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NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
Página 1 
 
 
 
 
Equipe Professor Rômulo Passos | 2015 
 
CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM 
P/ CONCURSO - 2015 
AULA N° 14 – CONTROLE DE INFECÇÃO 
HOSPITALAR 
 
sandra luiza - 565.067.591-00
 
 
 
 
 
 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
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Aula 14 - As bases do controle de infecção hospitalar. Conceitos de 
colonização, contaminação, infecção e doença. Descrição da cadeia 
epidemiológica de infecção. Síndromes infecciosas hospitalares. Conceito de 
infecção comunitária e infecção hospitalar. Precauções e isolamento. 
Higienização de mãos. Uso de equipamentos de proteção individual. Vigilância 
epidemiológica das infecções hospitalares. Investigação de surtos de infecção 
hospitalar. 
 
 
Olá, Amigo (a)! 
Daremos início a mais uma aula do Curso Completo de Enfermagem para 
Concurso/2015. 
Nesta aula, exploraremos as questões cobradas em concursos anteriores referentes ao 
tema Controle de Infecção Hospitalar. 
Desejamos uma ótima aula . 
 
 
Profº. Rômulo Passos 
Profª. Raiane Bezerra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
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A infecção comunitária é aquela constatada ou em incubação no ato de admissão do 
paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital. São também 
comunitárias: 
 A infecção que está associada com complicação ou extensão da infecção já 
presente na admissão, a menos que haja troca de microrganismos com sinais ou 
sintomas fortemente sugestivos da aquisição de nova infecção; 
 A infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é 
conhecida ou foi comprovada e que tornou-se evidente logo após o 
nascimento (exemplo: herpes simples, toxoplasmose, 
rubéola, citomegalovirose, sífilis e AIDS); 
 As infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior a 24 (vinte e 
quatro) horas. 
A infecção hospitalar é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se 
manifesta durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a 
internação ou procedimentos hospitalares. 
De acordo com a Portaria nº 2.616/98 do MS, quando se desconhecer o período de 
incubação do microrganismo e não houver evidência clínica e/ou dado laboratorial de 
infecção no momento da internação, convenciona-se infecção hospitalar toda manifestação 
clínica de infecção que se apresentar a partir de 72 horas após a admissão. 
 
1. (Prefeitura de Arapongas - PR/IBFC/2014) O Programa de Controle de Infecções 
Hospitalares (PCIH) é um conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente, 
com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções 
hospitalares. Para a adequada execução do PCIH os hospitais deverão constituir Comissão de 
Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), ______________________. 
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna. 
a) Sendo que os membros consultores terão representantes apenas dos serviços médico e de 
enfermagem, independentemente do porte do hospital. 
b) Que será composta exclusivamente por profissionais médicos, formalmente designados. 
c) Sendo que a presença do enfermeiro não é prevista como parte do membro executivo. 
d) Órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição e de execução das ações de 
controle de infecção hospitalar. 
COMENTÁRIOS: 
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 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
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De acordo com a Portaria nº 2616/98 MS, o Programa de Controle de Infecções 
Hospitalares (PCIH) é um conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente, 
com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções 
hospitalares. Para a adequada execução do PCIH os hospitais deverão constituir Comissão de 
Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), órgão de assessoria à autoridade máxima da 
instituição e de execução das ações de controle de infecção hospitalar. 
Gabarito: letra D. 
 
2. (Prefeitura de Espera Feliz-MG/IDECAN/2014) Infecção Hospitalar (IH) é aquela 
adquirida após a admissão do paciente e que se manifesta durante a internação ou após a alta, 
quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. Convenciona-
se IH toda manifestação clínica de infecção que se apresentar: 
a) 2 dias após a admissão. 
b) logo após a internação. 
c) 12 horas após a admissão. 
d) 24 horas após a admissão. 
e) 72 horas após a admissão. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com a Portaria nº 2.616/98 do MS, quando se desconhecer o período de 
incubação do microrganismo e não houver evidência clínica e/ou dado laboratorial de 
infecção no momento da internação, convenciona-se infecção hospitalar toda manifestação 
clínica de infecção que se apresentar a partir de 72 horas após a admissão. Logo, o gabarito 
da questão é a letra E. 
 
3. (Instituto Federal de Santa Catarina - IF-SC/IESES/2014) A tecnologia aplicada à 
assistência hospitalar em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) viabiliza o prolongamento da 
sobrevida do paciente em situações muito adversas. No entanto, um problema tem sido 
apontado, em vários estudos, como a principal causa de óbito dos doentes internados em UTI 
(VINCENT, J.L., 1995). Referimo-nos às (ao): 
a) Infecções. 
b) Saneamento. 
c) Leveduras. 
d) Hemorragias 
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COMENTÁRIOS: 
A sepse é uma causa importante de hospitalização e a principal causa de morte em 
unidades de terapia intensiva (UTI). Sepse grave, definida como um quadro infeccioso 
associado a disfunções orgânicas, é uma das principais causas de admissão em UTI e de 
mortalidade. Diversos fatores de risco, como a apresentação inicial e o grau de disfunções 
orgânicas, associam-se a maior mortalidade. Logo, o gabarito é a letra A. 
 
4. (Hospital Risoleta Tolentino Neves-HRTN/FUNDEP/2014) No âmbito da saúde, o 
controle de infecção hospitalar é de extrema relevância. 
Com relação aos isolamentos e precauções, é CORRETO afirmar que 
a) o isolamento e a precaução de contato são pertinentes apenas em pacientes infectados 
b) a disseminação de infecções dentro de um hospital requer três elementos básicos: fonte de 
infecção, suscetibilidade do hospedeiro e virulência do agente 
c) a principal fonte de infecção são bactérias multirresistentes capazes de se locomover de 
forma independente 
d) todo paciente portador de bactéria tem infecção 
COMENTÁRIOS: 
Para que os hospitais possam evitar a disseminação das infecções, devem primeiro 
compreender como elas se espalham. Vários tipos diferentes de patógenos podem provocar 
infecções, inclusive bactérias, vírus, fungos, parasitas e príons. Para que um patógeno 
infectante seja transmitido, são necessários três elementos: 
1. Uma fonte de agentes infectantes; 
2. Um hospedeiro suscetível que tenha um meio de entrada receptivo para o agente 
infectante; 
3. Um modo de transmissão para o agente. 
Fonte: Manual de prevenção e controle de infecções para hospitais. Porto Alegre: Artmed, 
2012. 
 Portanto, o gabarito correto para a questão é a letra B. 
 
