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L e g i s l a ç ã o d o S U S C o m p l e t o e G r a t u i t o 
 
Página 0 
 
 
Equipe Professor Rômulo Passos | 2015 
 
CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM 
P/ CONCURSO - 2015 
7º AULA – PLANEJAMENTO FAMILIAR, PARTO, 
PURPÉRIO E CLIMATÉRIO 
 
sandra luiza - 565.067.591-00
 
 
NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
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 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 Aula nº 7 – Planejamento Familiar. Assistência de enfermagem no 
parto e puerpério. Complicações durante a gravidez, parto e puerpério. 
Climatério 
 
Primeiramente, comunicamos que incluímos nesta aula o tema planejamento familiar, 
que estava previsto para uma aula futura, para melhor organização do curso. 
Quer ser aprovado em um concurso na enfermagem? 
Então, você precisa ser o ator do seu aprendizado. Nós professores somos apenas 
facilitadores. Não é uma vídeoaula que fará a prova por você, mas seu estudo, lendo e 
praticando. Isso foi CONSTATADO por mais de 3.000 alunos APROVADOS em 2014, um 
alto índice de aproveitamento. 
Não existe segredo, basta estudar por um material direcionado e de qualidade (que é 
este curso ) e fazer milhares de questões. 
Não deixe sua APROVAÇÃO escapar por detalhes, resolva as questões do 
site www.questoesnasaude.com.br, veja os comentários de nossos professores e deixe os seus 
comentários também. Vamos interagir! 
Não há vitória sem esforço e doação . 
Tenha uma excelente leitura! 
 
Profº. Rômulo Passos 
Profª. Joanna Mello 
Profª Raiane Ribeiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 - Planejamento familiar 
Segundo a Lei do Planejamento Familiar (Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996), 
pessoas com mais de 25 anos e pelo menos dois filhos vivos, ou naqueles casos em que 
há risco de vida para a mulher ou para o futuro bebê, podem usar os métodos 
contraceptivos definitivos, como a ligadura das trompas de falópio para as mulheres, ou 
a vasectomia nos homens. Os dois procedimentos impedem que os espermatozóides atinjam 
o óvulo. É necessário aguardar 60 dias entre a manifestação da vontade de fazer a cirurgia e 
sua execução. Por serem métodos de difícil reversão são chamados de definitivos. 
Em resumo, quem pode usar os métodos contraceptivos definitivos, como a ligadura 
das trompas de falópio para as mulheres, ou a vasectomia nos homens? 
 
Os anticoncepcionais hormonais orais, também chamados de pílulas 
anticoncepcionais são esteroides utilizados isoladamente ou em associação com a finalidade 
básica de impedir a concepção. Os tipos de pílula classificam-se em: combinadas e com 
progestogênio ou minipílulas. 
Anticoncepcionais Hormonais Orais 
Combinadas 
 Compõem-se de um estrogênio associado a um progestogênio 
(geralmente em caixas de 21, 22 ou 28 comprimidos); 
 No primeiro mês de uso, ingerir o 1° comprimido no 1° dia do ciclo 
menstrual ou, no máximo, até o 5° dia; 
 Ao final da cartela (21 dias), fazer pausa de 7 dias e iniciar nova 
cartela, independentemente, do dia de início do fluxo menstrual; 
 Se a cartela tem 22 pílulas, descansar só 6 dias. Alguns tipos já 
possuem 7 dias de placebo, quando deve ocorrer o sangramento, não 
sendo necessário haver interrupção. 
 
pessoas com mais de 25 anos e pelo 
menos dois filhos vivos; OU 
naqueles casos em que há risco de 
vida para a mulher ou para o futuro 
bebê; 
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Com 
progestogênio ou 
Minipílulas 
 Constituída por progestogênio isolado (geralmente em caixas com 
28 ou 35 comprimidos); 
 Nas lactantes, o uso deve ser iniciado após 6 semanas do parto e nas 
não-lactantes, seu uso é contínuo após o término da cartela (35 
comprimidos). Portanto, não deve haver interrupção entre uma 
cartela e outra nem durante a menstruação. 
 
 
Os ANTICONCEPCIONAIS hormonais INJETÁVEIS contêm progestogênio ou 
associação de estrogênios e progestogênios, para administração parenteral (I.M), com doses 
hormonais de longa duração. 
Os tipos de injetáveis são: 
 Com progestogênio isolado - Consiste na administração de progestogênio 
isolado, via parenteral (I.M), com obtenção de efeito anticonceptivo por períodos 
de 3 meses; 
 Combinado - Os anticoncepcionais injetáveis combinados contêm uma 
associação de estrogênio e progestogênio, para uso parenteral (I.M), mensal. 
Nesse sentido, para mulheres em amamentação
1
, o Ministério da Saúde oferece dois 
métodos contraceptivos, que podem ser introduzidos seis semanas após o parto: a 
minipílula (constituída por progestogênio isolado), administrada via oral; e a injeção 
trimestral. 
Ademais, a combinação entre a prolactina (hormônio que estimula a produção do leite 
materno), com a progesterona (hormônio que prepara organismo para a fecundação) cria a 
barreira que impede uma nova gravidez durante a amamentação. 
Para as mulheres que tiveram filhos, mas que por algum motivo não podem amamentar, 
a recomendação é que cerca de 40 dias após o parto seja introduzida a pílula anticoncepcional 
comum. 
 
 
 
 
1
 Durante os primeiros seis meses pós-parto, a amamentação exclusiva, à livre demanda, com amenorreia, está associada a 
taxa baixíssima de gravidez (0,5 a 2%), porém este efeito anticoncepcional deixa de ser eficiente quando ocorre o retorno 
das menstruações e também quando o leite materno deixa de ser o único alimento recebido pelo bebê. Este efeito inibidor 
da fertilidade, que tem o aleitamento exclusivo com amenorreia, pode ser utilizado como método comportamental de 
anticoncepção. 
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Fique Ligado! No período da amamentação, a nutriz deve utilizar 
APENAS anticoncepcionais de progestogênio (minipílula ou injetável 
trimestral). O anticoncepcional hormonal oral combinado e o 
injetável mensal não devem ser utilizados em lactantes, pois 
interferem na qualidade e na quantidade do leite materno e podem 
afetar adversamente a saúde do bebê. 
 
 
Vejamos questões sobre o tema: 
1. (IF Farroupilha/IF Farroupilha/2014/JM) Adolescente de 16 anos teve relação 
desprotegida por rompimento do preservativo e compareceu ao Serviço de Saúde do 
Câmpus para orientações quanto à anticoncepção de emergência. Assinale a alternativa 
correta com relação a esse tema: 
a) Há duas formas de oferecer a anticoncepção de emergência: o método de Yuzpe e o uso 
isolado de levonorgestrel, na dose única de 1,5 mg. Ambas as opções podem ser utilizadas 
em até cinco dias após a relação sexual desprotegida. 
 b) O método de Yuzpe é superior em eficácia e eficiência ao uso isolado de levonorgestrel. 
 c) A utilização desse método comprovadamente pode resultar em aborto e em má formação 
congênita. 
 d) Há contraindicações para o uso de AE em adolescentes, devido aos aspectos de 
imaturidade do útero nessa faixa etária, o que restringe a sua prescrição a essa população. 
 e) O prazo para início da AE pode ser ampliado até o décimo dia após relação sexual, com 
doses de levonorgestrel de 5 mg não devendo, portanto, ser limitado ao período de 72 horas 
após a relação. 
COMENTÁRIOS: 
A anticoncepção ou contracepção de emergência consiste na utilização de pílulas 
contendo estrogênio e progestogênio ou apenas o progestogênioapós uma relação sexual 
desprotegida. É importante mencionar que esse método de emergência não seja utilizado de 
forma regular, substituindo outro método anticoncepcional. A mulher deve tomar as pílulas 
de anticoncepção de emergência até cinco dias (120 horas) após a relação sexual 
desprotegida, mas, quanto mais precocemente se administra, maior a proteção. Existe 
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atualmente dois esquemas sendo utilizados, vejamos: 
- Esquema Yuzpe: utiliza anticoncepcionais hormonais orais combinados 
(etinilestradiol 0,2 mg e levonorgestrel 1 mg) divididos em duas doses iguais, com intervalo 
de 12 horas; 
- Pílula anticoncepcional de emergência (PAE): contém apenas levonorgetrel (estudo 
da OMS aponta a PAE como método mais eficaz), observe o esquema abaixo: 
Comprimido 1,5 mg - dose é única; 
Comprimido de 0,75 mg- duas doses com intervalo de 12 horas. 
Em se tratando de adolescentes, a anticoncepção oral de emergência é um método 
muito importante por se tratar de um grupo que tem maior risco de ter relações sexuais 
desprotegidas. Logo, é importante que os adolescentes conheçam esse método e saibam que 
deve ser usado em caráter de exceção, somente em situações emergenciais, e não como 
método anticoncepcional regular. 
Outro aspecto relevante a considerarmos é que a PAE não é abortiva. Esse fato é 
justificado pelo fato de que quando a pílula é tomada antes da ovulação, ela inibe ou atrasa a 
liberação do óvulo do ovário e ainda pode interferir na migração dos espermatozoides do 
colo uterino às trompas. Logo, não ocorre fecundação. Se a fecundação já ocorreu a PAE 
não impedirá e nem atrasará seu desenvolvimento, já que o levonorgestrel (progestogênio 
sintético) tem efeito protetor sobre a gravidez. 
Diante do exposto, a alternativa correta é a letra A. 
 
