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L e g i s l a ç ã o d o S U S C o m p l e t o e G r a t u i t o 
 
Página 0 
F 
 
Equipe Professor Rômulo Passos | 2015 
 
CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM 
P/ CONCURSO - 2015 
 AULA Nº IX – ALIMENTAÇÃO INFANTIL 
 
sandra luiza - 565.067.591-00
 
 
 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
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 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
Aula nº IX – Alimentação Infantil 
 
Amigo(a)! 
Nesta aula, abordaremos o tema Alimentação Infantil. 
Apresentaremos a teoria e questões comentadas sobre o assunto, visto ser um tema 
muito recorrente, com muitos detalhes. 
Vale ressaltar que o aprofundamento dos temas deste curso será feito na dosagem certa 
Então, não estranhe o fato de alguns temas serem mais densos do que outros. Isso é o foco! 
Atenção: O conteúdo da página 16, referente a suplementação de ferro, foi Atualizado. 
 
Profº. Rômulo Passos 
Profº. Dimas Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
sandra luiza - 565.067.591-00
 
 
 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
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 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
1 - Alimentação Infantil 
 
Amamentar é muito mais do que nutrir a criança. É um processo que envolve interação 
profunda entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, em sua 
habilidade de se defender de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo 
e emocional, além de ter implicações na saúde física e psíquica da mãe. 
Amigo(a), vamos conhecer as definições de aleitamento materno adotadas pela 
Organização Mundial da Saúde (OMS) e reconhecidas no mundo inteiro. 
O aleitamento materno costuma ser classificado em: (1) exclusivo, (2) predominante, 
(3) aleitamento materno, (4) complementado, (5) misto ou parcial. 
1. Aleitamento materno exclusivo. Quando a criança recebe somente leite materno, 
direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou 
sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação 
oral, suplementos minerais ou medicamentos; 
2. Aleitamento materno predominante. Quando a criança recebe, além do leite 
materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões), sucos de 
frutas e fluidos rituais; 
3. Aleitamento materno. Quando a criança recebe leite materno (direto da mama ou 
ordenhado), independentemente de receber ou não outros alimentos; 
4. Aleitamento materno complementado. Quando a criança recebe, além do leite 
materno, qualquer alimento sólido ou semi sólido com a finalidade de complementá-
lo, e não de substituí-lo. Nessa categoria a criança pode receber, além do leite 
materno, outro tipo de leite, mas este não é considerado alimento complementar; 
5. Aleitamento materno misto ou parcial. Quando a criança recebe leite materno e 
outros tipos de leite. 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam 
aleitamento materno exclusivo por seis meses e complementado até os dois anos ou mais. 
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Vejamos agora uma questão sobre o tema: 
1. (HU-UFMG/EBSERH/Instituto AOCP/2014) É muito importante conhecer e utilizar as 
definições de aleitamento materno adotadas pela Organização Mundial da Saúde e 
reconhecidas no mundo inteiro. Desse modo, o aleitamento materno (AM) costuma ser 
classificado em: 
a) AM livre demanda, AM exclusivo, AM, AM complementar e AM suplementado. 
b) AM livre demanda, AM predominante, AM complementado e AM misto ou parcial. 
c) AM exclusivo, AM predominante, AM, AM complementado e AM misto ou parcial. 
d) AM exclusivo, AM complementar, AM misto ou parcial e AM suplementado. 
e) AM exclusivo, AM e AM misto ou parcial. 
COMENTÁRIOS: 
A partir do exposto anteriormente, verificamos que o gabarito é a letra C. 
Não há vantagens em se iniciar os alimentos complementares antes dos seis meses, 
podendo, inclusive, haver prejuízos à saúde da criança. 
Os principais benefícios do aleitamento materno para o bebê são: 
 Diminuição de morbidade, especificamente relacionada a INFECÇÕES como: 
meningite bacteriana, bacteremia, diarreia, infecção no trato respiratório, 
enterocolitenecrosante, otite média, infecção do trato urinário e sepse de início 
tardio em recém-nascidos pré-termo. 
 Alguns estudos sugerem diminuição das taxas de morte súbita do lactente. 
 Redução de hospitalizações: o aleitamento materno reduz o risco de hospitalização 
por vírus sincicial respiratório (VSR) e pneumonia. 
 Redução de alergias: 
 O aleitamento materno exclusivo reduz o risco de asma e de sibilos recorrentes; 
 O aleitamento materno protege contra o desenvolvimento de dermatite atópica; 
 A exposição a pequenas doses de leite de vaca durante os primeiros dias de vida 
parece aumentar o risco de alergia ao leite de vaca, mas não afeta a incidência de 
doenças atópicas no futuro; 
Aleitamento materno 
exclusivo
seis meses
Aleitamento materno 
complementado
até os dois anos ou mais.
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 Os efeitos benéficos do aleitamento materno observados em todas as crianças são 
particularmente evidentes em crianças com história familiar de doenças atópicas. 
 Redução da obesidade. 
 Diminuição do risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes. 
 Melhor nutrição. 
 Efeito positivo no desenvolvimento intelectual. 
 Melhor desenvolvimento da cavidade bucal. 
São muitas vantagens, nobre concurseiro(a)! 
 
Destacamos também que o INÍCIO PRECOCE do aleitamento materno sem 
restrições: 
- Diminui a perda de peso inicial do recém-nascido; 
- Favorece a recuperação mais rápida do peso de nascimento; 
- Promove uma “descida do leite” mais rápida; 
- Aumenta a duração do aleitamento materno; 
- Estabiliza os níveis de glicose do recém-nascido; 
- Diminui a incidência de hiperbilirrubinemia; e 
- Previne ingurgitamento mamário. 
 
Os principais benefícios do aleitamento materno para a mãe são: 
• Involução uterina mais rápida e redução na hemorragia uterina pós-parto, devido 
à liberação de ocitocina. 
• Perda mais rápida do peso acumulado na gestação. 
• Auxílio no aumento do intervalo entre as gestações. 
• Maior interação mãe-bebê. 
• Benefício relativo aos aspectos econômicos, uma vez que o leite materno não tem 
custos. 
• Praticidade, pois o leite materno está sempre pronto para ser consumido. 
• Diminuição do risco de câncer de mama e ovário. 
De acordo com o Ministério da Saúde, a amamentação é um excelente método 
anticoncepcional nos primeiros seis meses após o parto (98% de eficácia), desde que a mãe 
esteja amamentando exclusiva ou predominantemente e ainda não tenha menstruado. Dessa 
forma, a amamentação pode ser considerada um método natural eficaz de planejamento 
familiar. 
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São poucas as situações em que pode haver indicação para a substituição parcial ou total 
do leite materno. 
Fiquem atentos, pois essa parte do tema é recorrente em concursos públicos. 
Nas seguintes situações, o ALEITAMENTO MATERNO não deve ser recomendado 
(interrupção permanente): 
 
Já nas seguintes situações maternas, recomenda-se a interrupção temporária da 
amamentação: 
Interrupção Temporária daAmamentação 
Infecção 
herpética 
 Quando há vesículas localizadas na pele da mama. A amamentação deve ser 
mantida na mama sadia. 
Varicela 
 Se a mãe apresentar vesículas na pele cinco dias antes do parto ou até dois dias 
após o parto, recomenda-se o isolamento da mãe até que as lesões adquiram a 
forma de crosta. A criança deve receber imunoglobulina humana antivaricela 
zoster (Ighavz), que deve ser administrada em até 96 horas do nascimento, 
devendo ser aplicada o mais precocemente possível. 
Doença de 
Chagas 
 Na fase aguda da doença ou quando houver sangramento mamilar evidente. 
Abscesso 
mamário 
 Até que ele tenha sido drenado e a antibiótico terapia iniciada. A amamentação 
deve ser mantida na mama sadia. 
Consumo de 
drogas de 
abuso 
 Recomenda-se a interrupção temporária do aleitamento materno, com ordenha do 
leite, que deve ser desprezado. O tempo recomendado de interrupção da 
amamentação varia dependendo da droga. Ex.: Após 24 horas para maconha, 
cocaína, crak e 48 horas para o LSD. 
I
• Mães infectadas pelo HIV;
II
• Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2 (vírus linfotrópico humano de
linfócitos T);
III
• Uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação, podendo ser
containdicação absoluta ou relativa, a depender do medicamento;
IV
• Criança portadora de galactosemia, doença do xarope de bordo e
fenilcetonúria.
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Amigo(a), é importante destacar que, em todos os casos referidos na tabela acima, deve-
se estimular a produção do leite com ordenhas regulares e frequentes, até que a mãe possa 
amamentar o seu filho. 
 