 
 
 
 
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5. (EBSERH/HU-UFMS/Instituto AOCP/2014/CM) No que se refere ao controle de 
infecções hospitalares, assinale a alternativa correta. 
a) A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar deve ser formada exclusivamente por 
profissionais médicos. 
b) O uso de luvas dispensa a lavagem das mãos antes e após contatos que envolvam mucosas, 
sangue outros fluidos corpóreos, secreções ou excreções. 
c) Na presença de sujidade visível, é contraindicada a higienização das mãos apenas com 
álcool 70%, sendo recomendada sua lavagem com água e sabão. 
d) Os relatórios realizados pela CCIH são de interesse exclusivo da direção, não devendo ser 
divulgado à equipe. 
e) São recomendadas, como substitutos da lavagem das mãos formulações contendo 
mercúrios orgânicos, acetona, quaternário de amônio, líquido de Dakin, éter e clorofórmio. 
COMENTÁRIOS: 
Vamos discutir cada alternativa de acordo com a Portaria nº 2.616/98 do Ministério da 
Saúde: 
a) A CCHI deverá ser composta por profissionais da área de saúde, formalmente 
designados, e não exclusivamente por profissionais médicos. 
Os membros da CCIH serão de dois tipos: consultores e executores. 
O presidente ou coordenador da CCIH será qualquer um dos membros da mesma, 
indicado pela direção do hospital. 
Os membros consultores serão representantes dos seguintes serviços: 
* serviço médico; 
* serviço de enfermagem; 
* serviço de farmácia; 
* laboratório de microbiologia; 
* administração. 
b) O uso de luvas não dispensa a lavagem das mãos antes e após contatos que 
envolvam mucosas, sangue outros fluidos corpóreos, secreções ou excreções. Logo, a 
alternativa está incorreta. 
c) Reduzir a carga microbiana das mãos (não há remoção de sujidades). A utilização de 
gel alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina pode substituir a 
higienização com água e sabão quando as mãos não estiverem visivelmente sujas. Logo, a 
alternativa está Correta. IMPORTANTE lembrar: 
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• Para evitar ressecamento e dermatites, não higienize as mãos com água e sabão 
imediatamente antes ou depois de usar uma preparação alcoólica. 
• Depois de higienizar as mãos com preparação alcoólica, deixe que elas sequem 
completamente (sem utilização de papel-toalha). 
d) Elaborar e divulgar, regularmente, relatórios e comunicar, periodicamente, à 
autoridade máxima de instituição e às chefias de todos os setores do hospital a situação do 
controle das infecções hospitalares, promovendo seu amplo debate na comunidade 
hospitalar. 
e) Não são recomendadas, para a finalidade de anti-sepsia, as formulações contendo 
mercúrios orgânicos, acetona, quaternário de amônio, líquido de Dakin, éter e clorofórmio. 
Incorreta. 
Assim, o gabarito é a letra C. 
 
6. (EBSERH/HC-UFTM/IADES/2013) A prevenção das infecções hospitalares deve 
constituir o objetivo de todos os profissionais da área de saúde. Uma infecção hospitalar 
acrescenta, em média, cinco a dez dias ao período de internação, eleva os custos e se 
constitui em importante causa de morte durante a hospitalização. Acerca desse tema, assinale 
alternativa correta. 
a) Infecção hospitalar é aquela que já está presente ou em período de incubação no momento 
de entrada do paciente em um hospital, desde que não esteja relacionada com uma internação 
anterior no mesmo hospital. 
b) Limpeza concorrente é aquela realizada nas dependências, durante a desocupação dos 
pacientes. 
c) Descontaminação e esterilização são sinônimos, na prevenção de infecção hospitalar. 
d) Infecção hospitalar é qualquer infecção adquirida após a admissão do paciente no hospital 
e que se manifesta durante a internação ou após a alta, quando relacionada com a internação. 
e) O uso de luvas de procedimento é o meio mais simples e eficaz para prevenir transmissão 
de microrganismos em ambiente hospitalar. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com a Portaria nº 2.616/98 do Ministério da Saúde, Infecção Hospitalar 
(IH): é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação 
ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. 
Logo, o gabarito é a letra D. 
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Lavagem das mãos 
A pele das mãos alberga, principalmente, duas populações de microrganismos: os 
pertencentes à microbiota residente e à microbiota transitória. A microbiota residente é 
constituída por microrganismos de baixa virulência, como estafilococos, corinebactérias e 
micrococos, pouco associados às infecções veiculadas pelas mãos. É mais difícil de ser 
removida pela higienização das mãos com água e sabão, uma vez que coloniza as camadas 
mais internas da pele. 
A microbiota transitória coloniza a camada mais superficial da pele, o que permitesua 
remoção mecânica pela higienização das mãos com água e sabão, sendo eliminadacom mais 
facilidade quando se utiliza uma solução antisséptica. É representada,tipicamente, pelas 
bactérias Gram-negativas, como enterobactérias (Ex: Escherichiacoli), bactérias não 
fermentadoras (Ex: Pseudomonasaeruginosa), além de fungos evírus. 
No processo de higienização das mãos, não é indicado o uso de secadores elétricos, 
uma vez que raramente o tempo necessário para a secagem é obedecido, além de haver 
dificuldade no seu acionamento. Eles podem, ainda, carrear microrganismos. O acionamento 
manual de certos modelos de aparelho também pode permitir a recontaminação das mãos. 
As mãos dos profissionais que atuam em serviços de saúde podem ser higienizadas 
utilizando-se: água e sabão, preparação alcoólica e antisséptico. A utilização de um 
determinado produto depende das indicações descritas abaixo: 
1 - O uso de água e sabão é indicado: 
 Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e 
outros fluidos corporais. 
 Ao iniciar o turno de trabalho. 
 Após ir ao banheiro. 
 Antes e depois das refeições. 
 Antes de preparo de alimentos. 
 Antes de preparo e manipulação de medicamentos. 
 
