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AD2 Filosofia e Educação 2017 2

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1 
 
 
 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH 
 
Pedagogia Para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental 
Licenciatura em Pedagogia 
LIPEAD/UNIRIO/CEDERJ 
 
 AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA 2 (AD 02) – 2017.2 
DISCIPLINA: FILOSOFIA E EDUCAÇÃO 
Coordenação: Prof. Dr. Miguel Angel de Barrenechea 
 
Nome completo: 
Matrícula: 
E-mail: 
Telefone(s): 
Pólo: 
Cidade que reside: 
 
 
Caro (a) aluno (a): 
 
 Essa é a sua segunda Avaliação a Distância (AD). Leia os enunciados com atenção e 
procure ser claro e objetivo na elaboração de suas respostas. 
O objetivo das ADs de Filosofia e Educação é que você possa aprofundar aspectos 
essenciais dos conteúdos apresentados nos materiais, fazendo com que este seja um 
momento de reflexão e pesquisa. 
Com base nos fóruns que você participou e aulas estudadas (Aulas 9 a 12, do livro) 
apresentamos QUATRO questões para serem respondidas individualmente. 
 
Critério de Avaliação da AD 2: 
 
Você será avaliado: 
 Pela coerência textual (texto desenvolvido com começo, meio e fim) - (30%) 
 Pela capacidade individual de produção de síntese e apreensão da leitura feita. (40%) 
 Pela correta interpretação da questão. (20%) 
 Pelo uso correto da norma culta da língua portuguesa.(10%) 
 
 
 
 
2 
 
Questão 1- Esta questão se refere à Aula 9 – “O que é ética?” (Total: 3 
pontos) 
 
No século V a.C. , a civilização grega viu-se em meio a um embate entre os 
sofistas – mestres itinerantes que se dedicavam a ensinar a arte da 
argumentação e da retórica, visando desenvolver nos cidadãos a habilidade 
retórica e, dessa maneira, a capacidade para influir nas dec isões da vida 
pública – e Sócrates, filósofo preocupado com questões ética, cuja vida serviu 
tanto de inspiração para Platão como, posteriormente, para o pensamento 
filosófico ocidental. Para Sócrates, ser ético ou moral dependeria do uso da 
razão, conhecendo as causas, as consequências e os fins de suas ações na 
cidade (polis). 
1.1. A influência de Sócrates foi tão considerável, que tanto para Platão como 
para Aristóteles, a ética estaria intimamente ligada à vida do homem na cidade-Estado (polis). 
Mas, se a vida na polis exige dos homens o conhecimento e o exercício de certas virtudes, 
existem diferenças entre Platão e Aristóteles, no que se refere às suas concepções sobre a 
ética, a virtude e as suas finalidades. 
Discorra, em no mínimo 7 (sete) e máximo 15 (quinze) linhas, sobre quais seriam as virtudes 
para Platão (427 a.C. – 347 a.C.) e para Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.), como alcançá-las e 
quais seriam as suas finalidades, para ambos os filósofos da Antiguidade. (1 ponto) 
1.2. As concepções de virtude em Platão e Aristóteles exerceram influências no pensamento 
cristão, especialmente em Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, dois pensadores da Idade 
Média preocupados com a relação entre fé e razão. 
Disserte, entre 5 (cinco) e 10 (dez) linhas, sobre a concepção cristã de ética. (1 ponto) 
1.3. A razão persiste como objeto do pensamento filosófico com Immanuel Kant (1724-1804), 
para quem aquela deve ser compreendida numa íntima relação com a ética. Para ele, “os 
princípios éticos são derivados da racionalidade humana e se aplicam a todos os indivíduos 
em qualquer circunstância” (Aula 9, p. 127), motivo pelo qual a ética kantiana também é 
conhecida como a “ética do dever”. 
Entre 7 (sete) e 15 (quinze) linhas, discorra sob o papel do dever na ética de Kant. (1 ponto) 
 
Questão 2 – Esta questão se refere à Aula 10 – “Ação moral e prática 
educativa”. (Total: 2 pontos) 
 
“[. . .] entrei na escola com uns cinco anos, no começo eu considerav a a escola 
inimiga, talvez pelo fato de eu ser canhoto e a professora forçava eu escrever 
com a mão direita, me castigava por causa disso, quando falava em escola, eu 
tremia mesmo” (CARVALHO, Inaiá Maria Moreira de. A escolarização em 
famílias de classe trabalhadora . Cadernos de Pesquisa, n. 9, v.42, Fundação 
Carlos Chagas, ago./1982, p. 36). 
 
