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Adulto jovem desenvolvimento psicossocial

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DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL NO JOVEM ADULTO
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A personalidade muda durante a idade adulta?
Personalidade é o conjunto de características psicológicas que determinam os padrões de pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade pessoal e social de alguém. A formação da personalidade é processo gradual, complexo e único a cada indivíduo. O termo é usado em linguagem comum com o sentido de "conjunto das características marcantes de uma pessoa", de forma que se pode dizer que uma pessoa "não tem personalidade"; esse uso no entanto leva em conta um conceito do senso comum e não o conceito científico aqui tratado.
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O estudo da personalidade humana tem sido, ao longo do tempo, abordado de diferentes formas por inúmeras teorias que procuram explicações para as muitas facetas do comportamento. 
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A visão tradicional da Psicologia aponta que a personalidade é determinada geneticamente. Porém outros pesquisadores apontam que traços de personalidade podem ser aprendidos, sendo que o desenvolvimento dela é um processo de aprendizagem cognitiva e social (Bandura, 1986). Outras determinantes apontam que a personalidade também é modificada através da exposição à cultura, família, grupos de referência (influências ambientais). 
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Abordagens
Se a personalidade apresenta estabilidade ou mudança, isso depende em parte de como estudamos e medimos a personalidade.
Existem 4 abordagens do desenvolvimento psicossocial do adulto:
Traços
Tipológicos
Crises normativas
De ocorrência de eventos
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Traços de personalidade: características individuais consistentes do comportamento exibido pelo sujeito em diversas situações, normalmente concebidas como disposições (Costa e McCrae, 1992). 
Os traços de personalidade são padrões persistentes no modo de perceber a realidade, relacionar-se consigo próprio e com os outros e, sobretudo, de pensar. 
Quando as características pessoais (traços) são inflexíveis, rígidos e mal-adaptativos para uma vida harmônica, causando prejuízo social e ocupacional ou sofrimento significativo na pessoa e naqueles que a rodeiam, esses traços de personalidade constituem um Transtorno da Personalidade. 
 
