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2. Fisiologia Respiratória.pdf (1)

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BOM DIA !!!
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
“Sistema Respiratório “Sistema Respiratório -- Mitologia”Mitologia”
“Espírito pessoal 
invisível e inatingível, 
que dava vida a seu 
possuidor”.
MITOLOGIA
GREGOS
“Pneuma ou Respiração”
SISTEMA RESPIRATÓRIO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
“FUNÇÕES”“FUNÇÕES”
� A função básica é suprir o 
organismo com oxigênio e dele 
remover o produto gasoso do 
metabolismo celular, isto é, o gás 
carbônico.
� Participam do equilíbrio térmico, pois, com 
o aumento da ventilação pulmonar, há maior 
perda de calor e água;
� Auxiliam também na manutenção do pH 
plasmático dentro da faixa fisiológica, 
regulando a eliminação do ácido carbônico 
(CO2);
� Filtra eventuais êmbolos trazidos pela 
circulação venosa, evitando, assim, que 
provoquem obstrução da rede vascular 
arterial de outros órgãos vitais ao organismo.
� O endotélio da circulação pulmonar contém 
enzimas que produzem, metabolizam ou 
modificam substâncias vasoativas;
� O homem também utiliza seu aparelho 
respiratório, para outros fins, tendo 
fundamental destaque a defesa contra 
agentes agressores e a fonação.
“EVOLUÇÃO 
E
SURGIMENTO 
DO OXIGÊNIO”
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
“Área Superficial e Permuta Gasosa”“Área Superficial e Permuta Gasosa”
�Problemas resolvidos no processo da 
evolução
Ø Suprimento de grande quantidade de O2, 
um gás muito pouco solúvel em líquidos;
Ø Transporte de grande quantidade de gás 
carbônico sem redução significativa do pH do 
sangue.
�ÓRGÃOS E SISTEMAS INTEGRADOS PARA CAPTAR O 
O2 DA ATMOSFERA E TRAZÊ-LO PARA INTIMIDADE 
CELULAR
→ VENTILAÇÃO PULMONAR
→ INTERCÂMBIO GASOSO ALVÉOLO-CAPILAR
→ DÉBITO CARDÍACO
→ DISTRIBUIÇÃO DO FLUXO DE SANGUE
→ AFINIDADE DA HB PELO O2
→ UTILIZAÇÃO DO O2 PELA MITOCÔNDRIA
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
“Área Superficial e Permuta Gasosa”“Área Superficial e Permuta Gasosa”
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
“Anatomia do Sistema “Anatomia do Sistema 
Respiratório”Respiratório”
ORGANIZAÇÃO MORFOFUNCIONALORGANIZAÇÃO MORFOFUNCIONAL
- Zona de Transporte ou Condutora
- Zona de Transição
- Zona Respiratória
* Transporte do ar, umidificação, filtração 
das partículas, vocalização e secreção de 
imunoglobulinas.
** Proporciona superfície para a permuta 
gasosa, produção do surfactante, ativação e 
inativação de moléculas (endotélio alveolar), 
regulação da coagulação sanguínea e a 
função endócrina.
UNIDADE ALVÉOLOUNIDADE ALVÉOLO--CAPILARCAPILAR
Principal sítio de 
trocas gasosas a 
nível pulmonar, 
sendo composta 
pelo alvéolo, pelo 
septo alveolar e 
pela rede capilar.
• Pequenas dilatações revestidas por uma camada de células 
(maioria pavimentosas), diâmetro aproximado 250 µm
• Poros de Kohn – permitem a passagem do ar, líquidos e 
macrófagos
FISIOLOGIA RESPIRATFISIOLOGIA RESPIRATÓÓRIARIA
““PneumPneumóócitocito Tipo I ou CTipo I ou Céélula Alveolar Escamosalula Alveolar Escamosa””
• Célula mais frequente;
• Apresentam poucas organelas 
citoplasmáticas;
• Conferem uma grande área superficial 
para realização de trocas gasosas entre o 
ar alveolar e os capilares pulmonares.
