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Motilidade no Trato Gastrointestinal - Fisiologia

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Motilidade no Trato Gastrointestinal 
 
Atividade Elétrica do músculo liso gastrointestinal 
O músculo liso do trato gastrointestinal apresenta atividade elétrica quase 
contínua, embora lenta. Os tipos básicos de ondas são: 
1. Ondas lentas; 
2. Ondas em ponta. 
As ondas lentas que, perfazem a maioria das contrações gastrointestinais, 
ocorrem de maneira rítmica. Essas ondas não são potenciais de ação e 
ocorrem com frequência de apenas 3 por minuto no estômago e de 12 por 
minuto no intestino delgado. 
As ondas em ponta são verdadeiros potenciais de ação. Ocorrem 
automaticamente quando o potencial de repouso da membrana do 
músculo liso gastrointestinal fica menos negativo que -40mv. 
A causa da contração do músculo liso intestinal é o movimento de grande quantidade de 
íons cálcio para o interior da fibra muscular durante os potenciais em ponta. Diferente, 
portanto, do potencial de ação do músculo esquelético, onde a entrada de sódio gera o 
potencial. 
Alterações na voltagem do potencial de repouso da membrana 
Além das ondas lentas e potenciais em ponta, o nível de voltagem do 
potencial de repouso da membrana também pode variar. Em condições 
normais, o potencial de repouso da membrana é, em média, de -56mv, 
porém alguns fatores podem alterá-lo causando a despolarização, como: 
1. Estiramento do músculo; 
2. Estimulação pela acetilcolina. Liberada nas terminações dos nervos 
parassimpáticos. 
3. A estimulação por diversos hormônios gastrointestinais específicos. 
Por outro lado, alguns fatores causam a hiperpolarização da musculatura, 
são eles: 
1. Efeito da norepinefrina na membrana da fibra 
2. Estimulação dos nervos simpáticos que secretam norepinefrina em 
suas terminações. 
Controle Neural da Função Gastrintestinal 
O TGI possui um sistema nervoso próprio denominado: Sistema nervoso 
entérico, localizado inteiramente na parede intestinal, começando no 
esôfago e estendendo-se até o ânus. Esse sistema controla especialmente 
a secreção e os movimentos gastrintestinais. 
O Sistema nervoso entérico é composto por: 
 
1. O plexo externo, também denominado plexo miontérico ou plexo 
de Auerbach. 
O plexo miontérico controla os movimentos gastrointestinais e está 
localizado na camada longitudinal e circular do músculo liso 
intestinal. Quando esse plexo é estimulado, seus principais efeitos 
são: 
• Aumento da contração predominante da parede intestinal; 
• Aumento de intensidade das contrações rítmicas; 
• Aumento na velocidade de condução das ondas excitatórias. 
 
2. O plexo interno, denominado plexo submucoso ou Plexo de 
Meissner. 
O plexo submucoso controla a secreção gastrointestinal e o fluxo 
sanguíneo local. Está basicamente envolvido com a função de 
controle na parede interna de cada diminuto segmento do intestino. 
Além disso controla a secreção intestinal, absorção local e a 
contração local do músculo submucoso, que causa graus variados de 
curvatura da mucosa gastrintestinal. 
 
Tipos de neurotransmissores secretados pelos neurônios entéricos 
A acetilcolina, na maioria das vezes, excita a atividade gastrintestinal. A 
norepinefrina (e a Epinefrina), por outro lado, quase sempre inibe a 
atividade gastrintestinal, sendo que a Epinefrina atinge o TGI por meio o 
sangue, após ser lançada na circulação pela medula adrenal. 
 
 
 
Controle autônomo do TGI 
Inervação parassimpática – Quase todas as fibras parassimpáticas que se 
dirigem ao intestino fazem parte dos nervos vagos. A estimulação desses 
nervos parassimpáticos causa o aumento geral da atividade de todo o 
sistema nervoso entérico, o que intensifica a atividade das funções 
gastrointestinais. 
Inervação simpática – Em geral, a estimulação do sistema nervoso 
simpático inibe a atividade do TGI, causando efeitos essencialmente 
opostos ao do sistema parassimpático. 
O simpático exerce seus efeitos de dois modos: 
1. Em grande parte, por um efeito inibitório da norepinefrina sobre 
os neurônios do sistema nervoso entérico; 
2. Em menor grau, por efeitos diretos da norepinefrina sobre o 
músculo liso para inibir sua contração. 
A intensa estimulação do sistema nervoso simpático pode inibir os 
movimentos motores do intestino, de tal forma que pode bloquear a 
movimentação do alimento pelo TGI. 
Reflexos gastrointestinais 
Temos três tipos de reflexos que são essenciais para o controle 
gastrointestinal: 
1. Reflexos complementares integrados na parede intestinal do SN 
entérico: Incluem reflexos que controla grande parte da secreção 
gastrointestinal, peristaltismo, contração de mistura, efeitos 
inibitórios. 
 