2 - Uso de preparação alcoólica - higienizar as mãos com preparação alcoólica 
quando estas não estiverem visivelmente sujas, em todas as situações descritas a seguir: 
 Antes de contato com o paciente. 
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos oriundos das 
mãos do profissional de saúde. 
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Exemplos: exames físicos (determinação do pulso, da pressão arterial, da temperatura 
corporal); contato físico direto (aplicação de massagem, realização de higiene corporal); e 
gestos de cortesia e conforto. 
 Após contato com o paciente. 
Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente próximos ao 
paciente, evitando a transmissão de microrganismos do próprio paciente. 
 Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos. 
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos oriundos das 
mãos do profissional de saúde. 
Exemplos: contato com membranas mucosas (administração de medicamentos pelas vias 
oftálmica e nasal); com pele não intacta (realização de curativos, aplicação de injeções); e 
comdispositivos invasivos (cateteres intravasculares e urinários, tubo endotraqueal). 
 Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram 
preparo cirúrgico. 
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos oriundos das 
mãos do profissional de saúde. 
Exemplo: inserção de cateteres vasculares periféricos. 
 Após risco de exposição a fluidos corporais 
Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente próximos ao 
paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a outros profissionais ou 
pacientes. 
 Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o 
cuidado ao paciente. 
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos de uma 
determinada área para outras áreas de seu corpo. 
Exemplo: troca de fraldas e subsequente manipulação de cateter intravascular. 
Ressalta-se que esta situação não deve ocorrer com frequência na rotina profissional. 
Devem-se planejar os cuidados ao paciente iniciando a assistência na sequência: sítio 
menos contaminado para o mais contaminado. 
 Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao 
paciente. 
Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente próximos ao 
paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a outros profissionais ou 
pacientes. 
Exemplos: manipulação de respiradores, monitores cardíacos, troca de roupas de cama, 
ajuste da velocidade de infusão de solução endovenosa. 
 Antes e após remoção de luvas. 
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Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente próximos ao 
paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a outros profissionais ou 
pacientes. 
As luvas previnem a contaminação das mãos dos profissionais de saúde e ajudam a reduzir 
a transmissão de patógenos. Entretanto, elas podem ter microfuros ou perder sua 
integridade sem que o profissional perceba, possibilitando a contaminação das mãos. 
 
3 - O uso de Antissépticos (estes produtos associam detergentes com antissépticos e se destinam à 
higienização antisséptica das mãos e degermação da pele) é indicado: 
 Higienização antisséptica das mãos 
 Nos casos de precaução de contato recomendados para pacientes portadores de 
microrganismos multirresistentes. 
 Nos casos de surtos. 
 
 Degermação da pele 
 No pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico (indicado para toda 
equipe cirúrgica). 
 Antes da realização de procedimentos invasivos. Exemplos: inserção de cateter 
intravascular central, punções, drenagens de cavidades, instalação de diálise, 
pequenas suturas, endoscopias e outros. 
Seguem as orientações da Anvisa sobre a organização dos lavatórios nos hospitais: 
• Quarto ou enfermaria:1 (um) lavatório externo pode servir a, no máximo, 4 (quatro) 
quartos ou 2 (duas) enfermarias. 
• UTI: deve existir um lavatório a cada 5 (cinco) leitos de não isolamento. 
• Berçário: 1 (um) lavatório a cada 4 (quatro) berços. 
• Ambientes destinados à realização de procedimentos de reabilitação e coleta 
laboratorial: 1 (um) lavatório a cada 6 (seis) boxes. 
• Unidade destinada ao processamento de roupas: 1 (um) lavatório na área “suja” 
(banheiro) e 1 (um) lavatório na área “limpa”. 
 
 
 
 
 
 
 
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7. (EBSERH/HC-UFPE/IDECAN/2014) As mãos constituem a principal via de transmissão 
de micro-organismos, que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio de 
contato direto ou indireto, através do contato com objetos e superfícies contaminados. A 
higiene das mãos com álcool pode ser feita na instituição de saúde e toma menos tempo do 
que a lavagem tradicional das mãos. Em relação aos cuidados com essa higienização, marque 
a alternativa INCORRETA. 
a) Facilidade de acesso e instalação 
b) Não há consequências se ingerido ou inalado devido às suas características 
c) Realizada antes e depois de contato com cada paciente ou contato com superfícies no 
ambiente do paciente 
d) Pode ser usada se as mãos não estiverem visivelmente sujas ou não tiverem contato com 
sangue ou líquidos do corpo 
e) Redução, de forma significativa, da quantidade de micro-organismos na pele, com ação 
rápida, causando menos irritação na pele 
COMENTÁRIOS: 
É óbvio que há consequências se o álcool for ingerido ou inalado devido à sua 
composição química e tóxica. Por conseguinte, a letra B é a alternativa incorreta. 
 
8. (CEFET-RJ/CESGRANRIO/2014) A higienização das mãos previne a propagação de 
doenças relacionadas à assistência à saúde. Relacione cada situação profissional com o 
produto de higienização das mãos adequado. 
I – Após contato com monitores cardíacos 
II – Antes do preparo e manipulação de medicamentos 
III – Antes do procedimento de pequenas suturas 
P – Apenas água e sabão 
Q – Preparação alcoólica 
R – Detergentes com antissépticos 
S – Hipoclorito de sódio 
As associações corretas são: 
a) I – P , II – R , III – S 
b) I – Q , II – P , III – R 
c) I – Q , II – S , III – P 
d) I – R , II – S , III – Q 
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e) I – S , II – Q , III – R 
COMENTÁRIOS: 
Questão resolvida facilmente por eliminação. É óbvio que não é indicada a utilização 
de hipoclorito de sódio para limpeza das mãos. Logo, a única alternativa que não descreve a 
utilização do hipoclorito de sódio é a letra B. 
Veja abaixo a devida correlação: 
I – Após contato com monitores cardíacos: Q – Preparação alcoólica; 
II – Antes do preparo e manipulação de medicamentos: P – Apenas água e sabão; 
III – Antes do procedimento de pequenas suturas: R – Detergentes com antissépticos. 
Nessa tela, o gabarito é a letra B. 
 
9. (EBSERH/MCO-UFBA/IADES/2014) Qual é o procedimento que necessita de assepsia 
cirúrgica? 
a) Aspiração de cavidade oral. 
b) Inserção de cateter urinário. 
c) Troca de bolsa de colostomia. 
d) Instalação de oxigenoterapia por cateter nasal. 
e) Instalação de solução glicerinada por via retal. 
COMENTÁRIOS: 
O item correto é o B (inserção de cateter urinário), pois é o mais invasivo. Logo, o 
gabarito é a letra B. 
 