FISIOLOGIA RESPIRATFISIOLOGIA RESPIRATÓÓRIARIA
““PneumPneumóócitocito Tipo II ou CTipo II ou Céélula Alveolar Granularlula Alveolar Granular””
� Esférica e apresenta microvilos;
� Contém muitas organelas celulares 
com grânulos osmofílicos (corpos 
lamelares), que armazenam e 
secretam surfactante.
SURFACTANTE PULMONARSURFACTANTE PULMONAR
• Estabilização alveolar;
• Reveste a superfície alveolar e diminui 
de modo acentuado a tensão alveolar;
• Armazenado nos corpos lamelares;
• Células alveolares tipo II. 
FISIOLOGIA RESPIRATFISIOLOGIA RESPIRATÓÓRIARIA
““PneumPneumóócitocito Tipo IIITipo III””
�Assemelham-se à células em escova;
�Distribuídas por todo o pulmão;
�Associadas a nervos (função 
quimioceptora).
FISIOLOGIA RESPIRATFISIOLOGIA RESPIRATÓÓRIARIA
““InervaInervaçção do Sistema Respiratão do Sistema Respiratóóriorio””
� Basicamente autônoma;
� Não existe inervação motora ou 
sensitiva para dor quer nas vias aéreas, 
quer no parênquima pulmonar;
� Pleura, local de inervação sensitiva 
dolorosa.
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
“Física Aplicada”“Física Aplicada”
• LEI DE BOYLE
• LEI DE DALTON
• LEI DE HENRY
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
“VENTILAÇÃO PULMONAR”“VENTILAÇÃO PULMONAR”
“Processo dinâmico, que 
envolve a contração dos 
músculos respiratórios, 
com alterações 
subsequentes no tamanho 
do tórax e no movimento 
de ar através das vias 
aéreas e alvéolos”
“INCLINAÇÃO PARA FRENTE”
• Promove o fluxo sanguíneo 
de volta ao coração;
• Minimiza quaisquer efeitos 
antagonistas da gravidade 
sobre a direção ascendente 
habitual dos movimentos 
inspiratórios.
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
“RESPIRAÇÃO”“RESPIRAÇÃO”
Processo dinâmico, 
envolve trocas gasosas 
quer ao nível alvéolo-
capilar, quer ao nível 
tecidual-celular
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
“TIPOS DE RESPIRAÇÃO”“TIPOS DE RESPIRAÇÃO”
• RESPIRAÇÃO EXTERNA
• RESPIRAÇÃO INTERNA
• RESPIRAÇÃO CELULAR
““RITMOS RESPIRATÓRIOS”RITMOS RESPIRATÓRIOS”
• EUPNÉIA
• TAQUIPNÉIA
• BRADIPNÉIA
• HIPERPNÉIA
• HIPERVENTILAÇÃO
• HIPOVENTILAÇÃO
• APNÉIA
• APNEUSE
• DISPNÉIA
VOLUMESVOLUMES
EE
CAPACIDADES PULMONARESCAPACIDADES PULMONARES
PROPRIEDADES 
ELÁSTICAS DO SISTEMA 
RESPIRATÓRIO
““A FORÇA DE RETRAÇÃO A FORÇA DE RETRAÇÃO 
ELÁSTICA DOS PULMÕES ELÁSTICA DOS PULMÕES 
((PelPel,L) TENDE A TRAZÊ,L) TENDE A TRAZÊ--LOS LOS 
PARA SEU VOLUME MÍNIMO, OU PARA SEU VOLUME MÍNIMO, OU 
SEJA, OS PULMÕES TENDEM SEJA, OS PULMÕES TENDEM 
SEMPRE A SE RETRAIR E SEMPRE A SE RETRAIR E 
COLABAR”.COLABAR”.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
“Propriedades Elásticas”
� ELASTICIDADE
Propriedade da matéria que 
permite ao corpo retornar à sua 
forma original após ter sido 
deformado por uma força sobre ele 
aplicada.
� LEI DE HOOKE
A variação de comprimento (ou volume) é diretamente 
proporcional à força (ou pressão) aplicada até que seu limite 
elástico seja atingido.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
“Complacência Pulmonar (C)”
� COMPLACÊNCIA (C) ou COMPLIÂNCIA (DISTENSIBILIDADE)
Variação do volume da estrutura (∆V) para cada unidade de 
variação de pressão (∆P).
