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_____________________________________________________________________________________ 
Curso.transporte.doc.fiscais.doc 
1 
 
 
TRANSPORTE 
 
RODOVIARIO 
 
DE 
 
CARGA 
 
MODULO 
 
DOCUMENTOS FISCAIS 
 
 
 
Osny Afonso de Oliveira 
Consultor Tributário 
Técnico Contábil - CRC 1 SP 044544/P-3 
 
 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
Curso.transporte.doc.fiscais.doc 
2 
 
 
 
 
SERVIÇOS DE 
 
TRANSPORTE RODOVIÁRIO 
 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 
O exercício regular do poder de tributar, há muito vem sendo praticado, 
bastando lembrar, para tanto, que a Constituição Federal anterior, promulgada 
pela Emenda Constitucional nº 1 de 17 de Outubro de 1.969, já dispunha, em 
seu artigo 21, VII, sobre o Imposto sobre Serviços de Transportes Rodoviários 
- ISTR, excetuando-se sempre, as Prestações de natureza estritamente 
Municipal, cuja tributação competia aos Municípios. 
Com o advento do novo Sistema Tributário Nacional, disciplinado nos artigos 
145 a 162 , promulgada em 05 de outubro de 1998, e que, atualmente, vem 
sendo objeto de intensos e fervorosos estudos, no que se intitula com a 
REFORMA TRIBUTARIA, o ISTR deixou de existir, passando os referidos 
serviços de transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - 
ICMS, mantendo-se, no entanto, a exceção aos transportes de natureza 
estritamente Municipal. 
Voltada aos procedimentos fiscais de referido tributo, aplicáveis a esse 
importante segmento econômico, reportemo-nos aos aspectos tributários 
aplicáveis aos Serviços transportes rodoviários de Cargas, constante no 
regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto 45.490/2000, com a respectiva 
Legislação Complementar, no que se refere aos documentos fiscais no 
Transporte Rodoviário de Cargas. 
 
 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
Curso.transporte.doc.fiscais.doc 
3 
 
DISPOSIÇÕES BÁSICAS 
 
Nos termos do Artigo 1º, Inciso II do Decreto 45.490/2000 do Regulamento 
do ICMS o imposto incide sobre os Serviços de Transporte Intermunicipal e 
Interestadual. 
 
Fato Gerador 
Ocorrerá o fato gerador no início de transporte. 
No caso de transporte iniciado no exterior o fato gerador será no final do 
transporte 
I) AIDF - AUTORIZAÇÃO PARA IMPRESSÃO DE 
DOCUMENTOS FISCAIS 
Nos termos do artigo 195 do Decreto 45.490 do regulamento do ICMS/ 
2000, o contribuinte somente poderá confeccionar ou utilizar os impressos 
fiscais, mediante prévia autorização da Secretaria da Fazenda. 
Com exceção do Manifesto de cargas, todos os demais documentos estão 
sujeitos a prévia autorização para fins de confecção. 
O contribuinte poderá confeccionar os documentos fiscais em quantidade 
superior a 4 (quatro) vias, desde que mantenha a mesma destinação para 
4(quatro) primeiras vias. 
O ajuste S i n i e f nº10 de 12.12.1997, autoriza os Estados a exigir a emissão 
e apresentação através de meio magnético. 
 
II) REGISTRO DE UTILIZAÇÃO DE DOCUMENTOS 
FISCAIS E TERMOS DE OCORRÊNCIA - MODELO 6 
O Livro registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de 
Ocorrências- Modelo 6 é composto de : 
 
a) Registro de Utilização de Documentos Fiscais: 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
Curso.transporte.doc.fiscais.doc 
4 
 
Serão escrituradas as AIDFs referente a entrada de impressos de documentos 
fiscais, confeccionados pôr estabelecimentos gráficos ou pelo próprio 
contribuinte usuário. 
 