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Modelos de traços: cinco fatores de Costa e McCrae
Ao invés de medir cada um das centenas de distintos traços de personalidade , Paul T. Costa e Robert R. McCrae, pesquisadores do Instituto Nacional de Envelhecimento, desenvolveram e testaram um modelo dos Cinco Grandes Fatores, conhecido como "Big Five’ que busca compreender a essência da natureza humana de acordo com suas diferenças individuais (McCrae & John, 1992). O modelo considera que a personalidade é constituída por cinco grandes traços:
Neuroticismo				
Extroversão
Abertura à experiência
Escrupulosidade
Níveis de socialização
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Modelos Tipológicos
Essa abordagem examina a personalidade como um todo operante que afeta e que reflete atitudes, valores, comportamentos e interações sociais.
Através de diversas técnicas de avaliação pesquisadores identificaram diversos tipos básicos de personalidade (3 tipos mais emergentes).
Ego-resiliente (bem adaptadas)
Supercontrolado (tímidas)
Subcontrolado (impulsivas)
As pessoas desses três tipos diferem em termos de resiliência de ego (ou adaptabilidade ao estresse) e controle de ego (ou autocontrole)
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Embora traços ou tipos de personalidade estabelecidos na infância possam prever trajetórias ou padrões de comportamento ao longo prazo, alguns eventos podem mudar o curso da vida, eventos estes relacionados com a idade ou com eventos que ocorrem na vida da maioria das pessoas. 
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MODELOS DE CRISES NORMATIVAS
Este modelo sustenta que todas as pessoas seguem a mesma sequência básica de mudanças sociais e emocionais relacionadas com a idade e são marcadas por crises emocionais que preparam o caminho para um maior desenvolvimento. 
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Erik Erikson: Personalidade não para na puberdade – ela muda durante toda a vida adulta;
Para ele o desenvolvimento da personalidade se da em 8 estágios psicossociais em que cada um deles envolve uma personalidade particularmente importante em determinada fase da vida e possui dois componentes: aspectos favoráveis e desfavoráveis do conflito central ou existencial. A progressão de um estagio para outro se dá na resolução desse conflito. 
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Erik Erikson - Intimidade X Isolamento (jovem adulto)
Nesse momento o interesse, além de profissional, gravita em torno da construção de relações profundas e duradouras, podendo vivenciar momentos de grande intimidade e entrega afetiva. Caso ocorra uma decepção a tendência será o isolamento temporário ou duradouro.
O perigo do estágio da intimidade é o isolamento, a evitação de relacionamentos, quando a pessoa não está disposta a se comprometer com a intimidade.
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Erik Erikson - Intimidade X Isolamento
Modelo criticado: por excluir estilos de vida solteiros, celibatários, homossexuais, e casais sem filhos de seu projeto para desenvolvimento saudável, bem como, por tomar o desenvolvimento masculino de intimidade após a identidade como norma;
Contudo sua teoria foi elaborado em contexto social diferente daquele que hoje vivemos. 
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Avaliação dos Modelos de Crises Normativas
Estudos de crise normativas identificam linhas de desenvolvimento que percorrem a vida de muitas pessoas. Entretanto, a validade desses estudos é questionável;
 Embora a idade possa ser bastante indicativa do desenvolvimento de crianças, talvez não seja tanto para o adulto;
 A mensagem mais importante desse modelo é que os adultos continuam mudando, desenvolvendo-se e crescendo.
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Modelo de Seqüência de Eventos
 Sustenta que o curso do desenvolvimento depende de quando alguns eventos ocorrem na vida das pessoas; 
Eventos de vidas normativos e não normativos;
As crises resultam não por chegar por uma determinada idade, mas pela inesperada ocorrência e pelo momento dos eventos de vida;
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Modelo de Seqüência de Eventos
Influências normativas – eventos biológicos e culturais que ocorrem para um mesmo grupo etário
Influências normativas etárias - eventos biológicos e culturais que ocorrem para uma mesma coorte (Grupo de pessoas que compartilham de uma experiência semelhante) – na época.
 Influências não normativas individuais - eventos biológicos e culturais que afetam um indivíduo – fora de época. 
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Modelo de Seqüência de Eventos
Se os eventos ocorrem como esperado, o desenvolvimento prossegue sem dificuldades, em caso negativo, pode haver estresse, o qual pode resultar de em um evento inesperado (perder o emprego), de um evento que ocorre mais cedo ou mais tarde do que esperado (enviuvar aos 35 anos, ter o primeiro filho aos 45 anos, aposentadoria forçada aos 55 anos) ou da não ocorrência de um evento esperado (não casar ou ser incapaz de ter filhos). 
As pessoas costumam estar cientes de seu próprio ritmo de desenvolvimento e se descrevem a si mesmas como “adiantadas” “atrasadas” para ter filhos, casar, trabalhar tendo como referência o relógio social. 
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Modelo de Seqüência de Eventos
Relógio social: conjunto de normas ou de expectativas culturais para os momentos da vida em que certos eventos importantes, como casamento, ter filhos, começar a trabalhar e aposentar-se, devem ocorrer. 
Ou seja, muda de cultura para cultura e de uma geração a outra. 
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Modelo de Seqüência de Eventos
Desde meados do século XX as sociedades estão menos preocupadas com a idade; o sentimento de que existe uma época certa para fazer determinadas coisas está menos rígido e a faixa aceitável de normas etária está mais ampla. 
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Modelo de Seqüência de Eventos
Esse modelo fez uma importante contribuição para a nossa compreensão da personalidade adulta ao enfatizar o curso individual de vida e ao questionar a idéia de mudanças universais relacionadas com a idade. 
Porém, sua utilidade pode limitar-se a culturas e a períodos históricos em que as normas de comportamento são estáveis e difundidas.
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Integração das Abordagens de Desenvolvimento Psicossocial
As quatro abordagens de desenvolvimento psicossocial fazem perguntas diferentes sobre o desenvolvimento adulto, observam aspectos diferentes do desenvolvimento e utilizam métodos distintos. 
Portanto, não é de surpreender, que os pesquisadores de cada uma dessas tradições costumem obter resultados que são difíceis de conciliar ou mesmo de comparar (métodos de estudo diferentes – inventário, testes, entrevistas);
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OS ALICERCES DO RELACIONAMENTO ÌNTIMO
O início da idade adulta é uma fase típica de PROFUNDAS MUDANÇAS nos relacionamentos pessoais no qual as pessoas estabelecem laços baseados na amizade, na sexualidade e no amor. Há mudanças também no relacionamento do jovem adulto com os pais.
Desenvolver relacionamentos íntimos é tarefa crucial desse período.
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© 2012 by the McGraw-Hill Companies, Inc
Amizade na Idade Adulta Jovem
Centraliza-se em atividades profissionais e parentais
Troca de confidências e conselhos
Solteiros jovens contam com os amigos para as necessidades sociais
As mulheres têm as necessidades sociais satisfeitas pelos amigos mais do que os homens
A maioria dos jovens hoje não tem confidentes intimos
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AMOR
Uns pensam ou vivem o amor como um vicio (forte e dependente); outras como uma fantasia (homem no cavalo branco) , outros como uma batalha (relação de poder)
Segundo a teoria triangular do amor os três elementos do amor são a Intimidade, a Paixão e o Comprometimento.
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INTIMIDADE: elemento emocional que envolve a auto-revelação, à qual leva à conexão, à afetuosidade e à confiança.
PAIXÃO: elemento motivacional, baseia-se em impulsos internos que traduzem a excitação fisiológica e o desejo sexual. 
COMPROMETIMENTO: elemento cognitivo, é a decisão de amar e ficar com o amado. 
o grau em que cada um desses 3 elementos está presente determina que tipo de amor as pessoas tem. Tabela 14-2 pag. 495
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SEXUALIDADE
Dados principais de pesquisa feita nos EUA:
O número de pessoas que aprovam o sexo antes do casamento aumentou 
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Em função da AIDS muitos entrevistados disseram que diminuíram a quantidade de parceiros sexuais, selecionando-os com mais cuidado, usando preservativos ou se abstendo de sexo.
Atitudes negativas em relação à homossexualidade estão diminuindo.
Alta desaprovação do sexo extra-conjugal.
Em entrevista com adolescentes nota-se que a incidência da masturbação aumentou.
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Estilos de Vida Conjugais e Não-Conjugais
As regras de comportamento de hoje estão mais elásticas: as normas não ditam que as pessoas devem se casar, ter filhos e em que idade fazer isso.
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Vida de solteiro
Casamento: sonho que está na moda 
Mesmo que os novos tempos permitam às pessoas solteiras ter vida sexual, ou levar vida de casado mesmo sem assinar papel, a preferência pela legalidade da união conjugal é uma realidade verificada através das mais recentes estatísticas. 
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Vida de Solteiro
 