2. (Instituto Federal do Rio Grande do Sul-IF-RS/Instituto Federal do Rio Grande do 
Sul-IF-RS/2014/JM) Segundo o Ministério da Saúde (2009), os adolescentes têm o direito 
ao acesso a informações e à educação em saúde sexual e reprodutiva, bem como o direito de 
ter acesso a meios e métodos que os auxiliem a evitar uma gravidez não planejada e os 
proteja das doenças sexualmente transmissíveis. Quanto à anticoncepção na 
adolescência, assinale “F” para as afirmativas falsas e “V” para as afirmativas verdadeiras: 
( ) Os métodos de tabela, do muco cervical e da temperatura basal são pouco recomendados 
pois exigem disciplina, planejamento e as relações sexuais nessa fase, em geral, não são 
planejadas. 
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( ) A injeção trimestral pode ser utilizada após os 12 anos de idade. 
( ) A vasectomia não está indicada para adolescentes. 
( ) O dispositivo intrauterino (DIU) pode ser utilizado pelas adolescentes, entretanto as que 
nunca tiveram filhos correm mais o risco de expulsá-lo. 
 ( ) As pílulas conjugadas e a injeção mensal podem ser usadas na adolescência desde a 
primeira menstruação. A alternativa que corretamente preenche, de cima para baixo, as 
lacunas acima é: 
a) V, F, V, F, V. 
b) F, V, V, V, F. 
c) V, V, V, F, V. 
d) V, F, V, V, F. 
e) V, F, V, V, V. 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos cada uma das afirmativas: 
Afirmativa I. Os métodos de tabela, do muco cervical e da temperatura basal são 
pouco recomendados pois exigem disciplina, planejamento e as relações sexuais nessa fase, 
em geral, não são planejadas. Outro ponto importante a ser considerado é a irregularidade 
menstrual nessa fase. Afirmativa VERDADEIRA. 
Afirmativa II. A injeção trimestral pode ser utilizada após os 18 anos de idade, pois, 
antes dessa faixa etária deve ser evitado o uso de anticoncepcionais só de progestogênio 
(injetável trimestral e da pílula só de progesterona – minipílula), pelo possível risco de 
diminuição da calcificação óssea. Logo, essa afirmativa é FALSA. 
Afirmativa III. A vasectomia não está indicada para adolescentes. Afirmativa 
VERDADEIRA. Tanto a laqueadura tubária quanto vasectomia, só se justificamnos casos 
em que existem condições clínicas ou genéticas que façam com que seja imperativo evitar a 
gravidez permanentemente. 
Afirmativa IV. O dispositivo intrauterino (DIU) pode ser utilizado pelas adolescentes, 
entretanto as que nunca tiveram filhos correm mais o risco de expulsá-lo. Afirmativa 
VERDADEIRA. 
Afirmativa V. As pílulas conjugadas e a injeção mensal podem ser usadas na 
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adolescência desde a primeira menstruação. Alternativa VERDADEIRA. 
Sendo assim, a alternativa correta corresponde a letra E. 
 
3. (Prefeitura de Jíparana-RO/FUNCAB/2014/JM) A Lei nº 9.263, de 12 de Janeiro de 
1996, que trata do planejamento familiar, em seu art. 10 diz que somente é permitida a 
esterilização voluntária na seguinte situação: 
a) homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de trinta anos de idade e, pelo 
menos, com dois filhos vivos e quando há risco à vida some 
b) homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de vinte e cinco anos de idade, 
pelo menos, com dois filhos vivos e quando há risco à vida ou à saúde da mulher ou do 
futuro concepto. 
c) homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de trinta anos de idade e, pelo 
menos, com três filhos vivos e quando há risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro 
concepto. 
d) homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de vinte e cinco anos de idade 
e, pelo menos, com dois filhos vivos e quando há risco à vida somente da mulher. 
e) homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de vinte e cinco anos de idade 
ou, pelo menos, com dois filhos vivos e quando há risco à vida somente do futuro concepto. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com a Lei nº 9.263/96, somente é permitida a esterilização voluntária nas 
seguintes situações: 
- Em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de 25 anos de idade 
ou, pelo menos, com dois filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de 60 entre a 
manifestação da vontade e o ato cirúrgico, período no qual será propiciado à pessoa 
interessada acesso a serviço de regulação da fecundidade, incluindo aconselhamento por 
equipe multidisciplinar, visando desencorajar a esterilização precoce; 
- Risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em 
relatório escrito e assinado por dois médicos. 
Portanto, a alternativa B está correta. 
 
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4. (Prefeitura de Alagoa Grande-PB/IBFC/2014/JM) Sobre o assunto Planejamento 
Familiar, leia as frases abaixo e marque (F) se a afirmativa for falsa e (V) se for verdadeira. 
Em seguida, assinale a alternativa que contém a sequência correta de cima para baixo. 
( ) O método da temperatura basal corporal fundamenta-se nas alterações da temperatura 
basal que ocorrem na mulher ao longo do ciclo menstrual. 
( ) A temperatura basal corporal é a temperatura do corpo em repouso. 
( ) Antes da ovulação, a temperatura basal corporal permanece num determinado nível alto; 
após a ovulação, ela diminui ligeiramente (alguns décimos de grau centígrado), 
permanecendo nesse novo nível até a próxima menstruação. 
( ) Esta diminuição de temperatura é resultado da elevação dos níveisde progesterona, que 
tem um efeito termogênico. O método permite, portanto, por meio da mensuração diária da 
temperatura basal, a determinação da fase infértil pós-ovulatória. 
a) F,F,V,V. 
b) V,V,V,V. 
c) V,V,F,F. 
d) V,F,V,F. 
COMENTÁRIOS: 
Analisaremos cada uma das afirmativas. 
I. O método da temperatura basal corporal fundamenta-se nas alterações da 
temperatura basal que ocorrem na mulher ao longo do ciclo menstrual. Afirmativa 
VERDADEIRA. 
II. A temperatura basal corporal é a temperatura do corpo em repouso. Afirmativa 
VERDADEIRA. 
III. Antes da ovulação, a temperatura basal corporal permanece num determinado 
nível BAIXO; após a ovulação, ela ELEVA ligeiramente (alguns décimos de grau 
centígrado), permanecendo nesse novo nível até a próxima menstruação. Afirmativa 
FALSA. 
IV. Este AUMENTO de temperatura é resultado da elevação dos níveis de 
progesterona, que tem um efeito termogênico. O método permite, portanto, por meio da 
mensuração diária da temperatura basal, a determinação da fase infértil pós-ovulatória. 
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Afirmativa FALSA. 
Logo, gabarito letra C. 
 
5. (Hospital Estadual de Presidente Prudente (HEPP)/ IBFC/2014/JM) Considerando a 
contracepção pós-natal, o método indicado é: 
a) A pílula anticoncepcional hormonal oral, composta exclusivamente por estrogênio. Seu 
uso deve ser iniciado no primeiro dia de amamentação da criança. 
b) A laqueadura ou ligadura de trompas para mulher que está amamentando, pois não reduz 
a quantidade do leite. Deve ser realizada na mulher apenas em períodos de aborto, parto ou 
até 42 dias pós-parto. 
c) A minipílula, um anticoncepcional hormonal oral, para mulher que não está alimentando 
seu filho com aleitamento exclusivo, pois contem exclusivamente progestogênio, que não 
reduz a quantidade do leite. 
d) O anticoncepcional injetável, composto por estrogênio e progestogênio, que deve ser 
administrado por via intramuscular. 
COMENTÁRIOS: 
Os métodos anticoncepcionais recomendados no pós-natal são: 
- Minipílula: contém apenas progestogênio e o seu uso deve ser iniciado após seis 
semanas do parto; 
- Injetável trimestral: também contém apenas progestogênio; 
- DIU: pode ser inserido imediatamente após o parto, ou a partir de quatro semanas 
pós-parto, sem que seja necessário esperar pelo retorno da menstruação; 
- Diafragma. 
Os anticoncepcionais oral combinados (estrogênio e progesterona) não são 
recomendados, pois interferem na produção do leite materno. Em relação à laqueadura 
tubária, a legislação federal não permite a esterilização cirúrgica feminina durante os 
períodos de parto ou aborto ou até o 42º dia do pós-parto ou aborto, exceto nos casos de 
comprovada necessidade, por cesarianas sucessivas anteriores. 
Concluímos que a alternativa correta é a C. 
 
