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Artigos Perigosos Aero Civis

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILREPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILREPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILREPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 
COMANDO DA AERONÁUTICACOMANDO DA AERONÁUTICACOMANDO DA AERONÁUTICACOMANDO DA AERONÁUTICA 
DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVILDEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVILDEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVILDEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL 
 SUBDEPARTAMENTO DE INFRASUBDEPARTAMENTO DE INFRASUBDEPARTAMENTO DE INFRASUBDEPARTAMENTO DE INFRA----ESTRUTURAESTRUTURAESTRUTURAESTRUTURA 
 
 
INSTRUÇÃO DE AVIAÇÃO CIVILINSTRUÇÃO DE AVIAÇÃO CIVILINSTRUÇÃO DE AVIAÇÃO CIVILINSTRUÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL 
 
 
IAC 153IAC 153IAC 153IAC 153----1001100110011001 
 
 
 
 
NORMAS PARA O TRANSPORTE DE ARTIGOS 
PERIGOSOS EM AERONAVES CIVIS 
 
 
 
 
 
2005200520052005 
 
2005
 
IAC 153-1001 
 
 
I
 
 
 
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL 
 
PORTARIA DAC No 703/DGAC, DE 22 DE JULHO DE 2005. 
 
Aprova a Instrução de Aviação Civil (IAC) que 
trata do transporte de artigos perigosos em 
aeronaves civis. 
 
 O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL, com base nos 
artigos 18 e 19 da Lei Complementar No 97, de 9 de junho de 1999, e nos artigos 1º, 2º e 12 da 
Lei No 7.565 (Código Brasileiro de Aeronáutica), de 19 de dezembro de 1986; no uso das 
atribuições que lhe conferem o Decreto No 65.144, de 12 de setembro de 1969, que institui o 
Sistema de Aviação Civil, e o inciso II do art. 5º, do Cap. II, do Regulamento do Departamento 
de Aviação Civil, aprovado pela Portaria Nº 30/GM-3, de 20 de janeiro de 1998; e tendo em 
vista as Normas e Recomendações constantes dos Anexos à Convenção sobre Aviação Civil 
Internacional, promulgada pelo Decreto Nº 21.713, de 27 de agosto de 1946, resolve: 
 Art. 1o Efetivar a IAC abaixo discriminada: 
 IAC – 153-1001. 
 Título: Normas para o Transporte de Artigos Perigosos em Aeronaves Civis 
 Art. 2o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da 
União. 
 Art. 3 o Revogam-se a IAC 1603A, de 21 de dezembro de 2001 e respectiva Portaria nº 
1577/DGAC, de 13 novembro de 2001. 
 
 
 
 
 
Maj Brig Ar JORGE GODINHO BARRETO NERY 
 Diretor Geral do DAC 
 
 
 
 
 
 
PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO Nº 142, S/1, P.8, DE 26 DE JULHO DE 2005. 
 
2005
 
IAC 153-1001 
 
 
II
SUMÁRIO 
PORTARIA DE APROVAÇÃO .................................................................................................... I 
SUMÁRIO...................................................................................................................................... II 
INTRODUÇÃO.............................................................................................................................IV 
SIGLAS E ABREVIATURAS .......................................................................................................V 
CONTROLE DE EMENDAS .................................................................................................... VII 
 
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ............................................................................................1 
1.1 FINALIDADE ...........................................................................................................................1 
1.2 FUNDAMENTO .......................................................................................................................1 
1.3 APROVAÇÃO ..........................................................................................................................1 
1.4 DISTRIBUIÇÃO .......................................................................................................................2 
1.5 CORRELAÇÕES ......................................................................................................................2 
1.6 CANCELAMENTO ..................................................................................................................2 
 
2 DEFINIÇÕES ............................................................................................................................3 
2.1 CONSIDERAÇÕES ..................................................................................................................3 
2.2 RELAÇÃO DAS DEFINIÇÕES ADOTADAS .......................................................................3 
 
3 DISPOSIÇÕES GERAIS.........................................................................................................10 
 
4 PROCEDIMENTOS PARA O TRANSPORTE AÉREO DE ARTIGOS PERIGOSOS........12 
 
5 RESPONSABILIDADES........................................................................................................14 
 
6 MANUSEIO, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E ENTREGA DOS 
ARTIGOS PERIGOSOS .........................................................................................................16 
 
7 SEGURANÇA.........................................................................................................................17 
 
8 FORMAÇÃO E ADESTRAMENTO DE PESSOAL.............................................................21 
 
9 ORGÃO NORMATIZADOR E HOMOLOGADOR DE EMBALAGEM NO BRASIL.......24 
 
2005
 
IAC 153-1001 
 
 
III
10 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA PARA INCIDENTES COM ARTIGOS 
PERIGOSOS............................................................................................................................25 
 
11 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA PARA INCIDENTES COM ARTIGOS 
PERIGOSOS EM TERRA ......................................................................................................28 
 
12 PASSAGEIRO OU TRIPULANTE TRANSPORTANDO ARTIGO PERIGOSO ................34 
 
13 EMBALAGEM PARA TRANSPORTE DE ARTIGOS PERIGOSOS..................................37 
 
14 DOCUMENTAÇÃO DA EMBALAGEM PARA O TRANSPORTE DE ARTIGOS 
PERIGOSOS............................................................................................................................47 
 
15 DISPOSIÇÕES FINAIS ..........................................................................................................48 
 
ANEXO 1 - DECLARAÇÃO DO EMBARCADOR PARA ARTIGOS PERIGOSOS 
DOMÉSTICO....................................................................................................A-1 
ANEXO 1-1 - DECLARAÇÃO DO EMBARCADOR PARA ARTIGOS PERIGOSOS 
INTERNACIONAL....................................................................................... A-1-1 
ANEXO 2 - ITENS PROIBIDOS COMO BAGAGEM DE MÃO, ACOMPANHADA E 
DESACOMPANHADA ....................................................................................A2 
ANEXO 3 - RELATÓRIO DE INCIDENTE COM CARGA PERIGOSA............................A3 
ANEXO 3-1 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO........................................... ..........A3-1 
ANEXO 4 - TABELA DE SEGREGAÇÃO DE EMBALAGENS DA OACI E IATA...... A4 
2005
 
IAC 153-1001 
 
 
IV
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
As publicações do DAC têm por finalidade instruir e informar ao público em geral e aos 
integrantes do Sistema de Aviação Civil, sobre as normas e os assuntos relacionados às 
atividades da Aviação Civil. 
Esta Instrução de Aviação Civil (IAC) trata das normas para o transporte aéreo sem risco 
de artigos perigosos. 
Em cumprimento à Legislação Aeronáutica do País e normas estabelecidas pela 
Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), em particular do Anexo 18 - Transporte 
sem Risco de Artigos Perigosos por Via Aérea, e seus documentos complementares, bem como 
o que preceitua o Regulamento de Artigos Perigosos da IATA, o DAC emite a presente 
Instrução de Aviação Civil (IAC), para orientar quanto aos procedimentos a serem adotados no 
transporte aéreo de artigos perigosos em território brasileiro,visando a sua padronização e 
agilização. 
Na presente IAC a palavra “deve” é utilizada para indicar um requisito obrigatório. As 
palavras, “deveria” e “pode”, são utilizadas para indicar um requisito não obrigatório. 
No transporte doméstico de artigos perigosos este Departamento autoriza que toda a 
documentação que acompanha o embarque seja emitida em português, exceto o nome do 
produto que deve ser escrito em inglês. 
Para os artigos perigosos que necessitam de autorização para transporte por via aérea, a 
solicitação deve ser encaminhada ao Diretor Geral do Departamento de Aviação Civil, no prazo 
mínimo de 72 (setenta e duas) horas antes do embarque previsto. 
 
2005
 
IAC 153-1001 
 
 
V
 
SIGLAS E ABREVIATURAS 
AAL Administração Aeroportuária Local 
AAS Administração Aeroportuária Sede 
AVSEC Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita 
CBA Código Brasileiro de Aeronáutica 
CMTAER Comandante da Aeronáutica 
CNEN Comissão Nacional de Energia Nuclear 
COE Centro de Operações de Emergência 
CONSAC Comissão Nacional de Segurança da Aviação Civil 
DAC Departamento de Aviação Civil 
DGAC Diretor-Geral de Aviação Civil 
DOC Documento da OACI associado a Anexo Técnico 
DOV Despachante Operacional de Vôo 
ECT Empresa dos Correios e Telégrafos 
IAC Instrução de Aviação Civil 
IATA Associação Internacional do Transporte Aéreo 
MCP Manual de Cargas Perigosas 
Medidas AVSEC Medidas de Segurança da Aviação Civil 
NOTOC Notificação ao Comandante 
OACI Organização de Aviação Civil Internacional 
PNAVSEC Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil 
PSA Programa de Segurança de Aeroportuária 
PSEA Programa de Segurança de Empresa Aérea 
PSACA Plano de Segurança da Carga para os Agentes de Carga Aérea 
2005
 
IAC 153-1001 
 
 
VI
R X Raios X 
SAC Seção de Aviação Civil 
SERAC Serviço Regional de Aviação Civil 
SIE Subdepartamento de Infra-Estrutura 
SRF Secretaria da Receita Federal 
TECA Terminal de Carga Aérea 
2005
 
IAC 153-1001 
 
 
VII
 
Controle de Emendas 
Emenda Emenda 
No Ano 
Data da 
Inserção 
Inserida 
Por No Ano 
Data da 
Inserção 
Inserida 
Por 
01 33 
02 34 
03 35 
04 36 
05 37 
06 38 
07 39 
08 40 
09 41 
10 42 
11 43 
12 44 
13 45 
14 46 
15 47 
16 48 
17 49 
18 50 
19 51 
20 52 
21 53 
22 54 
23 55 
24 56 
25 57 
26 58 
27 59 
28 60 
29 61 
2005 IAC 153-1001 
 