10. (Instituto Federal do Rio Grande do Sul-IF-RS/2014) A higienização das mãos é a 
medida mais importante e reconhecida na prevenção e controle das infecções nos serviços de 
saúde. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (2007) prioriza que: 
I. As mãos constituem a principal via de transmissão de micro-organismos durante a 
assistência prestada ao paciente. 
II. Uma das finalidades da higienização das mãos consiste na remoção de sujidades, suor, 
oleosidade, pelos, células descamativas e da microbiota da pele, interrompendo a transmissão 
de infecções vinculadas ao contato. 
III. A exigência da higienização das mãos está centrada apenas nos profissionais que mantêm 
contato direto ou indireto com os pacientes. 
IV. As técnicas de higienização das mãos podem ser divididas em: higienização simples das 
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mãos; higienização antisséptica das mãos;fricção de antissépticos nas mãos; antissepsia 
cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos. 
V. A higienização das mãos é um procedimento cuja duração máxima está estipulada em 30 
segundos. 
Estão corretas as afirmativas: 
a) I, II, IV. 
b) I, II, III, IV, V. 
c) I, II, V. 
d) I, IV, V. 
e) I, III, V. 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos os itens incorretos: 
Item III. Devem higienizar as mãos todos os profissionais que trabalham em serviços 
de saúde, que mantém contato direto ou indireto com os pacientes, que atuam na 
manipulação de medicamentos, alimentos e material estéril ou contaminado. 
Item V. A higienização das mãos é um procedimento cuja duração está estipulada em 
40 a 60 segundos. 
A partir do exposto, o gabarito é a letra A 
 
 
Segundo a ANVISA
1
, o objetivo básico de um sistema de precauções é a 
prevenção da transmissão de um micro-organismo de um paciente para outro, ou para 
um profissional da saúde. Esta prevenção abrange medidas referentes à transmissão dos 
agentes envolvidos. Em 1996, o Centers for Disease Controland Prevention publicou o 
sistema de precauções e isolamentos, o qual contempla três tipos de precauções: 
 Precauções Padrão - devem ser aplicadas no atendimento a todos os 
pacientes, na presença de risco de contato com sangue; fluidos corpóreos, 
secreções e excreções (exceção: suor); pele com solução de continuidade; 
e mucosas. 
 Precauções Específicas - elaboradas de acordo com o mecanismo de 
transmissão das patologias e designadas para pacientes suspeitos ou 
sabidamente infectados ou colonizados - por patógenos transmissíveis e de 
 
1
 ANVISA, 2004, p. 14-31. Disponível em: http://goo.gl/cmo9Fi. 
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importância epidemiológica - baseada em três vias principais de 
transmissão: transmissão por contato, transmissão aérea por gotículas 
(partículas > 5 micra, que percorrem até um metro e 
permanecem segundos ou minutos no ar), transmissão aérea por aerossóis 
(partículas < 5 micra, que percorrem metros e permanecem horas no ar). 
 Precauções Empíricas - são indicadas em síndromes clínicas de 
importância epidemiológica sem a confirmação da etiologia. 
 
As Precauções Padrão devem ser utilizadas para todos os pacientes 
independentemente da presença ou ausência de doenças transmissíveis comprovada. 
Fonte: ANVISA. 
 Higienização das mãos: antes e após contato com o paciente, após 
contato com sangue, outros líquidos orgânicos, e itens contaminados; após 
a retirada de luvas, entre um paciente e outro e no mesmo paciente, caso 
haja risco de contaminação cruzada entre diferentes sítios anatômicos. 
 Luvas: usar luvas limpas, quando houver possibilidade de contato com 
sangue, outros líquidos ou itens e superfícies contaminados; trocar de 
luvas entre procedimentos; retirar as luvas após o uso e lavar as mãos 
obrigatoriamente. 
 Máscara e óculos de proteção: recomendados para proteção individual, 
durante procedimentos que envolvam riscos de respingos. 
 Avental (capote): avental limpo para proteção individual sempre que 
houver risco de contaminação com sangue ou líquidos orgânicos. Quando 
houver sujidade visível, retirar o avental o mais rápido possível e lavar as 
mãos. 
 Artigos e equipamentos de assistência ao paciente: realizar limpeza e 
desinfecção ou esterilização, de acordo com a classificação do artigo, após 
o uso e entre pacientes. 
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 Ambiente: seguir os procedimentos de rotina para adequada limpeza e 
descontaminação das superfícies ambientais. 
 Roupas: ensacar as roupas usadas e contaminadas com material biológico 
(sangue, líquidos orgânicos e excreções), de forma a prevenir exposição. 
 Material pérfuro-cortante: manusear com cuidado os materiais pérfuro-
cortantes, proceder o descarte adequado em recipientes rígidos e 
resistentes à perfuração. Seguir adequadamente as orientações para 
montagem e preenchimento destes recipientes, não ultrapassando o limite 
indicado. 
 Quarto privativo: indicado conforme orientação da CCIH - nos casos em 
que o paciente não tem controle das eliminações de fezes ou urina. 
 
 
As Precauções Específicas são baseadas em três vias principais de transmissão: 
transmissão por contato, transmissão aérea por gotículas, transmissão aérea por 
aerossóis. 
 
Precauções de Contato 
 
Fonte: ANVISA. 
Indicações: infecção ou colonização por microrganismo multirresistente, 
varicela
2
, infecções de pele e tecidos moles com secreções não contidas no 
curativo,impetigo, herpes zoster disseminado ou em imunossuprimido, etc. 
Os principais cuidados são os seguintes: 
 Deve-se usar luvas e avental durante toda manipulação do paciente, de 
cateteres e sondas, do circuito e do equipamento ventilatório e de outras 
superfícies próximas ao leito. Coloque-os imediatamente antes do contato 
 
2
 Algumas doenças, a exemplo da varicela (exige proteção contra aerossóis e contato), podem necessitar de mais de 
um tipo de proteção específica, a depender da fase da doença e outros fatores 
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com o paciente ou as superfícies e retire-os logo após o uso, higienizando 
as mãos em seguida; 
 Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, a distância 
mínima entre dois leitos deve ser de um metro; 
 Equipamentos como termômetro, esfignomanômetro e estetoscópio devem 
ser de uso exclusivo do paciente; 
 As mãos devem ser lavadas com solução antisséptica degermante (PVP-I 
ou clorexidina) antes e após o contato com o paciente. 
 
Precauções para Gotículas 
 
Fonte: ANVISA. 
Indicações: pacientes portadores ou com infecção por micro-organismos 
transmissíveis por gotículas, que podem ser gerados por tosse, espirro, conversação. 
Exemplos: parotidite, coqueluche, difteria, rubéola, meningite por meningococos, 
síndrome aguda respiratória grave (pneumonia asiática). 
Os principais cuidados são os seguintes: 
 Internação de paciente: quarto privativo ou, caso não seja possível, em 
quarto de paciente com infecção pelo mesmo micro-organismo (coorte); a 
distância mínima entre os leitos deve ser de um metro. 
 Máscara: deve ser utilizada a máscara cirúrgica quando a proximidade 
com o paciente for menor de um metro. 
 Transporte de paciente: limitado, mas quando necessário, utilizar 
máscara cirúrgica para o paciente. 
 Visitas: restritas e orientadas. 
 