b) Termos de Ocorrências 
 
Serão anotadas as ocorrências, tais como: 
Termo inicial e final de fiscalização 
Denúncias Espontâneas 
Termo de Opção e Termos de Renúncia 
 
 
 
DOCUMENTOS FISCAIS 
 
III) CONHECIMENTO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO 
DE CARGAS - CTRC 
 
CONHECIMENTO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS -MODELO 8 
(A que se referem o inciso VII e o § 3º do artigo 124) 
 
 
 
Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, Modelo 8, deverá ser 
emitido antes do início da prestação do serviço por transportador, sempre que 
executar serviços de transporte rodoviário Interestadual de Cargas. 
Observar que o conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas é 
obrigatório no transporte da mercadoria, e a lei não faculta sua emissão com 
fins específicos de receber o valor de frete correspondente. 
A sua emissão, que deverá ser feita de maneira legível, sem rasuras, conterá as 
seguintes indicações: 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
Curso.transporte.doc.fiscais.doc 
5 
 
a) NATUREZA DA OPERAÇÃO 
Este campo deverá ser preenchidos com a seguinte expressão 
“Serviços de Transportes” 
 
b) CÓDIGO FISCAL DE OPERAÇÃO 
Os códigos fiscais para serviços de transportes são: 
5.351 ( 5.61) - Prestação de Serviços de Transportes da mesma natureza dentro do 
Estado 
6.351 ( 6.61) - Prestação de Serviços de Transportes da mesma natureza para fora do 
Estado 
5.352 ( 5.62) - Prestação de Serviços de Transportes a estabelecimento Industrial 
localizado no Estado 
6.352 ( 6.62) -Prestação de Serviços de Transportes a estabelecimento Industrial 
localizado fora do Estado 
5.353 (5.62) Prestação de Serviços de Transportes a estabelecimento Comercial 
localizado no Estado 
6.353 (6.63) -Prestação de Serviços de transportes a estabelecimento Comercial 
localizado for a do Estado.. 
5.357 (5.63 )-Prestação de Serviços de Transportes a não contribuinte no Estado. 
6.357 (6.63 )-Prestação de Serviços de transportes a não contribuinte fora do Estado. 
 
c) DADOS DO REMETENTE 
 
Preencher os dados corretos da empresa ou pessoa que está remetendo o produto, tais 
como: 
 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
Curso.transporte.doc.fiscais.doc 
6 
Pessoa Jurídica : Nome, Endereço, CNPJ e Inscrição Estadual 
Pessoa Física : Nome, Endereço, CPF e RG 
 
 
 
d) DESTINATÁRIO 
Preencher os dados corretos da empresa ou pessoa que irá receber a mercadoria ou 
produto, tais como: 
Pessoa Jurídica : Nome, Endereço, CNPJ e Inscrição Estadual 
Pessoa Física : Nome, Endereço, CPF e RG 
 
e) CONSIGNATÁRIO 
 
Este campo deverá ser preenchido corretamente com todos os dados da empresa ou 
pessoa que consignou o frete, tais como: 
Endereço e Município 
Este campo é estritamente comercial, que será preenchido somente quando o frete não for 
pago pelo remetente ou pelo destinatário e sim por um terceiro. 
Observar que este campo não serve para definir forma de tributação. 
f) REDESPACHO 
Caracteriza-se com Redespacho, quando uma transportadora contrata outra 
transportadora para efetuar o transporte em seu lugar. 
Ou seja, durante o percurso, o transporte é feito por mais de uma transportadora. 
No campo deverá constar com clareza os seguintes dados: 
Nome, endereço, município e CNPJ, bem como nº do CTRC da transportadora que fará 
o transporte até o final. 
g) SUBCONTRATAÇÃO 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
Curso.transporte.doc.fiscais.doc 
7 
A definição de subcontratação é aquela firmada na origem da prestação do serviço de 
transporte, por opção do transportador em não realizar o transporte por meio próprio. 
 