 1
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
1.1 FINALIDADE 
Estabelecer normas e condições para transporte, manuseio, armazenamento, 
identificação, etiquetagem, e embalagem de artigos perigosos em território brasileiro. 
1.2 FUNDAMENTO 
Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988. 
Lei Complementar Nº 97, de 9 de junho de 1997, que dispõe sobre as normas gerais 
para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas. 
Lei Nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986 - Código Brasileiro de Aeronáutica. 
Decreto Nº 21.713, de 27 de agosto de 1946, relativo à Convenção de Chicago, sobre 
Aviação Civil Internacional, e seus Anexos, em especial os Anexos 17 e 18. 
Decreto Nº 65.144, de 12 de setembro de 1969, que institui o Sistema de Aviação 
Civil. 
Decreto Nº 72.383, de 20 de junho de 1973, relativo à Convenção de Montreal de 
1971, sobre a repressão aos atos contra a segurança da aviação civil. 
Decreto Nº 72.753, de 6 de setembro de 1973, que cria a Comissão Nacional de 
Segurança da Aviação Civil (CONSAC). 
Decreto Nº 2.134, de 24 de janeiro de 1997, que regulamenta o Art. 23 da Lei Nº 
8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a categoria dos documentos públicos 
sigilosos e o acesso a eles, e dá outras providências. 
Portaria R-528/GC5, de 24 de setembro de 2003, que aprova a ICA 58–53 que 
institui o Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil (PNAVSEC). 
Portaria Nº 419A/GM5, de 9 de junho de 1999, que aprova e estabelece instruções 
reguladoras para os procedimentos e condições para elaboração dos planos destinados a 
garantir a segurança das operações com carga aérea. 
Portaria Nº 271E/SPL, de 1 de julho de 1998, que aprova e estabelece procedimentos 
para o transporte de carga perigosa. 
Portaria Nº 749B/DGAC, de 25 de junho de 2002, que expede instruções para 
funcionamento de agências de carga aérea. 
Portaria Nº 355A/DGAC, de 27 de outubro de 2003, que aprova as instruções 
reguladoras para autorização de funcionamento de entidades de ensino para o trato da carga 
aérea e credenciamento de cursos. 
IAC Nº 1604, de 16 de abril de 1998, que estabelece normas para o transporte de 
produtos controlados em aeronaves civis. 
1.3 APROVAÇÃO 
Aprovada pela Portaria Nº 703/DGAC, de 22 de julho de 2005. 
 
 
2005 IAC 153-1001 
 
 2
1.4 DISTRIBUIÇÃO 
A – D – IA – IN – AS – SR – EA – EN – TA – X - INTERNET 
1.5 CORRELAÇÕES 
Anexo 18 – Convenção de Chicago sobre Aviação Civil Internacional – Regula o 
Transporte sem Risco de Artigos Perigosos. 
Documento 9284-AN/905, da OACI – Instruções Técnicas para o Transporte sem 
Riscos de Mercadorias Perigosas por Via Aérea. 
Anexo 13 – Convenção de Chicago sobre Aviação Civil Internacional – Investigação 
de Acidentes e Incidentes de Aviação. 
Anexo 17 – Convenção de Chicago sobre Aviação Civil Internacional – Segurança. 
Documento 8973, 6ªedição da OACI – Manual de Segurança para Proteção da 
Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita, de abril de 2002. 
1.6 CANCELAMENTO 
IAC 1603A, de 21 de dezembro de 2001. 
 
2005 IAC 153-1001 
 
 3
2 DEFINIÇÕES 
2.1 CONSIDERAÇÕES 
2.1.1 As definições apresentadas a seguir são transcritas da Legislação vigente, destinando-
se a facilitar o entendimento das orientações estabelecidas nesta Instrução de Aviação Civil. 
2.1.2 Peculiaridades não contempladas por estas definições, mas que necessitem ser 
conceituadas para facilidade de entendimento e utilização podem ser adicionadas, desde que 
não comprometam ou contrariem os conceitos já estabelecidos nesta Instrução e na 
Regulamentação correlata. 
2.2 RELAÇÃO DAS DEFINIÇÕES ADOTADAS 
2.2.1 ACIDENTES IMPUTÁVEIS A ARTIGOS PERIGOSOS 
Toda ocorrência associada e/ou relacionada com o transporte de artigos perigosos, 
por via aérea, que resulte em vítimas fatais ou danos maiores à propriedade. 
2.2.2 ADMINISTRAÇÃO AEROPORTUÁRIA LOCAL 
Órgão ou empresa responsável pela operação de um aeroporto, com estrutura 
organizacional definida e dedicada à gestão deste aeroporto. 
2.2.3 ADMINISTRAÇÃO AEROPORTUÁRIA SEDE 
Estrutura organizacional responsável pela administração, operação, manutenção e 
exploração de um sistema de aeroportos. 
2.2.4 AERONAVE 
Aparelho manobrável em vôo, que se sustenta e circula no espaço aéreo, mediante 
reações aerodinâmicas, sendo capaz de transportar pessoas e/ou coisas. 
2.2.5 AEROPORTO 
Aeródromo público dotado de instalações e facilidades para apoio de operações de 
aeronaves, embarque e desembarque de pessoas e/ou coisas. 
2.2.6 AGENTE DE CARGA AÉREA AUTORIZADO 
Pessoa jurídica, devidamente autorizada pelo Departamento de Aviação Civil, que na 
qualidade de comissionaria, agencia contratação de transportes de cargas. Atua por conta e 
em nome do Transportador, sendo responsável perante o remetente e destinatário pela perfeita 
execução do transporte e seu embarque no nível de facilitação. 
2.2.7 ÁREA ALFANDEGADA 
Locais ou recintos alfandegados, estabelecidos pela autoridade aduaneira, na zona 
primária, destinados às atividades da Receita Federal, para fins de fiscalização aduaneira. 
2.2.8 ÁREA DE CARGA 
Todos os espaços e instalações destinados ao processamentode carga aérea, 
incluindo pátios de aeronaves, terminais de carga e armazéns, estacionamento de veículos e 
vias de acesso adjacentes. 
2.2.9 ARMAZÉM AEROPORTUÁRIO 
Instalação do aeroporto destinada à armazenagem de carga aérea. 
2005 IAC 153-1001 
 
 4
2.2.10 ARTIGO PERIGOSO 
Artigo ou substância que, quando transportado por via aérea, pode constituir-se em 
risco à saúde, à segurança, à propriedade e ao meio ambiente. 
2.2.11 ATO DE INTERFERÊNCIA ILÍCITA CONTRA A AVIAÇÃO CIVIL 
Ato ou atentado que coloca em risco a segurança da aviação civil e o transporte 
aéreo, a saber: 
a) Apoderamento ilícito de aeronave em vôo; 
b) Apoderamento ilícito de aeronave no solo; 
c) Manter refém a bordo de aeronaves ou nos aeródromos; 
d) Invasão de aeronave, de um aeroporto ou dependências de uma instalação 
aeronáutica; 
e) Introdução de arma, artefato ou artigo perigoso, com intenções criminosas, a 
bordo de uma aeronave ou em aeroporto; e 
f) Comunicação de informação falsa que coloque em risco a segurança de uma 
aeronave em vôo ou no solo, dos passageiros, tripulação, pessoal de terra ou 
público em geral, no aeroporto ou nas dependências de uma instalação de 
navegação aérea. 
2.2.12 BAGAGEM DESACOMPANHADA 
Bagagem despachada como carga, podendo ou não ser levada na mesma aeronave 
com a pessoa à qual pertença. 
2.2.13 CARGA CONHECIDA 
Envio de carga aérea por parte de um expedidor conhecido ou de um agente de carga 
aérea autorizado. 
2.2.14 CARGA DESCONHECIDA 
A carga aérea que ainda não tenha sido submetida às medidas de segurança contra 
atos de interferência ilícita 
2.2.15 CARGA DE TRANSBORDO 
A carga proveniente ou não do exterior, transportada por via aérea, cujo 
prosseguimento para o destino final se dará por essa mesma via. 
2.2.16 CARGA EM TRÂNSITO 
A carga transportada por via aérea, com passagem pelo TECA ou zona primária, cujo 
transporte prosseguirá por essa mesma via ou não, para outro aeroporto. 
2.2.17 CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA (COE) 
Setor de segurança aeroportuária que, em situações de emergência, permite o 
gerenciamento de crises, incluindo aquelas decorrentes de atos de interferência ilícita contra a 
aviação civil. 
2005 IAC 153-1001 
 
 5
2.2.18 CONHECIMENTO AÉREO 
Documento legal que estabelece o contrato entre o expedidor de carga e o 
transportador, para a prestação de serviço aéreo. 
2.2.19 CONTROLE DE SEGURANÇA 
Meios para evitar que sejam introduzidos armas, explosivos ou outros artigos 
proibidos ou perigosos que possam ser utilizados para cometer atos de interferência ilícita. 
2.2.20 CREDENCIAL AEROPORTUÁRIA 
Crachá ou cartão de identificação de pessoas, veículos e equipamentos, expedido pela 
Administração Aeroportuária, de uso ostensivo e obrigatório nos aeroportos. 
2.2.21 CREDENCIAL OFICIAL 
Crachá ou cartão de identificação de funcionários, veículos e equipamentos de órgãos 
governamentais, que possam ingressar nas Áreas Restritas de Segurança (ARS), no exercício 
de atividades funcionais, necessárias à operação do aeroporto ou à fiscalização, previamente 
estabelecidas nos Programas de Segurança Aeroportuária (PSA). 
2.2.22 DESPACHANTE OPERACIONAL DE VÔO 
Responsável em elaborar as informações operacionais para plano de vôo. 
2.2.23 EMENDA 
Alteração de conteúdo de um Programa, aprovada pela Autoridade Aeronáutica. 
2.2.24 EMPRESA AÉREA 
Empresa constituída que explora ou se propõe a explorar aeronaves para prestação 
dos serviços públicos de transporte aéreo regular ou não-regular. 
2.2.25 EMPRESA DE SERVIÇOS AUXILIARES DE TRANSPORTE AÉREO 
Empresa constituída que realiza serviços de apoio destinados à operação de 
aeronaves e à proteção da aviação civil contra atos de interferência ilícita. 
2.2.26 EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA 
Dispositivo de natureza especializada para uso individual ou como parte de um 
sistema, na detecção de armas, substâncias, objetos ou dispositivos perigosos e/ou proibidos, 
que possam ser utilizados para cometer um ato de interferência ilícita. 
2.2.27 EQUIPAMENTO DE TERRA (EQUIPAMENTO DE RAMPA) 
Equipamento especial para manutenção, reparos e serviços de uma aeronave no solo, 
incluindo os de teste, verificação, manipulação de carga e os utilizados para embarque e 
desembarque de passageiros. 
2.2.28 EXPEDIDOR CONHECIDO 
Agente ou expedidor de carga ou qualquer outra entidade, que mantém relações 
comerciais com uma empresa aérea e proporciona controle de segurança aceitas pela 
Autoridade Aeronáutica com relação à carga, às encomendas por mensageiros e expressas ou 
por correio. 
2005 IAC 153-1001 
 
