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Principais grupos de bactérias

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Microbiologia Geral
Profa. Virginia Siqueira da Silva
Os principais grupos bacterianos
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO 
GROSSO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E 
NATURAIS
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA 
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
1
Os principais grupos bacterianos
Eubactérias e Arqueobactérias
Características Morfológicas das Bactérias
Embora existam milhares de espécies bacterianas diferentes, os 
organismos isolados apresentam uma das três formas : 
1. Elipsoidal ou Esférica (COCOS) - apresentam tipos e arranjos 
diferentes: 
• diplococos - dois cocos 
• estreptococos - vários cocos arranjados em cadeias 
• tétrades - cocos arranjados em 4 - quadrado 
• estafilococos - cocos arranjados em cachos de uva 
• sarcina - cocos arranjados em forma cúbica
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
2
Características Morfológicas das Bactérias
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
3
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
4
2. Cilíndricas ou Bastonetes (BACILOS)
•diplobacilos - ocorrem em pares 
•estreptobacilos - ocorrem em cadeias 
3. Espiraladas ou Elicoidais - ocorrem predominantemente como 
células isoladas
Exigências Nutricionais para a maioria das Bactérias
pH : limites: 4 - 9 ótimo: 6.5 - 7.5
Temperatura : limites 0 - 79 ºC ótimo 20 - 37 
ºC
Gases : aeróbias, microaerófila, 
facultativas ou anaeróbias
Luz : alguns grupos fotossintéticos
Concentração de C no meio : 0.5 - 1.0 %
Carbono : autotróficos ou heterotróficos
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
5
Classificação
Existem dois grupos principais de bactérias : 
As diferenças fundamentais entre estes grupos são :
1 - Quanto à composição da parede celular –
eubactérias: peptidoglicano;
arqueobactérias: constituida de proteínas ou polissacarídeo
2 - Quanto à estrutura química dos fosfolipídeos da membrana 
citoplasmática - eubactérias: ácidos graxos de cadeia longa; 
arqueobactérias: contém álcoois de cadeia longa ramificada 
(fitanóis)
3 - Quanto à síntese protéica - eubactérias: o aminoácido usado 
para iniciar a cadeia protéica é sempre o formilmetionina; 
arqueobactérias: o aminoácido é a metionina
Eubactérias
Arqueobactérias
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
6
4 - Além do mais, as arqueobactérias são notáveis por 
formarem produtos finais incomuns do metabolismo, como 
o gás metano, ou ainda por habitar ambientes 
extremamente adversos que muitas eubactérias não podem 
tolerar
1. Eubactérias
São divididas em dois grupos : 
1 - Com parede celular
Gram-Negativas ( 12 subgrupos )
Gram-Positivas ( 6 subgrupos )
2 - Sem parede celular
Micoplasmas
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
7
Principais Características diferenciais do grupo das 
eubactérias :
Gram-Negativas
1 - Espiroquetas
 helicoidais, com flagelo, vivem na água,lodo,insetos,animais 
e humanos; várias são patógenas ao homem. Ex. Borellia, 
Leptospira, Spirochaeta
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
8
Treponema
 Células espiraladas regulares ou irregulares. Apresentam um ou dois 
flagelos. 
- Anaeróbias ou microaerófilas, quimiorganótrofas.
Encontradas em: cavidade oral, trato intestinal e área genital do homem
e animais
T. denticola: associada a cavidade oral
T. pallidum: agente causal da sífilis
Leptospira
 Células helicoidais flexíveis.
- Aerobias estrictas, Quimiorganótroficas.
Encontradas no solo, águas doces e marinhas, associadas com animais
e humanos, também patógenas do homem, causando leptospirose, 
zoonoses que infectam animais selvagens e domésticos, que atuam
como reservatório.
L. interrogans: leptospirose no homem e animais, produz
enfermidades letais infectando o fígado do hospedeiro.
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
9
L. icterohaemorrhagiae: leptospirose em roedores e no 
homem.
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
10
Borrelia
 Células helicoidais. Microaerófilas.Patógenas do homem 
e animais 
B. recurrentis: febre recorrente no homem,vetor o 
piolho.
B. burgdorferi: enfermidade de Lyme, vetor o carrapato.
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
11
2 - Bacilos aeróbios ou Microaerófilos
 helicoidais, com flagelos ou não, vivem na água, solo, 
animais; alguns são patôgenos ao homem e animais. 