 
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Precauções para Aerossóis 
 
Fonte: ANVISA. 
 
 Indicações: infecção respiratória suspeita ou confirmada por 
microorganismos transmitidos por aerossóis (partículas de tamanho menor 
ou igual a 5 micra), que permanecem suspensas no ar e podem ser 
dispersadas a longas distâncias - como varicela, herpes zoster, sarampo e 
tuberculose. 
 Precaução padrão: higienize as mãos antes e após o contato com o 
paciente, use óculos, máscara cirúrgica e/ou avental quando houver risco 
de contato de sangue ou secreções, descarte adequadamente os pérfuro-cortantes; 
 A porta do quarto deve ser mantida SEMPRE fechada; 
 Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente pode 
ser internado com outros pacientes com infecção pelo mesmo 
microrganismo; 
 Pacientes com suspeita de tuberculose resistente ao tratamento não podem 
dividir o mesmo quarto com outros pacientes com tuberculose; 
 Os profissionais de saúde e acompanhantes devem utilizar a máscara 
específica (PFF2 ou N95, PFF3) ao entrar no quarto; 
 O transporte do paciente deve ser evitado, mas quando necessário o 
paciente deverá usar máscara cirúrgica durante toda sua permanência fora 
do quarto. 
 
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Atenção! Qualquer pessoa (profissional de saúde ou familiar) que 
entre nas enfermarias de isolamento respiratório deve utilizar máscaras do 
tipo PFF2 ou N95 ou ainda a PFF3. 
 
São exemplos de doenças transmitidas por gotículas (caxumba, coqueluche 
faringite, pneumonia, infecção por influenza A, B e C, menigites, doença 
meningocócica e rubéola) e aerossóis (herpeszoster; tuberculose pulmonar e 
laríngea, sarampo e varicela). 
A tuberculose (TB) pulmonar e laríngea são classificadas como doenças de 
transmissão aéreae requerem medidas administrativas, ambientais e de 
proteçãoindividual que diminuamo risco de transmissão da doença. 
Todo ambiente onde circulam pacientes que produzam aerossóis contendo 
Mycobacterium tuberculosis oferece algum risco de transmissão. Destacam-se como 
foco das medidas de controle o domicilio do paciente, seu local de trabalho e as 
unidades de saúde nas quais e atendido (em nível ambulatorial, emergencial e 
hospitalar), além de instituições de longa permanência, como prisões, albergues ou 
casas de apoio. Para diminuir o risco de transmissão da TB é preciso ter em conta 
alguns pressupostos
3
: 
• A transmissão da tuberculose se faz por via respiratória, pela inalação de 
aerossóis produzidos pela tosse, fala ou espirro de um doente com tuberculose ativa de 
vias aéreas, salvo raríssimas exceções. 
• Quanto maior a intensidade da tosse e a concentração de bacilos no ambiente 
e quanto menor a ventilação desse ambiente, maior será a probabilidade de infectar 
os circunstantes. 
• Com o início do tratamento adequado e o uso correto de medicamentos anti-TB 
em pacientes infectados com cepas sensíveis, a transmissibilidade diminui 
rapidamente em duas a três semanas. Portanto, a prioridade na instituição das ações 
preventivas deve ser dada aos pacientes com maior risco de transmissibilidade, que são 
aqueles não diagnosticados (sintomático respiratório - SR) ou nos primeiros dias de 
tratamento. 
• Ocorrendo infecção pelo bacilo da tuberculose, as pessoas com maior risco de 
adoecer são aquelas com a imunidade comprometida. 
 
 
3
Brasil, 2011, p. 112-118, disponível em: http://goo.gl/17fuSZ. 
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 Mas, quais são as principais medidas de proteção individual? 
 
O uso de máscaras (respiradores) no atendimento de SR ou pacientes com TB 
deve ser feito de forma criteriosa. Muitos profissionais dedicam a esse item dos 
procedimentos de biossegurança valor prioritário, negligenciando medidas 
administrativas e de controle ambiental que certamente teriam maior impacto na sua 
proteção. 
É recomendado o uso de máscaras tipo PFF2, padrão brasileiro e da União 
Europeia, ou N95, padrão dos Estados Unidos – EUA ou PFF3, para profissionais de 
saúde ou visitantes (acompanhantes) ao entrarem em áreas de alto risco de transmissão 
(quartos de isolamento respiratório, ambulatório para atendimento referenciado de SR, 
bacilíferos e portadores de TB com suspeita de ou resistência comprovada aos fármacos 
anti-TB). 
O uso de máscaras cirúrgicas é recomendado para pacientes com TB 
pulmonar ou SR em situação de potencial risco de transmissão, por exemplo: falta 
de estrutura de ventilação adequada em salas de espera e emergências enquanto aguarda 
definição do caso (atendimento, resultado de exames, internação em isolamento) ou 
deslocamento de pacientes do isolamento para exames ou procedimentos (nesse caso, o 
paciente deve ter seu atendimento no outro setor priorizado). 
Em serviços ambulatoriais nos quais é baixa a renovação do ar, recomenda-se o 
uso de máscaras de proteção respiratória (tipo PFF2, padrão brasileiro e da União 
Europeia; ou N95, padrão dos EUA) pelos profissionais que atendam doentes 
referenciados bacilíferos ou potencialmente bacilíferos. O uso de máscaras pelos 
profissionais de saúde somente durante o atendimento seria de pouca utilidade, ainda 
mais que, quando o paciente deixa o local de atendimento, os bacilos permanecem no 
ambiente por ate nove horas, dependendo de sua ventilação e iluminação. 
Deve ser dada especial atenção aos serviços que atendem grande quantidade de 
pacientes bacilíferos para início de tratamento, sobretudo no atendimento de doentes 
com resistência medicamentosa, em que o uso de máscaras tipo PFF2 ou N95 é 
altamente recomendável para os profissionais de saúde. No entanto, utilizar máscaras 
PFF2 indiscriminadamente em ambulatórios com casos bacilíferos esporádicos (menos 
de 50 casos por ano) pode não trazer benefício. 
 