 
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2 - Parto 
A HUMANIZAÇÃO do PARTO e do NASCIMENTO pode ser entendida como o 
conjunto de condutas e procedimentos que visam a promoção do parto e nascimento 
saudáveis e a prevenção da morbimortalidade materna, fetal e perinatal, com a utilização 
de tecnologia apropriada. 
O diagnóstico do trabalho de parto se faz, em geral, pela presença das seguintes 
condições: 
 Presença de CONTRAÇÕES UTERINAS a intervalos regulares, que vão 
progressivamente aumentando com o passar do tempo, em termos de 
frequência e intensidade, e que não diminuem com o repouso da gestante. O 
padrão contrátil inicial é, geralmente, de uma contração a cada 3-5 minutos 
e que dura entre 20 e 60 segundos. 
 APAGAMENTO (esvaecimento) e DILATAÇÃO progressivos do colo 
uterino. 
 
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Amigo (a), reavaliar a gestante 1 a 2 horas após o primeiro exame pode ser necessário 
para confirmar o diagnóstico. 
A PERDA do TAMPÃO MUCOSO
2
 ou “sinal” e a FORMAÇÃO da BOLSA das 
águas
3
 são indicadores menos precisos do trabalho de parto, na medida em que existem 
grande variações individuais entre o aparecimento desses sinais e o início real do trabalho de 
parto. 
Qualquer que seja a conduta adotada, o toque vaginal deve ser evitado até que a 
gestante esteja em franco trabalho de parto, para minimizar os riscos de infecção ovular e 
puerperal. 
Não existe um "momento ideal" para internar a gestante em trabalho de parto. Embora o 
desejável seja a internação já na fase ativa. 
6. (Prefeitura de Criciúma-SC/FEPESE/2014) A gestante deve ser orientada sobre os 
sinais e sintomas de trabalho de parto durante o pré-natal. Identifique abaixo as afirmativas 
verdadeiras (V) e as falsas (F) em relação ao assunto. 
( ) A perda do tampão mucoso é um sinal de que iniciou o trabalho de parto. 
( ) As contrações de trabalho de parto verdadeiro cessam somente com a sedação. 
( ) O desconforto ou “dor” apenas no abdome é um sinal de falso trabalho de Parto. 
( ) No verdadeiro trabalho de parto, as contrações são eficazes para apagarem e dilatarem 
progressivamente a cérvix uterina. 
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo. 
a) V – V – F – F 
b) V – F – F – V 
c) F – F – V – V 
d) F – F – F – V 
e) F – F – F – F 
COMENTÁRIOS 
 
2
 O TAMPÃO MUCOSO é uma concentração de muco que sela o colo do útero e protege contra infecções e bactérias, 
fazendo uma barreira protetora para o desenvolvimento do bebê. 
3
 O ÂMNIO é uma bolsa em forma de saco que está repleta de líquido amniótico e tem uma função protetora, permitindo 
que o embrião se desenvolva num ambiente úmido, tal como acontece com os anfíbios e com os peixes que se 
desenvolvem na água, e por outro lado protegendo o embrião, amortecendo os choques térmicos e mecânicos. A formação 
da bolsa das águas é o rompimento da bolsa amniótica com o extravasamento do líquido amniótico. 
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O diagnóstico do trabalho de parto se faz na pela presença das seguintes condições: 
• contrações uterinas a intervalos regulares, que vão progressivamente aumentando 
com o passar do tempo, em termos de freqüência e intensidade, e que não diminuem com o 
repouso da gestante; 
• Apagamento (esvaecimento) e dilatação progressivos do colo uterino. 
Alguns dias antes do parto, a gestante entra num período denominado de pródromos. 
Nesse período a gestante apresenta contrações irregulares que cessão quando em repouso e 
vão aumentando com o tempo. Pode ocorrer também a perda do tampão mucoso ou “sinal” e 
a formação da bolsa das águas que são sinais de que o trabalho de parto se aproxima. 
Sendo assim, a alternativa correta letra C. 
É importante enfatizar que, quando existe excesso de contratilidade uterina 
(taquissistolia, hipertonia), quer espontânea, quer iatrogênica, o sofrimento fetal agudo pode 
se instalar em poucos minutoss, o que exige uma vigilância contínua da FCF até que o quadro 
seja revertido. 
O controle rigoroso da frequência cardíaca fetal (FCF) durante o trabalho de parto 
assegura, na quase totalidade dos casos, a adoção de medidas apropriadas para garantir o 
nascimento de uma criança em boas condições. 
A curva de dilatação cervical se processa deforma ascendente, de início com menor 
velocidade de dilatação. No final, essa velocidade aumenta, ou seja, o parto se desenvolve 
mais rapidamente a partir dos 4 cm de dilatação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura - Curva de Evolução da Dilatação Cervical (Brasil, 2001). 
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O exame físico da gestante deve incluir: 
 Medida dos dados vitais (pressão arterial, pulso e temperatura); 
 Avaliação das mucosas para inferir a presença ou não de anemia; 
 Presença ou não de edema e varizes nos membros inferiores; e 
 Ausculta cardíaca e pulmonar. 
O exame obstétrico na admissão da gestante para o trabalho de parto deve incluir 
obrigatoriamente: 
 Ausculta da frequência cardíaca fetal (antes, durante e após a contração uterina); 
 Medida da altura uterina. 
 Palpação obstétrica (para determinar a situação, posição, apresentação e 
insinuação). 
Em regra, a parturiente poderá locomover-se durante o período de dilatação, até a rotura 
das membranas. No caso de a paciente aguardar em repouso no leito, deve ficar em decúbito 
lateral, para a melhoria das contrações uterinas e da oxigenação fetal e evitar a síndrome da 
hipotensão supina (compressão do útero na veia cava inferior devido à posição decúbito 
dorsal, ocasionando tonturas e até perda da consciência). 
O mecanismo de parto constitui um conjunto de movimentos de adaptação do feto às 
diferentes formas de trajeto. 
Vamos estudar o mecanismo de parto para apresentação cefálica fletida. Reconhece-se a 
existência de seis tempos: 
 Insinuação; 
 Descida ou progressão; 
 Rotação interna da cabeça; 
 Desprendimento cefálico; 
 Rotação externa da cabeça; 
 Desprendimento dos ombros e tronco. 
Alguns autores, a exemplo de Resende (2012), simplificam os tempos do trabalho de 
parto em três: 
 Insinuação; 
 Descida ou progressão; 
 Desprendimento (rotação interna da cabeça, desprendimento cefálico, rotação 
externa da cabeça, desprendimento dos ombros e tronco). 
Tais tempos não são independentes, mas são contínuos uns aos outros, realizando 
movimento harmônico espiral. A sequência dos tempos mecânicos está apresentada abaixo. 
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Figura - Período expulsivo do parto (Brasil, 2001). 
 
 
 
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INSINUAÇÃO é passagem da maior circunferência da apresentação fetal por meio do 
estrito superior da bacia. Clinicamente, a insinuação (quebra do ventre) pode ser percebida 
com mais evidência nas primigestas, por ocorrer quinze dias antes de entrar em trabalho de 
parto, enquanto, nas multíparas, a insinuação ocorre durante o trabalho de parto. 
DESCIDA da apresentação é a passagem da cabeça fetal do estreito superior da bacia 
para o estreito inferior. Clinicamente, para avaliar o grau de descida fetal, usa-se o plano De 
Lee, conforme descrição abaixo. 
 Plano zero (ponto de partida) refere-se à descida da cabeça fetal no nível das 
espinhas ciáticas. 
 Acima do plano zero, a descida da cabeça representada por -1, -2, -3... no plano 
De Lee, o que se pode considerar uma apresentação alta, quando a cabeça 
encontra-se no plano De Lee -3. 
 Abaixo do plano zero a cabeça está +1, +2, +3..., e a partir de mais +3 inicia-se a 
esteriorização da cabeça pela vulva. 
 
 Figura - Plano De Lee (Barros et al., 2006). 
 
A sequência correta do mecanismo de trabalho de parto é, respectivamente: insinuação, 
descida, flexão, rotação interna, extensão, rotação externa e expulsão (desprendimento). 
Guarde isto: a insinuação vem antes da descida. 
 
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7. (Prefeitura de Jucás-CE/Instituto AOCP/2014) Os tempos do mecanismo do parto 
fisiológico são basicamente três. Marque a alternativa que apresenta a sequência 
CORRETA destes mecanismos. 
a) Insinuação, desprendimento e descida 
b) Insinuação, descida e desprendimento 
c) Desprendimento, insinuação e descida 
d) Desprendimento, descida e insinuação 
e) Insinuação, desprendimento e expulsão 
COMENTÁRIOS: 
Os tempos do mecanismo do parto são três: 
1. Insinuação ou encaixamento: corresponde a passagem da maior circunferência da 
apresentação através do anel do estreito superior; 
2. Descida: Trata-se do avanço da apresentação (cefálica/pélvica) do estreito superior 
para o inferior; 
3. Desprendimento: é representado pela exteriorização vulvar completa da 
apresentação. 
Portanto, alternativa correta letra B. 
 
Os períodos do trabalho de parto são: dilatação, expulsão, dequitação ou secundamento 
e período de Greenberg ou puerpério imediato. 
 