 6
2.2.29 EXPEDIDOR DESCONHECIDO 
Pessoa física ou jurídica, não autorizada pela Autoridade Aeronáutica, que entrega 
carga ou outras remessas para uma empresa aérea, uma agência de carga conhecida ou um 
agente postal. 
2.2.30 GERENTE DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA 
Pessoa designada pela Administração Aeroportuária qualificada em segurança da 
aviação civil, responsável em cada aeroporto, pela coordenação e implementação de suas 
medidas e controles de segurança, de acordo com os requisitos estabelecidos no Programa 
Nacional de Segurança da Aviação Civil (PNAVSEC) e nas instruções do Departamento de 
Aviação Civil (DAC). 
2.2.31 INCIDENTES IMPUTÁVEIS A ARTIGOS PERIGOSOS 
Toda ocorrência atribuída ao transporte aéreo de artigos perigosos, não 
necessariamente a bordo de uma aeronave, que ocasione lesão a um indivíduo, danos à 
propriedade, incêndio, ruptura, derramamento, fugas de fluídos, radiação e qualquer outra 
manifestação que ocasione vulnerabilidade à integridade da embalagem. Um artigo perigoso 
dentro da aeronave pode constituir um incidente aeronáutico conforme especifica o Anexo 13 
da Convenção de Chicago sobre Aviação Civil. 
2.2.32 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL 
Aplicação de meios técnicos ou de outro tipo, com a finalidade de identificar e/ou 
detectar armas, explosivos ou outros artigos perigosos que possam ser utilizados para cometer 
ato de interferência ilícita. 
2.2.33 INSPEÇÃO AEROPORTUÁRIA 
Atividade conduzida por Inspetor de Aviação Civil, a serviço do Departamento de 
Aviação Civil (DAC), com a finalidade de fiscalizar a implementação das normas e instruções 
do Sistema de Aviação Civil nos aeroportos. 
2.2.34 INSPETOR DE AVIAÇÃO CIVIL 
Pessoa credenciada pela Autoridade Aeronáutica para o exercício de fiscalização das 
atividades da aviação civil. 
2.2.35 INSPETOR DE CARGA PERIGOSA 
Pessoa credenciada pela Autoridade Aeronáutica para o exercício de fiscalização de 
carga perigosa em aeródromos, aeronaves, terminais alfandegados, empresas aéreas e agentes 
de cargas autorizados. 
2.2.36 MALA POSTAL 
Volume contendo correspondência e outros objetos confiados pelas administrações 
postais a uma empresa aérea, para entrega a outras administrações postais. 
2.2.37 MALOTE 
Volume não enquadrado como mala postal, contendo documentos e outros itens, 
confiado à empresa aérea para entrega a diferentes destinatários. 
2005 IAC 153-1001 
 
 7
2.2.38 MANUSEIO DE CARGA PERIGOSA 
Atividade de transbordo, armazenagem, carregamento, embalagem, consolidação, 
desconsolidação, recebimento ou expedição de carga perigosa. 
2.2.39 MATERIAL CONTROLADO 
Artigo ou substância cujo transporte por via aérea depende de autorização legal de 
órgão competente, mesmo que não seja considerado material perigoso. 
2.2.40 MATERIAL PROIBIDO 
Todo e qualquer artigo que representa risco aparente para segurança, quando 
transportados por aeronaves civis. 
2.2.41 OPERADOR DE TRANSPORTE AÉREO 
Pessoa jurídica (organização ou empresa) que explora, ou se propõe a explorar, 
aeronaves para a prestação de serviços aéreos. 
2.2.42 PROGRAMA DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA (PSA) 
Programa de cunho reservado elaborado pela Administração Aeroportuária, de 
conformidade com o modelo estabelecido no ProgramaNacional de Segurança da Aviação 
Civil (PNAVSEC), aprovado pelo Departamento de Aviação Civil (DAC), que define as 
responsabilidades de seus empregados, bem como a coordenação entre os órgãos e entidades 
envolvidas e as ações e medidas de segurança a serem empreendidas no aeroporto, para 
proteger a aviação civil contra atos de interferência ilícita. 
2.2.43 PROGRAMA DE SEGURANÇA DE EMPRESA AÉREA (PSEA) 
Programa de cunho reservado elaborado pela empresa aérea, de conformidade com o 
modelo estabelecido pelo Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil (PNAVSEC) 
aprovado pelo Departamento de Aviação Civil (DAC), que define as diretrizes, as instruções 
gerais, atribuições e responsabilidades dos seus empregados, em especial das tripulações, bem 
como, em seus apêndices, os procedimentos específicos de segurança, aplicáveis a cada 
aeroporto no qual possua operação regular, para proteger a aviação civil contra atos de 
interferência ilícita. 
2.2.44 SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL 
Combinação de medidas, de recursos humanos e materiais, destinados a proteger a 
aviação civil contra atos de interferência ilícita. 
2.2.45 SERVIÇOS AÉREOS PÚBLICOS 
Abrangem os serviços aéreos especializados (aerolevantamento, assistência médica e 
sanitária, aviação agrícola, demonstração acrobática, publicidade e prospecção) e de transporte 
aéreo público de passageiros, carga ou mala postal, regular ou não-regular, doméstico ou 
internacional, mediante remuneração. 
2.2.46 SERVIÇOS DE “COURIER” 
Sistema de coleta e entrega rápida de encomendas e correspondência, por intermédio 
de agente não autorizado pelo Departamento de Aviação Civil (DAC), que utiliza o serviço de 
transporte aéreo. 
2005 IAC 153-1001 
 
 8
2.2.47 SITUAÇÃO DE SEGURANÇA DE AEROPORTO 
Situação que permite determinar as ameaças potenciais e as medidas de segurança a 
que um aeroporto deve ser submetido, levando-se em consideração suas características físicas 
e operacionais, localização geográfica, classificação para fins de tráfego aéreo, categoria e 
dimensão da aeronave que opera, tipo de tráfego que serve (internacional ou doméstico), 
volume de tráfego e grau de vulnerabilidade das instalações, bem como outras características 
relevantes. 
2.2.48 SITUAÇÃO NORMAL 
Situação na qual não há indícios de ocorrência de atos de interferência ilícita contra a 
aviação civil, nem de anormalidades facilitadoras desses atos. 
2.2.49 SITUAÇÃO SOB AMEAÇA 
Situação em que há indícios de ocorrência de atos de interferência ilícita contra a 
aviação civil, ou de anormalidade facilitadora desses atos. 
2.2.50 SUPERVISOR DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA 
Pessoa devidamente qualificada, designada pela Administração Aeroportuária, para 
supervisionar as atividades relacionadas com a segurança da aviação civil, durante o período 
de operação do aeroporto. 
2.2.51 SUPERVISOR DE SEGURANÇA DE EMPRESA AÉREA 
Pessoa devidamente qualificada, designada pela empresa aérea, para supervisionar, 
no aeroporto, as atividades relacionadas com a segurança da aviação civil, durante o período 
de operação da empresa. 
2.2.52 TERMINAL DE CARGA AÉREA 
Instalação aeroportuária dotada de facilidades para armazenagem e processamento de 
carga e onde ela é transferida de uma aeronave para um transporte de superfície, ou deste para 
aquela, bem como para outra aeronave. 
2.2.53 VERIFICAÇÃO DE ANTECEDENTES 
Verificação da identidade e experiência prévia de um indivíduo, incluindo seu 
histórico criminal, quando necessário, como forma de avaliar sua aptidão para ingressar em 
áreas restritas de segurança do aeroporto, sem acompanhante. 
2.2.54 VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DA AERONAVE (VARREDURA) 
Inspeção da aeronave para busca e detecção de armas, artefatos explosivos, 
substâncias nocivas ou outros dispositivos que possam ser utilizados para cometer atos de 
interferência ilícita contra a aviação civil. 
2.2.55 VIGILANTE 
Pessoa contratada por empresa especializada em vigilância ou transporte de valores 
ou estabelecimento financeiro, habilitada e adequadamente preparada para impedir ou inibir 
ação criminosa, de acordo com a Regulamentação do Departamento de Polícia Federal. 
2005 IAC 153-1001 
 
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2.2.56 ZONA PRIMÁRIA 
Área demarcada pela autoridade aduaneira local, abrangendo pátios, armazéns, 
terminais e outros locais reservados para guarda ou movimentação de mercadorias destinadas 
à importação ou à exportação, bem como a área determinada para verificação de bagagens. 
2005 IAC 153-1001 
 
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3. DISPOSIÇÕES GERAIS 
3.1 O transporte de artigos perigosos em aeronaves civis brasileiras ou estrangeiras que 
escalem em território brasileiro, bem como embalagem, identificação, carregamento e 
armazenamento desses artigos, ficam condicionados aos cuidados e restrições previstas no 
Doc. 9284-AN/905 “Instruções Técnicas para o Transporte sem Riscos de Mercadorias 
Perigosas por Via Aérea” da OACI. 
3.2 Consideram-se artigos perigosos, de acordo com Doc. 9284-AN/905 da OACI: 
a) Classe 1 – Explosivos; 
b) Classe 2 – Gases comprimidos, liquefeitos, dissolvidos sob pressão ou 
refrigerados a baixas temperaturas; 
c) Classe 3 – Líquidos inflamáveis; 
d) Classe 4 – Sólidos inflamáveis, substâncias sujeitas a combustão espontânea e 
substâncias que, em contato com a água, produzam gases inflamáveis; 
e) Classe 5 – Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos; 
f) Classe 6 – Substâncias venenosas (tóxicas) e infecciosas; 
g) Classe 7 – Material radioativo; 
h) Classe 8 – Substâncias corrosivas; e 
i) Classe 9 – Artigos perigosos diversos. 
3.3 De acordo com as instruções contidas no Doc. 9284-AN/905 da OACI, é PROIBIDO 
o transporte em aeronaves, dos artigos abaixo relacionados sob quaisquer circunstâncias: 
a) Explosivos que se inflamem ou se decomponham quando sujeitos a uma 
temperatura de 75ºC por 48 horas; 
b) Explosivos contendo sais de clorato ou amônia; 
c) Explosivos contendo mistura de clorato com fósforo; 
d) Explosivos sólidos classificados como muito sensíveis a choques mecânicos; 
e) Explosivos líquidos classificados como moderadamente sensíveis a choques 
mecânicos; 
f) Qualquer substância sujeita a produzir calor ou gás sob condições normalmente 
encontradas no transporte aéreo; 
g) Líquido radioativo e/ou pirofosfórico; 
h) Sólidos inflamáveis e peróxidos orgânicos, tendo, quando testados, propriedades 
explosivas, e que sejam embalados de tal maneira que o procedimento de 
classificação exija o uso de um rótulo com a identificação “EXPLOSIVO”, como 
rótulo complementar de risco; e 
i) Artigos ou substâncias que tenham periculosidade de explosão em massa. 
2005 IAC 153-1001 
 