Atenção! Nas seguintes condições maternas, o aleitamento não deve 
ser contra indicado: tuberculose, hanseníase, hepatites B e C, consumo 
de cigarro e álcool. Todavia, alguns cuidados específicos para cada uma 
dessas situações devem ser tomados. 
Em caso de consumo abusivo de drogas, recomenda-se a interrupção temporária do 
aleitamento materno, com ordenha do leite, que deve ser desprezado. O tempo recomendado 
de interrupção da amamentação varia dependendo da droga (ver tabela abaixo). 
Recomendação quanto ao tempo de interrupção do aleitamento materno após o 
consumo de drogas de abuso 
Drogas Período recomendado de interrupção da amamentação 
Anfetamina, ecstasy de 24 a 36 horas. 
Cocaína, crack, Heroína, 
morfina, Maconha 
24 horas. 
LSD, Barbitúricos 48 horas. 
Etanol (álcool) 1 hora por dose ou até a mãe estar sóbria. 
Fenciclidina de 1 a 2 semanas. 
 
O Ministério da Saúde recomenda a interrupção temporária do aleitamento materno por 
um período de 24 horas após o consumo, pela mãe, de maconha, crack, heroína, morfina ou 
cocaína. 
2. (Prefeitura de Juazeiro-BA/AOCP/2012) Em qual das seguintes situações maternas 
recomenda-se a interrupção temporária da amamentação? 
a) Tuberculose. 
b) Varicela. 
c) Hanseníase. 
d) Hepatite B. 
e) Dengue. 
COMENTÁRIOS: 
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Recomenda-se a interrupção temporária da amamentação no caso de varicela. Se a 
mãe apresentar vesículas na pele cinco dias antes do parto ou até dois dias após o parto, 
recomenda-se o isolamento da mãe até que as lesões adquiram a forma de crosta. A criança 
deve receber imunoglobulina humana antivaricela zoster (Ighavz), que deve ser 
administrada em até 96 horas do nascimento, devendo ser aplicada o mais precocemente 
possível. A letra B, portanto, é a alternativa correta. 
 
3. (HULW-UFPB/EBSERH/Instituto AOCP/2014)No caso de infecção herpética com 
vesículas localizadas na pele de apenas uma das mama, a orientação sobre a amamentação é 
a) contraindicar absolutamente a amamentação. 
b) interromper temporariamente o aleitamento materno, com ordenha do leite de ambas as 
mamas, que deve ser desprezado, até cicatrização das vesículas. 
c) interromper a amamentação até início de antimicrobiano específico a esta bactéria. 
d) manter a amamentação em ambas as mamas. 
e) manter a amamentação na mama sadia. 
COMENTÁRIOS: 
O gabarito da questão é a letra E, pois na infecção herpética, quando há vesículas 
localizadas na pele da mama. A amamentação deve ser mantida na mama sadia. 
 
4. (HU-UFES/EBSERH/AOCP/2014/CM)O aleitamento materno exclusivo, sob livre 
demanda, é recomendado até, no mínimo, o sexto mês de vida do bebê. No entanto, pelo 
Ministério da Saúde, há contraindicação da amamentação na seguinte condição materna: 
a) Hepatite B, com vacina e a administração de imunoglobulina específica (HBIG) após o 
nascimento. 
b) Hanseníase, em tratamento com Rifampicina. 
c) Hepatite C, com ausência de fissuras mamilares. 
d) Infecção herpética, com vesículas nas mamas. 
e) Abcesso mamário unilateral, não drenado. 
COMENTÁRIOS: 
 
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Bravo (a) concurseiro(a), essa é uma das questões recorrentes em concursos públicos! 
Observe que são poucas as situações em que pode haver indicação para a substituição 
parcial ou total do leite materno. 
Vamos analisar as alternativas da questão, a qual pede aquela que apresenta uma 
contraindicação da amamentação. Observe que a questão não especificou se é uma contraindicação 
permanente ou temporária, então podemos encontrar uma das duas nas assertivas abaixo. 
Item A. Incorreta. Hepatite B, com vacina e a administração de imunoglobulina 
específica (HBIG) após o nascimento não é contraindicação, pois a vacina e a administração 
de imunoglobulina específica (HBIG) após o nascimento praticamente eliminam qualquer 
risco teórico de transmissão da doença via leite materno. 
Item B. Incorreto. Hanseníase, em tratamento com Rifampicina. A Hanseníase por se 
tratar de doença cuja transmissão depende de contato prolongado da criança com a mãe sem 
tratamento, e considerando que a primeira dose de Rifampicina é suficiente para que a mãe 
não seja mais bacilífera, deve-se manter a amamentação e iniciar tratamento da mãe. 
Item C. Incorreto. Hepatite C, com ausência de fissuras mamilares. A prevenção de 
fissuras mamilares em lactantes HCV positivas é importante, uma vez que não se sabe se o 
contato da criança com sangue materno favorece a transmissão da doença. 
Item D. Correto. Infecção herpética, com vesículas nas mamas. De acordo com o 
Ministério da Saúde, vimos que é uma contra indicação temporária quando há vesículas 
localizadas na pele da mama. Sendo que a amamentação deve ser mantida na mama sadia. 
Item E. Incorreto. Abcesso mamário unilateral, não drenado. É recomendada a 
interrupção da amamentação na mama afetada até que o abscesso tenha sido drenado e a 
antibiótico terapia iniciada. Mas, deve manter a amamentação na mama sadia. 
 O gabarito da questão dado pela banca organizadora foi a letra D, sendo que essa 
questão poderia ter sido anulada, pois tanto o item D quanto o item E, trazem uma 
contraindicação temporária na mama afetada, sendo mantida a amamentação na mama 
sadia. 
Dentre a alternativa D e E, a melhor resposta realmente é a letra D, pois descreve uma 
situação que a interrupção da amamentação deve ser feita nas duas mamas, enquanto que a 
situação descrita na letra E, a interrupção deverá ser feita apenas em uma mama. 
 
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O leite de vaca “in natura”, integral, em pó ou fluido não é considerado alimento 
apropriado para crianças menores de um ano, pelo risco de anemia, além de apresentar várias 
inadequações na sua composição. Esse leite deve ser diluído em água e acrescido de pequena 
porção de óleo comestível até os quatro meses de idade. 
O consumo regular do leite de vaca integral por crianças menores de 1 ano pode 
também acarretar a sensibilização precoce da mucosa intestinal dos lactentes e induzir neles a 
hipersensibilidade às proteínas do leite de vaca, predispondo-os ao surgimento de doenças 
alérgicas e de micro-hemorragias na mucosa intestinal, o que contribui ainda mais para o 
aumento da deficiência de ferro. 
Para as crianças não amamentadas, deve-se oferecer água nos intervalos entre as 
refeições de leite. 
A alternativa mais indicada de alimentação de crianças menores de 1 anos que não 
podem amamentar é a utilização de fórmulas infantis especiais, a exemplo do leite NAN 1. 
Quando não for possível, pode ser utilizado o leite de vaca em pó ou fluido de forma diluída. 
O custo elevado das fórmulas infantis possibilita que o consumo de leite de vaca no 
Brasil seja elevado nos primeiros seis meses de vida. Assim, o leite de vaca deve ser diluído 
até os 4 meses de idade da criança por causa do excesso de proteína e eletrólitos, que fazem 
sobrecarga renal sobre o organismo do lactente. 
Para melhorar a densidade energética, a opção é preparar o leite com 3% de óleo (1 
colher de chá de óleo para cada 100 ml de leite de vaca). O carboidrato fica reduzido, mas a 
energia é suprida e não é necessária a adição de açúcares e farinhas, que não são aconselhados 
para crianças menores de 24 meses. 
Em síntese, temos que o leite diluído deve ser acrescido de óleo, ou seja, 1 colher de chá 
de óleo para cada 100ml de leite, até a criança completar 4 meses. 
Após o bebê completar 4 meses de idade, o leite integral líquido não deverá ser diluído e 
nem acrescido do óleo, já que nessa idade a criança receberá outros alimentos. 
Nos primeiros dias, o leite materno é chamado colostro, que contém mais proteínas e 
menos gorduras do que o leite maduro, que passa a ser secretado a partir do sétimo ao 
décimo dia pós-parto. 
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A principal proteína do leite materno é a lacto albumina e a do leite de vaca é a caseína, 
de difícil digestão para a espécie humana. 
 