 
Importante lembrar que na Subcontratação o serviço de transporte deverá ser feito 
integralmente por outra transportadora, do endereço do remetente até o destino final. 
Neste caso o Conhecimento de Transportes será emitido pelo Transportador contratante, 
observando seguinteprocedimento: 
a) No campo observações deverá ser anotada a seguinte expressão: 
“Transporte subcontratado com , proprietário do veículo marca 
 placa nº UF . 
b) O transportador subcontratado ficará dispensado da emissão do Conhecimento de 
Transporte, embora o transporte não seja feito pelo contratante, cumpre a este o 
Conhecimento de Transporte e destacar o ICMS devido. 
h) MERCADORIA TRANSPORTADA 
Neste campo deverá constar os dados correspondente á nota fiscal do remetente, como: 
Natureza da Carga - Nome da mercadoria transportada 
Quantidade - Total em peças, unidades etc. 
Espécie - Caixas, pacotes etc. 
Nota Fiscal - Indicar o nº da nota fiscal correspondente ao transporte 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
Curso.transporte.doc.fiscais.doc 
8 
Valor da Mercadoria- Mencionar o total da nota fiscal 
 
 
 
I) COMPOSIÇÃO DO FRETE 
 
Frete Peso - Mencionar quando for o caso 
Frete valor -Identificar o valor do frete cobrado para efetuar o transporte 
Sec/ Cat. - Serviço de Entrega e coleta - Custo Adicional de Transportes 
Pedágio - Mencionar o valor do pedágio cobrado quando for o caso. 
Total da Prestação - Mencionar o total da prestação cobrado. 
 
BASE DE CÁLCULO 
 
O valor da Base de Cálculo do ICMS, corresponderá ao total da prestação, que deverá 
ser mencionado somente quando a operação for tributada pelo ICMS. 
A redução opcional da base de cálculo correspondente a 80% ( Oitenta por cento) do 
valor da prestação de serviço (exceto aéreo), prevista no Anexo II, Tabela I, Item 2 do 
RICMS/ 91 vigorou até 31/12/1996. 
A partir de 01/12/1997 e referida redução foi revogada através do Convênio ICMS 106/96 
e consolidada pelo Decreto 41.557/97 de 22/01/1997. 
Portanto não se aplica mais a redução da Base de Cálculo nos Serviços de Transportes. 
 
ALÍQUOTA DO IMPOSTO 
 
Operação Estadual: 
 
 
 
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Curso.transporte.doc.fiscais.doc 
9 
Para não contribuintes 5.357 - 12% 
Para Contribuintes Industrial 5.352 Substituição Tributária Artigo 317 - 
RICMS/2000 
Para Contribuintes Comercial 5.353 -Substituição Tributária Artigo 317 – 
RICMS/2000 
 
 
 
Operação Interestadual 
 
6.357-( 6.62 ) - Para contribuintes industrial localizados nas Regiões Sul e Sudeste - 12% 
6.353-(6.62) - Para contribuintes comercial localizados nas Regiões 
Norte/Nordeste/Centro Oeste e Espirito Santo - 7% 
6.352 – 6353 - Cláusula CIF - independente da Região onde estiver o destinatário, aplica-
se a 
Substituição Tributária, prevista no Artigo 317 do RICMS/2000 
6.357( 6.63) - Independente da Região, apelidar- se à a alíquota interna de 12%. 
 
VALOR DO ICMS 
Colocar o resultado da multiplicação da Base de Cálculo pela alíquota. 
 
j) DESTINO E NUMERAÇÃO DAS VIAS DO CONHECIMENTO DE 
TRANSPORTES RODOVIÁRIO DE CARGAS 
 
Prestações Estaduais: 
 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
Curso.transporte.doc.fiscais.doc 
10 
Nos termos do artigo 153 do RICMS/2000, na prestação estadual de serviço de 
transportes rodoviário de cargas, realizada em território paulista, o Conhecimento de 
Transportes Rodoviário de Cargas será emitido, no mínimo, em 4(quatro) vias, que terão 
a seguinte destinação: 
1ª via - deverá ser entregue ao tomador do serviço; 
2ª via - acompanhará o transporte até o destino, podendo servir como comprovante de 
entrega; 
3ª via - acompanhará o transporte, para controle do Fisco deste Estado; 
4ª via - ficará presa ao bloco, para exibição ao Fisco. 
 
