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* São as seguintes as principais propriedades físicas dos minerais: Densidade Relativa Dureza Clivagem, Partição e Fratura Tenacidade PROPRIEDADES FÍSICAS DOS MINERAIS * Propriedades Dependentes da Luz Brilho Traço Cor Jogo de Cores Chatoyance e Asterismo Luminescência Fluorescência Fosforescência Iridescência Pleocroísmo Refração da luz Propriedades Elétricas Piezoeletricidade Piroeletricidade Magnetismo * DENSIDADE RELATIVA: relação entre a massa do mineral e a massa de igual volume de água a 4º C. Densidade é a relação entre a massa do mineral e o seu volume. Então, “densidade relativa” e “densidade” são duas grandezas distintas, sendo fácil a conversão de uma para a outra. Vejamos: d1 = densidade do mineral M1 = massa do mineral V = volume do mineral (igual volume de água) Pe = peso específico do mineral d2 = densidade da água (igual a 1 g/cm3) então, Dr ↔ d1 * FATORES MODIFICADORES DA DENSIDADE - Tipo de cátion - Modo de empacotamento - Hidratação - Inclusões e impurezas TIPO DE CÁTION As olivinas, grupo isoestrutural, constituem uma solução sólida cujos termos extremos são forsterita (Mg2SiO4) e fayalita (Fe2SiO4), com densidades relativas de 3,21 e 4,4, respectivamente. Os membros intermediários (Mg,Fe)2SiO4, possuem valores intermediários. Verifica-se que a densidade varia com o peso atômico dos elementos: * MODELO DE EMPACOTAMENTO O exemplo mais marcante é o da grafita e do diamante, ambos constituídos por carbono elementar, porém com densidades relativas 2,2 e 3,5, respectivamente. A explicação está no tipo de empacotamento (estrutura interna): hexagonal, na grafita, e cúbico no diamante. * c) HIDRATAÇÃO Quando uma substância cristalina se hidrata, seu volume aumenta em relação à massa e, assim, sua densidade diminui. Exemplo: anidrita (CaSO4), com densidade 2,89-2,98, que se transforma em gipsita (CaSO4.2H2O), com densidade 2,32. * d) INCLUSÕES E IMPUREZAS Inclusões são originadas durante o crescimento simultâneo de dois minerais. O que se desenvolve mais rápido envolve o outro. Impurezas ou impregnações são elementos ou partículas que se localizam nos interstícios da estrutura cristalina. O mineral puro terá sua densidade característica. Assim, a densidade pode ser um critério de avaliação da pureza. * MÉTODOS PARA DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE RELATIVA a) Balança de Joly b) Balança de Braço c)Picnômetro d) Líquidos Pesados * Fórmula para cálculo da densidade nas balanças de Braço e de Joly: Par = peso no ar Pag = peso na água T = tara Fórmula para cálculo da densidade no picnômetro Pp = peso do frasco vazio Pp+m = peso do frasco com o mineral Pp+m+a1 = peso do frasco com o mineral + água Pp+a2 = peso do frasco sem o mineral + água * d)Determinação da densidade com Líquidos Pesados O princípio do método consiste em encontrar um líquido onde um grão do mineral fique em suspensão, sem afundar nem flutuar. Os líquidos mais usados são o bromofórmio (d=2,89) e iodeto de metileno (d=3,3). Esses líquidos são miscíveis entre si e, também, com a acetona (d=0,789). Através da mistura pode-se obter líquidos com densidades intermediárias. Balança de Mohr-Westphal determina densidade de líquidos. não metálicos – 2,70 Densidades relativas médias metálicos – 5,0 * Proporções de dois minerais numa mistura Exemplo da determinação das proporções em peso de dois minerais contidos numa mistura. Exemplo: veio de quartzo com pirita. -d(quartzo) = 2,65 (tirada da tabela) -d(pirita) = 5,01 (tirada da tabela) -d(veio) = 3,8 (determinada na balança) X = 35,75% * DUREZA: maior ou menor facilidade com que um mineral risca ou se deixa riscar. Mineral riscado significa que a coesão superficial dos átomos vencida. A dureza depende da estrutura interna do mineral. Ela é maior nas seguintes condições: - quanto menores forem os átomos ou íons; - quanto maior a valência ou carga desses íons; e - quanto maior a densidade de empacotamento. Efeito do tamanho dos íons Exemplificado no grupo isoestrutural da calcita (carbonatos divalentes): CaCO3MgCO3 Ca++ → 0,99 Å Mg++ → 0,66 Å Calcita – 3 Magnesita – 4,5 * Efeito da valência ou carga dos íons Exemplificado por compostos de mesma estrutura e raios iônicos similares (calcita e salitre do Chile): NaNO3CaCO3 rNa+ ≈ rCa++ NaNO3 – 2 CaCO3 – 3 Efeito da densidade de empacotamento * A dureza depende das forças unindo os átomos. Como estas podem variar com a direção, então a dureza pode também variar com a direção cristalográfica. Ex.: cianita TIPOS DE DUREZA Scratching hardness: resistência ao arranhão (Mohs) Grinding hardness: resistência à abrasão (Rosiwal) Indentation hardness: resistência à pressão (Brinell) Scratching hardness (Mohs): Maior ou menor resistência ao risco. * O mineral mais duro risca o mais mole. É usada para determinar a dureza relativa. Para determinar a dureza absoluta, usa-se o esclerômetro. Instrumento com uma ponta de aço arrastada sob pressão constante. Friedrich von Mohs propôs, em 1822, uma série de 10 minerais numerados em ordem crescente de resistência ao risco: 1 – Talco 6 – Ortoclásio 2 – Gipsita 7 – Quartzo 3 – Calcita 8 – Topázio 4 – Fluorita 9 – Córindon 5 – Apatita 10 – Diamante Nesta escala, um mineral risca o seu antecedente e é riscado pelo seguinte. * Grinding hardness: O teste é feito por abrasão. A dureza é inversamente proporcional à quantidade de material removido da amostra por abrasão. Indentation hardness: Pressão exercida por uma bola de aço sobre o material. A profundidade da impressão determina a dureza. Técnica usada em metalurgia. Durezas de alguns materiais: - Unha 2 a 2,5 (2,2) - Fio de cobre 3 a 3,5 (3,2) - Prego/Canivete >5<5,5 (5,1) - Vidro 5 a 5,5 - Ponta de lima 6,5 - Porcelana 6,5 a 7 - Quartzo 7 * Cuidados na determinação da dureza: - Não passar o dedo ao riscar minerais cuja dureza seja próxima daquela do riscador; - Para minerais granulares, usá-los como riscadores, par evitar desagregá-los; e - Evitar áreas alteradas do mineral e, também, a presença de inclusões. * Anidrita: ortorrômbica; Gipsita: monoclínica *
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