Imunologia Resumo

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FACULDADE SUDOESTE PAULISTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMUNOLOGIA INATA, IMUNIDADE ADAPTATIVA, ÓRGÃOS LINFOIDES E 
CÉLULAS APRESENTADORAS DE ANTÍGENOS. 
 
 
 
MARÍLIA RODRIGUES SILVA – RA: 010718 
BIOMEDICINA 
4º TERMO 
NOTURNO 
 
 
2015 
PROFESSOR MESSIAS MIRANDA 
ITAPETININGA 
MARÍLIA RODRIGUES SILVA – RA:010718 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMUNOLOGIA INATA, IMUNIDADE ADAPTATIVA, ÓRGÃOS LINFOIDES E 
CÉLULAS APRESENTADORAS DE ANTÍGENOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ITAPETININGA 
2015 
 
Trabalho apresentado à disciplina de 
Imunologia, do curso de Biomedicina, 4º 
termo, período noturno, da Faculdade 
Sudoeste Paulista. 
 
Orientador: Prof. Messias Miranda Junior 
 
O organismo detém um conjunto de sistemas formados por órgãos e 
estes por células, que se reconhecem através de mecanismos de identificação 
presentes em suas membranas, e qualquer substância que adentre esse 
organismo será atacado por uma série de processos de defesa caso não seja 
reconhecido como parte dele. Esses processos de defesa são chamados de 
resposta imunológica e fazem parte da Imunidade do ser humano, definida como 
um “conjunto de processos mediados por moléculas e células que resultam na 
proteção de indivíduos contra quaisquer substancias estranhas, sendo elas 
patogênicas ou não”, pode-se dizer então que a imunidade é realizada pelo 
sistema imune do organismo. 
Existem dois tipos de resposta imunológica, classificados de acordo com 
o tempo de reação, a especificidade e os tipos celulares envolvidos, mas os dois 
tipos com os mesmos objetivos: proteção e defesa. Assim que uma partícula 
estranha entra em contato com o indivíduo pela primeira vez, quem agirá 
primeiro é a Imunidade Inata, ou seja, o tipo de imunidade que já está pronta e 
reagirá de modo geral a todos os patógenos, tendo primeiro uma barreira física, 
o epitélio juntamente com as substancias de sua superfície, que se não resolver 
o caso, ativará a segunda barreira formada por células fagocitárias, mais 
especificamente os neutrófilos e monócitos, que chamam-se macrófagos quando 
estão presentes nos tecidos. Os neutrófilos são células granulares que 
participam da fagocitose anti-bacteriana e os monócitos são células fagocíticas 
que ao estar em forma de macrófagos, além de ser a maior célula sanguínea, 
também agem como célula apresentadora de antígenos. Com a ação das células 
fagocitárias coordenadas pelas citocinas, o Sistema Complemento é ativado 
através de mediadores de inflamação, que consistem em proteínas presentes no 
sangue que agirão promovendo a inflamação do local e a destruição do 
microrganismo. Toda essa resposta imune já nasce com o indivíduo e não é 
específica de acordo com o microrganismo, além de não apresentar memória 
imunológica e não mudar de intensidade de acordo com a exposição ao agente. 
Em contrapartida a Imunidade Inata, existe outro tipo de imunidade que 
se desenvolve em resposta à infecções e se adapta a ela, possuindo alta 
especificidade para distinguir pequenas diferenças entre moléculas e 
capacidade de guardar essas informações em uma memória imunológica a fim 
de responder com mais intensidade em caso de reinfecção pelo mesmo 
patógeno, chamada de Imunidade Adquirida. Os principais componentes desse 
tipo de imunidade são os Linfócitos e seus produtos, como os anticorpos por 
exemplo, e as substancias estranhas chamadas de antígenos, responsáveis por 
provocar resposta imunológica adquirida, podendo ser dividida em Imunidade 
humoral e Imunidade celular e o que difere os dois tipos de resposta imunológica 
adquirida são as substâncias e células que agirão após o contato com o corpo 
estranho. No caso da imunidade humoral, os anticorpos produzidos pelos 
Linfócitos B reconhecem antígenos microbianos, neutralizam-nos e preparam 
para serem eliminados de acordo com a necessidade apresentada, 
diferentemente da imunidade celular que é mediada pelos Linfócitos T, que não 