2. Reflexo do intestino para os gânglios simpáticos pré-vertebrais e 
que voltam para o TGI. Esses reflexos transmitem sinais do estômago 
que causam a evacuação do cólon (o reflexo gastrocólico), sinais do 
cólon e do intestino delgado para inibir a motilidade e a secreção do 
estômago (reflexo enterogástrico) e reflexo do cólon para inibir o 
esvaziamento do conteúdo do íleo para o cólon (o reflexo 
colonoileal); 
 
3. Reflexo do intestino para a medula ou para o tronco cerebral e que 
voltam para o TGI. Esses incluem: 
a. Reflexo do estomago e do duodeno para o tronco cerebral, que 
retornam ao estômago (via nervo vago) para controlar a atividade 
motora e secretória gástrica; 
b. Reflexos de dor que causam inibição geral de todo o trato 
gastrointestinal; 
c. Reflexos de defecação que passam, desde o cólon e o reto, para a 
medula espinal e retornam, produzindo as contrações colônicas 
retais e abdominais, necessárias para a defecação. 
Controle Hormonal da atividade Gastrointestinal 
A gastrina é secretada pelas células G do antro do estômago em resposta a estímulos 
associados a ingestão de refeição, tais como distensão do estômago, os produtos da 
digestão das proteínas e o peptídeo liberados de gastrina. Funções: Estimulação da 
secreção gástrica de ácido e estimulação do crescimento da mucosa gástrica. 
 
 
 
Hormônio Local de Produção Agente-Fator 
estimulante 
Função 
Gastrina Antro pilórico e mucosa 
intestinal 
• Distensão do antro 
pilórico; 
• Estimulação vagal; 
• Produtos da digestão 
das proteínas; 
• Álcool; 
Estimula a secreção e 
motilidade gástrica. 
Peptídeos 
inibidores gástricos 
(GIP) 
Mucosa duodenal e 
jejunal 
• Ácido gástrico; 
• Gorduras; 
• Produtos da digestão 
das gorduras; 
Inibe a secreção e a 
motilidade gástrica. 
Secretina Mucosa duodenal e 
jejunal 
• Ácido gástrico; 
• Gorduras; 
• Produtos da digestão 
das gorduras; 
Estimula a secreção 
da bile e do fluído 
pancreático alcalino. 
Colecistocinina 
(CCK) 
Mucosa duodenal e 
jejunal 
• Produtos da digestão 
das gorduras; 
• Produtos da digestão 
de proteínas. 
Estimula a contração 
da vesícula biliar e a 
secreção de líquido 
pancreático rico em 
enzimas. 
Em resumo: 
Gastrina – produzida no estômago tendo como órgão alvo o estômago, tem 
a função de estimular secreção de suco gástrico. 
Secretina – produzida no intestino tendo como órgão alvo o pâncreas, tem 
a função de estimular a liberação de bicarbonato. 
Colecistocinina (CCK) – produzida no intestino tendo como órgão alvo o 
Pâncreas e a vesícula biliar, tem a função de estimular a liberação de 
enzimas e bile. 
Peptídeos inibidores gástricos (GIP) – produzido no intestino tendo como 
órgão alvo o estômago, tem a função de inibir o peristaltismo estomacal. 
 
Tipos Funcionais de movimentos no TGI 
No TGI ocorrem dois tipos de básicos de movimentos: 
1. Movimentos propulsivos, que fazem com que os alimentos se 
movam para adiante ao longo do trato digestivo, numa velocidadeapropriada para a digestão e a absorção; 
2. Movimentos de mistura, que permanentemente mantêm o 
conteúdo intestinal sendo misturado por completo. 
O movimento propulsivo – um anel contrátil surge ao redor do intestino e, 
depois move-se para diante. O peristaltismo é propriedade inerente do 
músculo liso sincicial (musculatura longitudinal); 
A estimulação em qualquer ponto do intestino faz com que um anel 
contrátil surja na musculatura e, esse anel, percorre o intestino (o 
peristaltismo também ocorre nos ductos biliares, nos ductos glandulares, 
nos ureteres e em vários músculos lisos do corpo). 
O estímulo habitual para o peristaltismo é a distensão do intestino. Isto é, 
se grande quantidade de alimento se acumula em qualquer ponto do 
intestino, o estiramento da parede intestinal estimula o sistema nervoso 
entérico e, a 2cm a 3cm acima desse ponto, surge um anel contrátil que 
inicia o movimento peristáltico. 
 