São heterótrofos, quimiorganótrofos, alguns podem ser 
autotróficos. Em geral requerem oxigênio como aceptor 
terminal de elétrons., raízes de plantas ou órgãos reprodutivos, 
trato intestinal e cavidade oral do homem e animais. 
Campylobacter
Ex. Campylobacter , 
Helicobacter, 
Azospirillum
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
12
Bdellovibrio
 Bacilos curvados, aeróbios estritos. Habitam o solo, águas
residuais, marinhas e doces.
Apresentam um ciclo de vida difásico morfológica e 
fisiológicamente alternando entre fase predadora e fase 
reprodutiva intracelular.
Todas as especies devem ser isoladas do espaço periplásmico
de outras bactérias, já que são parásitas de bactérias Gram
negativas, como Escherichia e Pseudomonas.
B. bacteriovorus: espécie tipo. 
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
13
Spirillum
 Células helicoidais rígidas.
 Microaerófilas e ocasionalmente aeróbicas. 
Acumulam grânulos de polihidroxibutirato (PHB).
 Habitam ambientes aquáticos.
Campylobacter
Forma vibrioide, podendo formar cadeias curtas. Em culturas velhas
adotam formas esféricas.
 Algumas espécies são patógenas do homem e animais. Algumas fixam
nitrogênio associadas a raízes de plantas.
C. fetus: causa aborto em ovelhas e ocasionalmente no gado. Patógeno 
oportunista do homem, se transmite oralmente e pode crescer no trato 
intestinal do homem e animais.
C. jejuni: causa aborto em ovelhas, febre e enterites no homem. 
Também pode ser encontrada nos alimentos, água e leite não
pasteurizado. Faz parte da microbiota normal de muitos animais
domésticos e selvagens, é transmitida por vía oral.
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
14
3 - Cocos e Bacilos aeróbios
 Bastonetes ou cocos, vivem na água, solo; alguns são 
patógenos ao homem e animal. Ex. Acetobacter, Brucella, 
Xanthomonas, Rhizobium, Azotobacter, Neisseria, Bordetella, 
Pseudomonas
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
15
Aerobios exigentes: Bordetella, Brucella.
Aerobios não exigentes: Pseudomonas..
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
16
Neisseria meningitidis
agente causal da meningite, isolado do sangue, da 
conjuntiva, da nasofaringe e do fluído cerebro espinhal. 
Também é agente causal de septicemia, endocardite e 
pleurites.
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
17
Bordetella
Cocobacilos muito pequenos, Gram negativos, imóveis, 
aeróbios estritos, quimiorganotróficos.
Parasitos e patógenos de mamíferos, se multiplicam nos 
cilios do epitélio do trato respiratório.
B. pertussis
 parasito e patógeno encontrado 
somente no trato respiratorio 
humano, produz coqueluche.
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
18
4 - Bacilos anaeróbios facultativo
 bastonetes retos ou vibriões, vivem na água, solo, plantas 
intestino do homem e de animais; alguns são patôgenos. Ex. 
Enterobacter, Erwinia, Escherichia, Proteus, Salmonella, 
Shigella, Vibrio, Yersinia, Serratia
Escherichia
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
19
Vibrio cholerae
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
20
Bactérias que tem sido isoladas da água, solo e fezes de animais 
de sangue quente. Capaz de fermentar a lactose a 35º C mas 
não a 44.5º C.
E. aerógenes: forma parte da microbiota intestinal do homem; 
pode ocasionar infecções urinarias e bacteremias.
E. cloacae: habita a água, solo e sobre a pele e trato intestinal 
do homem, pode causar bacteremias.Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
21
Fig.1- shows the red colour
developed on MacConkey
agar.
Fig 2. - the organism growing 
on EMB agar
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
22
Fig 3. where you can see the 
greenish sheen of E. coli.
 Eosin methylene blue (EMB) agar – é seletivo para bactérias
gram negativas. 
 Enterobacter e Klebsiella formam colônias mucóides rosas
ou púrpura porque fermentam a lactose . Elas não produzem
colônias verde metálicas de E. coli. 
 A fermentação da lactose no agar MacConkey resulta em
colônias vermelhas. 
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
23
5 - Bactérias anaeróbias
 Bastonetes e cocos, vivem no trato intestinal e 
causam infecções teciduais. Ex. Fusobacterium
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
24
6 - Riquétsias e Clamídias
 Bastonetes e cocos, muitas são patôgenas ao homem e 
animal, necessitam de hospedeiros vivos para se desenvolverem. 
M. eletrônica de uma célula infectada com Clamidia trachomatis. 
A - Corpo reticulado
B - Forma intermediaria entre corpo elementar e corpo reticulado
C - corpo elementar. 