1º Período - Dilatação 
A DILATAÇÃO inicia-se com as contrações uterinas dolorosas, que começam a 
modificar ativamente a cérvice (colo do útero), e termina quando sua ampliação está 
completa (10 cm). 
As contrações uterinas iniciam com frequência de 2 a 3 em cada 10 minutos e com 
duração aproximada de 40 segundos. As contrações aceleram até que ocorram com 
frequência de 5 a cada 10 minutos e duração clínica de 70 segundos, quando se aproxima a 
expulsão do feto. Na expulsão, somam-se as contrações uterinas aos esforços expulsivos 
voluntários da mãe. Cada contração dilata a colo uterino até que ele atinge 10 centímetros de 
diâmetro. 
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O rompimento da bolsa das águas (bolsa amniótica), com evasão parcial do conteúdo 
líquido do ovo, ocorre em 80% dos casos, no final da dilatação ou no inicio da expulsão. 
A duração do trabalho de parto varia imensamente, mas em média dura cerca de 12 
horas para mulheres parindo pela primeira vez (primíparas), ou em torno de 8 horas em 
mulheres que já pariram anteriormente (multíparas). 
 
2º Período - Expulsivo 
O PERÍODO EXPULSIVO, ou seja, o segundo período do 
parto, inicia-se com a dilatação total da cérvice termina com a 
expulsão do feto. Caracteriza-se por esforços expulsivos maternos 
(puxos) e sensação de preenchimento retal com desejo de evacuar, 
decorrente da pressão da apresentação fetal sobre reto e músculos do 
assoalho pélvico (ver figura à direita). 
Na verdade, na prática diária, o período expulsivo deve ser 
identificado pela dilatação cervical total, pelos puxos maternos e, 
geralmente, pela rotura espontânea das membranas amnióticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura– Período Expulsivo (Rezende, 
2012). 
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3º Período - Dequitação ou Secundamento 
Durante o SECUNDAMNETO, ocorre a 
separação e expulsão da placenta (dequitação). 
Compreende ao desprendimento, descida e 
expulsão da placenta e membranas. Ocorre entre 5 
a 10 minutos após termino do período 
expulsivo. Os principais riscos maternos são a 
hemorragia durante ou após essa separação e a 
retenção de restos placentários. 
A hemorragia pós-parto é uma das principais 
causas de mortalidadematerna e a maioria desses 
casos ocorre em países em desenvolvimento. 
O exame da placenta, cordão umbilical e 
membranas, imediatamente após a expulsão, é 
prática indispensável, principalmente para 
verificar a integridade, certificando-se de que não 
foram deixados restos placentários ou de 
membrana na cavidade uterina. 
Figura - Alterações processadas no útero durante o terceiro 
período. 1) à esquerda (traço cheio cinza): imediatamente após o 
parto do feto; 2) traço cheio preto: desceu a placenta e ocupa o 
segmento inferior; 3) traço pontilhado: secundamento 
completado. Observar a correspondência com os esquemas da 
direita (Rezende, 2012). 
Se a integridade da placenta e membranas for duvidosa, a revisão com exploração da 
cavidade uterina deve ser iniciada. 
 
4º Período - Greenberg ou Pós-parto Imediato 
Classicamente denomina-se 4° período do parto (ou de GREENBERG) ao período de 
pós-parto imediato, após a dequitação. Inicia-se após a dequitação da placenta e estende-se 
pelas primeiras horas pós-parto. 
 
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É período de risco materno, com possibilidade de grandes hemorragias, 
principalmente por atonia uterina. Expulsa a placenta, por ação da gravidade ou por leve 
expressão/compressão do fundo uterino, assegura-se a hemostasia pela retração uterina 
persistente (globo de segurança de Pinard), que promove oclusão dos vasos na porção 
muscular, constituindo as ligaduras vivas de Pinard. 
Concomitantemente, ocorre o tamponamento trombótico dos vasos útero-placentários. 
Assim, os mecanismos que coíbem o sangramento do pós-parto são: 
 Miotamponamento: inicia-se imediatamente depois da saída da placenta e 
consiste na contração potente da musculatura uterina, tamponando a saída dos 
vasos sanguíneos que irrigavam a placenta. Se este mecanismo não ocorrer de 
forma adequada, há a chamada "hipotonia uterina", que pode resultar em 
sangramentos excessivos e coloca a vida da mulher em risco. 
 Trombotamponamento: depende da formação de pequenos coágulos (trombos) 
que obliteram vasos uteroplacentários. 
Diante do exposto, verificamos que o período clínico do parto compreende a dilatação, 
a expulsão, delivramento ou dequitação e período de greenberg ou 4º período. 
Em resumo, os períodos do trabalho de parto são: dilatação, expulsão, dequitação ou 
secundamento e período de Greenberg ou puerpério imediato. 
1º Período - Dilatação: inicia-se com as contrações uterinas dolorosas, que começam a 
modificar ativamente a cérvice (colo do útero), e termina quando sua ampliação está completa 
(10 cm), ou melhor, corresponde à fase de dilatação da cérvice uterina e é subdividido em três 
fases: latente, ativa e de transição. 
2º Período - Expulsivo: inicia-se com a dilatação total da cérvice termina com a 
expulsão do feto. 
3º Período - Dequitação ou Secundamento: ocorre a separação e expulsão da placenta 
(dequitação). Compreende ao desprendimento, descida e expulsão da placenta e membranas. 
Ocorre entre 5 a 10 minutos após termino do período expulsivo. 
4º Período - Greenberg ou Pós-parto Imediato: inicia-se após a dequitação da 
placenta e estende-se pelas primeiras horas pós-parto. 
 
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8. (EBSERH/MEAC e HUWC UFC/Instituto AOCP/2014/JM) A assistência de 
enfermagem é importante durante todo o período do parto e pós-parto. Com relação ao 
quarto período, podemos afirmar que 
a) denomina-se quarto período do parto (ou de Greenberg) ao período de pós-parto 
imediato, após a dequitação. Não há na literatura consenso sobre sua duração exata, 
entretanto, inicia-se após a dequitação da placenta. 
b) é período de menor risco materno, com possibilidade de pequenas hemorragias, 
principalmente por atonia uterina. 
c) os sinais vitais, especialmente pressão arterial e pulso, devem ser mensurados a cada 
quatro horas. Da mesma forma, deverá ser feito controle praticamente contínuo da retração 
uterina e do sangramento. 
d) nesta fase, devem-se considerar as seguintes questões: verificação constante da contração 
uterina (a cada quatro horas), revisão do canal de parto sendo desnecessária a reparação das 
lesões porventura existentes, por tornar o processo mais traumático. 
e) a remoção da puérpera para a sala de recuperação (quando necessária) e enfermaria de 
alojamento conjunto somente deverá ser efetuada durante o quarto período. 
COMENTÁRIOS: 
As fases clínicas do parto são descritas em 4 períodos: 
1. Dilatação: esse período vai do início do trabalho de parto verdadeiro até a dilatação 
completa do colo; 
2. Expulsão: da dilatação completa do colo até o nascimento do bebê; 
3. Dequitação: do nascimento até a dequitação; 
4. Greenberg: da dequitação até estabilizar a situação da paciente. Não há na 
literatura consenso sobre sua duração exata, para alguns, a primeira hora, para outros, até 
segunda hora após o parto. É período de risco materno, com possibilidade de grandes 
hemorragias, principalmente por atonia uterina. 
Sendo assim, gabarito letra A. 
 
 
 
 
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9. (Prefeitura de Suzano-SP/VUNESP/2011/JM) No parto normal, o segundo período se 
caracteriza 
a) Pelo apagamento do colo uterino 
b) Pela dilatação do colo uterino 
c) Pela expulsão do feto 
d) Pelo deslocamento, descida e expulsão da placenta. 
e) Pela contratura uterina fixa, após expulsão completa da placenta e anexos 
COMENTÁRIOS: 
O segundo período do parto (período expulsivo) se inicia com a dilatação total da 
cérvice termina com a expulsão do feto. 
Gabarito letra C. 
 
10. (Prefeitura de Jí Parana-RO/FUNCAB/2013/JM) Utilizam-se algumas técnicas de 
relaxamento durante o trabalho de parto, uma delas é a deambulação. No entanto, em 
algumas situações a deambulação está contraindicada no trabalho de parto. Marque a 
alternativa que contém uma contraindicação. 
a) Trabalho de parto de gestação gemelar 
b) Rotura prematura das membranas com polo cefálico não encaixado 
c) Trabalho de parto pré-termo 
d) Gestantes com diabetes gestacional 
e) Polidramnia 
COMENTÁRIOS: 
Nos casos de membranas rotas, a deambulação só deve ser recomendada com o pólo 
cefálico completamente apoiado (encaixado) na bacia materna, para evitar a ocorrência 
de prolapso de cordão umbilical. 
Sendo assim, a deambulação está contra-indicada na presenta de rotura prematura das 
membranas com polo cefálico não encaixado. 
Gabarito letra B. 
 