 
Reflexo peristáltico – Lei do intestino 
Quando o segmento do trato intestinal é excitado pela distensão, inicia o 
peristaltismo que começa no lado oral do segmento distendido e move-se 
para diante empurrando o conteúdo na direção do ânus por 5 a 10cm 
antes de cessar. Ao mesmo tempo, a parede intestinal relaxa vários 
centímetros adiante na direção do ânus, permitindo que o alimento seja 
impulsionado mais facilmente na direção anal. 
 
Os movimentos de mistura (segmentação) 
Os movimentos de mistura diferem nas várias partes do trato alimentar. 
Em algumas áreas, as próprias contrações peristálticas causam a maior 
parte da mistura. Isto é particularmente verdadeiro quando a progressão 
do conteúdo intestinal é bloqueada por um esfíncter, de maneira que a 
onda peristáltica apenas agita os conteúdos intestinais, em vez de 
impulsioná-lo para frente. 
Em outros momentos, contrações constritivas intermitentes locais 
ocorrem em regiões separadas por poucos centímetros da parede 
intestinal. Essas constrições duram apenas 5 a 30 segundos; então, novas 
constrições ocorrem em outros pontos no intestino “triturando” e 
“separando” os conteúdos aqui e ali. 
Em diferentes partes do TGI, os movimentos do alimento recebem 
diferentes denominações e tem funções especiais, assim veremos a mais 
importantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Movimentos do intestino delgado 
Contrações de mistura (contrações de segmentação) – Quando cada 
porção do intestino é distendida pelo quimo, o estiramento da parede 
intestinal provoca contrações concêntricas localizadas e espaçadas ao 
longo do intestino. As contrações causam “segmentação” do intestino 
delgado, dividindo o intestino em segmentos, o que dá uma aparência de 
um grupo de linguiça. Essas segmentações “dividem” o quimo duas a três 
vezes por minuto, promovendo a mistura do alimento com as secreções 
do intestino delgado. 
A frequência máxima das contrações de segmentação é determinada pela 
frequência das ondas elétricas lentas na parede intestinal. Desta forma, as 
ondas não ultrapassam 12 ondas por minuto no duodeno e jejuno proximal. 
No íleo terminal, a frequência é de 8 a 9 contrações por minuto. 
 