 11
3.4 Deve-se notar que é muito difícil listar todos os artigos perigosos que são proibidos 
em aeronaves sob quaisquer circunstâncias. Por isso, é essencial que cuidados apropriados 
sejam exercidos para assegurar que tais artigos não sejam oferecidos para o transporte. Faz-se 
necessário observar a lista de artigos proibidos em aeronaves sob quaisquer circunstâncias, 
constante na tabela 3-1, colunas 2 e 3 do Doc. 9284-AN/905da OACI. 
3.5 Na Classe 9 estão as substâncias que, durante o transporte aéreo, apresentem perigo 
não incluído nas outras classes. Nela também está inserido material magnético que, quando 
embalado para o transporte aéreo, produza um campo magnético de 0,159 A/M ou mais a uma 
distância de 2,1m de qualquer ponto da superfície da embalagem; inclui-se, também, qualquer 
material que tenha propriedades anestésicas nocivas ou outras propriedades similares que 
possam causar profundas irritações/desconforto a qualquer membro da tripulação, a ponto de 
impedir a correta execução de suas funções. 
3.6 Os artigos perigosos não podem ser transportados em aeronaves civis como carga ou 
bagagem, sem o prévio conhecimento do transportador e sem a necessária documentação 
exigida parao transporte. 
3.7 Ficam excetuados das restrições o combustível e o óleo lubrificante transportados em 
reservatórios próprios das aeronaves; equipamentos e materiais necessários à segurança da 
aeronave; materiais transportados em hoppers (funil de carga) ou em reservatórios especiais 
da aeronave, destinados a semeadura; fertilizantes ou compostos a serem lançados para o 
combate de pragas, em líquido ou em pó. 
3.8 Os materiais radioativos não poderão ser transportados em aeronaves civis sem a 
competente autorização da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, atendidos os 
regulamentos que dispõem sobre o assunto. 
3.9 Ficam isentos de autorização os materiais radioativos para uso médico. 
3.10 As munições com cargas explosivas ou incendiárias são totalmente PROIBIDAS para 
o transporte aéreo. 
2005 IAC 153-1001 
 
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4. PROCEDIMENTOS PARA O TRANSPORTE AÉREO DE ARTIGOS 
PERIGOSOS 
4.1 Compete ao operador de transporte aéreo autorizar o transporte de artigos perigosos, 
em aeronaves próprias ou que explore, observadas as proibições e limitações impostas por 
esta IAC e pelo Doc. 9284-AN/905 da OACI. 
4.2 Os artigos perigosos, quando apresentados para o transporte em aeronaves civis, 
deverão ser declarados por suas nomenclaturas técnicas, de acordo com o Doc. 9284-AN/905 
da OACI e Regulamentação de artigos perigosos da IATA, discriminando seus componentes 
químicos, quando for o caso, não sendo aceitos nomes comerciais. 
4.3 O operador de transporte aéreo deverá exigir do expedidor providências quanto à 
entrega de duas vias da "Declaração do Expedidor para Artigos Perigosos", devidamente 
preenchidas. (Anexo 01). 
4.4 O operador de transporte aéreo deverá preencher o conhecimento aéreo ou exigir do 
expedidor, quando este for Agente de Carga Aérea, o seu preenchimento de acordo com os 
artigos 235, 236 e 241 do CBAER. 
4.5 Por ocasião da aquisição do bilhete e no momento do procedimento de embarque, o 
passageiro deverá ser notificado, de forma verbal e através de folder demonstrativo, pelo 
operador de transporte aéreo sobre os artigos proibidos de serem levados na bagagem de mão, 
despachada ou desacompanhada (Anexo 02). 
4.6 O operador de transporte aéreo, sempre que necessário, deverá exigir do passageiro 
uma declaração por escrito do conteúdo da bagagem, visando preservar a segurança da 
aeronave, tripulantes e passageiros. 
4.7 Com a finalidade de melhor orientar os passageiros sobre os artigos perigosos que 
podem ou não ser transportados como bagagem, as Empresas Aérea deverão providenciar a 
inserção, em seus bilhetes de passagem, das instruções contidas no Anexo 02 desta IAC. 
4.8 O operador de transporte aéreo deverá possuir controle próprio para os artigos 
perigosos expedidos, do qual constarão: número do vôo; data de saída; aeroporto de destino; 
identificação do produto e quantidade de volumes. 
4.9 Para embarque de qualquer tipo de Carga Perigosa é obrigatória a utilização da 
NOTOC (Notificação ao Comandante). 
4.10 O Expedidor deverá certificar-se, com antecedência, de que os artigos perigosos 
podem ser transportados por via aérea, e quais os requisitos necessários para esse transporte, 
devendo cumprir, no que for aplicável, todas as exigências contidas no Doc. 9284-AN/905 da 
OACI e Regulamentação de artigos perigosos da IATA. 
4.11 O Expedidor deverá apresentar ao operador de transporte aéreo a documentação 
necessária para o transporte de artigos perigosos, para que este possa preencher o 
conhecimento aéreo. No caso de Agente de Carga Aérea, este, além dos documentos citados, 
entregará ao operador de transporte aéreo o conhecimento aéreo, em 3 (três) vias, conforme 
previsto no Art. 235 do CBAER. 
4.12 O Expedidor deverá providenciar o transporte terrestre do artigo perigoso, conforme 
previsto nas Resoluções ANTT Nº 420, de 12 Fev. 04 e ANTT Nº 701, de 25 Ago. de 04. 
2005 IAC 153-1001 
 
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4.13 O DOV (Despachante Operacional de Vôo) da Empresa Aérea terá que incluir no 
Manifesto de Vôo o tipo de carga a ser transportada e qual a sua posição na aeronave. 
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5 RESPONSABILIDADES 
5.1 Transgressões às normas estabelecidas nesta IAC, que se configurarem como 
atentado à segurança dos passageiros, do pessoal envolvido no processo de carregamento e 
descarregamento da aeronave, bem como da aeronave em si, submeterá os responsáveis às 
penas previstas no art. 261 do Código Penal, sendo o processo iniciado no Departamento de 
Aviação Civil (DAC) e remetido para a Procuradoria Geral da República para as demais 
providências julgadas cabíveis por aquele órgão. 
5.2 O proprietário ou o comandante da aeronave que transportar artigos perigosos sem a 
documentação necessária ficará sujeito às penalidades previstas no CBAER, podendo ter a 
aeronave interditada. 
5.3 O expedidor responde pela exatidão das indicações e declarações constantes do 
conhecimento aéreo e pelos danos que, em conseqüência de suas declarações irregulares, 
inexatas ou incompletas, vier a causar ao transportador ou a terceiros. 
5.4 No caso de transporte aéreo internacional, o operador de transporte aéreo deverá 
cumprir a Regulamentação específica de cada país que irá sobrevoar e/ou pousar, devendo 
observar o previsto no Doc. 9284-AN/905 da OACI e Regulamentação de artigos perigosos da 
IATA. 
5.5 A autorização para embarque não exime o operador de transporte aéreo da co-
responsabilidade de verificar se o artigo perigoso pode ser transportado por via aérea. 
Presume-se que, ao aceitar a carga, o operador de transporte aéreo estará cumprindo fielmente 
estas instruções. 
5.6 A Administração Aeroportuária Local e o operador de transporte aéreo deverão 
possuir, em sua biblioteca, um exemplar físico atualizado das Instruções Técnicas para o 
Transporte sem Risco de Artigos Perigosos por Via Aérea (Doc. 9284-AN/905) da OACI e/ou 
a Regulamentação de Artigos Perigosos da IATA. 
5.7 A Administração Aeroportuária Local deverá exigir do operador de transporte aéreo a 
Declaração do Expedidor e o Conhecimento Aéreo para aceitação da carga perigosa, tanto na 
importação quanto na exportação. 
5.8 RESPONSABILIDADES ESPECÍFICAS DO EXPEDIDOR 
5.8.1 Certificar-se que os artigos ou substâncias não estão proibidos para o transporte 
aéreo. 
5.8.2 Identificar o artigo perigoso através de um número de quatro dígitos fornecido pelas 
Nações Unidas ou do nome apropriado para transporte; 
5.8.3 Classificar o artigo perigoso dentro de uma das 9 (nove) classes de perigo estipuladas 
pelo Comitê de Peritos das Nações Unidas; 
5.8.4 Embalar o artigo perigoso utilizando as embalagens definidas pela Instrução de 
Embalagem associada ao mesmo; 
5.8.5 Marcar as embalagens com todas as marcações previstas na Regulamentação de 
artigos perigosos; 
5.8.6 Etiquetar as embalagens com as etiquetas de risco (equivalentes as nove classes de 
perigo) e com as etiquetas de manuseio conforme Regulamentação de artigos perigosos; 
2005 IAC 153-1001 
 
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5.8.7 Documentar o embarque com a Declaração do Expedidor de artigos perigosos. 
5.9 RESPONSABILIDADES ESPECÍFICAS DOS OPERADORES DE TRANSPORTE 
AÉREO 
5.9.1 Aceitar a carga perigosa, dentro das especificações da Regulamentação de artigos 
perigosos, e preparar uma lista de verificação para servir-lhe de ajuda nessa aceitação. 
5.9.2 Armazenar a carga perigosa em área pré-definida e delimitada, incluindo os dizeres 
“ARTIGOS PERIGOSOS”. Esta área deve conter um quadro com as etiquetas de risco e 
manuseio e a Tabela de Segregação de Artigos Perigosos, que devem estar atualizados de 
acordo com o Doc. 9284-AN/905 da OACI e Regulamentação de artigos perigosos da IATA. 
5.9.3 Carregar a aeronave obedecendo a Tabela de Segregação de Artigos Perigosos. 
5.9.4 Inspecionar os carregamentos e descarregamentos nos terminais de carga aérea. 
5.9.5 Prover as informações necessárias ao vôo e ao pessoal de terra.5.9.6 Responder às emergências necessárias no caso de incidentes/acidentes com artigos 
perigosos, tanto em vôo, como dentro do terminal de carga aérea. 
5.9.7 Reter os dados para atendimento à fiscalização do DAC. 
5.9.8 Treinar todos os envolvidos no processo do transporte aéreo de artigos perigosos. 
 