 
 
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11. (EBSERH/HU-UFGD/Instituto AOCP/2014/JM) Assinale a alternativa que pode ser 
indicativo de sofrimento fetal agudo, ao se avaliar os batimentos cardiofetais (BCF) no 
anteparto. 
a) 112 bpm. 
b) 137 bpm. 
c) 149 bpm. 
d) 153 bpm. 
e) 168 bpm. 
COMENTÁRIOS: 
As alterações da freqüência cardíaca fetal que sinalizam sofrimento fetal são: 
1. Taquicardia: frequência cardíaca fetal com valores acima de 160 bpm, por período 
superior a 10 minutos, sendo um indicativo de hipoxemia fetal (exceto nos casos de febre 
materna, uso de drogas simpaticomiméticas); 
2. Bradicardia: frequência cardíaca abaixo de 110 bpm, por período superior a 10 
minutos. 
Portanto,alternativa correta letra E. 
Recomendamos a leitura do seguinte texto: 
Sofrimento fetal agudo 
 
12. (Serviço Social do Comércio–SESC-BA/FUNCAB/2013/JM) Durante o trabalho de 
parto, a presença de líquido amniótico de coloração esverdeada indica: 
a) placenta prévia. 
b) sofrimento fetal. 
c) incompatibilidade rh. 
d) má-formação fetal. 
e) anencefalia. 
COMENTÁRIOS: 
Variações de cor do líquido amniótico podem indicar sofrimento fetal. Vejamos: 
- Verde: indica liberação de mecônio do tubo digestivo fetal; 
- Amarelo a âmbar: sugere a presença de bilirrubina; 
- Vermelho: sangue materno ou fetal. 
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Logo, gabarito letra B. 
Leitura complementar: 
Análise do líquido amniótico 
 
As suturas e as fontanelas ajudam a moldar a cabeça fetal, diminuindo seu diâmetro 
durante o trabalho de parto, fazendo os ossos deslizarem uns sobre os outros, permitindo sua 
entrada e, passagem pela pelve materna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A cesárea é um procedimento cirúrgico que, quando bem indicado, tem papel 
fundamental na obstetrícia moderna como redutor da morbidade e mortalidade perinatal e 
materna. 
Segundo o Ministério da Saúde (2001), os principais cuidados pós-operatórios da 
cesariana são: 
 Antibioticoterapia 
A cesárea é tida como cirurgia potencialmente infectada. Nas gestantes submetidas à 
cesárea eletiva ou em trabalho de parto, independentemente da integridade das membranas, 
recomenda-se antibioticoterapia profilática. 
 
 
 
 
Figura - Cabeça fetal (Barros et al., 2006) 
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 Sondagem vesical contínua 
Aconselha-se a drenagem vesical em sistema fechado, por período de aproximadamente 
seis horas, dadas as óbvias dificuldades de deambulação e à distensão vesical por demora no 
restabelecimento da micção espontânea. 
 
 Alimentação 
Em condições de normalidade do ato cirúrgico, pode ser permitida a alimentação da 
puérpera em tempo precoce, utilizando-se inicialmente dietas preferentemente líquidas. 
Decorrido período de aproximadamente 8 a 12 horas, libera-se a dieta. 
 
 Deambulação 
O levantar e caminhar precoces são recomendados. A restrição ao leito, além de 
desconfortável, favorece o aparecimento de fenômenos tromboembólicos. 
 
 Amamentação precoce 
A amamentação deve ser estimulada e iniciada o mais precocemente possível. Oferece 
inúmeras vantagens, entre as quais, o estabelecimento da integração psíquica mãe-filho. 
 
 Alta hospitalar 
A cesárea é procedimento cirúrgico invasivo da cavidade abdominal, sujeita a 
complicações intra-operatórias que obrigam à atenção pós-operatória. 
Assim, recomenda-se esperar pelo menos o restabelecimento parcial da função intestinal 
após a cesárea, e dar alta hospitalar ao final de 48 horas. 
 
 Retirada de pontos 
O fechamento da pele com fio tipo nylon implica em retirada dos pontos entre o sétimo 
e décimo dia pós-operatório. 
Para Resende (2012), os principais cuidados pós-operatórios da cesariana são: 
 Terapia intravenosa 
Durante as primeiras 12 horas pós-cesariana deve-se manter hidratração venosa 
generosa, de no mínimo 2.000 ml. 
 Dieta e função intestinal 
A parturiente deverá permanecer em dieta zero por 6 horas após a cesariana, quando 
então dieta liquida/pastosa deverá ser introduzida. Após 12 horas da cirurgia, já se pode 
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liberar dieta sólida. 
 
 Sondagem vesical contínua 
A sonda vesical deverá ser retirada 12 horas pós-cirurgia, antes de levantar a paciente e 
encaminhá-la para o banho de aspersão, assistido pela equipe de enfermagem. 
 
 Deambulação 
A deambulação, em geral, deve ser iniciada após 12 horas do procedimento cirúrgico. 
 
 
 Retirada de pontos 
Em geral, os pontos serão retirados, caso realizados com fio inabsorvível, em média 
após 7 a 10 dias da cesariana. 
 Amamentação precoce 
O aleitamento deverá ser estimulado precocemente, mesmo antes de se levantar a 
paciente do leito; em média 4 horas após a cirurgia. 
 Alta hospitalar 
Em média de 72 horas após o parto, podendo ser reduzida para 48 horas em 
determinadas situações. 
Nobre guerreiro, vamos visualizar no quadro abaixo as recomendações sobre 
amamentação e deambulação precoce do Ministério da Saúde e Rezende no pós-operatório 
imediato da cesariana. 
Ministério da Saúde (2001) Rezende (2012) 
 A amamentação deve ser estimulada e 
iniciada o mais precocemente possível. 
Oferece inúmeras vantagens, entre as quais, o 
estabelecimento da integração psíquica mãe-
filho. 
 O levantar e caminhar precoces são 
recomendados. A restrição ao leito, além de 
desconfortável, favorece o aparecimento de 
fenômenos tromboembólicos. 
 O aleitamento materno deverá ser 
estimulado precocemente, mesmo antes de se 
levantar a paciente do leito; em média 4 horas 
após a cirurgia. 
 A deambulação, em geral, deve ser iniciada 
após 12 horas do procedimento cirúrgico. 
 
 
 
 
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A apresentação fetal cefálica (ver figura abaixo) é a mais frequente e a que apresenta 
menos complicação. Em regra, para esse tipo de apresentação, o parto indicado é o normal. 
 
Figura - Apresentação fetal cefálica (Rezende, 2012). 
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As apresentações pélvica e transversa (córmica) devem ser vistas com maior atenção e a 
parturiente deve ser encaminhada para uma maternidade com condições de realizar o parto 
com distócias. Nesses casos, o parto cesariano pode ser a opção mais indicada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura - Apresentação fetal transversa (Rezende, 2012). 
Figura - Tipos de apresentação cefálica pélvica; completa (A) e incompletas (B, C, D, 
E), conforme Rezende, 2012. 
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13. (MPE-RS/MPE-RS/2014) Em uma maternidade, no exame obstétrico da parturiente 
identificou-se apresentação fetal córmica. Isto indica que 
a) omento fetal apresenta-se próximo à pelve fetal. 
b) a cabeça fetal apresenta-se próxima à pelve materna. 
c) a pelve fetal apresenta-se próxima à pelve materna. 
d) a fontanela fetal apresenta-se próxima à pelve fetal. 
e) o ombro fetal apresenta-se próximo à pelve materna. 
COMENTÁRIOS: 
Tipos de apresentação fetal: 
 
a. Cefálica: cabeça fetal aproxima-se da pelve materna; 
b. Pélvica: pelve fetal aproxima-se da pelve materna; 
c. Córmica: ombro fetal aproxima-se da pelve materna. 
Portanto, alternativa correta letra E. 
 
14. (Prefeitura de Criciúma-SC/FEPESE/2014) No período de dequitação ocorre 
descolamento, descida e expulsão da placenta para fora da cavidade uterina. Em relação ao 
assunto, assinale a alternativa correta. 
a) No mecanismo de Baudelocque-Duncan, ocorre a formação do hematoma retroplacentário 
e o sangramento só ocorre após a saída da placenta. 
b) Nodescolamento pelo mecanismo de Baudelocque-Schultze, a placenta está aderida na 
face lateral do útero e desce em forma de “guarda chuva”. 
 
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c) No descolamento pelo mecanismo de Baudelocque-Duncan, a placenta está aderida no 
fundo do útero e desce em forma de “guarda chuva”. 
d) O descolamento pelo mecanismo de Baudelocque-Duncan é o mais frequente, ocorrendo 
em cerca de 75% dos casos. 
e) O descolamento pelo mecanismo de Baudelocque-Schultze é o mais frequente, ocorrendo 
em cerca de 75% dos casos. 
COMENTÁRIOS: 
O deslocamento da placenta ocorre se efetua de acordo com dois tipos de mecanismos: 
mecanismo de Baudelocque-Duncan e mecanismo de Baudelocque-Schultze. 
1. Mecanismo de Baudelocque-Schultze (75% dos casos): se dá quando a placenta 
inserida na parte superior do útero inverte-se, e se desprende pela face fetal e forma de 
guarda-chuva. Nesse caso o hematoma retroplacentário é iniciado no centro da inserção; 
2. Mecanismo de Baudelocque-Ducan (25% dos casos): estando a placenta localizada 
na parede lateral do útero, a desinserção começa pela borda inferior. Nesse caso o sangue se 
exterioriza primeiro que a placenta que, por deslizamento se apresenta ao colo pela borda ou 
pela face materna. 
Logo, a alternativa correta letra E. 
 