Apesar de a alimentação variar enormemente, o leite materno, surpreendentemente, 
apresenta composição semelhante para todas as mulheres que amamentam do mundo. 
Apenas as com desnutrição grave podem ter o seu leite afetado na sua qualidade e quantidade. 
O volume de leite produzido na lactação já estabelecida varia de acordo com a demanda 
da criança. Em média, uma mulher amamentando EXCLUSIVAMENTE produz 800 ml 
de leite por dia. No entanto, a capacidade de produção de leite das mulheres costuma ser 
maior que as necessidades de seus filhos, o que explica a possibilidade de amamentação 
exclusiva de gêmeos e o leite extra produzido pelas mulheres que doam leite humano aos 
bancos de leite. 
O leite humano possui numerosos fatores imunológicos que protegem a criança contra 
infecções. A IgA secretória é o principal anticorpo, atuando contra microrganismos presentes 
nas superfícies mucosas. 
A concentração de gordura no leite aumenta no decorrer de uma mamada. Assim, o leite 
do final da mamada (chamado leite posterior) é mais rico em energia (calorias) e sacia 
melhor a criança, daí a importância de a criança esvaziar bem a mama. 
O esvaziamento das mamas é importante também para o ganho adequado de peso do 
bebê e para a manutenção da produção de leite suficiente para atender às demandas do bebê. 
 
Leite Materno
Colostro rico em proteinas
Maduro
(a partir do 7º ao 10º dia 
pós-parto)
rico em gorduras
Principal 
Proteina
leite materno lactoalbumina
leite de vaca caseina
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Quando o bebê pega a mama adequadamente – o que requer uma abertura ampla da 
boca, abocanhando não apenas o mamilo, mas também parte da aréola –, forma-se um lacre 
perfeito entre a boca e a mama, garantindo a formação do vácuo, indispensável para que o 
mamilo e a aréola se mantenham dentro da boca do bebê. 
 
Figura - Pega adequada ou boa pega (Brasil, 2009). 
A má pega dificulta o esvaziamento da mama, levando a uma diminuição da produção 
do leite. 
 
Figura - Pega inadequada ou má pega (Brasil, 2009). 
Além de dificultar a retirada do leite, a má pega machuca os mamilos. Quando o bebê 
tem uma boa pega, o mamilo fica em uma posição dentro da boca da criança que o protege da 
fricção e compressão, prevenindo, assim, lesões mamilares. 
 
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 Figura - Posição adequada da mãe na amamentação (Brasil, 2009). 
 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca quatro pontos-chave que caracterizam 
o posicionamento e pega adequados. 
 
 
 
Para entender melhor, recomendo o seguinte vídeo sobre o processo de amamentação 
(http://www.youtube.com/watch?v=TH-mepjCGa4). 
 
Pontos-chave do 
POSICIONAMENTO adequado
• Rosto do bebê de frente para a
mama, com nariz na altura do
mamilo;
• Corpo do bebê próximo ao da
mãe;
• Bebê com cabeça e tronco
alinhados (pescoço não torcido);
• Bebê bem apoiado.
Pontos-chave da PEGA adequada
• Mais aréola visível acima da boca
do bebê;
• Boca bem aberta;
• Lábio inferior virado para fora;
• Queixo tocando a mama.
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Vejamos agora questões sobre o tema: 
5. (HU-UFMG/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Recém-nascido a termo, internado em 
alojamento conjunto, durante a amamentação, é posicionado com o rosto de frente para a 
mama, com nariz na altura do mamilo, corpo próximo ao da mãe, com cabeça e tronco 
alinhados, bem apoiado no colo da mãe; na pega, a aréola é visível acima da boca do bebê, 
que está com a boca bem aberta, lábio inferior virado para dentro e queixo sem tocar a 
mama; as bochechas do bebê encovadas a cada sucção. Diante desse caso, é correto afirmar 
que: 
a) a mãe está com as mamas ingurgitadas e possui bico do seio introvertido. 
b) o posicionamento e a pega do recém-nascido estão adequados. 
c) o posicionamento e a pega do recém-nascido estão inadequados. 
d) o posicionamento do recém-nascido está inadequado e a pega adequada. 
e) o posicionamento do recém-nascido está adequado e a pega inadequada. 
COMENTÁRIOS: 
É possível observar que o posicionamento está correto, mas a pega está inadequada, 
pois se encontra com o lábio inferior virado para dentro e queixo sem tocar a mama; as 
bochechas do bebê encovadas a cada sucção. Verificamos que o correto é lábio inferior 
virado para fora; queixo tocando a mama, entre as demais características que foi 
estudada. 
Assim, a questão correta é a letra E. Mas, foi anulada pela AOCP. Veja abaixo a 
justificativa da banca: 
“JUSTIFICATIVA: Prezados Candidatos, em resposta aos recursos interpostos para esta 
questão, temos a esclarecer que a mesma será anulada, tendo em vista que há controvérsias nas 
publicaçõesdo Ministério da saúde quanto ao posicionamento e pega do recém-nascido durante o 
aleitamento materno (Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica nº 33, Saúde da Criança: 
crescimento e desenvolvimento. Brasília, DF; 2012. Ministério da Saúde. Saúde da Criança: 
Nutrição infantil e – aleitamento materno e alimentação complementar. Brasília, DF; 2009). 
Portanto, recurso deferido” 
 
 
 
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(Prefeitura de São Carlos-SP/VUNESP/2011-Adaptada) Em palestra de educação para 
gestantes, são levantadas dúvidas em relação à sucção, posicionamento da mãe e do bebê e 
sintomas durante a amamentação. Acerca das orientações e esclarecimentos que o 
enfermeiro deve fazer, julgue os itens a seguir. 
Questão 6. A pega do mamilo é suficiente desde que o bebê faça movimentos para baixo, 
para frente, para cima e para trás. 
COMENTÁRIOS: 
O bebê deve abocanhar, além do mamilo, parte da aréola (aproximadamente 2 cm 
além do mamilo). É importante lembrar que o bebê retira o leite comprimindo os seios 
lactíferos com as gengivas e a língua. Assim, a questão está incorreta. 
 
Questão 7. A posição adequada do bebê para a sucção é de boca bem aberta com o lábio 
inferior virado para fora. 
COMENTÁRIOS: 
Os lábios do bebê devem estar curvados para fora, formando um lacre. Para visualizar 
o lábio inferior do bebê, muitas vezes é necessário pressionar a mama com as mãos. Dessa 
forma, a questão apresenta-se correta. 
 
Questão 8. Os dedos da mãe devem ser colocados em forma de tesoura a fim de facilitar a 
saída do leite. 
COMENTÁRIOS: 
A mãe deve segurar a mama de maneira que a aréola fique livre. Não se recomenda 
que os dedos da mãe sejam colocados em forma de tesoura, pois dessa maneira podem 
servir de obstáculo entre a boca do bebê e a aréola. Portanto, a questão está errada. 
 
Questão 9. As bochechas devem estar encovadas na sucção e que os ruídos da língua são 
esperados durante o processo. 
COMENTÁRIOS: 
Os seguintes sinais são indicativos de técnica inadequada de amamentação: 
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As bochechas encovadas na sucção e os ruídos da língua são indicativos de técnica 
inadequada de amamentação. Por isso, a questão está incorreta. 
 
Questão 10. A dor e a deformação das mamas são esperadas durante a sucção. 
COMENTÁRIOS: 
A mama aparentando estar esticada ou de formada durante a mamada e a dor na 
amamentação são indicativos de técnica inadequada de amamentação. Logo, a questão 
está incorreta. 
 
Após os seis meses, a criança amamentada deve receber três refeições ao dia (duas 
papas de fruta e uma papa salgada1/comida de panela). Após completar sete meses de vida, 
respeitando-se a evolução da criança, a segunda papa salgada/comida de panela pode ser 
introduzida (arroz, feijão, carne, legumes e verduras). 
 