2005 IAC 153-1001 
 
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6 MANUSEIO, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E ENTREGA DOS 
ARTIGOS PERIGOSOS. 
6.1 As pessoas jurídicas operadoras de armazém localizado no Terminal de Carga Aérea 
do aeroporto, e as que executam exclusivamente serviço de movimentação e manuseio de 
cargas, deverão baixar instruções quanto ao recebimento, manuseio, movimentação e 
armazenagem de artigos perigosos, tomando como referência as instruções contidas no 
Capítulo II do Doc. 9284-AN/905 da OACI e na Seção 9 da Regulamentação da IATA. 
6.2 Os armazéns deverão possuir o Doc. 9284-AN/905 da OACI e/ou a Regulamentação 
de Artigos Perigosos da IATA atualizados. 
6.3 Os armazéns deverão possuir áreas especiais para estocagem de artigos perigosos, de 
modo a facilitar o isolamento da área e a fácil remoção dos produtos, bem como o livre acesso 
de viaturas do Serviço de Salvamento e Contra Incêndio, em caso de sinistro. 
6.4 Os armazéns deverão possuir, em local visível, quadro demonstrativo das etiquetas 
de risco e de manuseio de artigos perigosos nas áreas de recebimento e liberação de cargas, 
bem como a tabela de segregação de artigos perigosos, ambos atualizados de acordo com a 
Regulamentação. 
6.5 Os armazéns deverão possuir, nas áreas para armazenagem de produtos perigosos, 
quadro demonstrativo das etiquetas de risco e de manuseio de artigos perigosos e tabela de 
segregação de artigos perigosos, ambos atualizados de acordo com a Regulamentação. 
6.6 Os armazéns deverão possuir extintores de incêndio adequados, carregados com 
agente extintor, em número suficiente à neutralização de eventual foco de incêndio e com o 
serviço de manutenção e recarga dentro do período de validade (6 – seis meses), de acordo 
com a NBR 10720, de Ago 1989, da ABNT. 
6.7 Os operadores de armazéns deverão manter, em local de fácil acesso, caixa de 
primeiros socorros, uma fonte de água ou algum tipo de neutralizante para uma rápida 
descontaminação de pessoas, em caso de acidente ou incidente com artigos perigosos. 
6.8 Os operadores de armazéns, que forem depositários de mercadorias sob controle 
aduaneiro, deverão observar para que nos setores de recebimento e liberação de cargas 
existam funcionários treinados em identificação de artigos perigosos, de modo a evitar 
acidente ou incidente com pessoas. 
2005 IAC 153-1001 
 
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7 SEGURANÇA 
7.1 As pessoas jurídicas envolvidas deverão reportar ao DAC discrepância encontrada 
em produtos controlados ou artigos perigosos que não estejam de acordo com as normas 
estabelecidas por esta IAC e pelo Doc. 9284-AN/905 da OACI. 
7.2 A discrepância será registrada no Relatório de Incidente com Artigos Perigosos 
(Anexo 03), que será preenchido em 3 vias, com o seguinte destino: 
a) A primeira via será encaminhada à SAC do aeroporto, que a enviará, através do 
SERAC, à Divisão de Carga Aérea do DAC (IE-6), para as devidas providências. 
b) A segunda via será encaminhada à pessoa jurídica que entregou o artigo perigoso. 
c) A terceira via ficará em poder da pessoa jurídica que registrou a ocorrência. 
7.3 Os operadores de armazém deverão orientar seus empregados que manuseiam artigos 
perigosos, quanto ao uso de equipamento de proteção individual. 
7.4 O Serviço de Emergência Médica do aeroporto deverá estar preparado para o 
atendimento de pessoas contaminadas por produtos nocivos à saúde. 
7.5 No caso de acidente com material radioativo, o transportador e/ou operador de 
armazém deverão informar a ocorrência à administração do aeroporto, para acionamento da 
seguinte entidade. 
Instituto de Radioproteção e Dosimetria 
CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear 
Setor de Emergência de Radioativo 
Av. Salvador Alende, S/Nº 
CEP.: 22780-160 - Barra da Tijuca - Rio de Janeiro 
Tel: (21) 3411 8220 / 2442 2539 
Fax: (21) 2442 2548 
Celular 24H: 9982 1861 
7.6 Toda pessoa jurídica que trate com material radioativo deve estabelecer normas de 
segurança, para o caso de acidente ou incidente. 
7.7 A Seção Contra Incêndio – SCI do aeroporto deverá estar familiarizada com os 
diferentes tipos de artigos perigosos, armazenados ou que sejam movimentados nos armazéns 
situados no TECA, para prevenção, detecção, controle e combate a sinistros. 
7.8 O operador de transporte aéreo, após a decolagem da aeronave transportando 
produtos controlados e/ou artigos perigosos, notificará seus representantes nos aeroportos de 
trânsito e destino quanto à quantidade, tipo e localização dos produtos existentes a bordo. 
7.9 Na hipótese de acidentes com aeronave transportando produtos controlados e/ou 
artigos perigosos, o operador de transporte aéreo notificará de imediato à administração do 
aeroporto de saída ou do aeroporto onde ocorreu o acidente, quanto à quantidade, tipo e 
localização dos produtos existentes a bordo, objetivando orientar e facilitar os trabalhos do 
Serviço Contra Incêndio do aeroporto. 
2005 IAC 153-1001 
 
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7.10 Caso o acidente ocorra fora do aeroporto, o operador de transporte aéreo notificará o 
Serviço de Busca e Salvamento do aeroporto mais próximo, fornecendo as informações 
necessárias. 
7.11 SEGURANÇA DOS ARTIGOS PERIGOSOS 
7.11.1 Este item é dirigido às responsabilidades sobre segurança dos operadores de 
transporte aéreo, expedidores e outras pessoas envolvidas no transporte de artigos perigosos a 
bordo de uma aeronave. É necessário notar que o Anexo 17 proporciona amplos requisitos 
para a implantação de medidas de segurança por parte dos Estados, com a finalidade de 
prevenir os Atos de Interferência Ilícita na Aviação Civil ou quando tais interferências tenham 
sido já cometidas. Adicionalmente o Manual de Segurança para a Salvaguarda da Aviação 
Civil contra atos de Interferência Ilícita (Doc. 8973 - Reservado), dedica-se totalmente aos 
procedimentos e mostra os aspectos concernentes à segurança da aviação, e destina-se a 
assessorar os Estados na implementação de seus respectivos Programas Nacionais de 
Segurança para a Aviação Civil. 
7.11.2 Todas as pessoas comprometidas no transporte de artigos perigosos devem considerar 
os requisitos de segurança, de acordo com o nível de suas responsabilidades. 
7.11.3 Os artigos perigosos devem ser oferecidos aos operadores, para transporte, depois de 
identificados apropriadamente. 
7.11.4 O treinamento, além dos aspectos ligados à filosofia geral, limitações, etiquetagem e 
marcação, detecção de artigos perigosos não declarados, disposições para os passageiros e 
tripulação e procedimentos de emergência, deve incluir os elementos de conscientização, 
relacionados à segurança. 
7.11.5 O treinamento de conscientização sobre segurança deve fazer notar a natureza dos 
riscos de segurança, a forma de reconhecer tais riscos, os métodos para reduzí-los e as ações 
que devem ser tomadas no caso da segurança ter sido violada. Deve também incluir a 
conscientização quanto aos planos de segurança em nível de responsabilidades individuais e 
seu papel na implementação dos planos de segurança. 
7.11.6 O treinamento deve ser outorgado ou verificado no momento de empregar uma 
pessoa numa posição que envolva o transporte de artigos perigosos. O treinamento 
subsequente deve ter lugar nos 24 meses seguintes ao treinamento prévio, com o fim de se 
assegurar que os conhecimentos estejam vigentes. 
7.11.7 Os arquivos de todos os treinamentos de segurança ministrados devem ser mantidos 
pelo empregador, e pô-los à disposição do empregado quando for requerido. 
7.11.8 Os operadores de transporte aéreo, expedidores e outras pessoas envolvidas no 
transporte de artigos perigosos de alta consequência(ver 7.11.10 desta IAC) devem adotar, 
implementar e cumprir um plano de segurança que inclua, ao menos, os elementos 
especificados em 7.11.9. 
7.11.9 Como mínimo, o plano de segurança deve compreender os seguintes elementos: 
a) Atribuições específicas das responsabilidades de segurança às pessoas 
competentes e qualificadas com a autoridade para cumprir com as suas 
responsabilidades; 
b) Arquivos dos artigos perigosos ou tipos de artigos perigosos transportados. 
2005 IAC 153-1001 
 