 Todas estas estruturas que podemos ver se encontram dentro 
de uma única inclusão clamidial, dentro de uma célula. 
Ex. Coxella, Rickttsia
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
25
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
26
As bactérias são pequenos bacilos intracelulares (0.3 µm de 
diâmetro x 1 à 2 µm de comprimento).
- Possuem uma estrutura parecida com a da célula das 
bactérias Gram negativas, mas coram mal ou não se coram poe
esta técnica.
- Uma técnica de coloração específica permite revelar estas 
bactérias – a coloração de Gimenez. 
Rickettsias
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
27
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
28
7 - Fototróficas anoxigênicas
Bactérias púrpuras e verdes, anaeróbios, fotossintéticas, 
vivem em ambiente aquático, não patôgenos. Ex.
Rhodopseudomonas, Chlorobium
São células Gram negativas, de forma esférica, espiral, bacilar 
ou vibrião. Se organizam em agregados regulares ou 
irregulares, unicelulares ou formas filamentosas multicelulares.
São divididas em 7 subgrupos de acordo com a localização dos 
pigmentos fotossintéticos:
- na membrana citoplasmática (subgrupo 4)
- em vários tipos de sistemas de membrana intracitoplasmático
(subgrupo 1-3 )
- ou clorossomas (subgrupo 5 e 6). 
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
29
Rhodopseudomonas
A cor das suspensões celulares variam de púrpura-violeta a 
púrpura vermelho, vermelho-rosado, amarelo, café y verde. 
 Todas têm em comum a presença de bacterioclorofila e 
pigmentos carotenóides. 
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
30
 São fotoautotrófico ou fotoorganotrófico em condicões
anaeróbicas ou microaeróbicas. 
 Apresentam uma fotossíntese anoxigênica que depende de 
um doador externo de elétrons ( composto de enxofre reduzido, 
hidrogênio molecular ou compostos orgânicos). 
 Durante a oxidação do sulfeto, glóbulos de sulfato são
formados transitoriamente armazenados dentro da célula 
(subgrupo 1) ou fora da célula (2 e 5).
 Armazenam polissacarídeos, poli-b -hidroxibutirato e 
polifosfato.
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
31
Bacterias púrpura do sulfato - Glóbulos de sulfato 
internos
Células que podem crescer com sulfeto e sulfato como único 
doador de elétrons fotossintético. Ex: Lamprocystis , Chromatium
, Thiospirillum
Chromatium
 Células ovóides ou bacilos levemente curvados, móveis por 
flagelo polar, culturas púrpura-vermelho, púrpura-violeta e café-
vermelho. Algumas espécies requerem NaCl 0.5 a 10%.
 Se desenvolvem em
presença de sulfato em
águas frescas, estuários, 
ambientes marinos e 
hipersalinos. 
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
32
Chromatium
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
33
Thiospirillum sanguineum Thiospirillum jenense
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
34
Bacterias Púrpuras do sulfato com glóbulos de enxofre
externos
Necessitam de sulfeto ou sulfato como único doador de elétrons
para a assimilação de CO2.
A cor dos cultivos pode ser vermelho-púrpura e verde, sistema 
membranoso organizado em pilhas, móveis por flagelos polar e 
bipolar.
Ectothiorhodospira
Células espiraladas,vibriões e bacilos 
levemente curvados, requerem 1-25 % NaCl. 
Habitam ambientes marinhos e 
hipersalinos que contenham sulfeto, com pH 
neutro a extremadamente alcalinos, tais
como estuários, lagos salgados, 
ocasionalmente elas se encontram no solo. 
Atuam na depuração de águas em plantas 
de tratamento de águas servidas. 
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
35
Bactérias não enxofradas púrpuras
Crescem preferencialmente por fotoassimilação de sustâncias
orgânicas simples, algumas espécies são capazes de usar sulfeto
ou tiosulfato como doador de elétrons para a assimilação de CO2.
podem formar glóbulos de enxofre sob certas condições e são
externos. Ex Rhodobacter , Rhodomicrobium , Rhodospirillum
 Formam exósporos e seu sistema 
membranoso é laminar. 
 São preferencialmente 
fotohetero- tróficos. 