1É importante salientar que o objetivo do uso do termo “papa salgada" não é adjetivar a expressão, induzindo ao 
entendimento de que a papa tenha muito sal. Como exemplo desse tipo de papa, temos a mistura de carne com legumes. 
I
• Bochechas do bebê encovadas a cada sucção;
II
• Ruídos da língua;
III
• Mama aparentando estar esticada ou deformada durante a
mamada;
IV
• Mamilos com estrias vermelhas ou áreas esbranquiçadas ou
achatadas quando o bebê solta a mama;
V
• Dor na amamentação.
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Entre os seis aos 12 meses de vida, a criança necessita se adaptar aos novos alimentos, 
cujos sabores, texturas e consistências são muito diferentes do leite materno. Durante essa 
fase, não é preciso se preocupar com a quantidade de comida ingerida; o mais importante é 
proporcionar introdução lenta e gradual dos novos alimentos para que a criança se acostume 
aos poucos. 
A título de exemplo, apresentaremos, no quadro a seguir, uma proposta de esquema 
alimentar para crianças menores de dois anos de idade, elaborado a partir das recomendações 
do Ministério da Saúde (2009). Esse esquema não é rígido, apenas serve de guia para a 
orientação das mães quanto à época e frequência de introdução da alimentação complementar. 
Esquema alimentar para crianças menores de dois anos que estão em 
aleitamento materno 
Após completar 6 meses Após completar 7 meses Após completar 12 meses 
 Aleitamento materno sob 
livre demanda 
 1 papa de frutas no meio da 
manhã 
 1 papa salgada no final da 
manhã 
 1 papa de frutas no meio da 
tarde 
 Aleitamento materno sob 
livre demanda 
 1 papa de frutas no meio da 
manhã 
 1 papa salgada no final da 
manhã 
 1 papa de frutas no meio da 
tarde 
 1 papa salgada no final da 
tarde 
 Aleitamento materno sob livre 
demanda 
 1 refeição pela manhã (pão, 
fruta com aveia) 
 1 fruta 
 1 refeição básica da família no 
final da manhã 
 1 fruta 
 1 refeição básica da família no 
final da tarde 
 
 
O Programa Nacional de Suplementação de Ferro consiste na suplementação profilática 
de ferro para todas as crianças de seis a 24 meses de idade, gestantes ao iniciarem o pré-natal, 
independentemente da idade gestacional até o terceiro mês pós-parto, e na suplementação de 
gestantes com ácido fólico. 
Esquema alimentar de 
crianças menores de 2 
anos que amamentam
até o sexto 
mês aleitamento materno exclusivo.
após o sexto 
mês 
aleitamento + duas papas de fruta e 
uma papa salgada/comida de panela.
após o sétimo 
mês
aleitamento + duas papas de fruta e 
duas papa salgada/comida de panela.
após um ano
aleitamento + três refeições principais 
da familia e lanches nutritivos.
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O leite de mães de recém-nascidos prematuros é diferente do de mães de bebês a termo. 
O leite materno do RN prematuro possui maior teor de proteína, lipídeos e calorias, 
atendendo à maior necessidade de crescimento do pré-termo. 
O leite materno pode ser conservado em geladeira por 12 horas e, no freezer ou 
congelador, por 15 dias. 
 
11. (Prefeitura de Ponta Grossa-PR/2011/ESF-FAFIPA) Após o retorno ao trabalho, a 
Nutriz deve, durante as horas do trabalho, esvaziar as mamas por meio de ordenha e guardar 
o leite em geladeira. Levar para casa e oferecer à criança no mesmo dia ou no dia seguinte, 
ou congelar. Assim, a orientação para conservação do leite cru é: 
a) em geladeira por 48 horas e, no freezer ou congelador, por 7 dias. 
b) em geladeira por 72 horas e, no freezer ou congelador por 20 dias. 
c) em geladeira por 2 horas e, no freezer ou congelador, por 5 dias. 
d) em geladeira por 12 horas e, no freezer ou congelador, por 15 dias. 
e) em geladeira por 4 horas e, no freezer ou congelador, por 8 dias. 
COMENTÁRIOS: 
O leite materno pode ser conservado em geladeira por 12 horas e, no freezer ou 
congelador, por 15 dias. Logo, o gabarito da questão é a letra D. 
 
 
12. (HULW-UFPB/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Além da IgA, o leite materno 
contem outros fatores de proteção, que favorecem o crescimento de 
a) Shigella. 
b) Lactobacilusbifidus. 
c) Salmonella. 
d) Escherichia coli. 
e) Enterococcusfaecalis. 
COMENTÁRIOS: 
Além da IgA, o leite materno contémoutros fatores de proteção, que favorecem o 
crescimento do Lactobacilusbifidus, uma bactéria não patogênica que acidifica as fezes, 
dificultando a instalação de bactérias que causam diarreia, tais como Shigella, Salmonella e 
Escherichia coli. O gabarito da questão é a letra B. 
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13. (HU-UFMS/EBSERH/Instituto AOCP/2014) O Brasil, dentro da Política Nacional de 
Atenção Integral à Saúde da Criança, desenvolve ações de promoção, proteção e apoio ao 
aleitamento materno. Assinale a alternativa que NÃO corresponde às ações de incentivo ao 
aleitamento materno. 
a) Iniciativa Hospital Amigo da Criança e doação de leite humano. 
b) Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil e rede Brasileira de Bancos de Leite Humano. 
c) Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano e incentivo publicitário ao aleitamento 
materno. 
d) Iniciativa Hospital Amigos do Peito e Ação Brasil Carinhoso. 
e) Ação de Apoio à Mulher Trabalhadora que Amamenta e Estratégia Amamenta e 
Alimenta Brasil. 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos a descrição dos serviços referidos na questão: 
 A Iniciativa Hospital Amigo da Criança – IHAC – foi idealizada em 1990 pela 
OMS (Organização Mundial da Saúde) e pelo UNICEF para promover, proteger e apoiar o 
aleitamento materno. O objetivo é mobilizar os funcionários dos estabelecimentos de saúde 
para que mudem condutas e rotinas responsáveis pelos elevados índices de desmame 
precoce. Para isso, foram estabelecidos os Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento 
Materno. Fonte: UNICEF 
 A "Estratégia Nacional para Promoção do Aleitamento Materno e Alimentação 
Complementar Saudável no SUS - Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil", lançada em 
2012, tem como objetivo qualificar o processo de trabalho dos profissionais da atenção 
básica com o intuito de reforçar e incentivar a promoção do aleitamento materno e da 
alimentação saudável para crianças menores de dois anos no âmbito do Sistema Único de 
Saúde (SUS). Essa iniciativa é o resultado da integração de duas ações importantes do 
Ministério da Saúde: a Rede Amamenta Brasil e a Estratégia Nacional para a Alimentação 
Complementar Saudável (ENPACS), que se uniram para formar essa nova estratégia, que 
tem como compromisso a formação de recursos humanos na atenção básica. 
A base legal adotada para a formulação da estratégia são políticas e programas já 
existentes como a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), a Política Nacional de 
Promoção da Saúde (PNPS), a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) , a 
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Política Nacional de Aleitamento Materno (PNAM) e a Rede Cegonha. Fonte: DAB 
 Os ministérios da Saúde e do Planejamento e a Sociedade Brasileira de Pediatria 
estão incentivando empresas a implantar salas de apoio à amamentação para mães que 
voltam ao trabalho. Com essa iniciativa, o retorno não se torna um momento tão doloroso e 
o tempo de aleitamento recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de até os 
dois anos ou mais, pode ser respeitado. Fonte: Planalto 
 A Rede Brasileira de Bancos de Leites Humanos (Rede BLH) tem por missão a 
promoção da saúde da mulher e da criança mediante a integração e a construção de 
parcerias com órgãos federais, a iniciativa privada e a sociedade. 
Fonte: http://www.redeblh.fiocruz.br/ 
Questão facilmente resolvida pelo bom senso. É óbvio que não existe o Hospital 
Amigos do Peitos, mas sim os Hospitais Amigos da Criança. Nesse sentido, o gabarito da 
questão é a letra D. 
 
14. (SES-ES/CESPE/2013) Acerca de aleitamento materno e da assistência do profissional 
de enfermagem à alimentação da criança, assinale a opção correta. 
a) O bebê deve ser acordado a cada três horas para amamentar. 
b) O leite cru (não pasteurizado) pode ser conservado em geladeira por até vinte e quatro 
horas, e, no freezer ou no congelador, por até quinze dias. 
c) O leite materno é o único alimento recomendado para bebês de até seis meses de idade, 
por conter os nutrientes necessários ao seu bom desenvolvimento. 
d) É necessário lavar o mamilo com água e sabão sempre que o bebê for mamar. 
e) A melhor posição para amamentar é com o bebê na posição horizontal e com o pescoço 
estendido. 
COMENTÁRIOS: 
Vamos resolver a última questão dessa aula. O que vocês estão achando do nosso 
curso? 
Item A. Recomenda-se que a criança seja amamentada sem restrições de horários e de 
tempo de permanência na mama. É o que se chama de amamentação em livre demanda. Nos 
primeiros meses, é normal que a criança mame com frequência e sem horários regulares. 
Por isso, o bebê não deve ser acordado a cada três horas para amamentar. 
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Item B.O leite materno pode ser conservado em geladeira por 12 horas e, no freezer 
ou congelador, por 15dias. 
Item C. É evidente que o leite materno é o único alimento recomendado para bebês de 
até seis meses de idade, por conter os nutrientes necessários ao seu bom desenvolvimento. 
Item D. Não é necessário lavar as mamas com água e sabão sempre antes de 
amamentar e nem aplicar lubrificante a base de óleo. 
Item E.A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca quatro pontos-chave que 
caracterizam o posicionamento e pega adequados: 
Pontos-chave do posicionamento adequado: 
1. Rosto do bebê de frente para a mama, com nariz na altura do mamilo; 
2. Corpo do bebê próximo ao da mãe; 
3. Bebê com cabeça e tronco alinhados (pescoço não torcido); 
4. Bebê bem apoiado. 
 