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c) Revisão das operações vigentes e avaliação das vulnerabilidades, incluindo o 
armazenamento temporário, no trânsito das transferências intermodais; 
d) Estabelecimento claro de medidas, incluindo as políticas de treinamento (resposta 
de altas ameaças, verificação de empregados novos, etc.), práticas de operação 
(por exemplo, acesso aos artigos perigosos durante o armazenamento temporário 
nas proximidades da infra-estrutura vulnerável, etc.), equipamento e recursos que 
serão utilizados para reduzir os riscos da segurança. 
e) Procedimentos efetivos e atualizados para o reporte e tratamento das ameaças, 
violações e incidentes relacionados com a segurança; 
f) Procedimentos de avaliação e teste dos planos de segurança e procedimentos para 
as revisões periódicas e atualizações dos planos; 
g) Medidas para assegurar a proteção da informação em relação ao transporte, 
contida no plano; e 
h) Medidas para assegurar que a proteção da distribuição da documentação de 
transporte tenha sido limitada o máximo possível. 
Nota: Os operadores de transporte aéreo, expedidores e outros com responsabilidades em 
relação à segurança e proteção do transporte de artigos perigosos devem cooperar entre si e 
com as autoridades apropriadas, para trocar informações sobre as ameaça, aplicar as medidas 
apropriadas de segurança e responder aos incidentes relacionados com a segurança. 
7.11.10 Artigos perigosos de alta consequência são aqueles que, potencialmente, podem ser 
utilizados em um incidente terrorista, e que podem, como resultado, produzir sérias 
conseqüências, tais como: acidentes ou destruição em massa. A lista a seguir é um 
indicativo de artigos perigosos de alta consequência: 
a) Classe 1, Explosivos da Divisão 1.1; 
b) Classe 1, Explosivos da Divisão 1.2; 
c) Classe 1, Explosivos da Divisão 1.3 Grupo de Compatibilidade C; 
d) Divisão 2.3 – gases tóxicos (excluindo os aerossóis); 
e) Divisão 6.1, substâncias do Grupo de Embalagem I, exceto quando são 
transportadas sob o previsto para artigos perigosos em quantidades isentas. 
f) Divisão 6.2 – substâncias infecciosas da Categoria A; 
g) Classe 7 – materiais radioativos em quantidades superiores a 3 000 A1 (em forma 
especial) ou 3 000 A2 conforme seja aplicado em embalagens do Tipo B e Tipo C. 
Nota: Quando as autoridades nacionais emitem alguma dispensa, devem-se considerar todas 
as disposições deste item. 
7.12 REPORTE DE ACIDENTE OU INCIDENTE GRAVE 
7.12.1 A Administração Aeroportuária Local deve repassar à Autoridade Aeronáutica, no 
prazo máximo de 24 horas, o registro de incidente. Para o caso de incidentes graves 
e/ou acidentes, a Administração Aeroportuária Local deve contactar a Autoridade 
Aeronáutica imediatamente. 
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7.12.2 No caso de incidente grave e/ou acidente ocorrido com artigo perigoso em aeronave 
estrangeira, fica o Estado, através da Autoridade competente, obrigado a notificar o 
país de bandeira. 
7.12.3 O Estado encaminhará a ocorrência, bem como os laudos, à Secretaria do Comitê de 
Peritos da OACI, para registro e divulgação entre os países membros. 
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8 FORMAÇÃO E ADESTRAMENTO DE PESSOAL 
8.1 As pessoas jurídicas envolvidas com expedição, transporte, manuseio, movimentação 
e armazenagem de artigos perigosos deverão possuir empregados habilitados no trato com 
artigos perigosos, devendo ter o certificado do curso de carga perigosa e reciclar-se a cada 2 
(dois) anos. 
8.2 Toda pessoa, física ou jurídica, que tenha interesse em montar escola de treinamento 
e formação, com base na Regulamentação de carga perigosa, deverá se encaminhar a Divisão 
de Carga Aérea do Subdepartamento de Infra-estrutura do Departamento de Aviação Civil, no 
seguinte endereço. 
Rua Santa Luzia, 651, 8º Andar, Sala 810 
CEP: 20030-040 - Centro - Rio de Janeiro 
Tel: (0xx21) 2533 3442; 3814 6829 
Fax: (0xx21) 3814 6832 
Internet: www.dac.gov.br 
e-mail: cargaaerea@dac.gov.br 
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 22
8.3 Conteúdo Mínimo de Curso de Instrução 
Categoria dos Envolvidos 
Veja chave abaixo 
Expedidor 
e 
Embalador 
Expedidor 
de Carga 
Aérea 
Operadores e Agentes de 
Manipulação em Terra 
Inspetores 
de 
Segurança 
Aspectos do Transporte 
de Artigos Perigosos por 
via aérea que devem ser 
observados por todos os 
envolvidos 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 
Critérios Gerais X X X X X X X X X X X X 
Limitações X X X X X X X X X 
Requisitos Gerais para 
os Expedidores 
X X X 
Classificação X X X X 
Lista de artigos 
perigosos 
X X X X X 
Condições Gerais de 
embalagens 
X X X X 
Etiquetagem e 
marcações 
X X X X X X X X X X X X 
Declaração do 
Expedidor e 
documentação 
pertinente 
X X X X X 
Procedimentos de 
aceitação 
 X 
Reconhecimento dos 
Artigos Perigosos não 
declarados 
X X X X X X X X X X X X 
Procedimentos de 
Armazenamento e 
carregamento 
 X X X X 
Notificação ao 
Comandante 
 X X X 
Disposições relativas aos 
passageiros e 
tripulantes 
X X X X X X X X X X X X 
Procedimentos de 
emergência 
X X X X X X X X X X X X 
Obs: Capítulo 1, Tabela 1.5.A da IATA 
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 23
CHAVE 
 
1 Expedidores e pessoas que assumem as responsabilidades dos expedidores, incluindo o 
pessoal dos operadores de transporte aéreo que atuam como expedidor, pessoal dos 
operadores de transporte aéreo que preparam os artigos perigosos como materiais da 
empresa aérea (COMAT). 
2 Embaladores. 
3 Pessoal de rampa envolvido no processamento de artigos perigosos. 
4 Pessoal de rampa envolvido no processamento da carga (exceto carga perigosa). 
5 Pessoal de rampa envolvido na manipulação, armazenagem e capatazia da carga. 
6 Pessoal dos operadores e agentes de manipulação em terra que aceitam artigos perigosos. 
7 Pessoal dos operadores e agentes de manipulação em terra que aceitam carga (exceto de 
artigos perigosos). 
8 Pessoal dos operadores e agentes de manipulação em terra, responsáveis pelo manuseio, 
armazenagem e capatazia da carga e bagagem. 
9 Pessoal de atendimento à passageiros. 
10 Membros da tripulação de vôo e planejadores de carregamento. 
11 Membros da tripulação (exceto a tripulação de vôo). 
12 Pessoal da Segurança encarregado na inspeção dos passageiros e de suas bagagens e da 
carga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2005 IAC 153-1001 
 
 24
9 ÓRGÃO NORMATIZADOR E HOMOLOGADOR DE EMBALAGEM NO 
BRASIL 
9.1 De acordo com a Portaria Nº 453/GM5, de 02 Ago 91, publicada em Diário Oficial 
da União de nº 149, de 05 de agosto de 1991, seção 1, páginas 15659 e 15660, todas as 
empresas produtoras de embalagens para o transporte de carga perigosa por via aérea deverão 
solicitar sua homologação ao CENTRO TÉCNICO AEROESPACIAL - CTA, no seguinte 
endereço. 
Praça Mal. Eduardo Gomes, 50 - Vila das Acácias 
São José dos Campos - SP - 12231-970 
Tel: (012) 3947 5183 
Fax: (012) 3941 4766 
2005 IAC 153-1001 
 
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10 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA PARA INCIDENTES COM 
ARTIGOS PERIGOSOS POR VIA AÉREA 
10.1 Os procedimentos de respostas às emergências para aeronaves que se apresentam na 
Tabela 01, são destinados a orientar os membros da tripulação, quando no advento de umincidente durante o vôo, relacionado a volume(s) que contenham artigos perigosos. 
10.2 Uma vez identificado o volume, a tripulação deverá encontrar a entrada 
correspondente na NOTOC. Nesta, deverá constar a chave correspondente ao procedimento 
aplicável, bem como deverão constar as listas de verificação para o caso de incidentes 
relacionados com carga perigosa, de acordo com a seção 3, itens 3.1 e 3.2 do Documento 9481 
da OACI. 
10.3 A chave de procedimento assinalada a um artigo perigoso, consta de um número de 1 
à 10 e uma ou duas letras (chave alfabética). Ao consultar a tabela de procedimentos às 
resposta de emergências, cada número de procedimento leva a uma relação de informações 
relativas ao risco que envolve o produto, traz orientações sobre as medidas que devem ser 
adotadas. A chave alfabética, que se indica por separado na tabela de procedimentos, informa 
se há outros riscos possíveis da substância. Em alguns casos, a orientação vinda do número de 
procedimento, pode-se completar com a informação proporcionada pela chave alfabética. 
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Tabela 01. Procedimentos de respostas às emergências para aeronaves 
 
1. Siga os Procedimentos de emergência apropriados na aeronave 
2. Considere o pouso tão logo seja praticável 
3. Use os Códigos da Tabela abaixo 
 
Número do 
procedimento 
Risco 
intrínseco 
Risco para 
aeronave 
Risco para os 
ocupantes 
Procedimento 
em caso de 
perda ou 
vazamento 
Procedimento 
para extinção 
de incêndios 
Outras 
considerações 
1 Explosão que 
pode provocar 
falhas 
estruturais 
Incêndio ou 
explosão 
O que indica a 
chave 
alfabética 
Uso de 100% de 
oxigênio; não 
fumar 
Todos os 
agentes de 
acordo com a 
viabilidade; uso 
do 
procedimento 
padrão contra 
incêndio 
Possível perda 
abrupta de 
pressurização 
2 Gás não-
inflamável; a 
pressão pode 
provocar riscos 
em caso de 
incêndio 
Mínimo O que indica a 
chave 
alfabética 
Uso de 100% de 
oxigênio; 
estabelecer e 
manter uma 
ventilação 
máxima das 
chaves 
alfabéticas “A”, 
“I” ou “P” 
Todos os 
agentes de 
acordo com a 
viabilidade; uso 
do 
procedimento 
padrão contra 
incêndio 
Possível perda 
abrupta de 
pressurização 
3 Líquido ou 
Sólido 
Inflamável 
Incêndio ou 
explosão 
Fumaça, 
emanação e 
calor, e como 
indicado na 
chave 
alfabética 
Uso de 100% de 
oxigênio; 
estabelecer e 
manter uma 
ventilação 
máxima; não 
fumar; mínimo 
de eletricidade 
Todos os 
agentes de 
acordo com a 
viabilidade; 
sem água no 
caso da chave 
alfabética “W” 
Possível perda 
abrupta de 
pressurização 
4 Combustão 
espontânea ou 
pirofórica 
quando exposta 
ao ar 
Incêndio e/ou 
explosão 
Fumaça, 
emanação e 
calor, e como 
indicado na 
chave 
alfabética 
Uso de 100% de 
oxigênio; 
estabelecer e 
manter uma 
ventilação 
máxima 
Todos os 
agentes de 
acordo com a 
viabilidade; 
sem água no 
caso da chave 
alfabética “W” 
Possível perda 
abrupta de 
pressurização; 
mínimo de 
eletricidade se 
chave alfabética 
“F” ou “H” 
5 Oxidante, pode 
inflamar outros 
materiais, pode 
explodir no 
calor de um 
incêndio 
Incêndio e/ou 
explosão, 
possível dano 
de corrosão 
Irritação nos 
olhos nariz e 
garganta; 
lesões em 
contato com a 
pele 
Uso de 100% de 
oxigênio; 
estabelecer e 
manter uma 
ventilação 
máxima 
Todos os 
agentes de 
acordo com a 
viabilidade; 
sem água no 
caso da chave 
alfabética “W” 
Possível perda 
abrupta de 
pressurização 
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6 Tóxico, pode 
ser fatal se 
inalado, 
ingerido, ou 
absorvido pela 
pele 
Contaminação 
com sólido ou 
líquido tóxico 
Toxidade 
aguda. Os 
efeitos podem 
ser tardios 
Uso de 100% de 
oxigênio; 
estabelecer e 
manter uma 
ventilação 
máxima; não 
tocar sem luvas 
Todos os 
agentes de 
acordo com a 
viabilidade; 
sem água no 
caso da chave 
alfabética “W” 
Possível perda 
abrupta de 
pressurização; 
mínimo de 
eletricidade se 
chave alfabética 
“F” ou “H” 
7 Radiação 
procedente de 
volumes 
quebrados ou 
avariados 
Contaminação 
por vazamento 
de material 
radiativo 
Exposição à 
radiação, e 
contaminação 
Não mover as 
embalagens; 
evitar contato 
Todos os 
agentes de 
acordo com a 
viabilidade 
Chamar por 
uma pessoa 
qualificada na 
aeronave 
8 Corrosivo, 
vapores 
incapacitantes 
se inalados ou 
em contato com 
a pele 
Possível risco 
de corrosão 
Irritação nos 
olhos nariz e 
garganta 
Uso de 100% de 
oxigênio; 
estabelecer e 
manter uma 
ventilação 
máxima; não 
tocar sem luvas 
Todos os 
agentes de 
acordo com a 
viabilidade; 
sem água no 
caso da chave 
alfabética “W” 
Possível perda 
abrupta de 
pressurização; 
mínimo de 
eletricidade se 
chave alfabética 
“F” ou “H” 
9 Nenhum risco 
geral inerente 
Como indicado 
pela chave 
alfabética 
Como indicado 
pela chave 
alfabética 
Uso de 100% de 
oxigênio; 
estabelecer e 
manter uma 
ventilação 
máxima se 
chave alfabética 
“A” 
Todos os 
agentes de 
acordo com a 
viabilidade; 
sem água no 
caso da chave 
alfabética “W” 
Nenhum 
10 Gás Inflamável, 
alto risco de 
combustão se 
houver uma 
fonte de ignição 
Incêndio e/ou 
explosão 
Fumaça, 
emanação e 
calor, e como 
indicado na 
chave 
alfabética 
Uso de 100% de 
oxigênio; 
estabelecer e 
manter uma 
ventilação 
máxima; não 
fumar; mínimo 
de eletricidade 
Todos os 
agentes de 
acordo com a 
viabilidade 
Possível perda 
abrupta de 
pressurização 
 
