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EXECUÇÃO: RESUMO DESDE A 1° AULA ATÉ A 11° com questões dissertativas

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MATERIAL DE AULA – EXECUÇÃO CIVIL
MATERIAL CONSULTADO: 
GONÇALVES, Marcus Vinícius Rios. Novo Curso de Direito processual Civil. 9ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016. 
COHECIMENTO E EXECUÇÃO / PRESSUPOSTOS.
CONHECIMENTO E EXECUÇÃO (diferenças)
	Processo de Conhecimento
	Execução
	Busca-se a declaração de um direito
	Busca-se a satisfação desse direito
	Atividade do juiz é intelectiva (provas, argumentos).
	Atividade do juiz se resume a satisfazer o direito do exequente
	O conflito recai sobre o direito alegado pelo autor
	Conflito recai sobre o inadimplemento
	Primeiro livro da Parte especial do NCPC
	Segundo livro da Parte especial do NCPC.
Diferença de processo de execução e cumprimento de sentença;
Exceção: cumprimento de sentença arbitral, penal condenatória e estrangeira: necessidade de constituição de um novo processo, embora se fundem em sentenças judiciais.
Lei 11.232/2005 –Execução imediata: processo sincrético: conhecimento + execução em um único processo. SINCRETISMO: fusão de diferentes doutrinas para a formação de uma nova.
Formas de sanção executiva: 
Sub-rogação: O Estado toma as coisas do devedor para satisfazer o crédito do credor;
Coerção: para obrigações personalíssimas: multa periódica, astreintes.
Cumprimento de sentença: arts. 513 a 549 do NCPC
Processo de Execução: arts. 771 a 913
Embargos à execução: arts. 914 a 920 do NCPC
PRESSUPOSTOS:
Competência no processo de execução:
Art. 516 NCPC – título judicial;
Art. 781 NCPC – título extrajudicial
Artigo 516 NCPC: parágrafo único: Pode o exequente escolher entre 4 foros competentes. O requerimento deve ser apresentado no juízo em que o exequente pretende que a execução se processe, e não no juízo de origem.
Não há constituição de novo processo. Corre nos autos da ação de conhecimento. Ao final, os autos serão arquivados no juízo da execução.
Execução de alimentos: além das opções do parágrafo único, soma-se a possibilidade de o exequente escolher o seu próprio domicílio. (art. 528, § 9º NCPC).
Competência originária de 1º grau – cumprimento de sentença no primeiro grau, mesmo com recurso provido. 
Sentença arbitral: no for da arbitragem. Se houver mais de um foro, a execução será distribuída para um deles.
Sentença penal condenatória: art.53 do NCPC
Sentença estrangeira: art. 109, X da CF: justiça federal de 1ª Instância.
Competência no processo de execução de título extrajudicial.
Art. 781 do CPC; art 781, V do CPC: foro concorrente.
Execução fiscal: art. 46,§5º do CPC.
Cumprimento de sentença é uma nova ação? Não
Execução de título extrajudicial: sim, é uma nova ação.
Condições da ação executiva: Interesse de agir, legitimidade ad causam.
Interesse de agir: deve haver binômio: necessidade e adequação. Deve haver o inadimplemento. Existência de título executivo, objeto lícito e possível.
- Obrigações com data certa: mora exre: ultrapassada a data, o devedor está automaticamente inadimplente. 
 - Obrigação sem termo certo de vencimento: necessidade de constituição em mora. 
2. Legitimidade ad causam: art. 788 e 789 do NCPC.
Tipos de execução: objetos: obrigações de fazer, entrega de coisa ou quantia certa. 
Petição inicial: deve ser apta. Se não for, o juiz concederá 15 dias para emenda. Se o erro for incorrigível, indeferirá a inicial.
As partes na execução: em regra, os legitimados são os que figuram no título como credor e devedor: arts. 778, capute 779, I do CPC. (legitimidade ordinária).
Art.: 778, II a IV: legitimados ordinários independentes (embora não constem do títulos, podem pedir a execução). Podem ser legitimados ativos e passivos.
Sub-rogados: art. 346 e 347 do CC.
Art. 286 do NCPC e não se aplica o art. 109, §1º do CPC.
Art. 778, I: legitimado extraordinário: busca em nome próprio a satisfação de direito alheio. (ex: ações civis públicas e ação civil exdelicto);
Art. 779, III do NCPC: cessão de débito: deve haver a anuência do credor: 
Art. 299 do CC: É facultado a terceiro assumir a obrigação do devedor, com o consentimento expresso do credor, ficando exonerado o devedor primitivo, salvo se aquele, ao tempo da assunção, era insolvente e o credor o ignorava.
Parágrafo único. Qualquer das partes pode assinar prazo ao credor para que consinta na assunção da dívida, interpretando-se o seu silêncio como recusa.
Pluralidade de partes na execução (litisconsórcio): pode haver litisconsórcio ativo, passivo, misto, seja título judicial ou extrajudicial. 
Obs1: Se a obrigação for divisível, o litisconsórcio é facultativo (ex: execução por quantia contra devedor solvente). Facultativo = pode ser exigida por algum dos credores em face de apenas algum dos devedores. 
Obs2: Se a obrigação for indivisível, o litisconsórcio será sempre necessário, com todos os devedores incluídos no polo passivo.
Intervenção de terceiros: Assistência, denunciação da lide, chamamento ao processo, incidente de desconsideração da personalidade jurídica e amicuscuriae. 
Obs: A denunciação da lide e chamamento ao processo são incompatíveis com a execução, pois, se relacionam à formação do título executivo e a execução pressupõe a anterior existência de um título.
Art. 134 do CPC: autoriza o incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
Art. 119 do CPC: autoriza a assistência: ex: do devedor principal em execução promovida somente contra o fiador.
Preenchidos os requisitos também é possível a figura do amicuscuriae.
TÍTULO EXECUTIVO: Requisitos necessários para a execução:
Inadimplemento do devedor: art. 786 do NCPC;
A obrigação deve ser líquida, certa e exigível para os títulos executivos extrajudiciais (art. 783 do CPC);
A existência de título executivo.
Art. 788 do NCPC
Se não for possível o cumprimento da obrigação, esta se converterá em perdas e danos. 
Desde quando a mora deve incidir? 
Obrigação a termo: desde o seu vencimento;
Obrigações sem termo certo: 
b.1. Desde a interpelação judicial ou extrajudicial (se houver)
b.2. Na falta de interpelação: desde a citação: art. 240 NCPC: aplica-se aos casos em que a interpelação prévia não seja obrigatória (anterior ao ajuizamento da execução.);
c. Obrigações por ato ilícito (desde a sua prática – art. 398 do CC e súmula 54 do STJ): OS JUROS MORATORIOS FLUEM A PARTIR DO EVENTO DANOSO, EM CASO DE RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL.
Art. 319 do NCPC – prova do pagamento
Obrigação líquida: a obrigação do título executivo extrajudicial deve ser necessariamente líquida, pois, não há liquidação de sentença.
A obrigação existente na sentença pode ser ilíquida, somente podendo ser cobrada quando efetuada a sua liquidação.
OBSERVAÇÕES: 
Obrigações a termo ou condição: art. 514 do CPC;
Obrigações bilaterais: art. 787 do NCPC e art. 476 do CC.
Art. 798, I do CPC.
Profa.: BEATRIZ SALLES FERREIRA LEITE

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