 
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11. (EBSERH/MCO-UFBA/IADES/2014/CM) As medidas de precaução e prevenção 
a infecções hospitalares são baseadas na forma de transmissão da doença. Com relação 
a esse tema, é correto afirmar que as precauções de contato são usadas em casos de 
a) rubéola e sarampo. 
b) infecções intestinais e varicela zoster. 
c) meningite e coqueluche. 
d) tuberculose e rubéola. 
e) tuberculose e sarampo. 
COMENTÁRIOS: 
O vírus varicela-zoster é transmitido pelas secreções respiratórias (precaução por 
contato) e pelo líquido das lesões cutâneas (precaução por contato), tanto pela 
disseminação através do ar como por contato direto. Também é do nosso conhecimento 
que muitas infeções intestinais são transmitidas por contato. Logo, o gabarito é a letra 
B. 
 
12. (EBSERH/HULW-UFPB/Instituto AOCP/2014/CM) Que tipo de precauções 
devem ser instituídas para paciente colonizado com Klebsiella pneumoniae 
carbapenemase? 
a) Apenas precauções padrão. 
b) Isolamento protetor. 
c) Precauções respiratórias para gotículas. 
d) Precauções respiratórias para aerossóis. 
e) Precauções de contato. 
COMENTÁRIOS: 
A Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase, popularmente conhecida 
como KPC, é uma bactéria restrita a ambiente hospitalar, cuja característica é a 
produção de uma betalactamase denominada carbapenemase, que tem a propriedade de 
inibir a ação dos antibióticos carbapenêmicos (imipenem, meropenem e ertapenem), 
dificultando ou reduzindo as opções terapêuticas disponíveis. O surto de Klebsiellas 
multirresistentes está frequentemente relacionado ao uso indiscriminado de 
antibióticos, tais como as cefalosporinas de terceira geração, por exemplo, a 
ceftriaxona, cefotaxima e ceftazidima, associado a transmissão horizontal entre os 
pacientes, quando a equipe de saúde não lava as mãos antes e depois de manipular um 
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paciente, e por último, não coloca em prática as precauções de contato nos pacientes 
com infecção ou colonização por bactérias multirresistentes. 
Essa bactéria pode causar infecção hospitalar que costuma acometer pacientes 
imunodeprimidos, especialmente os que se encontram nas unidades de terapia 
intensiva. É importante enfatizar que os pacientes de UTI também apresentam várias 
portas de entrada para infecções, tais como sonda vesical de demora, cateter venoso 
central, tubo orotraqueal, cânula de traqueostomia, e às vezes feridas de decúbito, 
facilitando muito a infecção por bactérias multirresistentes. As formas de transmissão 
são, basicamente, pelo contato com secreções ou excreção de pacientes infectados ou 
colonizados pela bactéria multirresistente, sendo as mãos não lavadas da equipe de 
saúde, e seus instrumentos de trabalho, como o estetoscópio por exemplo, os principais 
modos de transmitir de um paciente para outro. 
Portanto, o tipo de precaução usada deve ser a de contato. 
 
13. (Prefeitura de Espera Feliz-MG/IDECAN/2014) A tuberculose, transmitida pelo 
Mycobacterium tuberculosis, é uma doença infectocontagiosa transmitida nas gotículas 
eliminadas por respiração, espirros e tosse. Qual a medida de precaução recomendada? 
a) Precaução padrão. 
b) Precaução de contato. 
c) Precaução por gotículas. 
d) Precaução por aerossóis. 
e) Não necessita de precaução. 
COMENTÁRIOS: 
Essa questão é uma típica pegadinha, ao passo que induz o candidato ao erro, 
acreditando que a tubérculose requer medidas de precaução por gotículas. 
De acordo com o Guia de Bolso de Doenças Transmissíveis do Ministério da 
Saúde (8ª Ed.), a Tuberculose é transmitida de pessoa a pessoa, principalmente, através 
do ar. A fala, o espirro e, principalmente, a tosse de um doente de Tuberculose 
pulmonar bacilífera lança no ar gotículas, de tamanhos variados, contendo no seu 
interior o bacilo. 
A partir desta leitura, muitos concurseiros acreditam que a precaução contra a 
tuberculose é por meio de gotículas. Mas, isso não é verdade. O que ocorre é que as 
gotículas formadas por água (> 5 micra) se dissolvem e formam partículas de aerossóis 
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com o M. tuberculosis. 
Nesses termos, o gabarito é a letra D. 
 
14. (Prefeitura de Mogi das Cruzes-SP/CAIPIMES/2014) A precaução padrão 
também conhecida como precaução universal, é um conjunto de medidas que devem 
ser adotadas pelos profissionais de enfermagem na assistência a todos os pacientes ou 
na manipulação de artigos contaminados. É correto afirmar: 
a) Na precaução padrão os profissionais devem sempre higienizar as mãos, usar luvas e 
avental, usar óculos e máscara N 95 e descartar os perfurocortantes em local adequado. 
b) Na precaução padrão os profissionais devem sempre higienizar as mãos, usar luvas e 
avental, usar óculos e máscara e descartar os perfurocortantes em local adequado. 
c) Na precaução padrão os profissionais devem sempre higienizar as mãos, usar luvas e 
máscara N 95 e descartar os perfurocortantes em local adequado. 
d) Na precaução padrão os profissionais devem sempre usar luvas e avental, usar 
óculos e máscara e descartar os perfurocortantes em local adequado. 
COMENTÁRIOS: 
Questão facilmente resolvida por eliminação. Veja que a utilização de máscara N 
95 ou PFF2 ou PFF3 são indicadas para precauções por aeróssois. Então, eliminamos 
as assertivas A e C. Em seguida, eliminamos a alternativa D, por não abordar a 
lavagem das mãos. O nosso gabarito é a letra B. 
 
15. (EBSERH/HC-UFMG/Instituto AOCP/2014) Mulher 32 anos, trabalhadora da 
área da saúde, foi admitida na Unidade de Terapia Intensiva com síndrome respiratória 
aguda grave, sendo instituída terapia empírica com fosfato de oseltamivir. Diante desse 
caso, é prudente estabelecer 
a) precauções padrão. 
b) precauções de contato. 
c) precauções para aerossóis. 
d) precauções para gotículas. 
e) precauções para gotícula e para aerossóis em situações geradores de aerossóis. 
COMENTÁRIOS: 
A paciente hipotética apresentada na questão está com suspeita de H1N1 
(diagnóstico de síndrome respiratória aguda grave e instituído a terapia empírica com 
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fosfato de oseltamivir). 
No início da epidemia do H1N1, não se conhecia o comportamento do agente 
etiológico e não havia certeza se o modo de transmissão desse era por perdigoto ou 
aerossóis. Foi adotada a mais abrangente das precauções - a por aerossóis. Atualmente, 
segundo recomendações da ANVISA (2009), deve-se adotar Precaução por perdigoto 
(gotículas) e quando houver procedimentos que formem aeróssois, como broncoscopia, 
intubação ou aspiração, seja adotada as medidas para precaução por aeróssois, ou seja, 
precaução adotada em ambiente hospitalar. 
Fonte: BRASIL. ANVISA. Medidas de Precaução. Influenza A (H1N1). 
Agosto/2009. 
Nessa esteira, o gabarito é a alternativa E. 
 