O trecho acima se refere às palavras de um entrevistado, durante uma pesquisa 
realizada por Carvalho (1982) sobre educação e escolarização . Nela, verifica-
se uma lembrança negativa do entrevistado em relação ao castigo perpetrado 
por sua professora. 
Houve tempo em que, por exemplo, o simples fato de ser canhoto era motivo 
para punição, em decorrência do conceito de “normalidade” que atribuída à 
mão direita a correta função de escrever (SEGAL, Robert. Violência escolar: 
perspectivas contemporâneas . Rio de Janeiro: Letra Capital, 2014). 
Trata-se, pois, de um valor, de tempos passados, em que o “normal” era ser 
destro e cumprir as atividades cotidianas com a mão di reita. 
3 
 
Leia o conteúdo da Aula 10 (p. 135 -149) e, com base nisso e nas contribuições 
de Nietzsche (1998) e Gallo (2002), e em outros autores que deseja trazer à 
baila (desde que você traga suas referências: nome do autor, nome da obra e 
data da publicação) , disserte, num espaço entre 10 (dez) e 15 (quinze) linhas, 
sobre a temporalidade dos valores morais. 
 
Questão 3- Esta questão se refere à Aula 11 – “A ética na escola”. (Total: 
2,5 pontos) 
 
“Toda vez que se propõe uma gestão democrática da escola pública básica que 
tenha efetiva participação de pais, educadores, alunos e funcionários da 
escola, isso acaba sendo considerado como coisa utópica. Acredito não ser de 
pouca importância examinar as implicações decorrentes dessa utopia. A 
palavra utopia significa o lugar que não existe. Não quer dizer que não possa 
vir a existir. Na medida em que não existe, mas ao mesmo tempo se coloca 
como algo de valor, algo desejável do ponto de vista da solução dos problemas 
da escola, a tarefa deve consistir, inicialmente, em tomar consciência das 
condições concretas, ou das contradições concretas, que apontam para a 
viabilidade de um projeto de democratização das relações no interior da 
escola” (PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública . 4. Ed. São 
Paulo: Cortez, 2016, p. 13). 
 
Imaginemos que na escola em que você atua – como professor(a), 
coordenador(a) pedagógico(a) ou diretor(a) – , estagia ou pretende atuar, há 
um processo de atualização de seu Regimento Interno, a fim de que as normas 
inerentes ao seus funcionamento sejam debatidas entre os membros da 
comunidade escolar: alunos, pais, funcionários etc. 
Ocorre que existem resistências por parte de alguns funcionários em debater a 
instituição de regras com os alunos e seus pais. Para eles, a questão do 
Regimento Interno é problema tão somente da escola e que, diante disso, cabe 
exclusivamente aos seus funcionários deliberarem sobre seus rumos. 
Considerado o que se encontra abordado na Aula 11 (p. 151-163), estabeleça 
uma relação entre a gestão democrática da escola (PARO, 2016), conforme se 
vê no trecho acima, e a ética na escola, mediante uma dissertação entre 1 5 
(quinze) e 20 (vinte) linhas. 
Não deixe se fundamentar sua resposta em autores aqui presentes, no livro 
didático ou em autores que você esteja lendo , desde que citando as fontes 
(nome do autor, obra e data). 
 
Questão 4 – Esta questão se refere à Aula 12 – “A ética no convívio social” 
(Total: 2,5 pontos) 
 
“RIO - A cinco dias das eleições municipais, o GLOBO transmitiu pelo Facebook 
um debate sobre o afastamento dos jovens da política, com a participação do 
cientista político e pesquisador da Fundação Casa de Rui Barbosa Júlio Aurélio, 
do editor do GLOBO Roberto Maltchik e do estagiário Daniel Gullino. A 
participação de eleitores de 16 e 17anos vem cain do nos últimos anos em 
ritmo maior que a variação de jovens na população brasileira. Em comparação 
a 2012, a queda chegou a 20,4%. De acordo com o IBGE, em 2014, último ano 
com dados disponíveis, o grupo de brasileiros entre 15 e 17 anos passou a 
corresponder a 5,3% da população, uma variação de apenas 0,11% frente a 
4 
 
2012. Ao mesmo tempo, os candidatos a prefeito com idade entre 21 e 24 anos 
não representam nem 1% do total de candidaturas registradas no Tribunal 
Superior Eleitoral (TSE)” . (Debate O Globo: o desinteresse dos jovens pela 
política: o editor Roberto Maltchik recebeu o cientista político Júlio Aurélio . O 
Globo, Brasil, 17/09/2016. Disponível em 
https://oglobo.globo.com/brasil/debate -globo-desinteresse-dos-jovens-pela-
politica-20188235. Acesso em 08/09/2017). 
 
Se tomarmos como fundamento que “o homem é, por natureza, um animal político” 
(ARISTÓTELES, 1999, p. 146 apud FREITAS, Hélia Maria Soares de; BARRENECHEA, Miguel 
Angel de. Filosofia e educação – UNIRIO. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2012), podemos 
considerar o comportamento dos jovens citados na matéria jornalística como um 
comportamento típico de um ser apolítico. 
Mas, em que medida a escola pode se constituir num espaço de reflexão e atuação polícia, em 
relação como tantas outras instituições na sociedade? 
Responda a esta questão, sob a forma de uma breve dissertação, entre 15 (quinze) e 20 (vinte) 
linhas, tomando como ponto de apoio o conteúdo da Aula 12 (p. 165-177), sem esquecer das 
contribuições de Aristóteles (1999), Chauí (2000), Lipman (1988) e Rousseau (1999). 
 
Bons estudos !

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