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Material apenas para direcionamento de estudo! 09/03/2015 Prof Junior Cesar 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar Lavras, janeiro de 2018 Prof. Junior Cesar Avanzi junior.avanzi@dcs.ufla.br Capacidade de Uso das Terras UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar Tipos de Classificação Natural ou Taxonômica Os solos são agrupados de acordo com determinados atributos de solo e suas relações, tendo como base processos pedogenéticos da formação do solo Técnica Os solos são agrupados de acordo com determinados objetivos, de interesse prático específico, identificando áreas de acordo com as suas potencialidades e restrições de exploração UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar 22/01/2018 4 Classificação das Terras no Sistema de Capacidade de Uso CATEGORIAS DO SISTEMA: 1) Grupos de capacidade de Uso A: Terras passíveis de utilização com culturas anuais, perenes, pastagens, e/ou reflorestamento e vida silvestre (Classes I a IV). B: Terras impróprias para cultivos intensivos, mas ainda adaptadas para pastagens e/ou reflorestamento e/ou vida silvestre, porem cultiváveis em caso de culturas ou manejos especiais protetores do solo (Classes V a VII). C: Terras apropriadas somente para proteção da flora e fauna silvestre, recreação ou armazenamento de água (Classe VIII). UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar 22/01/2018 5 I - Terras de boa produtividade, praticamente livres de erosão e podem ser cultivadas sem tratamentos especiais; II - Terras de produtividade moderada a boa produtividade, podem ser cultivadas com práticas simples de controle da erosão (além de calagem e adubação); III - Terras de moderada a boa produtividade, podem ser cultivadas com intensas práticas de controle da erosão tais como terraceamento (também calagem e adubação); IV - Terras de moderada produtividade, podem ser cultivadas, principalmente, com culturas perenes, devido a declividade ou erosão. Ocasionalmente podem ser utilizadas para culturas anuais, necessitando neste caso de práticas intensas de controle da erosão. GRUPO A UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar 22/01/2018 6 V - Terras normalmente impróprias para culturas, mas utilizáveis para pastagens ou florestas, desde que se adotem práticas adequadas para assegurar sua utilização. Geralmente são planas. As limitações se associam ao encharcamento ou a pedregosidade. VI - Terras impróprias para culturas, mas adequadas para pastagens ou reflorestamento, desde que se adotem praticas especiais para assegurar o uso constante. A declividade e/ou a profundidade efetiva são os principais fatores limitantes para o seu uso agrícola. VII - Terras próprias para pastagem e florestas, quando utilizadas com extremo cuidado para prevenir a erosão. São muito declivosas, erodíveis, de superfície irregular, muito secas ou pantanosas. Em climas úmidos devem ser utilizadas apenas para floresta. GRUPO B UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar 22/01/2018 7 GRUPO C VIII - Terras que não se prestam para culturas, pastagens ou florestas, embora tenham certo valor para abrigo da vida silvestre e recreação. São terras, geralmente, de superfície muito irregular, pedregosas, arenosas, encharcadas ou expostas a erosão muito severa. Material apenas para direcionamento de estudo! 09/03/2015 Prof Junior Cesar 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar Planejamento de uso da terra VI VIIVIII IV V II III UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar 22/01/2018 9 Sub Classes de Capacidade de Uso: Tornam mais explicitas as práticas ou grupo de práticas a serem adotadas. São letras minúsculas que seguem a indicação da classe. e : limitação pela erosão presente e/ou risco de erosão s : limitações relativas a solo a : limitações relativas a água c : limitações relativas ao clima UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar 1. Declive acentuado 2. Declive longo 3. Mudança textural abrupta 4. Erosão laminar 5. Erosão em sulcos 6. Erosão em voçorocas 7. Erosão eólica 1. Pouca profundidade 2. Textura arenosa em todo o perfil 3. Pedregosidade 4. Argilas expansivas 5. Baixa saturação em bases 6. Toxicidade de alumínio 7. Baixa capacidade de troca 1. Lençol freático elevado 2. Risco de inundação 3. Subsidência da matéria orgânica 4. Deficiência de oxigênio 1. Seca prolongada 2. Geada 3. Ventos frios 4. Granizo I II VIII VII III IV V VI A B C UNIDADE DE USOSUB-CLASSECLASSEGRUPO e s a c Exceto classe V Categorias do sistema de classificação de terras em capacidade de uso UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar Fórmula obrigatória: Fórmula máxima: Fórmula mínima: PROF. EFETIVA – TEXT. – PERMEAB. DECLIVIDADE - EROSÃO USO ATUALFLESOLO, COR, PROD. APAR. PROF. EFETIVA – TEXT. – PERMEAB. DECLIVIDADE - EROSÃO USO ATUAL PROF. EFETIVA – TEXT. – PERMEAB. DECLIVIDADE - EROSÃO USO ATUALFLE Levantamento do Meio Físico UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar i. PROFUNDIDADE EFETIVA DO SOLO ii. CLASSE DE TEXTURA 0: não identificado 1: muito profundo (> 2,0m) 2: profundo (1,0 – 2,0m) 3 ou (3): moderadamente profundo (0,5 – 1,0m) 4 ou (4): raso (0,25 – 0,5m) 5 ou (5): muito raso (<0,25m) 0: não identificado 1: muito argiloso 2: argiloso 3 média 4: siltoso 5: arenoso r: rocha ou outro material endurecido (<100cm de prof.) or: solos orgânicos ou turfoso. Fatores limitantes gerais UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar vi. CLASSE DE DECLIVIDADE 0: não identificado A: <2% B: 2 – 5% C: 5 – 10% D: 10 – 15% E: 15 – 45% F: 45 – 70% G: > 70% iii. PERMEABILIDADE DO SOLO Á ÀGUA OU CLASSE DE DRENAGEM 0: não identificado 1: rápida/rápida 2: rápida/moderada 3 rápida/lenta 4: moderada/rápida 5: moderada/moderada 6: moderada/lenta 7: lenta/rápida 8: lenta/moderada 9: lenta/lenta Material apenas para direcionamento de estudo! 