16. (Prefeitura de Duque de Caxias-RJ/IDECAN/2014) A transmissão por aerossóis 
ocorre através da eliminação de minúsculas partículas por meio da tosse, respiração ou 
fala. Essas permanecem em suspensão no ar, podendo contaminar diversos locais. 
Sobre as doenças que devem estar em isolamento por aerossóis, analise. 
I - Tuberculose pulmonar. 
II - Herpes zoster. 
III. Hepatite. 
IV - Sarampo. 
V - Varicela. 
VI - Difteria. 
Estão corretas as alternativas 
a) III e IV, apenas 
b) IV e V, apenas 
c) I, II e III, apenas. 
d) I, II, III, IV, V e VI. 
e) I, II, IV e V, apenas. 
COMENTÁRIOS: 
A hepatite requer apenas precaução padrão. A difteria, precaução por gotículas e 
a varicela por aerossóis e contato. Nesse sentido, o gabarito é a letra E. 
 
 
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Lista de Questões 
1. (Prefeitura de Arapongas - PR/IBFC/2014) O Programa de Controle de Infecções 
Hospitalares (PCIH) é um conjunto de ações desenvolvidas deliberada e 
sistematicamente, com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade 
das infecções hospitalares. Para a adequada execução do PCIH os hospitais deverão 
constituir Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), 
______________________. 
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna. 
a) Sendo que os membros consultores terão representantes apenas dos serviços médico e 
de enfermagem, independentemente do porte do hospital. 
b) Que será composto exclusivamente por profissionais médicos, formalmente 
designado. 
c) Sendo que a presença do enfermeiro não é prevista como parte do membro executivo. 
d) Órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição e de execução das ações de 
controle de infecção hospitalar. 
 
2. (Prefeitura de Espera Feliz-MG/IDECAN/2014) Infecção Hospitalar (IH) é aquela 
adquirida após a admissão do paciente e que se manifesta durante a internação ou após a 
alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. 
Convenciona-se IH toda manifestação clínica de infecção que se apresentar: 
a) 2 dias após a admissão. 
b) logo após a internação. 
c) 12 horas após a admissão. 
d) 24 horas após a admissão. 
e) 72 horas após a admissão. 
 
 
 
 
 
 
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3. (Instituto Federal de Santa Catarina - IF-SC/IESES/2014) A tecnologia aplicada à 
assistência hospitalar em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) viabiliza o prolongamento 
da sobrevida do paciente em situações muito adversas. No entanto, um problema tem 
sido apontado, em vários estudos, como a principal causa de óbito dos doentes 
internados em UTI (VINCENT, J.L., 1995). Referimo-nos às (ao): 
a) Infecções. 
b) Saneamento. 
c) Leveduras. 
d) Hemorragias 
 
4. (Hospital Risoleta Tolentino Neves-HRTN/FUNDEP/2014) No âmbito da saúde, o 
controle de infecção hospitalar é de extrema relevância. 
Com relação aos isolamentos e precauções, é CORRETO afirmar que 
a) o isolamento e a precaução de contato são pertinentes apenas em pacientes infectados 
b) a disseminação de infecções dentro de um hospital requer três elementos básicos: 
fonte de infecção, suscetibilidade do hospedeiro e virulência do agente 
c) a principal fonte de infecção são bactérias multirresistentes capazes de se locomover 
de forma independente 
d) todo paciente portador de bactéria tem infecção 
 
5. (EBSERH/HU-UFMS/Instituto AOCP/2014/CM) No que se refere ao controle de 
infecções hospitalares, assinale a alternativa correta. 
a) A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar deve ser formada exclusivamente por 
profissionais médicos. 
b) O uso de luvas dispensa a lavagem das mãos antes e após contatos que envolvam 
mucosas, sangue outros fluidos corpóreos, secreções ou excreções. 
c) Na presença de sujidade visível, é contra indicada a higienização das mãos apenas 
com álcool 70%, sendo recomendada sua lavagem com água e sabão. 
d) Os relatórios realizados pela CCIH são de interesse exclusivo da direção, não 
devendo ser divulgado à equipe. 
e) São recomendadas, como substitutos da lavagem das mãos formulações contendo 
mercúrios orgânicos, acetona, quaternário de amônio, líquido de Dakin, éter e 
clorofórmio. 
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6. (EBSERH/HC-UFTM/IADES/2013) A prevenção das infecções hospitalares deve 
constituir o objetivo de todos os profissionais da área de saúde. Uma infecção hospitalar 
acrescenta, em média, cinco a dez dias ao período de internação, eleva os custos e se 
constitui em importante causa de morte durante a hospitalização. Acerca desse tema, 
assinale alternativa correta. 
a) Infecção hospitalar é aquela que já está presente ou em período de incubação no 
momento de entrada do paciente em um hospital, desde que não esteja relacionada com 
uma internação anterior no mesmo hospital. 
b) Limpeza concorrente é aquela realizada nas dependências, durante a desocupação dos 
pacientes. 
c) Descontaminação e esterilização são sinônimos, na prevenção de infecção hospitalar. 
d) Infecção hospitalar é qualquer infecção adquirida após a admissão do paciente no 
hospital e que se manifesta durante a internação ou após a alta, quando relacionada com 
a internação. 
e) O uso de luvas de procedimento é o meio mais simples e eficaz para prevenir 
transmissão de microrganismos em ambiente hospitalar. 
 