Rhodomicrobium
 Células esféricas, ovoides, reprodução por gemação, 
apresenta um ciclo com células móveis por flagelação perítrica e 
células imóveis,
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
36
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
37
Rhodospirillum rubrum
Rhodobacter sphaeroides
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
38
Bactérias verdes do enxofre
 unicelulares ou em agregados, móveis por deslizamento, estrutura 
fotossintética em clorossomas. Fototrófico sob condições anaeróbicas, 
com glóbulos de enxofre externos. Ex: Chlorobium
Chlorobium
 Células curvadas, ovóides, esféricas, cultivos verdes ou café, imóveis, 
habitam lodos e águas que contem sulfeto de hidrogênio, águas 
salobras e ambientes marinos.
Bacterias verdes filamentosas multicelulares
 unicelulares ou em agregados como filamentos multicelulares, 
móveis por deslizamento. Todos são aeróbicos facultativos utilizando 
compostos orgânicos em seu metabolismo fototrófico ou quimiotrófico.
Chloroflexus
Filamentos multicelulares, móviles por deslizamiento, apresentam
clorossomas. Mesófilas ou termófilas.
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
39
Chlorobium
Chloroflexus
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
40
 Sob condições anaeróbicas são preferencialmente 
fotoheterotróficas
 Sob condições aeróbicas são quimioheterotróficas.
Bacterias quimiotróficas anaeróbicas com baterioclorofila
Células que crescem quimioheterotróficamente sob condições
aeróbicas.
não se desenvolvem em condições anaeróbicas na presença de luz, 
seu metabolismo é predominantemente respiratório, possuem
carotenóides e bacterioclorofila A. 
Erythrobacter
 Células ovóides a bacilares, móveis por um flagelo subpolar, 
cultivos laranja ou rosados. Crescimento aeróbico e 
quimioheterotrófico, nunca realizam fotossíntese anoxigênica, 
requerem vitaminas e 1.7-3.5% NaCl, habitam ambientes marinhos
aeróbios.
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
41
8 - Fototróficas oxigênicas
Cianobacterias 
 Parede celular similar a das eubacterias Gram negativas. 
apresentam formas unicelulares até formas pluricelulares que 
contém clorofila "a" 
 realizam fotossíntese liberando O2 a partir da fotólise da água. 
 Apresentam múltiples pigmentos como: ficoeritrina, ficocianina, 
carotenoides e ficoeritrocianina. 
 Algumas espécies apresentam células diferenciadas especializadas, 
como os heterocistos ( fixação de N2 ) e acinetos que são células de 
resistência.
 Várias espécies produzem diferentes tipos de toxinas. Habitamáguas doces, marinhas, e no solo.
Ex. Anabaena, Glocotricha, OscillatoriaProfa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
42
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
43
Microcystis
Células esféricas ou ovaladas, pequenas, que crescem
formando agregados celulares amorfos rodeados de uma
matriz mucilaginosa. Se desenvolvem em águas doces e 
marinhas e flutuam mediante uma vesícula de gás.
 Produzem
Microcistina, um
péptideo hepatotóxico
que destrói as células 
do fígado.
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
44
Anabaena
 Suas células se agrupam formando largos filamentos.
 Apresentam heterocistos esféricos e mais escuros que 
as células do filamento.
 Se reproduzem por fragmentação do filamento.
A maioria das espécies formam parte do plancton de 
água doce.
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
45
9 - Bactérias deslizantes
Bastonetes ou filamentos, sem flagelos, vivem no solo e 
na água, não patogênicos. Se movem sobre superfícies 
sólidas, por deslizamento. morfologia diversa. Alguns 
contem vesículas de gás e outras inclusões de enxôfre. 
Beggiatoa alba
Bactérias deslizantes, sulfoxidantes
São geralmente filamentosas, móveis por 
deslizamento, o enxôfre é depositado internamente. 
Aeróbias e microaerófilas, 
quimiorganotróficas e 
quimiolitotróficas.
Se encontram em água doce 
e ambientes marinhos.
Ex: Thiothrix e Beggiatoa
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
46
 Bactérias deslizantes em forma de bacilos
Bacilos pleomórficos, móveis por deslizamento ou 
imóveis, de cores amarelos, laranjas e vermelhos 
devido a produção de pigmentos. Quimiorganótrofos, 
aeróbios e anaeróbios facultativos . 
Se encontram no solo, 
água doce e ambientes 
marinhos. Alguns podem 
ser patógenos do homem 
e outros animais.
Ex:Cytophaga e 
Flexibacter
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
47
Cytophaga hutchinsoniiProfa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
48
Bacterias deslizantes filamentosas
Formas filamentosas multicelulares. Quimiorganótrofas
aeróbias.
Se encontran na cavidade oral de vertebrados de 
sangue quente.