 
Adultos jovens de 25-34 anos que ainda não casaram:
32% mulheres
43% homens
Motivos:
 - Ainda não encontraram o parceiro certo;
 - Por opção;
 - Mais mulheres hoje se sustentam;
 - Existe menos pressão social pra se casar hoje;
 - Para correr riscos, experimentar e fazer mudanças;
 - Liberdade sexual;
 - Acham excitante esse estilo de vida;
 - Gostam de ficar sozinhas;
 - Adiam ou evitam o casamento por temerem o divórcio.
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Relacionamentos Homossexuais 
Masculinos e Femininos
O processo de assumir a homossexualidade ocorre em quatro estágios:
Reconhecimento de ser homossexual: isso pode ocorrer no inicio da infância ou somente na adolescência ou depois. Processo geralmente solitário, doloroso e desconcertante; 
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2) Conhecer outros homossexuais: e estabelecer relacionamentos sexuais e românticos, o que pode não acontecer até a idade adulta, mas este contato pode diminuir os sentimentos de isolamento e melhorar a autoimagem.
3 ) Contar para a família (geralmente mães e irmãs) e para os amigos: muitos demoram ou naõ falam abertamente, pois pode trazer desaprovação, conflito e rejeição ou aprofundar a solidariedade e o apoio da família.
4) Abertura completa: inclui contar aos colegas, aos patrões e a qualquer outra pessoa, os que alcançam esta fase alcançam uma aceitação saudável de sua sexualidade como parte de quem são. 
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© 2012 by the McGraw-Hill Companies, Inc
Relacionamentos Homossexuais
Cerca de 40–60% de homens e 45–80% de mulheres homossexuais estão em relacionamentos românticos
Diferenças entre relacionamentos homossexuais e heterossexuais
Mais probabilidade de negociar a escolha da casa
Resolvem conflitos em atmosfera mais positiva
Menos estável, devido a falta de apoios institucionais
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Coabitação
 Condição de um casal que vive junto e mantém um
 relacionamento sexual sem ser legalmente casado
 Fatores que contribuem pra o aumento da coabitação:
 - Desejo por relacionamentos românticos e sexuais próximos,
 mas não estão prontos para o casamento;
 - Com o aumento de divórcios, muitos acreditam menos no
 casamento;
 - Transição de uma sociedade fortemente religiosa para uma
 sociedade secular;
 - Pressões socioeconômicas.
 Em 1970 – Era ilegal
 Hoje – Há uma ampla e surpreendente aceitação
 Os casais que vivem juntos antes do casamento tendem a ter
 casamentos mais infelizes e com maior probabilidade de divórcio
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Pessoas que coabitam, geralmente:
 - Tendem a ter atitudes pouco convencionais em relação à vida familiar;
 - São menos propensos a selecionarem parceiros parecidos consigo mesmos;
 - Tendem a ter pais divorciados e enteados/as.
Tais relacionamentos são, em geral, menos estáveis e menos satisfatórios que o casamentos
Homens e mulheres tendem a encarar a coabitação de formas distintas:
 - Homens: Uma oportunidade de ter um parceiro sexual estável sem estar “amarrado”
 - Mulheres: Um passo pra o casamento
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Casamento
Na maioria das sociedades, é considerado a melhor forma de garantir uma criação ordenada dos filhos
Poliginia: casamento de um homem com mais de uma mulher ao mesmo tempo
Sociedades poliândricas: mulheres com mais poder econômicos elas podem ter mais de um marido
Hoje, alguns benefícios do casamento não estão restritos ao matrimônio (sexo, intimidade e segurança)
As pessoas casadas tendem a ser mais felizes do que as pessoas solteiras
Homens e mulheres beneficiam-se com um vínculo conjugal, porém, de formas distintas:
 - Homens: Apoio emocional
 - Mulheres: Apoio econômico
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O Ingresso do Matrimônio
No passado e em diversas culturas de hoje, o modo mais comum de escolher um cônjuge tem sido por arranjo
Com a evolução da família, a livre escolha de cônjuges baseada no amor tornou-se a norma no mundo ocidental
A típica “idade para se casar” varia entre as culturas
A idade típica de casar aumentou em países industrializados
Homens: 28,1 anos
Mulheres: 25,9 anos
A transição para a vida matrimonial acarreta mudanças
Os cônjuges precisam redefinir o vínculo com suas famílias de origem, equilibrar intimidade com autonomia e estabelecer um relacionamento sexual satisfatório
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Atividade Sexual Após o Casamento
A freqüência de relações sexuais no casamento diminui gradualmente com o passar do tempo
Algumas pessoas buscam intimidade sexual fora do casamento, mas pesquisas sugerem que essa prática é muito menos comum do que geralmente se pensa
Fatores que podem ter reduzido o sexo extraconjugal foram o medo da AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis
 