7. (EBSERH/HC-UFPE/IDECAN/2014) As mãos constituem a principal via de 
transmissão de micro-organismos, que podem se transferir de uma superfície para outra, 
por meio de contato direto ou indireto, através do contato com objetos e superfícies 
contaminados. A higiene das mãos com álcool pode ser feita na instituição de saúde e 
toma menos tempo do que a lavagem tradicional das mãos. Em relação aos cuidados 
com essa higienização, marque a alternativa INCORRETA. 
a) Facilidade de acesso e instalação 
b) Não há consequências se ingerido ou inalado devido às suas características 
c) Realizada antes e depois de contato com cada paciente ou contato com superfícies no 
ambiente do paciente 
d) Pode ser usada se as mãos não estiverem visivelmente sujas ou não tiverem contato 
com sangue ou líquidos do corpo 
e) Redução, de forma significativa, da quantidade de micro-organismos na pele, com 
ação rápida, causando menos irritação na pele 
 
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8. (CEFET-RJ/CESGRANRIO/2014) A higienização das mãos previne a propagação 
de doenças relacionadas à assistência à saúde. Relacione cada situação profissional com 
o produto de higienização das mãos adequado. 
I – Após contato com monitores cardíacos 
II – Antes do preparo e manipulação de medicamentos 
III – Antes do procedimento de pequenas suturas 
P – Apenas água e sabão 
Q – Preparação alcoólica 
R – Detergentes com antissépticos 
S – Hipoclorito de sódio 
As associações corretas são: 
a) I – P , II – R , III – S 
b) I – Q , II – P , III – R 
c) I – Q , II – S , III – P 
d) I – R , II – S , III – Q 
e) I – S , II – Q , III – R 
 
9. (EBSERH/MCO-UFBA/IADES/2014) Qual é o procedimento que necessita de 
assepsia cirúrgica? 
a) Aspiração de cavidade oral. 
b) Inserção de cateter urinário. 
c) Troca de bolsa de colostomia. 
d) Instalação de oxigenoterapia por cateter nasal. 
e) Instalação de solução glicerinada por via retal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10. (Instituto Federal do Rio Grande do Sul-IF-RS/2014) A higienização das mãos é 
a medida mais importante e reconhecida na prevenção e controle das infecções nos 
serviços de saúde. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (2007) prioriza que: 
I. As mãos constituem a principal via de transmissão de micro-organismos durante a 
assistência prestada ao paciente. 
II. Uma das finalidades da higienização das mãos consiste na remoção de sujidades, 
suor, oleosidade, pelos, células descamativas e da microbiota da pele, interrompendo a 
transmissão de infecções vinculadas ao contato. 
III. A exigência da higienização das mãos está centrada apenas nos profissionais que 
mantêm contato direto ou indireto com os pacientes. 
IV. As técnicas de higienização das mãos podem ser divididas em: higienização simples 
das mãos; higienização antisséptica das mãos; fricção de antissépticos nas mãos; 
antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos. 
V. A higienização das mãos é um procedimento cuja duração máxima está estipulada 
em 30 segundos. 
Estão corretas as afirmativas: 
a) I, II, IV. 
b) I, II, III, IV, V. 
c) I, II, V. 
d) I, IV, V. 
e) I, III, V. 
 
11. (EBSERH/MCO-UFBA/IADES/2014/CM) As medidas de precaução e prevenção 
a infecções hospitalares são baseadas na forma de transmissão da doença. Com relação a 
esse tema, é correto afirmar que as precauções de contato são usadas em casos de 
a) rubéola e sarampo. 
b) infecções intestinais e varicela zoster. 
c) meningite e coqueluche. 
d) tuberculose e rubéola. 
e) tuberculose e sarampo. 
 
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12. (EBSERH/HULW-UFPB/Instituto AOCP/2014/CM) Que tipo de precauções 
devem ser instituídas para paciente colonizado com 
Klebsiellapneumoniaecarbapenemase? 
a) Apenas precauções padrão. 
b) Isolamento protetor. 
c) Precauções respiratórias para gotículas. 
d) Precauções respiratóriaspara aerossóis. 
e) Precauções de contato. 
 
13. (Prefeitura de Espera Feliz-MG/IDECAN/2014) A tuberculose, transmitida pelo 
Mycobacterium tuberculosis, é uma doença infectocontagiosa transmitida nas gotículas 
eliminadas por respiração, espirros e tosse. Qual a medida de precaução recomendada? 
a) Precaução padrão. 
b) Precaução de contato. 
c) Precaução por gotículas. 
d) Precaução por aerossóis. 
e) Não necessita de precaução. 
 
14. (Prefeitura de Mogi das Cruzes-SP/CAIPIMES/2014) A precaução padrão 
também conhecida como precaução universal, é um conjunto de medidas que devem ser 
adotadas pelos profissionais de enfermagem na assistência a todos os pacientes ou na 
manipulação de artigos contaminados. É correto afirmar: 
a) Na precaução padrão os profissionais devem sempre higienizar as mãos, usar luvas e 
avental, usar óculos e máscara N 95 e descartar os perfuro cortantes em local adequado. 
b) Na precaução padrão os profissionais devem sempre higienizar as mãos, usar luvas e 
avental, usar óculos e máscara e descartar os perfuro cortantes em local adequado. 
c) Na precaução padrão os profissionais devem sempre higienizar as mãos, usar luvas e 
máscara N 95 e descartar os perfuro cortantes em local adequado. 
d) Na precaução padrão os profissionais devem sempre usar luvas e avental, usar óculos 
e máscara e descartar os perfuro cortantes em local adequado. 
 
 
 
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15. (EBSERH/HC-UFMG/Instituto AOCP/2014) Mulher 32 anos, trabalhadora da 
área da saúde, foi admitida na Unidade de Terapia Intensiva com síndrome respiratória 
aguda grave, sendo instituída terapia empírica com fosfato de oseltamivir. Diante desse 
caso, é prudente estabelecer 
a) precauções padrão. 
b) precauções de contato. 
c) precauções para aerossóis. 
d) precauções para gotículas. 
e) precauções para gotícula e para aerossóis em situações geradores de aerossóis. 
 
16. (Prefeitura de Duque de Caxias-RJ/IDECAN/2014) A transmissão por aerossóis 
ocorre através da eliminação de minúsculas partículas por meio da tosse, respiração ou 
fala. Essas permanecem em suspensão no ar, podendo contaminar diversos locais. Sobre 
as doenças que devem estar em isolamento por aerossóis, analise. 
I - Tuberculose pulmonar. 
II - Herpes zoster. 
III. Hepatite. 
IV - Sarampo. 
V - Varicela. 
VI - Difteria. 
Estão corretas as alternativas 
a) III e IV, apenas 
b) IV e V, apenas 
c) I, II e III, apenas. 
d) I, II, III, IV, V e VI. 
e) I, II, IV e V, apenas. 
 
 
 
 
 
 
 
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Lista de Gabarito 
1. D 
2. E 
3. A 
4. B 
5. C 
6. D 
7. B 
8. B 
9. B 
10. A 
11. B 
12. E 
13. D 
14. B 
15. E 
16. E 
 
 
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