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DENTÍSTICA I – 2ª AVD Função das brocas Esféricas: remoção do tecido cariado ou acesso palatino e vestibular. Cilíndricas: paredes circundantes paralelos e avivar ângulos diedros. Tronco-cônica: paredes circundantes expulsivas. Tronco-cônica invertida: retenções adicionais. Matriz Objetivo: proteger os dentes vizinhos substituir as paredes ausentes, permitir a condensação do amalgama, dar forma correta a relação de contato e evitar que ocorra extravasamento do material. Requisitos necessários: ser de fácil ação e remoção, ser resistente a pressão durante a condensação, apresentar superfície lisa e polida e possibilitar força de godiva. Tipos de Matrizes Porta matriz de Tofflemire: matriz universal Matriz Soldada: maior estabilidade Matriz fenestrada: preparos de classe V extenso Matriz em T ou em forma de cinta: sem estabilidade Matriz de Barton: utilizadas nos dentes 16 e 26 (sulcos lingual) Como utilizar? Deve-se colocar uma tira de matriz adaptada com o porta matriz do tofflemire e em sequencia uma pequena tira de matriz em formato trapezoidal entra e tira anterior e o dente na região do sulco língua. Para estabilizar a matriz, deverá ser utilizada uma cunha de madeira com godiva de baixa fusão. Cunha de Madeira Objetivo: permitir o correto ajuste de matriz, promover afastamento entre os dentes e evitar extravasamento do amalgama. Sempre colocar da lingual para vestibular. Sequência para restauração com amalgama: Isolamento absoluto Adaptação da matriz Preparo Trituração do amalgama no amalgamador Inserção do material na cavidade com o porta amalgama Condensação Escultura Brunidura Acabamento com brocas multilaminadas Polimento com escova de Robinson ou borrachas abrasivas Finalidades Condensação: preencher a cavidade, adaptação do amalgama, nas paredes e ângulos, possibilitando uma restauração. (falha na condensação gera porosidades que dificultam o acabamento adequado) Escultura: Recomendada logo após a condensação – é necessário conhecer as características anatômicas dos dentes. Brunidura: Proporcionar uma superfície lisa reduz as porosidades nas margens que reduz as infiltrações marginais. Acabamento: deve-se ser feito de 24 a 48h com as brocas multilaminadas em baixa rotação, para remover os excessos promovendo um melhor contorno. Técnica de Polimento Polimento Oclusal Utilização de borracha abrasivas de diferentes granulações: 1° marrom – granulação grossa 2° verde – granulação média 3° azul – granulação fina Após a utilização das borrachas, deve-se utilizar escova de Robinson com pastas abrasivas a base de pedra pomes fina e glicerina. Movimentos intermitentes com leve pressão para evitar aquecimento. Polimento proximal Realização com tiras de fita ou fio dental impregnado com pasta abrasiva. Porém o melhor polimento proximal se da graças a uma matriz lisa e polida. Uma restauração bem polida minimiza o manchamento, a corrosão, a deterioração marginal e ocasiona menores porosidades. POSSÍVEIS QUESTÕES DE PROVA Qual a função do Bisel? Estética Qual as 3 manobras para preservar o dente vizinho? 1° matriz e cunha 2° separar o dente com elastômero 3° canaleta de orientação Como a parede de uma cavidade classe V deve ficar? Convexa (forma de conveniência biológica) Em que momento eu devo retirar a ponte de esmalte? Remoção da ponte de esmalte ocorre quando a estrutura estiver comprometida com menos de 1mm. *com ponte: cavidade classe I composta *sem ponte: cavidade II Em caso de fratura no ângulo axio-pulpar, a possível explicação é que esse ângulo não estava arredondado (forma de resistência). Excesso de material restaurador nas proximais: matriz mal adaptada. - consequência: infiltração (maior chance), dificuldade de higienização, dificuldade de oclusão. Cavidade alto retentiva: quando a profundidade é maior que a extensão. Diferenças das restaurações das resinas e amalgama: -Resina: não necessita de retenções adicionais devido ao sistema adesivo, as cavidades são conservadoras e estéticas. -Amalgama: não tem apelo estético, indicado para dentes posteriores devido a resistência mecânica. Deslocamento do amalgama: retenção mal feita ou não teve retenção. Impossibilidade de realizar a estrutura: falta de material, cristalização