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Fatores no Êxito ou o Fracasso Conjugal
Fatores importantes para o êxito conjugal:
 - Senso de compromisso;
 - Dependência entre os parceiros;
 - Sentimento de obrigação com o cônjuge;
 - Boa comunicação (quando “jogam limpo”);
 - Saber lidar
com os conflitos, discutindo e expressando raiva abertamente;
 - Atitude de apoio mútuo.
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Motivos do fracasso conjugal:
 - Queixas, atitudes defensivas, teimosia e retraimento;
 - Pouca idade (adolescentes);
 - Coabitação antes do casamento e ter pais divorciados;
 - Dar a luz a um bebê antes do casamento;
 - Não ter filhos ou ter enteados em casa;
 - Quando há filhos, desemprego dos pais (pobreza) ou trabalho de ambos os pais em tempo integral;
 - Incompatibilidade e falta de apoio emocional;
 - Falta de apoio na profissão;
 - O abuso por parte do cônjuge;
 - Diferença entre o que os dois esperam do casamento.
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Família tradicional: marido, esposa e seus filhos biológicos.
As pessoas estão constituindo famílias menores e iniciando-as mais tarde.
Entre 1975 e 1997, o percentual de mulheres que deram à luz em seus 30 anos e depois dos 40 anos aumentou de forma constante.
Mulheres com melhor nível de instrução tendem a ter bebês mais tarde.
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Os bebês de mães mais velhas podem beneficiar-se com a maior facilidade de suas mães com a maternidade.
Mães mais velhas são mais afetuosas e sensíveis com seus bebês.
Pais mais velhos têm mais chances de se tornar um peso quando os filhos chegam à meia-idade.
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Atitudes dos homens e das mulheres em relação à paternidade\maternidade.
 