 
Movimento Propulsivo (Peristalse no intestino delgado) – O quimo é 
impulsionado por ondas peristálticas. Elas ocorrem em qualquer parte do 
intestino delgado e se movem na direção do ânus. Normalmente o 
movimento é muito lento e são necessárias de 3 a 5 horas para a passagem 
do quimo do piloro até a válvula ileocecal. 
O peristaltismo no intestino delgado é controlado pelo reflexo 
gastroentérico, causado pela distensão do estômago e conduzido pelo 
plexo miontérico da parede do estômago. Além destes sinais nervosos, 
diversos hormônios afetam o peristaltismo, incluindo a gastrina, a CCK, a 
insulina, a motilina e a serotonina, que intensificam a motilidade intestinal. 
Por outro lado, a Secretina e glucagon inibem a motilidade do intestino 
delgado. 
Movimentos do Cólon 
Movimento de mistura (haustrações) – São grandes constrições circulares 
que ocorrem no intestino delgado. A cada uma dessas constrições, uma 
extensão de cerca de 2,5cm de músculo circular se contrai, às vezes 
constringindo o lúmen do cólon até quase a oclusão. 
A porção não estimulada do intestino grosso que se inflam em sacos são 
denominadas haustrações. As haustrações contribuem para que o material 
fecal seja impulsionado para frente de forma gradual, para que os líquidos 
e as substâncias dissolvidas sejam absorvidos. 
Movimentos propulsivos (movimentos de massa) – Do ceco ao sigmoide, 
os movimentos podem assumir o papel propulsivo. Esses movimentos, 
normalmente, ocorrem apenas uma a três vezes por dia, e em muitas 
pessoas, por cerca de 15 minutos, durante as primeiras horas seguinte ao 
desjejum. 
A contração se desenvolve progressivamente por cerca de 30 segundos e o 
relaxamento ocorre nos próximos 2 a 3 minutos. A série de movimentos de 
massa normalmente se mantém 10 a 30 minutos. Cessam para retornar 
mais ou menos meio dia depois. Quando tiverem forçado a massa de fezes 
para o reto, surge a vontade de defecar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fluxo sanguíneo gastrointestinal – Circulação Esplâncnica 
Os vasos sanguíneos do sistema gastrointestinal fazem parte da circulação 
esplênica. Essa circulação inclui o fluxo sanguíneo pelo próprio intestino e 
os fluxos sanguíneo pelo baço, pâncreas e fígado. 
O plano desse sistema é tal que o todo o sangue que passa pelo intestino, 
baço e pâncreas flui, imediatamente, para o fígado por meio da veia porta. 
No fígado, o sangue passa por milhões de diminutos sinusoides hepáticos, 
e deixa o órgão por meio das veias hepáticas, que desembocam na veia cava 
da circulação geral. 
Esse fluxo de sangue pelo fígado permite que as células reticuloendoteliais 
removam bactérias e outras partículas que poderiam entrar na circulação 
sanguínea do TGI, evitando assim o transporte de agentes potencialmente, 
prejudiciais para o corpo. 
Os nutrientes não lipídicos e hidrossolúveis, absorvidos no intestino 
(carboidratos e proteínas) são transportados no sangue venoso da veia 
porta para os mesmos sinusoides hepáticos. 
As células hepáticas, absorvem e armazenam, temporariamente, de 
metade a três quartos dos nutrientes. Também, realizam grande parte do 
processamento químico intermediário desses nutrientes. 
As gorduras absorvidas pelo TGI, não são transportadas no sangue porta, 
mas sim pelo sistema linfático intestinal e são levadas ao sangue circulante 
sistêmico, por meio do ducto torácico, sem passar pelo fígado. 
O fluxo sanguíneo, em cada área do trato gastrointestinal, está diretamente 
relacionado ao nível de atividade. Por exemplo, durante a absorção ativa 
dos nutrientes, o fluxo sanguíneo pelas vilosidades e nas regiões adjacentes 
da submucosa aumenta por cerca de oito vezes. 
Da mesma maneira, o fluxo sanguíneo nas camadas musculares da parede 
intestinal aumenta com a atividade motora mais intensa. Depois de uma 
refeição a atividade motora, a atividade secretória e a atividade absortiva 
aumentam e o fluxo sanguíneo acompanha esse aumento e retorna ao 
normal 2 a 4 horas após a refeição. 
 
Possíveis causas do aumento do fluxo sanguíneo durante a atividade 
gastrointestinal. 
1. Várias substâncias vasodilatadoras são liberadas pela mucosa do TGI 
durante o processo digestivo. Na sua maioria são hormônios 
peptídeos, como CCK, peptídeo vasoativo intestinal, gastrina e 
secretina (esses hormônios controlam as atividades motoras e 
secretórias do intestino). 
2. Em segundo lugar, algumas das glândulas gastrointestinais liberam 
duas cininas (calidina e bradicinina) na paredeintestinal. Essas 
cininas são potentes vasodilatadores que se supõe causarem grande 
parte da vasodilatação intensa, que ocorre na mucosa, 
simultaneamente com a secreção. 
3. Em terceiro lugar, a redução da concentração de oxigênio na parede 
intestinal pode aumentar o fluxo de sangue intestinal por 50% a 
100%. A diminuição do oxigênio pode ainda quadruplicar a 
concentração de adenosina, vasodilatador bem conhecido que 
poderia ser responsável por grande parte do aumento do fluxo. 
Controle nervoso do fluxo sanguíneo gastrointestinal 
A estimulação dos nervos parassimpáticos, para o estômago e o cólon 
distal, aumenta o fluxo sanguíneo local, ao mesmo tempo em que aumenta 
a secreção glandular. 
Por outro lado, a estimulação simpática tem efeito direto em todo o trato 
gastrointestinal causando vasoconstrição intensa das arteríolas, com 
grande redução do fluxo sanguíneo. 
Depois de poucos minutos de vasoconstrição, o fluxo, retorna a valores 
próximos dos normais por meio do mecanismo denominado “escape 
autorregulatório”. Isto é, os vasodilatadores metabólicos locais, 
provocados pela isquemia, predominam sobre a vasoconstrição simpática 
e dilatam as arteríolas, com o retorno do fluxo sanguíneo nutriente, 
necessário as glândulas e a musculatura gastrointestinal.

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