 
 Figura 5 - Posição adequada da mãe na amamentação (Brasil, 2009). 
 
 
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Vamos visualizar abaixo qual é a técnica de amamentação preconizada pelo Ministério 
da Saúde: 
• A cabeça do bebê está no mesmo nível da mama da mãe e o queixo está tocando-a; 
• A boca está bem aberta; 
• O lábio inferior está virado para fora; 
• As bochechas estão arredondadas (não encovadas) ou achatadas contra a mama; 
• Vê-se pouco a aréola durante a mamada (mais a porção superior da aréola do que a 
inferior); 
• A mama parece arredondada, não repuxada; 
• As sucções são lentas e profundas: o bebê suga, dá uma pausa e suga novamente (sucção, 
deglutição e respiração); 
• A mãe pode ouvir o bebê deglutindo; 
• O corpo do bebê está totalmente voltado para o corpo da mãe (posição de barriga com 
barriga) e um dos braços está ao redor do corpo da mãe; 
• A cabeça e o corpo do bebê estão alinhados; 
• A mãe está sentada de forma confortável e relaxada. 
Dessa forma, a melhor posição para amamentar não é com o bebê na posição 
horizontal e com o pescoço estendido. 
Nesses termos, o gabarito da questão é a letra C. 
 
15. (Prefeitura de Lagarto - SE/2011-AOCP) Assinale a alternativa INCORRETA no que 
diz respeito ao Aleitamento Materno. 
a) As mulheres que amamentam devem ser encorajadas a ingerir líquidos em quantidades 
suficientes para saciar a sua sede. Entretanto, líquidos em excesso devem ser evitados, pois 
não aumentam a produção de leite. 
b) No ingurgitamento mamário patológico pode ser recomendado compressas frias (ou gelo 
envolto em tecido), em intervalos regulares após ou nos intervalos das mamadas; em 
situações de maior gravidade,podem ser feitas de duas em duas horas. 
c) O trauma mamilar, traduzido por eritema, edema, fissuras, bolhas, “marcas” brancas, 
amarelas ou escuras, é uma importante causa de desmame para sua prevenção e recomenda-
se uso de protetores (intermediários) de mamilo. 
d) Na mastite o sabor do leite materno costuma alterar-se, tornando-se mais salgado devido 
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a um aumento dos níveis de sódio e uma diminuição dos níveis de lactose. Tal alteração de 
sabor pode ocasionar rejeição do leite pela criança. 
e) No consumo de drogas de abuso recomenda-se interrupção temporária do aleitamento 
materno, com ordenha do leite, que deve ser desprezado. O tempo recomendado de 
interrupção da amamentação varia dependendo da droga. 
COMENTÁRIOS: 
Item A. Para aumentar a produção de leite, as seguintes medidas são úteis: 
• Melhorar o posicionamento e a pega do bebê, quando não adequados; 
• Aumentar a frequência das mamadas; 
• Oferecer as duas mamas em cada mamada; 
• Dar tempo para o bebê esvaziar bem as mamas; 
• Trocar de mama várias vezes numa mamada se a criança estiver sonolenta ou se não 
sugar vigorosamente; 
• Evitar o uso de mamadeiras, chupetas e protetores (intermediários) de mamilos; 
• Consumir dieta balanceada; 
• Ingerir líquidos em quantidade suficiente (lembrar que líquidos em excesso não 
aumentam a produção de leite, podendo até diminuí-la); 
• Repousar. 
Item B. Se o ingurgitamento mamário patológico não pode ser evitado, recomendam-
se as seguintes medidas: 
• Ordenha manual da aréola, se ela estiver tensa, antes da mamada, para que ela fique 
macia, facilitando, assim, a pega adequada do bebê; 
• Mamadas frequentes, sem horários preestabelecidos (livre demanda); 
• Massagens delicadas das mamas, com movimentos circulares, particularmente nas 
regiões mais afetadas pelo ingurgitamento; elas fluidificam o leite viscoso acumulado, 
facilitando a retirada do leite, e são importantes estímulos do reflexo de ejeção do leite, 
pois promovem a síntese de ocitocina; 
• Uso de analgésicos sistêmicos/anti-inflamatórios. Ibuprofeno é considerado o mais 
efetivo, auxiliando também na redução da inflamação e do edema. Paracetamol ou 
Dipirona podem ser usados como alternativas; 
• Suporte para as mamas, com o uso ininterrupto de sutiã com alças largas e firmes, para 
aliviar a dor e manter os ductos em posição anatômica; 
• Compressas frias (ou gelo envolto em tecido), em intervalos regulares após ou nos 
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intervalos das mamadas; em situações de maior gravidade, podem ser feitas de duas em 
duas horas. 
Importante: o tempo de aplicação das compressas frias não deve ultrapassar 20 minutos 
devido ao efeito rebote, ou seja, um aumento de fluxo sanguíneo para compensar a redução da 
temperatura local. As compressas frias provocam vasoconstrição temporária pela hipotermia, o 
que leva à redução do fluxo sanguíneo, com consequente redução do edema, aumento da 
drenagem linfática e menor produção do leite, devida à redução da oferta de substratos 
necessários à produção do leite; 
• Se o bebê não sugar, a mama deve ser ordenhada manualmente ou com bomba de sucção. 
O esvaziamento da mama é essencial para dar alívio à mãe, diminuir a pressão dentro dos 
alvéolos, aumentar a drenagem da linfa e do edema e não comprometer a produção do 
leite, além de prevenir a ocorrência de mastite. 
Item C. Trauma mamilar, traduzido por eritema, edema, fissuras, bolhas, “marcas” 
brancas, amarelas ou escuras, hematomas ou equimoses, é uma importante causa de 
desmame e, por isso, a sua prevenção é muito importante, o que pode ser conseguido com as 
seguintes medidas: 
• Amamentação com técnica adequada (posicionamento e pega adequados); 
• Cuidados para que os mamilos se mantenham secos, expondo-os ao ar livre ou à luz solar 
e trocas frequentes dos forros utilizados quando há vazamento de leite; 
• Não uso de produtos que retiram a proteção natural do mamilo, como sabões, álcool ou 
qualquer produto secante; 
• Amamentação em livre demanda – a criança que é colocada no peito assim que dá os 
primeiros sinais de que quer mamar vai ao peito com menos fome, com menos chance de 
sugar com força excessiva; 
• Evitar ingurgitamento mamário; 
• Ordenha manual da aréola antes da mamada se ela estiver ingurgitada, o que aumenta a 
sua flexibilidade, permitindo uma pega adequada; 
• Introdução do dedo indicador ou mínimo pela comissura labial (canto) da boca do bebê, 
se for preciso interromper a mamada, de maneira que a sucção seja interrompida antes de 
a criança ser retirada do seio; 
• Não uso de protetores (intermediários) de mamilo, pois eles, além de não 
serem eficazes, podem ser a causa do trauma mamilar. 
As lesões mamilares são muito dolorosas e, com frequência, são a porta de entrada 
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para bactérias. Por isso, além de corrigir o problema que está causando a dor mamilar (na 
maioria das vezes a má pega), faz-se necessário intervir para aliviar a dor e promover a 
cicatrização das lesões o mais rápido possível. 
Em primeiro lugar, podem-se sugerir as seguintes medidas de conforto, que visam a 
minimizar o estímulo aos receptores da dor localizados na derme do mamilo e da aréola: 
• Início da mamada pela mama menos afetada; 
• Ordenha de um pouco de leite antes da mamada, o suficiente para desencadear o reflexo 
de ejeção de leite, evitando dessa maneira que a criança tenha que sugar muito forte no 
início da mamada para desencadear o reflexo; 
• Uso de diferentes posições para amamentar, reduzindo a pressão nos pontos dolorosos ou 
áreas machucadas; 
• Uso de “conchas protetoras” (alternativamente pode-se utilizar um coador de plástico 
pequeno, sem o cabo) entre as mamadas, eliminando o contato da área machucada com a 
roupa. Esse artifício, no entanto, favorece a drenagem espontânea de leite, o que torna o 
tecido aréolo-mamilar mais vulnerável a macerações. Por isso, essa recomendação deve ser 
avaliada em cada caso, pesando-se os riscos e os benefícios; 
• Analgésicos sistêmicos por via oral se houver dor importante. 
É importante ressaltar que limitar a duração das mamadas não tem efeito na prevenção 
ou tratamento do trauma mamilar. 
Têm sido utilizados dois tipos de tratamento para acelerar a cicatrização das lesões 
mamilares: tratamento seco e tratamento úmido. O tratamento seco (banho de luz, banho de 
sol, secador de cabelo), bastante popular nas últimas décadas, não tem sido mais 
recomendado porque acredita-se que a cicatrização de feridas é mais eficiente se as camadas 
internas da epiderme (expostas pela lesão) se mantiverem úmidas. 
Por isso, atualmente tem-se recomendado o tratamento úmido das lesões mamilares, 
com o objetivo de formar uma camada protetora que evite a desidratação das camadas mais 
profundas da epiderme. Para isso, pode-se recomendar o uso do próprio leite materno 
ordenhado nas fissuras. É preciso ter cautela ao recomendar cremes, óleos e loções, pois 
eles podem causar alergias e, eventualmente, causar obstrução de poros lactíferos. 
O trauma mamilar, traduzido por eritema, edema, fissuras, bolhas, “marcas” brancas, 
amarelas ou escuras, é uma importante causa de desmame para sua prevenção e recomenda-
se uso de protetores (intermediários) de mamilo. 
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Item D. Mastite é um processo inflamatório de um ou mais segmentos da mama (o 
mais comumente afetado é o quadrante superior esquerdo), geralmente unilateral, que pode 
progredir ou não para uma infecção bacteriana. Ela ocorre mais comumente na segunda e 
terceira semanas após o parto e raramente após a 12ªsemana. A estase do leite é o evento 
inicial da mastite e o aumento de pressão intraductal causado por ela leva ao achatamento 
das células alveolares e formação de espaços entre as células. 
Nem sempre é fácil distinguir a mastite infecciosa da não-infecciosa apenas pelos 
sinais e sintomas. Em ambas, a parte afetada da mama encontra-se dolorosa, vermelha, 
edemaciada e quente. Quando há infecção, costuma haver mal-estar importante, febre alta 
(acima de 38ºC) e calafrios. 
O sabor do leite materno costuma alterar-se nas mastites, tornando-se mais salgado 
devido a um aumento dos níveis de sódio e uma diminuição dos níveis de lactose. Tal 
alteração de sabor pode ocasionar rejeição do leite pela criança. 
A produção do leite pode ser afetada na mama comprometida, com diminuição do 
volume secretado durante o quadro clínico, bem como nos dias subsequentes. Isso se deve à 
diminuição de sucção da criança na mama afetada, diminuição das concentrações de lactose 
ou dano do tecido alveolar. 
As medidas de prevenção da mastite são as mesmas do ingurgitamento mamário, do 
bloqueio de ductos lactíferos e das fissuras, bem como manejo precoce desses problemas. 
Mastite 
 