 
 
Prestações Interestaduais: 
 
Nos termos do artigo 154 do RICMS/2000, na prestação interestadual de serviço de 
transportes rodoviário de cargas, o Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas 
será emitido, no mínimo, em 5 (cinco) vias, obedecida a destinação anterior, devendo a 5ª 
via acompanhar o transporte, para controle do Fisco de destino. 
 
IV) ORDEM DE COLETA DE CARGAS 
Nos termos do artigo 166 do Decreto 45.490/2000 do RICMS, a Ordem de Coleta, que 
deverá ser emitida por transportador que executar serviço de coleta de carga, para 
acobertar transporte em território paulista desde o endereço do remetente até o seu 
estabelecimento, será emitida em 3 (três) vias, com a seguinte destinação: 
 
 
1ª via - Acompanhará a mercadoria coletada desde o endereço do remetente até o do 
transportador, devendo ser arquivada após a emissão do Conhecimento de Transporte. 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
Curso.transporte.doc.fiscais.doc 
11 
2ª via - Deverá ser entregue ao remetente. 
3ª via - Ficará presa ao bloco para exibição ao fisco. 
 
Atenção: 
Após recebida a carga, o transportador emitirá o Conhecimento de Transporte desde o 
endereço do remetente até o local de destino. 
O número da ordem de Coleta deverá ser indicado no Conhecimento de Transporte 
correspondente. 
 
V) MANIFESTO DE CARGAS 
 
MANIFESTO DE CARGAS - MODELO 25 
( A que se referem o inciso XX e o § 3º do artigo 124) 
Fundamentado no artigo 167 do Decreto 45.590/2000 do RICMS, a transportadora 
poderá emitir antes do início da prestação do serviço, em relação a cada veículo, 
manifesto de cargas, no caso de transporte de carga fracionada. 
Entende-se por carga fracionada a que corresponda a mais de um Conhecimento de 
Transporte Rodoviário de Cargas. 
O referido Manifesto de Cargas será emitido em duas vias, tendo a seguinte destinação: 
 
 
Operação Estadual: 
 
1ª Via - Ficará em poder do transportador até o destino de toda a carga. 
 
2ª Via - Poderá ser arrecadada pelo Fisco Estadual 
 
Operação Estadual: 
 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
Curso.transporte.doc.fiscais.doc 
12 
Será emitido no mínimo de 3 vias, coma seguinte destinação: 
 
1ª Via - Ficará em poder do transportador até o destino da carga 
 
2ª Via - Poderá ser retirada pelo Fisco Estadual 
 
3ª Via - Acompanha as mercadorias para controle do fisco do destino. 
 
 
 
 
 
 
VI) AUTORIZAÇÃO DE CARREGAMENTO E TRANSPORTES - ACT. 
Será emitida no transporte a granel de produtos químicos e petroquímicos, líquidos ou 
gasosos e na prestação efetuada diretamente do estabelecimento remetente ao destinatário 
conf. Pcat nº 28/2002. 
Nos demais casos somente seria possivel com autorização expressa por meio de Regime 
Especial.. 
 
 
Informamos que a partir de 22.04.2002 através da Portaria Cat nº 28 de 22.04.2002 , 
todos os Regimes Especiais eventualmente concedidos que contrariem as disposições da 
referida Portaria estão revogados. 
 