CHAVE 
ALFABÉTICA 
RISCO ADICIONAL CHAVE 
ALFABÉTICA 
RISCO ADICIONAL 
A Anestésico M Material Magnetizado 
C Corrosivo N Nocivo 
E Explosivo P Tóxico 
F Inflamável S Combustão espontânea 
H Alta Combustão W Se Molhado emite gases 
tóxicos ou inflamáveis 
I Irritante / Produz 
lágrimas 
X Oxidante 
L Outro risco menor ou 
nenhum 
 
Obs.: Tabela 4.1 do Documento 9841/AN 928 da OACI 
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11. PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA PARA INCIDENTES COM 
ARTIGOS PERIGOSOS EM TERRA 
11.1 CLASSE 1 – EXPLOSIVOS 
11.1.1 Não permitir o fumo ou acendimento de chamas. 
Pequeno risco imediato para a saúde. 
11.2 CLASSE 2 – GASES 
11.2.1 Não permitir o fumo ou acendimento de chamas. 
11.2.2 Usar roupas protetoras contra líquidos criogênicos ou gases venenosos. 
11.2.3 Evitar o manuseio brusco de cilindros, pois poderá agravar a situação. 
11.2.4 No caso de fogo pequeno todos os extintores são aceitáveis, porém, o BCF é o mais 
eficaz contra pequenas chamas que escapam. 
11.2.5 No caso de fogo grande usar borrifo ou neblina de água. 
11.2.6 No caso de primeiros socorros: 
a) Remover a vítima para local fresco; 
b) Remover as roupas contaminadas; 
c) Se a respiração estiver difícil, ministrar oxigênio; 
d) Manter a vítima quieta e manter a temperatura normal do corpo; e 
e) Cuidar de quaisquer ferimentos. 
11.3 CLASSE 3 – LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS 
11.3.1 Não permitir o fumo ou acendimento de chamas. 
11.3.2 Usar o borrifador de água para reduzir os vapores. 
11.3.3 No caso de fogo pequeno usar pó químico, BCF, CO2 espuma ou borrifo de água. 
11.3.4 No caso de fogo grande usar espuma, borrifo ou neblina com água, quando exeqüível 
resfriar os conteineres expostos ao fogo, com água. Evitar que o líquido inflamável se espalhe. 
11.3.5 No caso de derrames ou vazamentos pequenos, cobrir com areia ou outro material 
não combustível e depois lavar. 
11.3.6 No caso de derrames ou vazamentos grandes, construir represa por fora do derrame e 
depois remover. 
11.3.7 No caso de primeiros socorros: 
a) Remover a vítima para local fresco; 
b) Se não estiver respirando, aplicar respiração artificial; 
c) Se a respiração estiverdifícil, ministrar oxigênio; 
d) Remover e isolar roupas contaminadas; 
e) Caso haja contato com o material, lave a pele e os olhos com água corrente por 
pelo menos 15 minutos; e 
f) Cuidar de quaisquer ferimentos. 
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11.4 CLASSE 4 – SÓLIDOS INFLAMÁVEIS 
11.4.1 Não permitir o fumo ou acendimento de chamas. 
11.4.2 Não tocar no material derramado. 
11.4.3 Não usar água em substâncias rotuladas como perigosas quando molhadas. 
11.4.4 No caso de fogo pequeno usar pó químico, areia, espuma, BCF, CO2, borrifo de água. 
11.4.5 No caso de fogo grande usar borrifo de água, neblina ou espuma. Quando exeqüível 
resfriar os containeres expostos ao fogo, com água. Usar areia seca em magnésio incendiado, 
nunca a água. 
11.4.6 No caso de derrames ou vazamentos pequenos recolher em conteineres secos, 
remover os conteineres e depois lavar a área com água. 
11.4.7 No caso de derrames ou vazamentos grandes, construir represa por fora do derrame e 
depois remover. Quando for substância perigosa quando molhada, cobrir com areia seca, ou 
outro material não-combustível seco. 
11.4.8 No caso de primeiros socorros: 
a) Remover a vítima para local fresco; 
b) Se a respiração estiver difícil, ministrar oxigênio; 
c) Caso haja contato com o material, lave a pele e os olhos com água corrente por, 
pelo menos, 15 minutos; e 
d) Remover e isolar as roupas contaminadas. 
11.5 CLASSE 5 – SUBSTÂNCIAS OXIDANTES E PERÓXIDOS ORGÂNICOS 
11.5.1 Não permitir o fumo ou acendimento de chamas. 
11.5.2 Usar o borrifador de água para reduzir os vapores. 
11.5.3 No caso de fogo pequeno usar pó químico, BCF, CO2, espuma ou borrifo de água. 
11.5.4 No caso de fogo grande usar espuma, borrifo ou neblina de água. Quando exeqüível, 
resfriar conteineres expostos ao fogo, com água, Evite espalhar o líquido inflamável. 
11.5.5 No caso de derrames ou vazamentos pequenos, cobrir com areia ou outro material 
não-combustível e depois lavar a área com água. 
11.5.6 No caso de derrames ou vazamentos grandes, construir represa por fora do derrame e 
depois remover. 
11.5.7 No caso de primeiros socorros: 
a) Remover a vítima para local fresco; 
b) Se não estiver respirando, aplicar respiração artificial; 
c) Se a respiração estiver difícil, ministrar oxigênio; 
d) Caso haja contato com o material, lave a pele e os olhos com água corrente, por 
pelo menos, 15 minutos; e 
e) Remover e isolar as roupas contaminadas. 
11.6 CLASSE 6 – SUBSTÂNCIAS TÓXICAS (VENENOSAS) E INFECCIOSAS 
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11.6.1 Divisão 6.1 – Substâncias Tóxicas (Venenosas) 
11.6.1.1 Não tocar no material derramado. 
11.6.1.2 Usar o borrifador de água para reduzir os vapores e a poeira em suspensão. 
11.6.1.3 No caso de fogo pequeno usar pó químico, BCF, CO2, espuma ou borrifo de água. 
11.6.1.4 No caso de fogo grande usar borrifo de água, neblina ou espuma. 
11.6.1.5 No caso de derrames ou vazamentos pequenos, cobrir com areia ou outro material 
não-combustível, depois lavar com água. 
11.6.1.6 No caso de derrames ou vazamentos grandes, construir represa por fora do derrame e 
depois remover. 
11.6.1.7 No caso de primeiros socorros: 
a) Remover as pessoas afetadas para local fresco; 
b) Chamar o atendimento médico de emergência; 
c) Se não estiver respirando, aplicar respiração artificial; 
d) Se estiver respirando com dificuldade, ministrar oxigênio; 
e) Caso haja contato com o material, lavar a pele e os olhos com água corrente por, 
pelo menos, 15 minutos; 
f) Remover e isolar a roupa contaminada; e 
g) Manter a vítima sob observação, pois os efeitos podem levar algum tempo para se 
manifestar. 
11.6.2 DIVISÃO 6.2 – SUBSTÂNCIAS INFECCIOSAS 
11.6.2.1 Quando qualquer pessoa, responsável pelo transporte ou abertura de embalagens de 
substâncias infecciosas, perceber que ela se encontra avariada ou vazando deve: 
a) Evitar o manuseio da embalagem ou reduzi-lo ao mínimo; 
b) Inspecionar as embalagens adjacentes, para verificar se foram contaminadas, e 
separar as que possam ter sido contaminadas; 
c) Informar à autoridade de Saúde Pública ou veterinária apropriada e fornecer 
informação para os aeródromos de trânsito, em que pessoas possam ter sido 
expostas ao perigo de contaminação; e 
d) Notificar ao remetente e ao destinatário. 
11.7 CLASSE 7 – MATERIAL RADIOATIVO 
11.7.1 Quando for evidente ou se suspeitar que uma embalagem de material radioativo 
esteja avariada ou vazando, deve-se observar os itens abaixo: 
a) Restringir o acesso à embalagem imediatamente; 
b) Só entrar na área do vazamento para salvar vidas humanas; limitar a permanência 
pelo menor tempo possível no local; 
c) Buscar, logo que possível, uma pessoa qualificada para assessorar na verificação 
da amplitude da contaminação e o resultante nível de radiação nas embalagens, 
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aeronave, equipamentos de bordo e todos os outros materiais transportados pela 
aeronave; 
d) Seguir os procedimentos adicionais, de acordo com as instruções da autoridade 
competente apropriada (CNEN), a fim de minimizar as conseqüências da avaria 
ou vazamento; 
e) Notificar a autoridade nacional apropriada (CNEN) para assegurar a verificação 
das áreas adjacentes de carga e descarga quanto à contaminação; e 
f) As embalagens que estejam vazando substâncias radioativas, em excesso ao limite 
permitido nas condições normais de transporte, só podem ser removidas sob 
supervisão, e não podem ser remetidas antes de serem reparadas ou 
recondicionadas e descontaminadas. 
11.7.2 No caso de primeiros socorros: 
a) Chamar o atendimento médico de emergência; 
b) Se não afetar o ferimento, remover e isolar as roupas contaminadas; enrolar a 
vítima em um cobertor antes de transportar; 
c) Se não houver ferimentos, dar banho na vítima com água e sabão; 
d) Avisar ao atendimento médico que a vítima pode ter sido exposta à radiação; e 
e) Com exceção do ferido, deter as pessoas e equipamentos expostos à radiação até 
receber instruções ou a chegada da autoridade nacional competente (CNEN); 
11.7.3 As aeronaves e seus equipamentos, usados rotineiramente no transporte de material 
radioativo, devem ser checados periodicamente para determinar o nível de contaminação. A 
freqüência destes cheques será determinada pela probabilidade de contaminação e a 
quantidade de material radioativo transportado. 
11.7.4 Qualquer aeronave que tenha uma “contaminação não-fixa”, maior do que os limites 
especificados na Tabela 9.4.A (Doc. 9284 AN 905 da OACI e Regulamentação de Artigos 
Perigosos da IATA), ou uma “contaminação fixa” maior que 5µSv/h (0.5 mrem/h), deve ser 
retirada de serviço e não retornar até que a contaminação não-fixa ou a radiação retorne aos 
níveis aceitáveis. 
11.8 CLASSE 8 – CORROSIVOS 
11.8.1 Não tocar no material derramado. 
11.8.2 No caso de fogo, alguns destes materiais podem reagir violentamente com a água. 
11.8.3 No caso de fogo pequeno, cobrir com areia ou outro material não-combustível depois 
lavar com água. 
11.8.4 No caso de fogo grande, construir represa por fora do derrame e depois remover. 
11.8.5 No caso de primeiros socorros: 
a) Remover a vítima para local fresco; 
b) Se estiver respirando com dificuldade, ministrar oxigênio; 
c) Remover e isolar as roupas contaminadas; 
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d) Caso haja contato com o material, lavar a pele e os olhos com água corrente por 
pelo menos 15 minutos. 
11.9 CLASSE 9 – MATERIAIS PERIGOSOS DIVERSOS (MISCELÂNEA) 
11.9.1 Os riscos potenciais estão ligados unicamente a cada tipo. Alguns deles estão abaixo. 
11.9.1.1 Fertilizante de nitrato de amônia (ammonium nétrate fert), quando misturados aos 
combustíveis de hidrocarbonetos, como o querosene, podem reagir explosivamente. 
Entretanto, necessitam normalmente de outro explosivo para a ignição. Ver a Classe 
1 – Explosivos; 
11.9.1.2 Amianto (asbestos)– todos os tipos. Fibras minerais finas podem se alojar nos pulmões e 
causar doenças; 
11.9.1.3 No caso de primeiros socorros: 
a) Isolar as áreas de risco; 
b) Usar aparelho de respiração autônomo ou máscara de filtro. 
c) Produtos de consumo a varejo (consumer commodity). Podem conter líquidos 
inflamáveis (Classe 3), aerossóis (Classe 2) ou substâncias tóxicas (Divisão 6. 1). 
Tratar de acordo com a Classe; 
11.9.1.4 Dióxido de carbono, sólido (gelo seco). A temperatura aproximada é de 
- 80º C e pode causar sérios danos à pele, pelo congelamento. O gelo seco se 
“evapora” formando um gás pesado, inodoro e invisível que, ao deslocar no ar, pode 
causar o sufocamento em pessoas ou animais. 
11.9.1.5 No caso de primeiros socorros: 
a) Evitar o manuseio; 
b) Usar aparelho de respiração autônomo e roupas protetoras; 
c) Recomendar a ventilação de áreas confinadas; 
d) Remover as vítimas para o ar fresco. 
11.9.1.6 Balsas e coletes salva-vidas. Contém garrafas de gás comprimido e, se 
acidentalmente acionadas, podem exercer grandes forças na aeronave e outras 
estruturas. Tomar cuidado para que estes equipamentos não inflarem acidentalmente 
ou as garrafas não explodam. 
11.9.1.7 Conjunto de rodas pneumáticas. São, normalmente, pressurizadas e podem explodir, 
especialmente sob a ação do calor e chamas. Tratar como os gases comprimidos 
(Classe 2). 
11.9.1.8 Material magnético. Pode afetar os equipamentos de navegação e a quantidade 
produz efeito cumulativo, mas não apresenta perigo significativo nas condições de 
emergência aqui discutidas. 
11.9.1.9 Motores de combustão interna / veículos movidos a baterias. Podem conter 
combustível - tratar como líquidos inflamáveis (Classe 3). Também pode conter 
baterias que podem vazar ou derramar o eletrólito. Deve ser tratado como corrosivos 
(Classe 8). Prevenir-se de que as baterias possam entrar em curto-circuito e causar a 
ignição de gases inflamáveis ou vapores. 
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11.9.1.10 Hidrosulfito de zinco (e outros hidrosulfitos). Podem liberar gases venenosos e 
corrosivos sob a ação do calor. Tratar como gases (Classe 2) e/ou corrosivos 
(Classe 8), conforme apropriado. 
 
