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Curso: Administração Pública Disciplina: Administração Estratégica Polo: Campo Grande 1. Trabalho sobre a confusão entre Estratégia Organizacional (pública) e Política Partidária. A estratégia não é mais que a forma de emprego dos diferentes recursos que a organização dispõe, de modo a atingir os objetivos definidos pela política dessa organização, tendo sempre em conta o "opositor". A estratégia envolve decisões sobre as metas e objetivos a curto, médio e longo prazo, a distribuição dos recursos para atingir as metas e as tarefas críticas a desempenhar para se atingir esses objetivos. Enquanto processo, a estratégia diz respeito ao modo como programamos as atividades da organização para a consecução dos objetivos definidos pelas políticas da organização. São inúmeras as possíveis divisões do termo "estratégia" bem como a possibilidade de agrupá-las. A divisão mais clássica divide a estratégia segundo três áreas de atuação: a estratégia estrutural, a estratégia operacional e a estratégia genética. A estratégia estrutural é a que permite conceber a estrutura da organização a partir dos conceitos definidos pela política dessa organização, tendo em conta os recursos disponíveis e o ambiente exterior; a estratégia operacional é a que estabelece os objetivos que as ações práticas vão concretizar; a estratégia genética (apenas ao alcance das grandes organizações) que permite desenvolver atividades que concretizem ideias (por exemplo, no campo da investigação). Mas existem outras formas de ver a estratégia designadamente no campo da estratégia organizacional: estratégias pretendidas, as que são explicita e formalmente planejadas; as estratégias realizadas, as que emergem de uma série de decisões tomadas e implementadas; estratégias não realizadas, que foram planejadas, mas não implementadas; e as estratégias retroativas, que dizem respeito a um conjunto de decisões que podem ser designadas a posteriori como sendo estratégicas, embora não tenham sido formuladas como tal. O alinhamento interno da organização- entendido como a consistência no que se refere a processos, ações, informações e decisões entre as suas diferentes unidades funcionais; O posicionamento da organização no seu ambiente, condição sem a qual não seria possível a sobrevivência em ambientes competitivos, como é a maioria dos ambientes de atuação das organizações de hoje; A visão de longo prazo, que proporciona maiores condições para a manutenção da coerência da organização ao longo do tempo. Na evolução do pensamento sobre estratégia organizacional podemos distinguir dois momentos: o momento do posicionamento e o momento do movimento. No primeiro momento, a estratégia organizacional pressupõe uma adaptação ao meio envolvente para, deste modo, adquirir uma posição dominante e proceder seguidamente à sua defesa. O segundo momento da estratégia organizacional assume-se como uma ruptura, colocando em evidência uma estratégia centrada na intenção e no movimento. Entende-se por Política Pública “o conjunto de ações coletivas voltadas para a garantia dos direitos sociais, configurando um compromisso público que visa dar conta de determinada demanda, em diversas áreas”. Expressa a transformação daquilo que é do âmbito privado em ações coletivas no espaço público. Entende-se por demandas sociais todas as necessidades do povo, transporte, educação, moradia, segurança, trabalho, saúde, assistência social e etc. A política Pública é para o político eleito, como é o leme para o navio: essencial, pois é a partir dela que irão se definir as diretrizes do governo com metas que deverão ser cumpridas a fim de beneficiar a população. O ser humano é um ser político, mesmo que não queira ou não saiba disso. Mesmo de forma involuntária, fazemos política o tempo inteiro, em nossa casa, no nosso trabalho, enfim em todos os lugares onde há relacionamento humano. Quando concordamos ou discordamos de alguém sobre qualquer assunto estamos fazendo política. Quando apoiamos ou criticamos, também. Isso são decisões e atos políticos, só que não partidários. A Política Partidária também é isso, só que num universo maior, ela aborda a administração macro, os governos, as relações de poder. Nesse contexto, entram os partidos, que são ou deveriam ser a união de pessoas ou grupos com ideais semelhantes, que se organizam na intenção de conquistar ou manter o poder. Numa democracia, este processo é claro e transparente. Na verdade, os partidos políticos são as únicas instituições que legalmente têm essa função, de forma aberta e transparente. REFERÊNCIAS PEREIRA, Maurício Fernandes. Administração estratégica / Maurício Fernandes Pereira – Florianópolis : Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2011.
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