produzem anticorpos, mas são responsáveis por destruir vírus e algumas 
bactérias que sobrevivem dentro de fagócitos e outras células, onde estão 
protegidos de anticorpos, ou destroem a própria célula de modo a eliminar os 
resíduos da infecção. 
A imunidade pode ser adquirida pela exposição do hospedeiro ao 
microrganismo, como citado acima, fazendo com que ele desempenhe a 
resposta imunológica de modo a se defender do antígeno, caracterizando a 
imunidade ativa, ou por transferência de anticorpos específicos prontos através 
do plasma de indivíduos imunes, tornando imune também o receptor dos 
anticorpos sem que antes ele tenha sido exposto a tal antígeno, método 
conhecido por imunidade passiva, onde o sistema imune não precisou agir e nem 
ter memória imunológica para combate-lo. 
Para que se iniciem os processos pertencentes às respostas 
imunológicas adquiridas, é necessário que os antígenos sejam capturados e 
apresentados aos linfócitos específicos, função essa realizada pelas células 
apresentadoras de antígenos (APCs) através de proteínas especializadas que 
são codificadas por genes em um locus chamado complexo principal de 
histocompatibilidade (MHC), com seus produtos divididos em tipo I, que 
apresenta os antígenos aos linfócitos T CD8+ responsáveis pela destruição das 
células infectadas por microrganismos intracelulares, e o tipo II que apresenta 
os antígenos às células T auxiliadoras CD4+, responsáveis pela ativação de 
macrófagos para destruir microrganismos fagocitados. Outra função importante 
das APCs é a conversão de antígenos proteicos em peptídeos, chamada de 
processamento de antígenos, que se dá para que o antígenos tenham 
características estruturais exigidas para a associação com moléculas do MHC. 
As células dendríticas também agem nas respostas imunes adquiridas, sendo 
conhecidas como as principais APCs e como as responsáveis pela memória 
imunológica, são encontradas nos tecidos linfoides e epiteliais, mas tem origem 
na medula óssea que, juntamente com o timo, é chamada de órgão linfoide 
primário. Neles ocorre a síntese, diferenciação, proliferação e amadurecimento 
de diversos tipos celulares, enquanto que nos órgãos linfoides secundários 
ocorre a interação desses tipos celulares entre si e com antígenos, sendo eles o 
Baço, Linfonodos e Sistemas Imunológicos Regionais. 
A medula óssea presente nas costelas, ossos longos, vértebras e 
esterno promove a hematopoiese e é o local onde se inicia a maturação dos 
Linfócitos B; O Timo possui uma grande quantidade de Linfócitos T em estágio 
de maturação em seu córtex e a ocorrência de macrófagos e células dendríticas 
em sua medula, além de uma barreira hematotímica para evitar a entrada de 
antígenos presentes na circulação sérica em seu interior; O Baço é um órgão 
altamente vascularizado responsável pela destruição das hemácias antigas ou 
que perderam sal função, em sua polpa vermelha, e rico em linfócitos, em sua 
polpa branca, além de filtrar antígenos presentes no sangue e dar início às 
respostas imunes adaptativas a eles; por fim os Linfonodos, que são órgãos 
secundários encapsulados distribuídos pelos vasos linfáticos de todo o corpo, 
responsável pela filtração da linfa pela remoção de antígenos através dos 
abundantes Linfócitos T e B que neles estão presentes. 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. Imunologia Celular E Molecular. 6ª ed. 
Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 
 
SANCHEZ, A. P. G. Imunopatogênese da psoríase. An. Bras. Dermatol., Rio de 
Janeiro , v. 85, n. 5, p. 747-749, Out. 2010 . Disponívelem: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-
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CECCON, M. E. J. R.; DINIZ, E. M. A.; VAZ, F. A. C.; RAMOS, J. L. A. Imunidade do 
feto e do recém-nascido. Pediatria (São Paulo) / Centro de Estudos Prof. Pedro de 
Alcantara Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FM/USP. v. 19, n. 1, p. 
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SILVA, W.D. Imunologia básica e aplicada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.