09/03/2015 Prof Junior Cesar 3 UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar v. EROSÃO HÍDRICA GERAL 0: não identificado D: declive > 15% LAMINAR 1: ligeira 2: moderada 3: severa 4: muito severa 5: extremamente severa 6: erosão do tipo deslocamento de massa SULCOS PROFUNDIDADE FREQUÊNCIA OCASIONAIS FREQUENTES MUITO FREQUENTES SUPERFICIAL 7 8 9 RASO 7 8 9 PROFUNDO 7 89 MUITO PROFUNDO 7V 8V 9V VOÇOROCA UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar Avaliação da Erosão Hídrica Erosão hídrica laminar: CLASSES OBSERVAÇÕES DE CAMPO NÃO APARENTE LIGEIRA MODERADA FORTE MUITO FORTE EXTREMAMENTE FORTE Espessura > 25 cm do hor. A Espessura do hor. A entre 25 – 15 cm Hor. A 15 – 5 cm, atingindo o hor. B Hor. B exposto Hor. B fortemente erodido Idem anterior com aflor. Do hor. C Erosão hídrica sulcos: CLASSES DE FREQUENCIA OBSERVAÇÕES DE CAMPO OCASIONAL FREQUENTE MUITO FREQUENTE > 30 m de distância entre sulcos < 30 m, ocupando área < 75% Ocupando área > 75% CLASSES DE PROFUNDIDADE SUPERFICIAL RASO PROFUNDO MUITO PROFUNDO (Voçorocas) Desfeito com preparo do solo. Não Desfeito com preparo do solo. Não podem ser cruzados por máquinas agrícolas, Não atingiu o Hor. C. Não podem ser cruzados por máquinas agrícolas, atingiu o Hor. C. OBSERVAÇÕES DE CAMPO SUPERFICIAL MUITO PROFUNDO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar FATORES LIMITANTES ESPECÍFICOS Símbolo Nome pd pedregosidade i inundação ab abrupto ve vértico hi hidromorfismo se seca prolongada gd geada ou vento frio di distrofismo al álico ct baixa retenção de cátions ti tiomorfismo so sodificação si salinidade ca carbonatos UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar Fórmula máxima: PROF. EFETIVA – TEXT. – PERMEAB. DECLIVIDADE - EROSÃO USO ATUALFLESOLO, COR, PROD. APAR. Levantamento do Meio Físico Exemplo de representação da fórmula máxima: PV1 – 10r3/6 – p3 2 – 3/2 – 1/3 pd1 – ab – di – Lam B - 1 7 UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesarExemplo de representação da fórmula máxima: PV1 – 10r3/6 – p3 2 – 3/2 – 1/3 pd1 – ab – di – Lam B - 1 7onde: PV1: Argissolo Vermelho Amarelo 10r3/6: cor do solo no hor. B segundo carta de Mussel Soil Color; p3: produtividade aparente média; 2: solo profundo (1 a 2 m); 3/2: textura média na superfície e argilosa em subsuperfície; 1/3: permeabilidade rápida na camada superficial e lenta na subsuperficial; B: declividade entre 2 e 5%; 1: erosão laminar ligeira; 7: sulcos superficiais e ocasionais; pd1: poucas pedras na camada superficial; ab: mudança textural abrupta; di: caráter distrófico; Lam: lavoura anual de milho. UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar Material apenas para direcionamento de estudo! 09/03/2015 Prof Junior Cesar 4 UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar Exemplo de Julgamento da Fórmula Máxima: PV1 – 10r3/6 – p3 2 – 3/2 – 1/3 pd1 – ab – di – Lam B - 3 7 II IV III II II II III III IV IV e-3-7, s-5 UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar Mapa de solos da sub-bacia dos saltos Extrema - MG UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar Classes de capacidade de uso da sub-bacia dos saltos Extrema - MG UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar Classes de capacidade de uso do solo no contexto de pagamento por serviços ambientais – conservação do solo e da água sub-bacia das posses, Extrema, MG (Silva et al., 2013). Fatores limitantes gerais e específicos dos solos estudados na sub-bacia das Posses, Extrema, MG UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar Classes de solo e relevo para a Sub-bacia das Posses, Extrema, MG. CH: Cambissolo Húmico; CX: Cambissolo Háplico; PVA: Argissolo Vermelho- Amarelo; RY: Neossolo Flúvico e RL: Neossolo Litólico. (Silva et al. 2013) Material apenas para direcionamento de estudo! 09/03/2015 Prof Junior Cesar 5 UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar Classes de capacidade de uso do solo para a sub- bacia das Posses, Extrema, MG. (Silva et al. 2013) UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar Uso atual do solo na Sub-bacia das Posses, Extrema, MG (Silva et al. 2013) UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar Adequação do uso atual para a sub-bacia das Posses, Extrema, MG. (Silva et al. 2013) UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar jan-18 29 Mapeamento da capacidade de uso da terra como contribuição ao planejamento de uso do solo em sub-bacia hidrográfica piloto no Sul de Minas Gerais FLAUZINO et al. (2016) UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar jan-18 30FLAUZINO et al. (2016) UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO GCS 104 – Física e Conservação do Solo e da Água Prof. JrCesar CLASSE VI CLASSE V CLASSE IV CLASSE III CLASSE IICLASSE I CLASSE VIII CLASSE VII
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