 
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3 - Puerpério 
O puerpério inicia-se uma a duas horas após a saída da placenta e tem seu término 
imprevisto, pois enquanto a mulher amamentar ela estará sofrendo modificações da gestação 
(lactância), não retornando seus ciclos menstruais completamente à normalidade. 
De acordo com o Ministério da Saúde (2001), pode-se dividir o puerpério didaticamente 
em: 
 Imediato (1 ° ao 10° dia); 
 Tardio (11 ° ao 42° dia); e 
 Remoto (a partir do 43° dia). 
Para Rezende (2012), o puerpério é dividodo em: 
 Imediato (1 ° ao 10° dia); 
 Tardio (10 ° ao 45° dia); e 
 Remoto (além do 45° dia). 
As principais complicações do puerpério imediato são: hemorragia puerperal e infecção. 
De acordo com o Ministério da Saúde, em 2010, as PRINCIPAIS CAUSAS de ÓBITO 
MATERNO foram, respectivamente: hipertensão na gravidez, hemorragia, infecção 
puerperal, doenças do aparelho circulatório complicadas pela gravidez, parto e puerpério e 
aborto. 
Confira os números das principais causas de mortalidade materna em 2010. 
1. Hipertensão gestacional (13,8/100 mil NV4); 
2. Hemorragia (7,9/100 mil NV); 
3. Infecção pós-parto (4,4/100 mil NV); 
4. Doenças circulatórias (4,2/100 mil NV) – única causa indireta; 
5. Aborto (3/100 mil NV). 
 
A INFECÇÃO PUERPERAL é entendida como qualquer infecção que ocorre no 
aparelho genital no período pós-parto recente. É a principal causa de febre nesse período. 
 
 
 
 
4
 NV - Nascidos Vivos 
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A vulnerabilidade da mulher a infecções puerperais aumenta na presença de: 
 Baixo nível socioeconômico (desnutrição, anemia por deficiência de ferro, baixa 
resistência, vaginose bacteriana); 
 Doenças crônicas. 
 Exames ginecológicos repetidos; 
 Trabalho de parto cesariano prolongado; 
 Retenção de placenta dentro do útero; e 
 Hemorragias. 
Conceitualmente, a hemorragia puerperal é uma perda sanguínea calculada em mais 
de 500 ml. Os fatores de risco mais importantes variam, e a maioria deles é evitável. Esse 
sangramento pode ocorrer: 
 Quando o útero não contrai adequadamente por ter sido distendido 
excessivamente pelo trabalho de parto prolongado ou anormal; 
 Pelas múltiplas gestações; 
 Por volume excessivo de líquido amniótico; 
 Pela administração de um anestésico miorrelaxante durante o trabalho de parto 
entre outros fatores. 
Existem duas principais causas de hemorragia precoce: atonia uterina e lacerações de 
trajeto. 
A atonia uterina é responsável por 90% dos casos de hemorragias precoces. Ocorre por 
causa da exaustão do músculo. Frequentemente, é causada por partos precipitados e 
prolongados, anestesia geral, infecções genitais pré-parto e choque hipovolêmico ou em 
consequência de hiperdistensão do útero por gravidez múltipla, macrossomia fetal e 
polidrâmnio. 
As lacerações de trajeto constituem a segunda maior causa de hemorragia pós-parto 
precoce. Aquelas lacerações que ocorrem no colo uterino ou na porção superior do canal 
vaginal podem romper grandes vasos sanguíneos. 
 
 
 
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Existem várias causas para as hemorragias tardias entre elas retenção de restos 
ovulares e placentários, impedindo que involução ocorra fisiologicamente. Esses restos 
dificultam as contrações uterinas e impedem que os músculos contraiam os vasos sanguíneos 
o que impossibilita a regeneração do endométrio propiciando infecção puerperal, 
hiperdistensão abdominal, hemorragias disfuncionais e hematoma puerperal. 
Os sintomas da hemorragia tardia são: perda sanguínea pela vagina, hipotensão arterial, 
palidez cutânea, vertigens, inquietação e ansiedade, pulso fraco e rápido, respiração rápida e 
costal superior, sudorese fria, dispinéia e choque. 
 No âmbito da Rede Cegonha, preconiza-se a realização da “Primeira Semana de Saúde 
Integral” (PSSI). Trata-se de uma estratégia em saúde, na qual são realizadas atividades na 
atenção à saúde de puérperas e recém-nascidos (RN). Tais ações contribuem para a redução 
da mortalidade infantil. Durante os primeiros dias, são realizadas ações básicas preconizadas 
nesta estratégia. 
As ações objetivam: 
 Triagem neonatal; 
 Triagem auditiva; 
 Checagem de vacinação BCG e de hepatite B; e 
 Avaliação do aleitamento materno, para orientação e apoio. 
Dessa forma, a atenção à mulher e ao recém-nascido (RN) no pós-parto imediato e nas 
primeiras semanas após o parto é fundamental para a saúde materna e neonatal. 
Ademais, após sair da maternidade, toda mulher que deu à luz deve ficar atenta para o 
aparecimento de febre, sangramento vaginal exagerado, dor ou infecção nos pontos da cesárea 
ou da episiotomia, tonturas muito frequentes, mamas empedradas e doloridas. Em quaisquer 
dessas situações, ela deve procurar imediatamente o serviço de saúde. 
 
Fique Sabendo! Recomenda-se uma visita domiciliar na primeira semana 
após a alta do bebê. Caso o RN tenha sido classificado como de risco, a 
visita deverá acontecer nos primeiros 3 dias após a alta. O retorno da 
mulher e do recém-nascido ao serviço de saúde e uma visita domiciliar, 
entre 7 a 10 dias após o parto, devem ser incentivados desde o pré-natal, na 
maternidade e pelos agentes comunitários de saúde na visita domiciliar. 
 
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Em síntese, a visita domiciliar pela equipe de atenção básica na Primeira Semana de 
Saúde Integral tem como objetivos: 
 Avaliar o estado de saúde da mulher e do recém-nascido; 
 Orientar e apoiar a família para a amamentação; 
 Orientar os cuidados básicos com o recém-nascido; 
 Avaliar a interação da mãe com o recém-nascido; 
 Identificarsituações de risco ou intercorrências e conduzi-las; 
 Orientar o planejamento familiar. 
 Agendar consulta de puerpério até o 42º dias após o parto. 
 
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4 - Climatério 
 
Menopausa e climatério são frequentemente utilizados como termos sinônimos. Mas, na 
realidade, apresentam significados diferentes. 
 
Em síntese, o CLIMATÉRIO é definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) 
como uma fase biológica da vida e não um processo patológico, que compreende a 
transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher. A 
MENOPAUSA é um marco dessa fase, correspondendo ao último ciclo menstrual, somente 
reconhecida depois de passados 12 meses da sua ocorrência e acontece geralmente em torno 
dos 48 aos 50 anos de idade. 
De acordo com estimativas do DATASUS, em 2007, a população feminina brasileira 
totaliza mais de 98 milhões de mulheres. Nesse universo, cerca de 30 milhões têm entre 35 e 
65 anos, o que significa que 32% das mulheres no Brasil estão na faixa etária em que ocorre o 
climatério. 
 
Fique Ligado! A Organização Mundial da Saúde (OMS), define o climatério 
como uma fase biológica da vida da mulher e não um processo patológico. 
 