� ELASTÂNCIA (RECOLHIMENTO)
Força de retração gerada pela distensão de uma estrutura
C = C = ∆∆V / V / ∆∆PP
Com base na lei de Laplace, se dois 
alvéolos estão lado a lado com raios de 75 
e 150 µ e tensões de superfície de 50 
dinas/cm, que alvéolo irá colapsar sobre o 
outro?
75
150
P = 2T = 2 (50 dinas/cm)
R 0,0075 cm
P = 13,333 dinas/cm2 ou 10 mm Hg ou 14 cm H2O
P = 2T = 2 (50 dinas/cm)
R 0,0150 cm
P = 6,666 dinas/cm2 ou 5 mm Hg ou 7 cm H2O
“A partir da aplicação de 
Laplace, é evidente que o 
alvéolo menor possui uma maior 
pressão de colapso e irá se 
esvaziar no alvéolo maior”.
(1µ = 0,0001)
(1333 dinas/cm2 = 1 mm Hg)
1 mm Hg = 1,369 cm H20)
Como é possível que alvéolos de vários 
tamanhos (i. e., diâmetros) possam coexistir 
sem se esvaziar uns nos outros, com base na 
lei de Laplace?
“SURFACTANTE 
PULMONAR”
GRADIENTE DE PRESSÃO INTRAPLEURAL
Distribuição da Ventilação, da Distribuição da Ventilação, da 
Perfusão e da Relação VentilaçãoPerfusão e da Relação Ventilação--
Perfusão (VPerfusão (VAA/Q/QCC)”)”
SANGUE 
VENOSOSANGUE ARTERIAL
ALVÉOLO
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
“Distribuição da Ventilação (V“Distribuição da Ventilação (VAA)”)”
• Maior na base pulmonar e decresce 
em direção ao ápice;
• Desigualdade dos valores de 
pressão intrapleural ao longo do 
pulmão.
DISTRIBUIÇÃO
DA
VENTILAÇÃO
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
“Relação Ventilação“Relação Ventilação--Perfusão (VPerfusão (VAA/Q/QCC)”)”
• É a relação entre a ventilação alveolar e o 
fluxo sanguíneo;
• Papel crítico na determinação das trocas 
gasosas em cada alvéolo pulmonar;
• Distúrbios de VA/QC, podem resultar de 
várias doenças pulmonares e 
cardiovasculares – Hipóxia.
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
“Distribuição da Perfusão (Q“Distribuição da Perfusão (QCC)”)”
• TIPOS DE CIRCULAÇÃO
• PULMONAR
Arterialização do sangue por meio de trocas 
gasosas ao nível alvéolo-capilar
• BRÔNQUICA (Sistêmica)
Nutre as estruturas pulmonares, à exceção dos 
dutos alveolares e alvéolos (circulação pulmonar)
ZONAS DE WEST
DISTRIBUIÇÃO 
DA 
PERFUSÃO
DISTRIBUIÇÃO 
DA 
PERFUSÃO
““Distribuição da Relação VentilaçãoDistribuição da Relação Ventilação--Perfusão (VPerfusão (VAA/Q/QCC)”)”
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
“Relação Ventilação“Relação Ventilação--Perfusão (VPerfusão (VAA/Q/QCC)”)”
� VA/QC ≅ 1
• 4,5 – 5,0 l/min – Ventilação alveolar normal
• 5 l/min – DC 
� RELAÇÃO VA/QC
• > 0 < 1 - Shunts Fisiológicos
• = 0 - Shunts Anatômicos 
TRANSPORTE 
DE GASES NO 
ORGANISMO
AS TROCAS DE GASES NO 
ORGANISMO OCORREM POR 
MEIO DO FLUXO DE GASES, 
DO FLUXO DE SOLUÇÕES DE 
GASES E DA DIFUSÃO DE 
GASES ATRAVÉS DOS 
TECIDOS.
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
“DIFUSÃO”“DIFUSÃO”
� Barreiras encontradas no caminho da difusão entre 
o gás alveolar e o sangue capilar
• Uma camada de líquido que recobre o alvéolo e que 
contém surfactante, que reduz a tensão superficial do 
líquido alveolar;
• O epitélio alveolar, composto por células epiteliais 
delgadas;
• Uma membrana basal epitelial;
• Um estreito espaço intersticial entre o epitélio alveolar e 
a membrana capilar;
• A membrana basal do capilar, que, em muitos locais 
funde-se com a membrana basal do epitélio;
• A membrana endotelial do capilar.