 ▪ Com o desenvolvimento das crianças, os pais também se desenvolvem. 
 ▪ Entre os casais que não têm filhos, os maridos consideram tê-los mais importante e são mais propensos a desejá-los do que as esposas. 
 ▪ Depois que os filhos nascem, os pais gostam menos de cuidar deles do que as mães. 
 ▪ A satisfação conjugal costuma diminuir durante o período de criação dos filhos. 
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Como vivem os casais de renda dupla?
 
▪ Os casamentos em que tanto o marido como a esposa têm emprego remunerado apresentam tanto oportunidade como desafios. 
 ▪ No aspecto positivo, uma segunda renda tira algumas famílias da pobreza para a condição de renda média e torna outros opulentos. 
 
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O emprego remunerado torna as mulheres mais independentes e garante- lhes uma maior parcela do poder econômico , reduzindo a pressão sobre os homens de serem os provedores. 
No aspecto negativo, casais que trabalham enfrentam demanda extra de tempo e de energia, conflitos entre família e trabalho, possível rivalidade entre cônjuges e ansiedade e culpa em relação ao atendimento das necessidades dos filhos. 
 
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 Divisão do trabalho doméstico e efeitos sobre o casamento: 
 ▪ A divisão do trabalho entre casais de renda dupla tende a ser diferente daquela de famílias com renda única. 
 ▪ Os efeitos de um estilo de vida com renda dupla sobre o casamento pode depender sobretudo de como o marido e a esposa vêem seus papéis. 
 
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Qualquer que seja a real divisão de trabalho, os casais que concordam em sua avaliação dele e que desfrutam uma vida familiar harmoniosa, carinhosa e envolvida são mais satisfeitos do que os que não o fazem. 
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 ▪ O abuso do parceiro ocorre em todos os níveis da sociedade, em todas as faixas de renda, mas as mulheres em maior risco são jovens, pobres, com baixo nível de escolaridade e divorciadas ou separadas. ▪ Os homens que intencionalmente machucam mulheres tendem a não ter completado o ensino médio, a estar desempregado, a ter baixa renda e problemas com álcool ou com outras drogas.
A violência doméstica 
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QUANDO O CASAMENTO ACABA
Divórcio
O nº de divórcios, mais do que 1,1 milhão por ano, triplicou desde 1960 nos Estados Unidos.
Por que o divórcio aumentou?
O aumento do divórcio acompanhou a aprovação de leis de divórcios mais liberais.
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Houve também um aumento do nº de mulheres financeiramente independentes.
Além disso, muitos cônjuges concluem que ficarem juntos “pelo bem das crianças” é mais danoso pois expõem a estas constantes conflitos conjugais.
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Adaptando-se ao divórcio
O divórcio não é um evento isolado. É uma seqüência de experiências potencialmente estressantes que iniciam antes da separação física e continuam depois dela.
Para os ex-cônjuges, o divórcio pode trazer o sentimento de fracasso, de culpa, de hostilidade e de auto-recriminação.
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Mas também pode trazer alívio e esperança de um novo recomeço.
Um fator importante na adaptação é o desligamento emocional do ex-cônjuge. Uma vida social ativa tanto na época do divórcio como depois, também ajuda.
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O segundo casamento e ser padrasto ou madrasta
A elevada taxa de divórcios não é um sinal de que as pessoas não querem estar casadas. Ela, muitas vezes, reflete, isto sim, o desejo de ser feliz no casamento.
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Casar-se outra vez, muitas vezes, traz uma transição para a condição de padrasto ou madrasta. E isto apresenta problemas e preocupações especiais, devido a relação destes com seus enteados.
Quanto mais recente o atual casamento e quanto mais velhos os enteados, mais difícil parece ser a criação por madrastas ou padrastos.
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Mas ainda que ser padrasto ou madrasta possa representar um desafio, um estudo constatou que as famílias mistas não são mais propensas do que famílias intactas a experimentar conflitos conjugais. 
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Estratégias bem-sucedidas, baseadas em pesquisa, para constituir uma família mista incluem:
Manter expectativas realistas.
Reconhecer conflitos de lealdade.
Desenvolver novos costumes e novos relacionamentos com a segunda família.
Buscar apoio social.
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