Deverá ser emitida no mínimo 5 (cinco) vias, com a seguinte destinação: 
1ª Via - Acompanhará o transporte e retornará ao emitente para emissão do 
Conhecimento de Transporte, devendo ser arquivada juntamente com a via fixa 
2ª Via -- Acompanhará o transporte, para fins de controle do Fisco Paulista 
 
 
 
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Curso.transporte.doc.fiscais.doc 
13 
3ª Via -Deverá ser entregue ao destinatário 
4ª Via - Será entregue ao remetente 
5ª Via - Será arquivada para exibiçãoao fisco 
 
VII - DESPACHO DE TRANSPORTES 
Nos termos do artigo 164 do RICMS/2000, a transportadora inscrita no Estado de São 
Paulo, que contratar transportador autônomo para terminar a execução de serviço de 
transporte de cargas, em meio de transporte diverso do original, cujo preço tiver sido 
cobrado até o destino da carga, poderá emitir o Despacho de Transporte em Substituição 
ao Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas. 
Observar que tal documento dependerá de autorização através da AIDF. 
Despacho de Transporte, para cada veículo, será emitido antes do inicio da prestação de 
serviço, no mínimo em 3 (três) vias, que terão a seguinte destinação: 
1ª e 2ª via - deverão ser entregues ao transportador autônomo 
3ª via - deverá ficar presa ao bloco, para exibição ao fisco. 
 
VIII) DUT - DOCUMENTO ÚNICO DE TRANSPORTE 
 
No Sistema Tributário Nacional vigente, o ICMS incorporou as operações relativas aos 
SERVIÇOS DE TRANSPORTES. 
Importante observar que, mesmo sendo de caráter estritamente Estadual, não 
impossibilitou que diversos contribuintes Industria e Comercio, conjugassem na mesma 
nota fiscal, os dados correspondentes as operações municipais. 
Tal procedimento veio facilitar muito o dia a dia do contribuinte, poupando-lhe tempo, 
pois quer que seja no âmbito Estadual, Federal ou Municipal, a Nota Fiscal sempre 
atenderá as respectivas legislações. 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
Curso.transporte.doc.fiscais.doc 
14 
Exemplo disto são as empresas que comercializam pneus e ao mesmo tempo alinham e 
fazem balanceamento, logo duas operações (Revenda e Serviços), ou seja, numa mesma 
Nota Fiscal abranger as duas operações. 
Diante deste fato porque não aplicar ao C.T.R.C (Conhecimento de Transporte 
Rodoviário de Cargas) o mesmo processo, conjugando em um único documento os 
campos correspondentes aos ICMS e ao ISSQN. 
 
No contato que a PAULICON manteve junto a Divisão de Fiscalização da Prefeitura de 
São Bernardo do Campo, ficou muito clara e evidenciada a possibilidade de se igualar as 
Indústrias e Comércio que possuem a prestação de serviços em suas atividades, as 
transportadoras adotarem um documento único. 
Esta decisão evitará desperdício de tempo por ocasião de suas emissão. 
Portanto, sugerimos ás transportadoras a incorporarem no CTRC o campo para serviço ( 
Transporte estritamente municipal = coleta e entrega no mesmo município) e desta 
forma num único formulário duas finalidades. 
ALERTAMOS NO ENTANTO QUE É NECESSÁRIO PEDIDO DE REGIME 
ESPECIAL JUNTO A SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DE SÃO 
PAULO PARA TER VALIDADE PLENA COMO DOCUMENTO FISCAL. 
 
 
IX) NOTA FISCAL DE SERVIÇO DE TRANSPORTE MODELO 7 
 
 
Nos termos do artigo 147 do RICMS/ 2000 a nota Fiscal de Serviço de Transporte-
Modelo 7, será emitida, antes do início da prestação de serviço, por transportador, sempre 
que executar, em veículo próprio ou fretado, serviço de transporte Interestadual ou 
Intermunicipal de pessoas. 
 
 
 
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Curso.transporte.doc.fiscais.doc 
15 
A referida Nota Fiscal deverá ser emitida em relação a cada veículo e a cada viagem 
contratada. 
Atenção: 
Esta Nota Fiscal é de âmbito Estadual ( Transportes de Pessoas), não devendo ser 
confundida com a Nota Fiscal Série A (Âmbito Municipal). 
 