Figura- Mastite (Brasil, 2009). 
 
 
 
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O tratamento da mastite deve ser instituído o mais precocemente possível, pois sem o 
tratamento adequado e em tempo oportuno a mastite pode evoluir para abscesso mamário, 
uma complicação grave. O tratamento inclui os seguintes componentes: 
• Esvaziamento adequado da mama: esse é o componente mais importante do 
tratamento da mastite. Preferencialmente a mama deve ser esvaziada pelo próprio recém-
nascido, pois, apesar da presença de bactérias no leite materno, quando há mastite, a 
manutenção da amamentação está indicada por não oferecer riscos ao recém-nascido a 
termo sadio. A retirada manual do leite após as mamadas pode ser necessária se não 
houve um esvaziamento adequado; 
• Antibioticoterapia: indicada quando houver sintomas graves desde o início do quadro, 
fissura mamilar e ausência de melhora dos sintomas após12–24 horas da remoção efetiva 
do leite acumulado. 
As opções são: Cefalexina 500mg, por via oral, de seis em seis horas, Amoxicilina 500 mg 
ou Amoxicilina associada ao Ácido Clavulânico (500mg/125mg), por via oral, de oito em oito 
horas. Em pacientes alérgicas a essas drogas, está indicada a Eritromicina 500mg, por via oral, 
de seis em seis horas. Em todos os casos, os antibióticos devem ser utilizados por, no mínimo, 
10 dias, pois tratamentos mais curtos apresentam alta incidência de recorrência; 
Se não houver regressão dos sintomas após 48 horas do início da antiobioticoterapia, deve 
ser considerada a possibilidade de abscesso mamário e de encaminhamento para unidade de 
referência, para eventual avaliação diagnóstica especializada e revisão da antibioticoterapia. 
Diante dessa situação, é importante que o profissional agende retorno da mãe à unidade de saúde 
e que a unidade ofereça acesso sob demanda espontânea, para garantir a continuidade do 
cuidado; 
• Suporte emocional: esse componente do tratamento da mastite é muitas vezes 
negligenciado, apesar de ser muito importante, pois essa condição é muito dolorosa, com 
comprometimento do estado geral; 
• Outras medidas de suporte: repouso da mãe (de preferência no leito);analgésicos ou 
antiinflamatórios não-esteróides, como ibuprofeno; líquidos abundantes; iniciar a 
amamentação na mama não afetada; e usar sutiã bem firme. 
Item E. Nas seguintes situações maternas, recomenda-se a interrupção temporária 
da amamentação: 
 
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Situações materna sem que se recomenda a interrupção temporária da 
amamentação 
Infecção 
herpética 
 Quando há vesículas localizadas na pele da mama. A 
amamentação deve ser mantida na mama sadia. 
Varicela 
 Se a mãe apresentar vesículas na pele cinco dias antes 
do parto ou até dois dias após o parto, recomenda-se o isolamento 
da mãe até que as lesões adquiram a forma de crosta. A criança deve 
receber imunoglobulina humana antivaricela zoster (Ighavz), que 
deve ser administrada em até 96 horas do nascimento, devendo ser 
aplicada o mais precocemente possível. 
Doença de 
Chagas 
 Na fase aguda da doença ou quando houver 
sangramento mamilar evidente. 
Abscesso 
mamário 
 Até que ele tenha sido drenado e a antibiótico 
terapia iniciada. A amamentação deve ser mantida na mama sadia. 
Consumo de 
drogas de 
abuso 
 Recomenda-se a interrupção temporária do aleitamento 
materno, com ordenha do leite, que deve ser desprezado. O tempo 
recomendado de interrupção da amamentação varia dependendo da 
droga. Ex.: Após 24 horas para maconha, cocaína, crak e 48 horas 
para o LSD. 
 
Amigo(a), é importante destacar que em todos os referidos casos deve-se estimular a 
produção do leite com ordenhas regulares e frequentes, até que a mãe possa amamentar o 
seu filho. 
Verificamos que a letra C é a única alternativa errada. 
 
16. (Prefeitura de Vitória da Conquista-BA/AOCP/2013) O aleitamento materno está 
contra indicado na seguinte situação: 
a) Tuberculose. 
b) Hanseníase. 
c) Hepatite B. 
d) Dengue. 
e) Medicações anti neoplásicas. 
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COMENTÁRIOS: 
São poucas as situações em que pode haver indicação para a substituição parcial ou 
total do leite materno. Nas seguintes situações o aleitamento materno não deve ser 
recomendado: 
• Mães infectadas pelo HIV; 
• Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2; 
• Uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação. Alguns fármacos são 
citados como contraindicações absolutas ou relativas ao aleitamento, como por exemplo os 
anti neoplásicos e radio fármacos; 
• Criança portadora de galactosemia, doença rara em que ela não pode ingerir leite 
humano ou qualquer outro que contenha lactose. 
Atenção! Nas seguintes condições maternas, o aleitamento não deve 
ser contra indicado: dengue, tuberculose, hanseníase, hepatites Be C, 
consumo de cigarro e álcool. Todavia, alguns cuidados específicos para 
cada uma dessas situações devem ser tomados. 
A partir do exposto, o gabarito da questão é a letra E. 
 