O climatério pode ser dividido nos seguintes períodos: 
a) transição menopausal, que vai dos 37 aos 46 anos; 
b) perimenopausa, dos 46 aos 50 anos; 
• É o fenômeno que representa a cessação permanente 
da menstruação por um perído igual ou superio a doze 
meses, sendo o resultado da perda da função folicular 
dos ovários; 
• Corresponde ao último ciclo menstrual da mulher. 
Menopausa 
• É utilizado para definir o período da vida reprodutiva da 
mulher durante o qual a menopausa ocorre; 
• É o período que marca a transição da fase reprodutiva 
para uma não reprodutiva da mulher. 
Climatério 
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c) pós-menopausa, dos 51 aos 65 anos; 
d) terceira idade, após os 65 anos. 
Observação! A menopausa geralmente ocorre dos 48 aos 52 anos. 
O fogacho é o sintoma mais típico da mulher nesse período e ocorre devido a uma 
alteração vasomotora comum, que pode ser explicada pela instabilidade no sistema 
termorregulador hipotalâmico que envolve também os sistemas adrenérgico, dopaminérgico, 
opióide e os de outros neurotransmissores. 
A promoção da alimentação saudável e a manutenção do peso adequado são 
fundamentais para promover a saúde e o bem-estar durante toda a vida da mulher, 
principalmente no período do climatério. A alimentação equilibrada é importante para 
manter todas as funções do organismo em boas condições. 
Quanto às diferenças de sexo e idade, pode-se observar que as prevalências de 
obesidade são semelhantes para homens e mulheres até os 40 anos, mas, entre a idade 40 a 
65 anos, as mulheres passam a apresentar prevalência duas vezes maior que os homens. 
O sedentarismo, associado a uma alimentação não balanceada, é apontado como a 
principal causa de ganho de peso. O exercício combinado à restrição energética promove 
redução no peso corporal, maximizando a perda de gordura e minimizando a perda de massa 
magra. A prática regular de exercício físico resulta em muitos benefícios para o organismo, 
melhorando a capacidade cardiovascular e respiratória, promovendo o ganho de massa óssea, 
a diminuição da pressão arterial em hipertensas, a melhora na tolerância à glicose e na ação da 
insulina. Portanto, as mulheres devem ser encorajadas a realizar atividade física regularmente. 
A osteoporose vem despontando nas últimas décadas como um importante problema de 
saúde pública, principalmente em mulheres. A alimentação tem papel fundamental para 
prevenção e controle da osteoporose. O consumo excessivo de sódio e de carnes vermelhas 
(devido ao seu elevado teor de aminoácidos sulfurados) está relacionado ao maior risco de 
osteoporose. 
Os nutrientes mais diretamente associados com a prevenção da perda óssea são o 
cálcio e a vitamina D. 
O consumo regular de alimentos que são fontes de cálcio e pró-vitamina D, a exposição 
ao sol em horários recomendados (antes das 10 horas e após as 16 horas) e a prática regular de 
atividade física devem ser estimuladas e incentivadas pelo profissional de saúde em todas as 
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fases da vida. 
A TERAPÊUTICA HORMONAL (TH), que normalmente combina os hormônios 
estrógeno e progesterona, deve ser individualizada às necessidades da mulher, sendo 
condicionada à fase em que ela se encontra, isto é, na transição menopausal, perimenopausa 
ou após a menopausa. 
APESAR dos RISCOS, a hormonioterapia é ainda a escolha mais eficaz para o 
tratamento das manifestações clínicas, principalmente dos fogachos. Contudo, para 
mulheres que experimentaram efeitos adversos significativos, que não desejam o tratamento 
hormonal ou para as quais esta conduta é contraindicada, há alternativas como os 
medicamentos não hormonais e outras formas de terapia não medicamentosa, como a 
acupuntura e a medicina antroposófica. 
O TRATAMENTO pela administração de HORMÔNIOS visa, em especial, 
combater os sintomas: 
 vasomotores (fogachos); 
 ressecamento vaginal (que causa a dispareunia) e da pele; 
 preservar a massa óssea; 
 melhorar o sono; 
 impedir a deteriorização da função cognitiva; e 
 estimular a libido. 
A medicalização do corpo das mulheres, com o uso sistemático de hormônios durante o 
climatério tem sido uma prática usual na medicina. As mulheres no climatério não sofrem de 
uma doença (de carência hormonal) e o tratamento hormonal deve ser encarado como uma 
opção terapêutica para os casos em que existam indicações específicas. 
As sociedades científicas internacionais entraram em consenso de que a TH deve ser 
iniciada para alívio dos sintomas desagradáveis relacionados à redução dos esteroides sexuais, 
como as alterações menstruais, fogachos/sudorese e aqueles consequentes à atrofia urogenital. 
A dose ministrada deve ser a mínima eficaz para melhorar os sintomas, devendo ser 
interrompida assim que os benefícios desejados tenham sido alcançados ou os riscos superem 
os benefícios. 
 
 
 
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Fique Sabendo! Atualmente, a terapêutica hormonal (TH) não deve mais 
ser iniciada com o objetivo de prevenção primária ou secundária de doença 
cardiovascular. O mesmo ocorre em relação à osteoporose, em que a TH não 
é a primeira escolha de tratamento, já que existem outras condutas com 
resultados bastante satisfatórios, a não ser que hajam também outras 
indicações para a terapia hormonal. 
 
Bravo guerreiro, vamos verificar quais são as contraindicações absolutas à Terapia 
Hormonal: 
• Câncer de Mama; 
• Câncer de Endométrio; 
• Doença Hepática Grave; 
• Sangramento Genital Não Esclarecido; 
• História de Tromboembolismo Agudo e Recorrente; 
• Porfiria. 
Entre as contraindicações relativas estão à hipertensão arterial e o diabetes mellitus não 
controlados, a endometriose e miomatose uterina. 
A terapia de reposição hormonal, no climatério, não pode ser adotada em mulheres que 
apresentaram menopausa precoce, osteoporose ou neoplasias de mama ou endométrio. 
==================== 
Chegamos aofinal de nossa aula. 
Contamos com engajamento, estudo e determinação de todos vocês! 
Profº. Rômulo Passos 
Profª. Joanna Mello 
Profª Raiane Ribeiro 
 
 
 
 
 
 
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Lista de Questões 
 
1 - Planejamento familiar 
 
1. (IF Farroupilha/IF Farroupilha/2014/JM) Adolescente de 16 anos teve relação 
desprotegida por rompimento do preservativo e compareceu ao Serviço de Saúde do Câmpus 
para orientações quanto à anticoncepção de emergência. Assinale a alternativa correta com 
relação a esse tema: 
a) Há duas formas de oferecer a anticoncepção de emergência: o método de Yuzpe e o uso 
isolado de levonorgestrel, na dose única de 1,5 mg. Ambas as opções podem ser utilizadas em 
até cinco dias após a relação sexual desprotegida. 
 b) O método de Yuzpe é superior em eficácia e eficiência ao uso isolado de levonorgestrel. 
 c) A utilização desse método comprovadamente pode resultar em aborto e em má formação 
congênita. 
 d) Há contraindicações para o uso de AE em adolescentes, devido aos aspectos de 
imaturidade do útero nessa faixa etária, o que restringe a sua prescrição a essa população. 
 e) O prazo para início da AE pode ser ampliado até o décimo dia após relação sexual, com 
doses de levonorgestrel de 5 mg não devendo, portanto, ser limitado ao período de 72 horas 
após a relação. 
 
2. (Instituto Federal do Rio Grande do Sul-IF-RS/Instituto Federal do Rio Grande do 
Sul-IF-RS/2014/JM) Segundo o Ministério da Saúde (2009), os adolescentes têm o direito ao 
acesso a informações e à educação em saúde sexual e reprodutiva, bem como o direito de ter 
acesso a meios e métodos que os auxiliem a evitar uma gravidez não planejada e os proteja 
das doenças sexualmente transmissíveis. Quanto à anticoncepção na adolescência, assinale 
“F” para as afirmativas falsas e “V” para as afirmativas verdadeiras: 
( ) Os métodos de tabela, do muco cervical e da temperatura basal são pouco recomendados 
pois exigem disciplina, planejamento e as relações sexuais nessa fase, em geral, não são 
planejadas. 
( ) A injeção trimestral pode ser utilizada após os 12 anos de idade. 
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( ) A vasectomia não está indicada para adolescentes. 
( ) O dispositivo intrauterino (DIU) pode ser utilizado pelas adolescentes, entretanto as que 
nunca tiveram filhos correm mais o risco de expulsá-lo. 
( ) As pílulas conjugadas e a injeção mensal podem ser usadas na adolescência desde a 
primeira menstruação. A alternativa que corretamente preenche, de cima para baixo, as 
lacunas acima é: 
a) V, F, V, F, V. 
b) F, V, V, V, F. 
c) V, V, V, F, V. 
d) V, F, V, V, F. 
e) V, F, V, V, V. 
 
3. (Prefeitura de Jíparana-RO/FUNCAB/2014/JM) A Lei nº 9.263, de 12 de Janeiro de 
1996, que trata do planejamento familiar, em seu art. 10 diz que somente é permitida a 
esterilização voluntária na seguinte situação: 
a) homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de trinta anos de idade e, pelo 
menos, com dois filhos vivos e quando há risco à vida some 
b) homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de vinte e cinco anos de idade, 
pelo menos, com dois filhos vivos e quando há risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro 
concepto. 
c) homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de trinta anos de idade e, pelo 
menos, com três filhos vivos e quando há risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro 
concepto. 
d) homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de vinte e cinco anos de idade e, 
pelo menos, com dois filhos vivos e quando há risco à vida somente da mulher. 
e) homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de vinte e cinco anos de idade ou, 
pelo menos, com dois filhos vivos e quando há risco à vida somente do futuro concepto. 
 
 
 
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4. (Prefeitura de Alagoa Grande-PB/IBFC/2014/JM) Sobre o assunto Planejamento 
Familiar, leia as frases abaixo e marque (F) se a afirmativa for falsa e (V) se for verdadeira. 
Em seguida, assinale a alternativa que contém a sequência correta de cima para baixo. 
( ) O método da temperatura basal corporal fundamenta-se nas alterações da temperatura 
basal que ocorrem na mulher ao longo do ciclo menstrual. 
( ) A temperatura basal corporal é a temperatura do corpo em repouso. 
( ) Antes da ovulação, a temperatura basal corporal permanece num determinado nível alto; 
após a ovulação, ela diminui ligeiramente (alguns décimos de grau centígrado), permanecendo 
nesse novo nível até a próxima menstruação. 
( ) Esta diminuição de temperatura é resultado da elevação dos níveis de progesterona, que 
tem um efeito termogênico. O método permite, portanto, por meio da mensuração diária da 
temperatura basal, a determinação da fase infértil pós-ovulatória. 
a) F,F,V,V. 
b) V,V,V,V. 
c) V,V,F,F. 
d) V,F,V,F. 
 