X) NOTA FISCAL MODELO 1 OU 1-A 
De acordo com o artigo 125 do Decreto 45.490 do RICMS/2000, o contribuinte emitirá 
Nota Fiscal antes de iniciada a saída da mercadoria. 
Observar atentamente que a partir de 01.03.1996 as Series A-B-C e Única deixou de 
existir, passando a ser utilizada as Notas Fiscais Modelo 1ou 1A, portanto da mesma 
forma em que o transportador só pode aceitar para transporte a Nota Fiscal Modelo 1 ou 
1ª, também só poderá emitir o mesmo modelo. 
Todos os campos são importantes, devendo ser emitidos sem rasuras e com a maior 
clareza: 
 
a) IDENTIFICAÇÃO 
Saída ( ) - Entrada ( ) 
Este campo destina-se a identificar a operação 
b) NATUREZA DE OPERAÇÃO 
Informar a natureza da operação correspondente: 
Exemplos: Remessa para Conserto / Devolução/ Brindes/ Compras etc. 
c)INSCRIÇÃO ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO 
Este campo somente será preenchido quando o emitente for substituto tributário 
d) NOME OU RAZÃO SOCIAL DO DESTINATÁRIO OU REMETENTE 
Preencher corretamente o nome do destinatário ou do remetente 
e) CNPJ (CPF) 
 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
Curso.transporte.doc.fiscais.doc 
16 
(PJ) - Indicar o nº do CNPJ 
(Pf) - Indicar o nº do CPF 
f) INSCRIÇÃO ESTADUAL 
Indicar o nº da Inscrição Estadual e no caso de PF indicar o nº do RG 
 
g) DATA DA EMISSÃO 
Indicar a data em que o documento está sendo emitido. 
 
h) DATA DE SAÍDA 
Este campo deverá ser preenchido, com a data que o produto saiu da empresa, há muitos 
casos de apreensão de mercadorias em transito por falta de data da saída. 
 
Normalmente a data da saída costuma ser colocada pelo faturamento. 
Recomendamos que a referida data seja colocada pela expedição. 
 
i ) CÓDIGO DA SITUAÇÃO TRIBUTARIA 
Este campo destina-se a identificar a origem dos produtos e sua forma de tributação. 
A partir de Janeiro/2001 o CST é composto de 3 (três) dígitos. 
 
j) DADOS ADICIONAIS OU INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 
 
Este campo é reservado para informações complementares, como por exemplo: 
Dispositivos Legais, motivo da devolução, nº do pedido etc. 
A Nota Fiscal Modelo 1 ou 1ª, deverá ser emitida no mínimo de 4 (quatro) vias, com a 
seguinte destinação: 
SAÍDAS: 
1ª Via - destinatário tanto nas operações Estaduais quanto nas Interestaduais 
2ª Via - Fixa - Arquivo Fiscal 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
Curso.transporte.doc.fiscais.doc 
17 
3ª Via - Operação Estadual = Não tem fins específicos 
 Operação Interestadual = Acompanhará as mercadorias 
4ª Via - Destinatário = Operação Estadual e Interestadual 
 
ENTRADAS: 
1ª Via - Remetente 
2ª Via - Fixa 
3ª Via - Remetente 
4ª Via - Remetente 
 
XI) NOTA FISCAL DE SERVIÇO DE TRANSPORTE (MUNICIPAL) 
Deverá ser emitida no mínimo de 2 (duas) vias, nas Prestações de serviço de Transportes, 
no âmbito Municipal, obedecendo a seguinte destinação: 
 
1ª Via - Será entregue ao destinatário 
2ª Via - Ficará presa ao bloco, para exibição ao fisco 
 
 
XII) CONTROLE DE CREDITO DE ICMS DO ATIVO PERMANENTE - CIAP 
Instituído pela Portaria CAT nº 10 de 20.02.1998 o CIAP - Modelo B, destina-se a 
apuração do estorno de crédito relativamente a bem do Ativo Permanente, por Saída ou 
Perda, quando ocorrer perecimento, extravio, deterioração ou alienação do bem antes de 
completado o qüinqüênio, contato da data da sua aquisição. 
O referido documento terá a sua escrituração simultânea ao registro de entradas. 
 
