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Model de Fichamento Liderança e processos de gestão Enderson Amorim

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Modelo de Fichamento
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL
Fichamento de Estudo de Caso
Circo Du Soleil
Enderson Costa de Amorim
Trabalho da disciplina Liderança e Processos de Gestão
 Tutor: Prof. Marcelo Camacho Silva
Belém / PA 
2017
Estudo de Caso :
CIRQUE DU SOLEIL
REFERÊNCIA: DELONG. Thomas J.; VIJAYARAGUAVAN. Vineeta. HARVARD BUSINESS SCHOOL PUBLISHING, 06 Abril de 2016.
O Estudo de Caso retrata os caminhos e estratégias que levaram o Clube dos Saltos, que inicialmente contava com a participação de 73 artistas, a se tornar o fantástico Cirque du Soleil, que 17 anos mais tarde seria composto por mais de 2.100 funcionários e se apresentaria para aproximadamente seis milhões de pessoas em diversos lugares do mundo. Em uma breve história do grupo, o autor evidencia as primeiras dificuldades que os gestores tinham em administrar um corpo de artistas tão criativos e cheios de ideias inovadoras. Laliberté, um dos membros mais antigos do grupo, que em 1998 se tornaria o administrador majoritário do Circo, era dono de um carisma e criatividade que faziam com que os demais artistas tivessem confiança em sua gestão frente ao mundo dos negócios. 
Desde suas apresentações primárias no país que lhe deu origem, Canadá, o grupo demonstrava preocupação em inserir na sua essência os ideais da globalização. A música com linguagem latina, a busca por espetáculos internacionais, transcendiam as fronteias culturais, como tanto almejavam. Em 1987, com um suporte de 1,5 milhões de dólares Canadense oferecidos pelo governo federal, o grupo se lançou em um panorama global com festivais em Los Angeles, Califórnia, Europa e posteriormente, Ásia. As bilheterias sempre esgotavam e um percentual das vendas servia para pagamento dos artistas.
No texto é possível notar o envolvimento que os artistas desenvolvem em suas rotinas circenses, algo que Gonzales Muñoz, palhaço que integra a trupe, destacaria como um aprendizado mútuo onde uns se apaixonam pelo trabalho do outro, reforçando motivos que os levam a tanta dedicação. A captação dos artistas para composição do Grupo, é feita mediante seleções em diversos países do mundo. A ideia central, segundo o autor, é mesclar diferentes culturas para absorção de diferentes aprendizados, livres de preconceitos. Todo o 
processo é realizado de maneira integrada, como o texto revela no exemplo de Martin Dumont, diretor interino nos EUA, que destaca a necessidade imediata de funcionários experientes. Para ele, cada espetáculo deve ser como termo enseja, um espetáculo, e para isso, o circo possibilita as melhores condições possíveis de trabalho aos artistas, por compreenderem que estes abrem mão de suas vidas pessoais, expõem-se a rotinas muitas vezes exaustivas com intuito de oferecerem sempre a melhor apresentação. 
Os aspectos da vida dos artistas durante as turnês são expostos por meio de um relato emocionante de Alison Crawford, diretora de arte, onde a mesma reitera a prioridade do circo em oferecer condições favoráveis de trabalho aos funcionários, sobretudo quando os mesmos sofriam contusões, e com isso, os espetáculos continuamente sofriam adaptações que permitissem aos artistas interpretarem seus papeis sem exaurirem os limites de suas forças. Já o relato de Vicent Gogné, administrador de projetos multimídias, denota a importância da comunicação entre os funcionários nos diferentes graus de hierarquia e função, pois a melhoria nos processos e serviços, advém de uma construção baseada nas opiniões, sugestões daqueles que estão inseridos no grupo.
No que se refere a clientes, o objetivo era cativa-los de tal forma que desejassem voltar e trazer consigo outros amigos, para ter a mesma incrível experiência. Contudo, a expressão artística e a criatividade sempre foram preservadas até mesmo quando não encontravam abrigo nas opiniões majoritárias da plateia. O autor enfatiza que esta era uma prioridade de Laliberté.
Uma companhia com esta dimensão obviamente teve problemas, um deles foi a difícil manutenção administrativa nos continentes onde se apresentavam. Em 1997, fizeram uma tentativa de descentralizar a gestão criando centros administrativos, nos Estados Unidos, Europa e Ásia. Contudo, as grandes diferenças nos Mercados destes três centros, inviabilizou a mudança fazendo com que centralizassem a administração em Montreal. A preocupação passou então para um patamar organizacional, visando a inclusão diversificada de produtos, inserção de mais executivos de alto escalão, uma visão cooperativa diante dos concorrentes, valores acessíveis para os ingressos, e acima de tudo, possibilitar um ambiente empolgante para os artistas. Na verdade, O autor finaliza afirmando que, a seu tempo, a grande estratégia do Cirque du Soleil foi concentrar-se nos artistas.
Fonte: biblioteca da disciplina.
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