 
17. (Prefeitura de Ituporanga-SC/IOBV/2014) Já está devidamente comprovada, por estudos 
científicos, a superioridade do leite materno sobre os leites de outras espécies. São vários os 
argumentos em favor do aleitamento materno. Sobre o aleitamento materno é INCORRETO afirmar: 
a) Diminui os riscos de diarreia. 
b) Não tem nenhum efeito na inteligência da criança. 
c) Diminui os riscos de infecções respiratórias. 
d) Diminui o risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes. 
COMENTÁRIOS: 
Já está devidamente comprovada, por estudos científicos, a superioridade do leite 
materno sobre os leites de outras espécies.São vários os argumentos em favor do aleitamento 
materno. 
Os principais benefícios do aleitamento materno para o bebê são: 
- Evita mortes infantis 
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- Evita diarreia 
- Evita infecção respiratória 
- Diminui o risco de alergias 
- Diminui o risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes 
- Reduz a chance de obesidade 
- Melhor nutrição 
- Efeito positivo na inteligência 
- Melhor desenvolvimento da cavidade bucal 
- Proteção contra câncer de mama 
- Evita nova gravidez 
- Menores custos financeiros 
- Promoção do vínculo afetivo entre mãe e filho 
- Melhor qualidade de vida 
A questão tem como gabarito a letra B. 
 
18. (Prefeitura de Capela do Alto-SP/MAKIYAMA/2014) No que se refere aos cuidados 
de enfermagem com a mama, que devem ser orientados para uma lactente, assinale a 
alternativa correta: 
a) Orientar o uso de sutiã de amamentação, pelo menos 6 horas por dia, a fim de suportar as 
mamas aumentadas, evitar estrias e promover conforto. 
b) Orientar o uso de sutiã de amamentação por dois meses, tempo suficiente para evitar 
qualquer problema com a mama. 
c) Orientar o uso de sutiã mais folgado para favorecer a produção de leite, e não comprometer 
a respiração. 
d) Orientar a mãe a examinar as mamas diariamente: tamanho, condições dos mamilos 
(vermelhos, machucados, rachados ou sangrando). 
e) Orientar o uso de água e sabonete para higienizar as mamas, especialmente a área do 
mamilo. O sabonete evita ressecamento. 
COMENTÁRIOS: 
Conhecer os aspectos relacionados à prática do aleitamento materno é fator 
fundamental, no sentido de colaborar para que a mãe e a criança possam vivenciar a 
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amamentação de forma tranquila e eficaz, recebendo do profissional as orientações 
necessárias e adequadas para o seu êxito importante tomar alguns cuidados com a mama 
durante o período de aleitamento materno. 
Informar a mãe a quanto ao exame das mamas diariamente: tamanho, condições dos 
mamilos (vermelhos, machucados, rachados ou sangrando), sinais de ingurgitamento 
mamário, abscesso mamário é fundamental para uma amamentação efetiva. Sendo assim, o 
gabarito da questão é a letra D. 
 
19. (Prefeitura de Piripiri-PI/UFPI – COPESE/2014) A Rede Amamenta Brasil é uma 
estratégia de promoção, proteção e apoio à prática do aleitamento materno na atenção básica, 
tendo como objetivos específicos, EXCETO: 
a) Contribuir para o desenvolvimento de competências nos profissionais de saúde para que se 
tornem agentes de mudança no ensino e aprendizagem do aleitamento materno. 
b) Pactuar ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno a partir da realidade 
das unidades básicas de saúde. 
c) Monitorar os índices de aleitamento materno das populações atendidas nas unidades 
básicas de saúde certificadas. 
d) Discutir a prática do aleitamento materno no contexto do processo de trabalho das unidades 
básicas de saúde. 
e) Atingir a meta de 90% de crianças até os seis meses de vida com aleitamento materno 
exclusivo nas unidades básicas de saúde certificadas. 
COMENTÁRIOS: 
A questão tem como gabarito a letra E, já que a alternativa não corresponde a um 
objetivo específico da Rede Amamenta Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
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20. (Prefeitura do Município de Porto Velho – RO/CONSULPLAN/2014) Considerando 
as características e funções do leite materno, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) Nos primeiros dias após o parto, o leite materno é chamado colostro e contém mais 
proteínas e menos gorduras do que o leite maduro. 
b) A principal proteína do leite materno é a lacto albumina e a do leite de vaca é a caseína, de 
difícil digestão para a espécie humana. 
c) Na amamentação, o volume de leite produzido varia, dependendo do tamanho do seio da 
mãe e do tipo de parto realizado. 
d) Os anticorpos IgA no leite humano conferem proteção à criança contra os germes 
prevalentes no meio em que a mãe vive. 
e) O leite do final da mamada é mais rico em energia e sacia melhor a criança; daí a 
importância da criança esvaziar bem a mama. 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa incorreta é C, tendo em vista que na amamentação, o volume de leite 
produzido varia, dependendo do quanto a criança mama e da frequência com que mama. 
Fonte: Caderno de Atenção Básica nº 23 - Saúde Criança e Alimentação Infantil 
(2009) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Lista de Questões 
 
1. (HU-UFMG/EBSERH/Instituto AOCP/2014) É muito importante conhecer e utilizar as 
definições de aleitamento materno adotadas pela Organização Mundial da Saúde e 
reconhecidas no mundo inteiro. Desse modo, o aleitamento materno (AM) costuma ser 
classificado em: 
a) AM livre demanda, AM exclusivo, AM, AM complementar e AM suplementado. 
b) AM livre demanda, AM predominante, AM complementado e AM misto ou parcial. 
c) AM exclusivo, AM predominante, AM, AM complementado e AM misto ou parcial. 
d) AM exclusivo, AM complementar, AM misto ou parcial e AM suplementado. 
e) AM exclusivo, AM e AM misto ou parcial. 
 
2. (Prefeitura de Juazeiro-BA/AOCP/2012) Em qual das seguintes situações maternas 
recomenda-se a interrupção temporária da amamentação? 
a) Tuberculose. 
b) Varicela. 
c) Hanseníase. 
d) Hepatite B. 
e) Dengue. 
 
3. (HULW-UFPB/EBSERH/Instituto AOCP/2014)No caso de infecção herpética com 
vesículas localizadas na pele de apenas uma das mama, a orientação sobre a amamentação é 
a) contraindicar absolutamente a amamentação. 
b) interromper temporariamente o aleitamento materno, com ordenha do leite de ambas as 
mamas, que deve ser desprezado, até cicatrização das vesículas. 
c) interromper a amamentação até início de antimicrobiano específico a esta bactéria. 
d) manter a amamentação em ambas as mamas. 
e) manter a amamentação na mama sadia. 
 
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4. (HU-UFES/EBSERH/AOCP/2014/CM)O aleitamento materno exclusivo, sob livre 
demanda, é recomendado até, no mínimo, o sexto mês de vida do bebê. No entanto, pelo 
Ministério da Saúde, há contraindicação da amamentação na seguinte condição materna: 
a) Hepatite B, com vacina e a administração de imunoglobulina específica (HBIG) após o 
nascimento. 
b) Hanseníase, em tratamento com Rifampicina. 
c) Hepatite C, com ausência de fissuras mamilares. 
d) Infecção herpética, com vesículas nas mamas. 
e) Abcesso mamário unilateral, não drenado. 
 
5. (HU-UFMG/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Recém-nascido a termo, internado em 
alojamento conjunto, durante a amamentação, é posicionado com o rosto de frente para a 
mama, com nariz na altura do mamilo, corpo próximo ao da mãe, com cabeça e tronco 
alinhados, bem apoiado no colo da mãe; na pega, a aréola é visível acima da boca do bebê, 
que está com a boca bem aberta, lábio inferior virado para dentro e queixo sem tocar a mama; 
as bochechas do bebê encovadas a cada sucção. Diante desse caso, é correto afirmarque: 
a) a mãe está com as mamas ingurgitadas e possui bico do seio introvertido. 
b) o posicionamento e a pega do recém-nascido estão adequados. 
c) o posicionamento e a pega do recém-nascido estão inadequados. 
d) o posicionamento do recém-nascido está inadequado e a pega adequada. 
e) o posicionamento do recém-nascido está adequado e a pega inadequada. 
 