 
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12 PASSAGEIRO OU TRIPULANTE TRANSPORTANDO ARTIGO PERIGOSO 
12.1 Artigos perigosos estão proibidos, como bagagem despachada ou de mão dos 
passageiros ou dos tripulantes ou consigo mesmo, com exceção do que se apresenta na relação 
abaixo: 
a) Bebidas alcoólicas que não excedam a 70% de álcool em recipientes de menos de 
5 litros, quando transportados por passageiros e tripulantes como bagagem de mão 
ou despachada; 
b) Artigos medicinais não radioativos ou os artigos de toucador (incluindo os 
aerosóis) transportados como bagagem de mão ou despachada. A quantidade total 
líquida de todos os artigos referenciados transportados por um único indivíduo 
não poderá ser superior a 2kg ou 2L, não podendo a quantidade líquida de 
qualquer artigo individual ultrapassar 500g ou 500mL. As válvulas de 
descompressão desses aerosóis devem estar protegidas por uma cápsula ou outro 
meio adequado, para se evitar a liberação involuntária de seu conteúdo. Tais 
artigos incluem produtos como atomizadores, perfumes, colônias e medicamentos 
que contenham álcool; 
c) Pequenas garrafas de dióxido de carbono gasoso utilizados por passageiros para 
acionamento de membros mecânicos. Podem ser transportadas garrafas de 
reposição, de tamanho similar, para garantir o adequado suprimento durante o 
tempo que durar a viagem; 
d) Gelo seco em quantidades que não ultrapassem 2 kg, por passageiro quando 
utilizados para embalar produtos perecíveis em bagagem de mão, ou quando 
aprovado pelo transportador, em bagagem despachada, sempre que o volume 
permita o escape de dióxido de carbono; 
e) Fósforos de segurança ou um isqueiro para uso de uma pessoa. Os isqueiros que 
contenham combustível líquido (que não seja gás líquido) sem absorção, o 
combustível e as cargas para isqueiros não estão permitidos como bagagem 
despachada e nem de mão. 
f) Os marcapassos cardíacos, implantados cirurgicamente, que contenham materiais 
radioativos ou baterias de lítio; os produtos radiofarmacêuticos implantados no 
corpo de uma pessoa, como resultado de um tratamento médico; 
g) Modeladores de cabelo que contenham gás hidrocarburado, somente um por 
passageiro ou membro da tripulação, na condição de que a tampa de segurança 
esteja bem colocada sobre o elemento calefador (estes modeladores não poderão 
ser utilizados em nenhum momento durante o vôo). Estão proibidas recargas de 
gás para os referidos modeladores, nem em bagagem de mão e nem em bagagem 
despachada; 
h) Com a aprovação do operador de transporte aéreo ou dos operadores de transporte 
aéreo, garrafas pequenas de oxigênio gasoso ou ar para uso médico; 
i) Com a aprovação do operador de transporte aéreo ou dos operadores de transporte 
aéreo, como bagagem despachada exclusivamente e embalada de forma segura, 
cartuchos para prática desportiva (ONU 0012 e ONU 0014 unicamente) - Divisão 
1.4S em quantidades inferiores a 5kg por volume de passageiro, uso pessoal, 
excluindo munições com projéteis explosivos ou incendiários. Não se deve 
2005 IAC 153-1001 
 
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embalar em um mesmo volume as quantidades permitidas a mais de uma pessoa. 
j) Com a aprovação do operador de transporte aéreo ou dos operadores de transporte 
aéreo e somente como bagagem despachada, as cadeiras de roda ou outra ajuda 
motriz, equipadas com baterias antiderramáveis (instrução de embalagem 806 e 
disposição especial A67), sempre que a bateria seja desconectada, seus bornes 
estejam isolados para evitar curtos-circuitos acidentais e a bateria esteja fixada de 
modo seguro à cadeira de rodas ou outra ajuda motriz. 
k) Com a autorização do operador de transporte aéreo ou dos operadores de 
transporte aéreo e somente como bagagem despachada, as cadeiras de roda ou 
outra ajuda motriz, equipadas com baterias derramáveis, na condição de que a 
cadeira de rodas possa ser carregada, acomodada, fixada e descarregada na 
posição vertical e que a bateria esteja desconectada, seus bornes estejam isolados 
contra curto-circuitose e a bateria fixada com ao equipamento. Caso a cadeira de 
rodas ou ajuda motriz não possa ser carregada, acomodada, fixada e nem 
descarregada na posição vertical a bateria deve ser desmontada. As baterias 
desmontadas devem ser transportadas em embalagens resistentes e rígidas da 
seguinte forma: 
− Embalagens estanques, inalteráveis ao eletrólito da bateria e protegidas para 
impedir que se tombem, acomodando-as a pallets ou aos compartimentos de 
carga com meios de aprisionamento adequados tais como correias, peças ou 
dispositivos de fixação. Jamais devem ser acondicionadas presas aos demais 
volumes ou às bagagens. 
− As baterias deverão estar protegidas contra curtos-circuitos, acondicionadas na 
posição vertical no interior da embalagem e envolvidas em material absorvente 
compatível e em quantidade suficiente para absorver a totalidade de seu 
conteúdo líquido, em caso de derrame. 
− As embalagens deverão ser marcadas com a indicação: BATTERY, WET, WITH 
WHEELCHAIR ou BATTERY, WET, WITH MOBILITY AID, e apresentar a 
etiqueta CORROSIVO e indicativa de posição (este lado para cima). 
− O comandante da aeronave deverá ser informado do local em que se encontra a 
cadeira de rodas com bateria instalada ou embalada. É recomendável que os 
passageiros efetuem acordos prévios com cada transportador e que as baterias 
derramáveis
 levem, quando possível, tampões com orifícios de ventilação que 
impeçam o derrame. 
l) Com a autorização do operador de transporte aéreo ou dos operadores de 
transporte aéreo e somente como bagagem de mão, um barômetro de mercúrio ou 
termômetro de mercúrio, transportado por um representante do serviço

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