do amalgama.. Classe II: preparo de 0,5 mm abaixo do ponto de facilitar a higienização e acabamento. RESUMO Preparo cavidade classe I composta (Ocluso lingual) Classe I composta, 16/26 Forma de Contorno - Extensão total do sulco lingual, sem invadir ponte de esmalte que une as cúspides ML e DV. Abertura inicial - fossa central - inclinada para a lingual Broca - movimentada para a lingual, acompanhando sulco disto lingual da face oclusal. Confecção paredes MD caixa oclusal - paralelas entre si ou convergentes para a oclusal Profundidade - metade ponta ativa da broca Largura -diâmetro broca Parede Distal caixa oclusal - ligeiramente inclinada Parede Mesial caixa oclusal - perpendicular parede pulpar Término caixa oclusal - parede pulpar plana e paralela a inclinação da ponte de esmalte. *BROCA PARALELA A SUPERFÍCIE LINGUAL ESTENDENDO-SE ATÉ O LIMITE DO SULCO. Sulco -terço médio face lingual Caixa lingual -rompimento caixa oclusal no sentido lingual *COM PORÇÃO LATERAL DA BROCA NO SULCO LINGUAL, PRESSIONAR A PROFUNDIDADE DO DIÂMETRO DA BROCA. Parede M e D da caixa lingual - paralelas entre si e perpendicular a parede gengival Forma Resistência - ponte esmalte preservada -ângulo áxio pulpar arredondado -cúspide disto lingual íntegra Retenções adicionais (SÓ EM AMALGAMA) - na forma de sulcos e canaletas -sem atingir ângulo cavo superficial da oclusal Acabamento - enxada . circundantes caixa oclusal . planificação parede pulpar . circundantes e de fundo caixa lingual -recortador de margem gengival . refinar ângulos cavo superficiais (remover prismas fragilizados) . arredondamento ângulo axio pulpar Características Preparo Parede Pulpar -plana -acompanhada inclinação da ponte esmalte Parede Axial -plana -acompanhamento inclinação face lingual Parede Gengival -inclinada para apical Paredes Circundantes -convergentes para oclusal Ângulo Diedro 2° grupo -arredondado Cavo Superficial -sem bisel Técnica Restauração -porta matriz tofflemire -tiras para matriz 7 mm e 5 mm -tesoura -cunhas madeira -godiva baixa pressão Preparo Classe II, complexa MOD - delimitação contorno oclusal -áreas cicatrículas/fissuras englobando para o preparo da caixa oclusal -desgaste complementar cristas marginais -movimentos pendulares -definir paredes lingual, axial, gengival e vestibular -usar recortadores de margem aplanando paredes de esmalte gengival -arredondar o diedro gengivo lingual -arredondar o axiopulpar com recortador de margem -retenções adicionais nos diedros linguo axial Caixa Proximal -curva reserva de Hollemback Parede V caixa proximal -curva feita para permitir uma margem de amalgama na superfície interna proximal -evita fratura, pois não fica “uma linha de amalgama só”. Istmo distal intercuspídea -aspecto paredes gengivais recortados e diedro áxiopulpar arredondado Características da Cavidade Caixa oclusal e caixa proximal -paredes V e L convergentes para oclusal -curva reserva Hollemback (90°) com superfícieproximal do dente -parede axial plana V-L e ligeiramente expulsiva no sentido G-O -parede gengival plana e perpendicular ao eixo longitudinal -ângulo axiopulpar arredondado -cavidade superficial nítido e sem bisel -deposita-se o amalgama 1° na caixa proximal -condensa na caixa proximal com Ward 1 -remove excessos mercúrio -vira uma parede pulpar plana, classe I -sempre deixar 1 mm para esculpir -com sonda exploradora sem remover excessos e esboçar as cristas marginais. -escultura oclusal com hollemback -remover a matriz para vestibular ou lingual, nunca para cima -brunir depois da escultura Classe V (cervical) Forma de contorno -parede oclusal/gengival -> curvatura da gengiva marginal -parede mesial/distal -> paralelas, atingindo os ângulos axiais Abertura -penetração 1 mm – 1/3 broca ativa -haste broca perpendicular a face vestibular -altura do terço cervical dente Resistencia -paredes circundantes com terminação em ângulo reto com a superfície externa do dente -ligeiramente expulsiva a partir parede axial Conveniência -parede axial – convexa -conveniência biológica -proteção ao tecido pulpar -profundidade uniforme em toda cavidade Acabamento paredes cavidade -movimento M/D e G/O -instrumentais cortantes manuais: -enxada; - recortador de margem; - formadores de ângulo Retenção -cavidade + larga que profunda -diedros ocluso-axial e gengivo-axial-sulco Características finais -paredes planas, regulares e lisas -ângulo diedro 1 grupo arredondado -ângulo diedro do 2 grupo bem definidos -parede axial convexa (acompanhando face vestibular dente) -parede mesial (distal ligeiramente expulsivas) -parede gengival/oclusal paralelas entre si e perpendiculares a axial -aplainamento ângulo cavo-superficial, livre de prismas de esmalte fragilizados e sem bisel. Restauração -condensação – sulcos retentivos gengival/oclusal -paredes mesial/distal -porção central cavidade -ligeiro excesso * RETIRAR ESCESSO COM SONDA EXPLORADORA Acabamento/Polimento Amalgama Acabamento -remoção excessos grosseiros -conformação anatômica -máxima remoção de mercúrio durante a condensação -escultura/brunidura adequada Polimento -remoção riscos macroscópicos -remoção irregular dos superficiais -obtenção lisura superficial Finalidade -obter lisura -> menor acumulo de placa -regular bordas restauração -ajuste oclusão -maior resistência a corrosão -melhorar vedamento marginal -refinar a escultura Consequência falta de acabamento -desconforto -retenção alimentar, corrosão -recidiva cárie -problemas periodontais -falha condensação -> porosidades Restauração Polida Minimiza: -manchamento -corrosão e deterioração marginal -menor porosidade Fatores a serem considerados -tipo abrasivo -velocidade rotação -pressão intermitente -hidratação -manutenção da saúde pulpar -formato adequado da ponta de polimento Abrasivo -do grosseiro para o + fino -enxaguar entre os passos -> pedra pomes, glicerina, amalgloss, álcool, pasta de óxido de zinco e eugenol Acabamento e Polimento -acabamento inicial imediato, retirar excessos de material -polimento -> somente 24 a 48h após -restaurações antigas Técnicas acabamento e polimento Acabamento – brocas multilaminadas (12) - pedras montadas ou diamantadas Acabamento Proximal – lixa metálica ou lixa para RC Acabamento Opcional – ponta borracha abrasiva - remoção de irregularidades deixadas por brocas multilaminadas Sequencia Acabamento Oclusal Broca Multilaminadas (12 laminas) -pressão intermitente -baixa rotação -restringir a restauração -superfície mais lisa possível Pedras Montadas ou Pontas diamantadas -granulação fina -refinar escultura oclusal -remover riscos deixados pelas brocas de acabamento -não aprofundar sulcos e fóssulas -sonda exploradora – remover excessos de material na margem Sequência Acabamento Oclusal (Opcional) -ponta borracha abrasiva -remoção irregularidades deixadas por brocas multilaminadas ou pedra montada. Acabamento Proximal -matriz e cunha -tira de lixa de granulação fina ou grossa -tiras de lixa metálicas ou para resina composta -entrar e sair pela proximal -abaixo do ponto de contato com movimento V-L -pressionada contra a porção proximal da restauração -tira de lixa de granulação fina ou grossa -tiras de lixa metálicas ou para resina composta Técnica de Polimento -técnica convencional = pastas -técnica especial = borrachas abrasivas -associação de técnicas = borrachas abrasivas + pasta Técnica Convencional Oclusal Polimento Inicial -técnica convencional = pastas -taça de borracha ou escova Robinson tipo pincel, modificada ou cônica -pastas abrasivas: pedra pomes fina + glicerina ou água -movimentos intermitentes -superfícies lisas e sem risco Técnica convencional Proximal -tiras de lixa + pasta abrasiva - fio dental ou fita dental Técnica convencional Polimento final -pasta de óxido de zinco + ácool a 96° -amalgloss + álcool a 96° -taça de borracha ou escova Robinson -na proximal- fio dental impregnado com as pastas Técnica Especial com borrachas abrasivas -borrachas abrasivas com diferentes granulações -taças e cones -gel de glicerina Viking -abrasividade decrescente: marrom, verde e azul -1° - cones de borracha- pressão sobre a escultura -2° - taças de borracha- vertentes e cristas marginais Cuidados -evitar produção de calor -afloramento de Hg -retirar ponto de contato proximal e oclusal CURVA REVERSA DE HOLLEMBACK Permite uma margem mais espessa para a restauração Borda espessa proporciona maior resistência à restauração Faz-se na caixa proximal, principalmente na parede circundante vestibular
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