Ex: Simonsiella
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
49
10 - Bactérias com bainha
bastonetes em cadeia ou filamentos, envolvidas por 
uma bainha tubular, saprófitas aquáticas, não 
patogênicas. Ex. Crenothrix
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
50
11 - Bactérias gemulantes e/ou apendiculares
saprófitas aquáticas e do solo, não patogênicas. Ex. 
Ancalomicrobium
Ancalomicrobium adetumProfa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
51
12 - Quimiolitotróficas
obtém energia pela oxidação da amônia, nitrito, 
compostos sulfurados, vivem no solo e água, não 
patogênicos. Ex. Nitrobacter, Nitrosomonas
Nitrobacter
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
52
Gram-Positivas
Cocos
aeróbios, facultativos ou anaeróbios, saprófitas ou 
parasitas, alguns são patogênicos. Ex. Deinococcus, 
Staphylococus, Streptococcus, Sarcina, Enterococcus
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
53
Bactérias esporuladas
bastonetes ou cocos, formam endosporos, aeróbios, 
facultativos ou anaeróbios, vivem no solo, água, 
insetos, animais, humanos, alguns são patogênicos. Ex. 
Bacillus, Clostridium
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
54
Bacilos regulares
aeróbios ou facultativos, vivem no solo, água, 
produtos alimentícios, alguns causam doenças 
humanas. Ex. Lactobacillus, Listeria
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
55
Bacilos irregulares
células exibem saliência (forma de Y ou V), 
aeróbios facultativos ou anaeróbios, alguns são 
patogênicos. Ex. Actinomyces, Propionibacterium
Actinomyces
Propionibacterium
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
56
Micobactérias
bastonetes aeróbios, álcool-ácido resistentes, 
saprófitas ou parasitas, alguns patogênicos ao 
homem. Ex. Mycobacterium
M. tuberculosis M. leprae
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
57
Actinomicetos
aeróbios do solo que formam micélio, hifas ramificadas, 
multiplicam-se por fragmentação ou por produção de 
esporos, alguns produzem antibióticos. Ex. Nocardia, 
Streptomyces
Colônias de Streptomyces Streptomyces
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
58
Stella vacuolata Haloquadratum
Morfologias incomuns
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
59
Roseobacter sp
Morfologias incomuns
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
60
Haloarcula japonica
Haloquadratum walsbyi
Morfologias incomuns
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
61
Micoplasmas
assumem várias formas, pois não tem parede 
celular, não inibidos pela penicilina, possuem 
esteróis como os eucariótos, habitam na mucosa 
do homem e de outros animais. 
Ex: Mycoplasma
M. pneumonia
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
62
2. Arqueobactérias
São divididas em dois grupos : 
1 - Com parede celular 
- Produtoras de metano
- Bactérias halofílicas extremas
- Arqueobactérias dependente de enxofre
2 - Sem parede celular 
- Termoplasmas
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
63
Principais Características diferenciais do grupo 
das arqueobactérias :
Metanogênicas
anaeróbias, produz grande quantidade de metano, 
cocos, Gram-, vivem em lodoçal, açude, brejos, 
estação de tratamento de água de esgoto.
Ex. Methanosarcina, Methanobacterium, 
Methanospirillum
Methanosarcina acetivorans
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
64
Halofílicas extremas
crescem em 17 a 23% de sal (água do mar = 3% de 
NaCl), vivem em lagos salgados (mar 
morto),tanques industriais que produzem sal, 
alimentos salgados com sal, contém pigmento 
carotenóide. 
Ex. Bacteriorrodospsina
Halobacterium 
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
65
Dependentes de enxofre
vivem em fonte de água quente ácidas, crescem a 50 
ou 87 oC, não crescem em pH menor que 4.0 ou 5.5, 
aeróbias, obtém energia da oxidação do enxofre ou de 
açúcares e aminoácidos. 
Ex. Sulfolobus, Thermoproteus
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
66
Dependentes de enxofre
vivem em fonte de água quente ácidas, crescem a 50 
ou 87 oC, não crescem em pH menor que 4.0 ou 5.5, 
aeróbias, obtém energia da oxidação do enxofre ou de 
açúcares e aminoácidos. 
Ex. Sulfolobus, Thermoproteus
SulfolobusProfa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
67
Termoplasmas
ausência de parede celular, temperatura ótima: 55 a 
59 oC, pH ótimo: 2, as células desintegram-se em pH 
7
Thermoplasma
Profa. Virginia Siqueira -
DBIO/ICEN/UFMT
68

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