5. (Hospital Estadual de Presidente Prudente (HEPP)/ IBFC/2014/JM) Considerando a 
contracepção pós-natal, o método indicado é: 
a) A pílula anticoncepcional hormonal oral, composta exclusivamente por estrogênio. Seu uso 
deve ser iniciado no primeiro dia de amamentação da criança. 
b) A laqueadura ou ligadura de trompas para mulher que está amamentando, pois não reduz a 
quantidade do leite. Deve ser realizada na mulher apenas em períodos de aborto, parto ou até 
42 dias pós-parto. 
c) A minipílula, um anticoncepcional hormonal oral, para mulher que não está alimentando 
seu filho com aleitamento exclusivo, pois contem exclusivamente progestogênio, que não 
reduz a quantidade do leite. 
d) O anticoncepcional injetável, composto por estrogênio e progestogênio, que deve ser 
administrado por via intramuscular. 
 
 
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2 - Parto 
 
6. (Prefeitura de Criciúma-SC/FEPESE/2014) A gestante deve ser orientada sobre os sinais 
e sintomas de trabalho de parto durante o pré-natal. Identifique abaixo as afirmativas 
verdadeiras (V) e as falsas (F) em relação ao assunto. 
( ) A perda do tampão mucoso é um sinal de que iniciou o trabalho de parto. 
( ) As contrações de trabalho de parto verdadeiro cessam somente com a sedação. 
( ) O desconforto ou “dor” apenas no abdome é um sinal de falso trabalho de Parto. 
( ) No verdadeiro trabalho de parto, as contrações são eficazes para apagarem e dilatarem 
progressivamente a cérvix uterina. 
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo. 
a) V – V – F – F 
b) V – F – F – V 
c) F – F – V – V 
d) F – F – F – V 
e) F – F – F – F 
 
7. (Prefeitura de Jucás-CE/Instituto AOCP/2014) Os tempos do mecanismo do parto 
fisiológico são basicamente três. Marque a alternativa que apresenta a sequência CORRETA 
destes mecanismos. 
a) Insinuação, desprendimento e descida 
b) Insinuação, descida e desprendimento 
c) Desprendimento, insinuação e descida 
d) Desprendimento, descida e insinuação 
e) Insinuação, desprendimento e expulsão 
 
 
 
 
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8. (EBSERH/MEAC e HUWC UFC/InstitutoAOCP/2014/JM) A assistência de 
enfermagem é importante durante todo o período do parto e pós-parto. Com relação ao quarto 
período, podemos afirmar que 
a) denomina-se quarto período do parto (ou de Greenberg) ao período de pós-parto imediato, 
após a dequitação. Não há na literatura consenso sobre sua duração exata, entretanto, inicia-se 
após a dequitação da placenta. 
b) é período de menor risco materno, com possibilidade de pequenas hemorragias, 
principalmente por atonia uterina. 
c) os sinais vitais, especialmente pressão arterial e pulso, devem ser mensurados a cada quatro 
horas. Da mesma forma, deverá ser feito controle praticamente contínuo da retração uterina e 
do sangramento. 
d) nesta fase, devem-se considerar as seguintes questões: verificação constante da contração 
uterina (a cada quatro horas), revisão do canal de parto sendo desnecessária a reparação das 
lesões porventura existentes, por tornar o processo mais traumático. 
e) a remoção da puérpera para a sala de recuperação (quando necessária) e enfermaria de 
alojamento conjunto somente deverá ser efetuada durante o quarto período. 
 
9. (Prefeitura de Suzano-SP/VUNESP/2011/JM) No parto normal, o segundo período se 
caracteriza 
a) Pelo apagamento do colo uterino 
b) Pela dilatação do colo uterino 
c) Pela expulsão do feto 
d) Pelo deslocamento, descida e expulsão da placenta. 
e) Pela contratura uterina fixa, após exúlsão completa da placenta e anexos 
 
10. (Prefeitura de Jí Parana-RO/FUNCAB/2013/JM) Utilizam-se algumas técnicas de 
relaxamento durante o trabalho de parto, uma delas é a deambulação. No entanto, em algumas 
situações a deambulação está contraindicada no trabalho de parto. Marque a alternativa que 
contém uma contraindicação. 
a) Trabalho de parto de gestação gemelar 
b) Rotura prematura das membranas com polo cefálico não encaixado 
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c) Trabalho de parto pré-termo 
d) Gestantes com diabetes gestacional 
e) Polidramnia 
 
11. (EBSERH/HU-UFGD/Instituto AOCP/2014/JM) Assinale a alternativa que pode ser 
indicativo de sofrimento fetal agudo, ao se avaliar os batimentos cardiofetais (BCF) no 
anteparto. 
a) 112 bpm. 
b) 137 bpm. 
c) 149 bpm. 
d) 153 bpm. 
e) 168 bpm. 
 
12. (Serviço Social do Comércio–SESC-BA/FUNCAB/2013/JM) Durante o trabalho de 
parto, a presença de líquido amniótico de coloração esverdeada indica: 
a) placenta prévia. 
b) sofrimento fetal. 
c) incompatibilidade rh. 
d) má-formação fetal. 
e) anencefalia. 
 
13. (MPE-RS/MPE-RS/2014) Em uma maternidade, no exame obstétrico da parturiente 
identificou-se apresentação fetal córmica. Isto indica que 
a) omento fetal apresenta-se próximo à pelve fetal. 
b) a cabeça fetal apresenta-se próxima à pelve materna. 
c) a pelve fetal apresenta-se próxima à pelve materna. 
d) a fontanela fetal apresenta-se próxima à pelve fetal. 
e) o ombro fetal apresenta-se próximo à pelve materna. 
 
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14. (Prefeitura de Criciúma-SC/FEPESE/2014) No período de dequitação ocorre 
descolamento, descida e expulsão da placenta para fora da cavidade uterina. Em relação ao 
assunto, assinale a alternativa correta. 
a) No mecanismo de Baudelocque-Duncan, ocorre a formação do hematoma retroplacentário 
e o sangramento só ocorre após a saída da placenta. 
b) No descolamento pelo mecanismo de Baudelocque-Schultze, a placenta está aderida na 
face lateral do útero e desce em forma de “guarda chuva”. 
c) No descolamento pelo mecanismo de Baudelocque-Duncan, a placenta está aderida no 
fundo do útero e desce em forma de “guarda chuva”. 
d) O descolamento pelo mecanismo de Baudelocque-Duncan é o mais frequente, ocorrendo 
em cerca de 75% dos casos. 
e) O descolamento pelo mecanismo de Baudelocque-Schultze é o mais frequente, ocorrendo 
em cerca de 75% dos casos. 
 
Gabarito: 
1 – A 
2 – E 
3 – B 
4 – C 
5 – C 
6 – C 
7 – B 
8 – A 
9 – C 
10 – B 
11 – E 
12 – B 
13 – E 
14 – E 
 
 
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REFERÊNCIAS 
Manuais do Ministério da Saúde: 
Caderno de Atenção Básica nº 13, 2ª Ed. Câncer do Colo de Útero. Câncer de Mama. Políticas 
Públicas em Saúde (http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/cab13). 
 
Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco 
(http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/caderno_atencao_pre_natal_baixo_risco.pdf) 
 
Manual de Atenção à Mulher no Climatério/Menopausa 
(http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_atencao_mulher_climaterio.pdf). 
 
Manual Técnico de Gestação de Alto Risco – 2012 
(http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tecnico_gestacao_alto_risco.pdf). 
 
Aspectos Jurídicos do Atendimento às Vítimas de Violência Sexual: perguntas e respostas 
para profissionais de saúde (2011). 
 
Prevenção e Tratamento dos Agravos Resultantes da Violência Sexual contra Mulheres e 
Adolescentes – 2011 
(http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/prevencao_agravo_violencia_sexual_mulheres_3e
d.pdf). 
 
Assistência em Planejamento Familiar: manual técnico - 2002 - 1ª parte 
(http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0102assistencia1.pdf). 
 
Assistência em Planejamento Familiar: manual técnico - 2002 - 2ª parte 
(http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0102assistencia2.pdf). 
 
Parto, Aborto e Puerpério: assistência humanizada à mulher - 2001 
(http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd04_13.pdf). 
 
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NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
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Livros: 
Rezende, J.F; Montenegro, C.A.B. Obstetricia Fundamental. 12. Ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2012. 
 
Fernandes, R.A.Q; Narchi, N.Z (orgs). Enfermagem em Saúde da Mulher. 2. Ed. São Paulo: 
Manoele, 2012. 
 
Barros, S.M.O (org). Enfermagem no ciclo gravídico-pueperal. São Paulo: Manoele, 2006. 
 
Sites: 
http://www.inca.gov.br/ 
http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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