 
XIII) GUIA NACIONAL DE RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS ESTADUAIS - 
GNRE 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
Curso.transporte.doc.fiscais.doc 
18 
 
A Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais ( G.N.R.E) , aprovada pelo 
artigo 88 do Convênio SINIEF nº 06/89, será utilizada para pagamento de tributos 
efetuados em outras Unidades da Federação. 
 
A mesma deverá ser preenchida em 3( três) vias, com a seguinte destinação: 
 
1ª Via - Secretaria da Fazenda do Estado 
2ª Via - Contribuinte 
3ª Via - Acompanhará o trânsito da mercadoria 
 
 GNRE COMCÓDIGOS DE BARRA: 
 
A)-Bancos que eceitam GNRE sem códigos de barra- 
 
BANEB-BEC-BANESTES-BEG-BEM-BEMGE-PARAIBAN-BANDEPE-BANRISUL-
BANERJ-BESC-NOSSA CAIXA-BANESE. 
 
B)-Bancos com GNRE exclusivamente com códigos de barras 
 
BILBAO VIZCAYA ARGENTINA – BRADESCO – CAIXA ECONOMICA FEDERAL 
– ITAU – UNIBANCO 
 
c)-Bancos com ou sem código de barras 
 
BANCO DO BRASIL 
BANESPA 
 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
Curso.transporte.doc.fiscais.doc 
19 
REGRAS GERAIS 
 
1) RETORNO DE MERCADORIAS NÃO ENTREGUE AO DESTINATARIO 
 
 
Nos termos do artigo 207 do Decreto 45.490/2000 o retorno de carga por qualquer 
motivo não entregue ao destinatário, poderá ser acobertado pelo próprio CTRC original, 
desde que conste o motivo no seu verso. 
 
2) CARGA RETIRADA EM LOCAL DIVERSO DO ENDEREÇO DO REMETENTE 
 
Conforme artigo 208 do Decreto 45.490/2000, quando a carga for retirada de local 
diverso do endereço do remetente, tal circunstância deverá ser mencionada no campo de 
observações ( do CTRC), devendo ser indicado os dados do estabelecimento, tais como 
CNPJ, Inscrição Estadual e endereço do local da retirada. 
 
 
3) VALIDADE DA CÓPIA REPROGRÁFICA 
 
 
Para todos os efeitos legais a legislação só reconhece a validade da cópia reprográfica 
autenticada da via fixa, quando a ocorrência do extravio da primeira via ocorrer depois 
que o destinatário tenha recebido as mercadorias. 
A copia reprográfica, mesmo que autenticada não servirá para acobertar o transporte das 
mercadorias. 
 
 
 
 
 
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4) CANCELAMENTO DE CONHECIMENTO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE 
CARGAS 
 
 
Não há cancelamento de C.T.R.C após ter iniciado a operação. 
Neste caso deverá ser emitida Nota Fiscal de Entrada Modelo 1 ou 1ª, com o código fiscal 
1.33 ou 2.33 - “Anulação de Serviços”. 
 
Quando for o caso o C.T.R.C deverá ser remetido 
 
5)- DOCUMENTAÇÃO FISCAL – PRAZO DE CONSERVAÇÃO 
 
Estadual = 
Faturas , duplicates, guias, recibos e todos os documentos relacionados ao imposto , 
deverão ser conservados pelo prazo minimo de 5(cinco) anos. 
 
 Federal = 
Deverão ser conservados até que se opere a decadencia do direito de a fazenda publica 
constituir os créditos tributaries relativos aos exercicios. 
 
 
 
 
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