(Prefeitura de São Carlos-SP/VUNESP/2011-Adaptada) Em palestra de educação para 
gestantes, são levantadas dúvidas em relação à sucção, posicionamento da mãe e do bebê e 
sintomas durante a amamentação. Acerca das orientações e esclarecimentos que o enfermeiro 
deve fazer, julgue os itens a seguir. 
Questão 6. A pega do mamilo é suficiente desde que o bebê faça movimentos para baixo, 
para frente, para cima e para trás. 
 
 
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Questão 7. A posição adequada do bebê para a sucção é de boca bem aberta com o lábio 
inferior virado para fora. 
 
Questão 8. Os dedos da mãe devem ser colocados em forma de tesoura a fim de facilitar a 
saída do leite. 
 
Questão 9. As bochechas devem estar encovadas na sucção e que os ruídos da língua são 
esperados durante o processo. 
 
Questão 10. A dor e a deformação das mamas são esperadas durante a sucção. 
 
11. (Prefeitura de Ponta Grossa-PR/2011/ESF-FAFIPA) Após o retorno ao trabalho, a 
Nutriz deve, durante as horas do trabalho, esvaziar as mamas por meio de ordenha e guardar o 
leite em geladeira. Levar para casa e oferecer à criança no mesmo dia ou no dia seguinte, ou 
congelar. Assim, a orientação para conservação do leite cru é: 
a) em geladeira por 48 horas e, no freezer ou congelador, por 7 dias. 
b) em geladeira por 72 horas e, no freezer ou congelador por 20 dias. 
c) em geladeira por 2 horas e, no freezer ou congelador, por 5 dias. 
d) em geladeira por 12 horas e, no freezer ou congelador, por 15 dias. 
e) em geladeira por 4 horas e, no freezer ou congelador, por 8 dias. 
 
12. (HULW-UFPB/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Além da IgA, o leite materno contem 
outros fatores de proteção, que favorecem o crescimento de 
a) Shigella. 
b) Lactobacilusbifidus. 
c) Salmonella. 
d) Escherichia coli. 
e) Enterococcusfaecalis 
 
 
 
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13. (HU-UFMS/EBSERH/Instituto AOCP/2014) O Brasil, dentro da Política Nacional de 
Atenção Integral à Saúde da Criança, desenvolve ações de promoção, proteção e apoio ao 
aleitamento materno. Assinale a alternativa que NÃO corresponde às ações de incentivo ao 
aleitamento materno. 
a) Iniciativa Hospital Amigo da Criança e doação de leite humano. 
b) Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil e rede Brasileira de Bancos de Leite Humano. 
c) Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano e incentivo publicitário ao aleitamento 
materno. 
d) Iniciativa Hospital Amigos do Peito e Ação Brasil Carinhoso. 
e) Ação de Apoio à Mulher Trabalhadora que Amamenta e Estratégia Amamenta e Alimenta 
Brasil. 
 
14. (SES-ES/CESPE/2013) Acerca de aleitamento materno e da assistência do profissional 
de enfermagem à alimentação da criança, assinale a opção correta. 
a) O bebê deve ser acordado a cada três horas para amamentar. 
b) O leite cru (não pasteurizado) pode ser conservado em geladeira por até vinte e quatro 
horas, e, no freezer ou no congelador, por até quinze dias. 
c) O leite materno é o único alimento recomendado para bebês de até seis meses de idade, por 
conter os nutrientes necessários ao seu bom desenvolvimento. 
d) É necessário lavar o mamilo com água e sabão sempre que o bebê for mamar. 
e) A melhor posição para amamentar é com o bebê na posição horizontal e com o pescoço 
estendido. 
 
15. (Prefeitura de Lagarto - SE/2011-AOCP) Assinale a alternativa INCORRETA no que 
diz respeito ao Aleitamento Materno. 
a) As mulheres que amamentam devem ser encorajadas a ingerir líquidos em quantidades 
suficientes para saciar a sua sede. Entretanto, líquidos em excesso devem ser evitados, pois 
não aumentam a produção de leite. 
b) No ingurgitamento mamário patológico pode ser recomendado compressas frias (ou gelo 
envolto em tecido), em intervalos regulares após ou nos intervalos das mamadas; em 
situações de maior gravidade, podem ser feitas de duas em duas horas. 
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c) O trauma mamilar, traduzido por eritema, edema, fissuras, bolhas, “marcas” brancas, 
amarelas ou escuras, é uma importante causa de desmame para sua prevenção e recomenda-se 
uso de protetores (intermediários) de mamilo. 
d) Na mastite o sabor do leite materno costuma alterar-se, tornando-se mais salgado devido a 
um aumento dos níveis de sódio e uma diminuição dos níveis de lactose. Tal alteração de 
sabor pode ocasionar rejeição do leite pela criança. 
e) No consumo de drogas de abuso recomenda-se interrupção temporária do aleitamento 
materno, com ordenha do leite, que deve ser desprezado. O tempo recomendado de 
interrupção da amamentação varia dependendo da droga. 
 
16. (Prefeitura de Vitória da Conquista - BA/AOCP/2013) O aleitamento materno está 
contra indicado na seguinte situação: 
a) Tuberculose. 
b) Hanseníase. 
c) Hepatite B. 
d) Dengue. 
e) Medicações anti neoplásicas. 
 
17. (Prefeitura de Ituporanga-SC/IOBV/2014) Já está devidamente comprovada, por estudos 
científicos, a superioridade do leite materno sobre os leites de outras espécies. São vários os 
argumentos em favor do aleitamento materno. Sobre o aleitamento materno é INCORRETO afirmar: 
a) Diminui os riscos de diarreia. 
b) Não tem nenhum efeito na inteligência da criança. 
c) Diminui os riscos de infecções respiratórias. 
d) Diminui o risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes. 
 
 
 
 
 
 
 
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18. (Prefeitura de Capela do Alto-SP/MAKIYAMA/2014) No que se refere aos cuidados 
de enfermagem com a mama, que devem ser orientados para uma lactente, assinale a 
alternativa correta: 
a) Orientar o uso de sutiã de amamentação, pelo menos 6 horas por dia, a fim de suportar as 
mamas aumentadas, evitar estrias e promover conforto. 
b) Orientar o uso de sutiã de amamentação por dois meses, tempo suficiente para evitar 
qualquer problema com a mama. 
c) Orientar o uso de sutiã mais folgado para favorecer a produção de leite, e não comprometer 
a respiração. 
d) Orientar a mãe a examinar as mamas diariamente: tamanho, condições dos mamilos 
(vermelhos, machucados, rachados ou sangrando). 
e) Orientar o uso de água e sabonete para higienizar as mamas, especialmente a área do 
mamilo. O sabonete evita ressecamento. 
 
19. (Prefeitura de Piripiri-PI/UFPI – COPESE/2014) A Rede Amamenta Brasil é uma 
estratégia de promoção, proteção e apoio à prática do aleitamento materno na atenção básica, 
tendo como objetivos específicos, EXCETO: 
a) Contribuir para o desenvolvimento de competências nos profissionais de saúde para que se 
tornem agentes de mudança no ensino e aprendizagem do aleitamento materno. 
b) Pactuar ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno a partir da realidade 
das unidades básicas de saúde. 
c) Monitorar os índices de aleitamento materno das populações atendidasnas unidades 
básicas de saúde certificadas. 
d) Discutir a prática do aleitamento materno no contexto do processo de trabalho das unidades 
básicas de saúde. 
e) Atingir a meta de 90% de crianças até os seis meses de vida com aleitamento materno 
exclusivo nas unidades básicas de saúde certificadas. 
 
 
 
 
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20. (Prefeitura do Município de Porto Velho – RO/CONSULPLAN/2014) Considerando 
as características e funções do leite materno, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) Nos primeiros dias após o parto, o leite materno é chamado colostro e contém mais 
proteínas e menos gorduras do que o leite maduro. 
b) A principal proteína do leite materno é a lacto albumina e a do leite de vaca é a caseína, de 
difícil digestão para a espécie humana. 
c) Na amamentação, o volume de leite produzido varia, dependendo do tamanho do seio da 
mãe e do tipo de parto realizado. 
d) Os anticorpos IgA no leite humano conferem proteção à criança contra os germes 
prevalentes no meio em que a mãe vive. 
e) O leite do final da mamada é mais rico em energia e sacia melhor a criança; daí a 
importância da criança esvaziar bem a mama. 
 
 
 
Gabarito 
1. C 
2. B 
3. E 
4. D 
5. Nula 
6. Incorreta 
7. Correta 
8. Errada 
9. Incorreta 
10. Incorreta 
11. D 
12. B 
13. D 
14. C 
15. C 
16. E 
17. B 
18. D 
19. E 
20. C 
 
 
 
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