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
“DIFUSÃO”“DIFUSÃO”
� Fatores que Afetam a Velocidade de Difusão dos 
Gases através da Membrana Alveolar
• A espessura da membrana respiratória;
• A área de superfície da membrana;
• Permeabilidade da membrana;
• Gradiente de O2 e CO2 ao longo da membrana;
• Concentração de glóbulos vermelhos e Hb;
• Tempo de trânsito pelos capilares.
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
“DIFUSÃO”“DIFUSÃO”
� Variáveis que Afetam a Oxigenação Arterial
• Volume respiratório;
• Frequência e Volume Ventilatório;
• Distribuição (Ventilação alveolar e do espaço morto) 
• Mecânica peitoral;
• Altitude;
• Pressão do oxigênio inspirado e alveolar;
• Níveis de glóbulos vermelhos sanguíneos;
• Fluxo e distribuição sanguínea pulmonar
• Tempo de trânsito pelos capilares pulmonares
• Doenças pulmonares.
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
“DIFUSÃO”“DIFUSÃO”
� Variáveis que Afetam a Oxigenação Venosa
• Extração celular do oxigênio;
• Redistribuição do fluxo sanguíneo;
• Dinâmica da curva de dissociação do O2;
• Demanda metabólica celular;
• Suprimento energético para as células.
� Lei da Difusão
Ø Esta afirma que a velocidade de 
transferência de um gás através de uma 
lâmina de tecido é proporcional à área 
do tecido e a diferença de pressão 
parcial entre os dois lados, é 
inversamente proporcional a espessura 
do tecido.
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
“LEI DE FICK”“LEI DE FICK”
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
“DIFUSÃO”“DIFUSÃO”
• Alterações da Capacidade de Difusão do O2 Durante 
o Exercício
↑ Fluxo Sanguíneo Pulmonar
↑ Ventilação Alveolar
↑ Capacidade de Difusão
65 ml/min/mm Hg
Três vezes a capacidade 
de difusão em condições 
de repouso
FISIOLOGIA RESPIRATFISIOLOGIA RESPIRATÓÓRIARIA
““DIFUSÃODIFUSÃO””
1. A abertura de diversos capilares 
pulmonares previamente ocluídos ou a 
dilatação adicional de capilares já abertos;
2. Melhor equivalente entre a ventilação dos 
alvéolos e a perfusão dos capilares 
alveolares com sangue (VA/QC)
TRANSPORTE 
DE
OXIGÊNIO
TRANSPORTE 
DE
GÁS CARBÔNICO
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
“DIÓXIDO DE CARBONO”“DIÓXIDO DE CARBONO”
• ORGANISMO HUMANO ± 200 ML DE CO2;
• TRANSPORTE:
1. CO2 dissolvido;
2. Íons bicarbonato (HCO3-);
3. Carbamino-hemoglobina e outros compostos 
carbamínicos;
4. Quantidades diminutas de ácido carbônico 
(H2CO3);
5. Íons carbonato (CO32-) 
CONTROLE
DA
RESPIRAÇÃO
Carlos Alberto Moreira
Prof. Educação Física – Gerontólogo FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
“Controle da Ventilação”“Controle da Ventilação”
“Envolve mecanismos que trabalham em 
conjunto para gerar, regular e ajustar a 
ventilação para atender às necessidades 
metabólicas, seja durante a respiração 
calma, sono ou exercício intenso”.
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
“Gasometria Arterial”“Gasometria Arterial”
• pH
• PCO2
• PO2
“Quimiorreceptores
Periféricos”
“RESPOSTA VENTILATÓRIA 
DURANTE O ESFORÇO”
FASE I
Ò Duração média de 30 - 50 seg;
Ò Aumento brusco da ventilação;
Ò Acesso antecipatório ou Hiperpnéia
antecipatória.
FASE II
Ò Duração média de 3 - 4 min;
Ò Ventilação minuto, praticamente estabilizada.
FASE III
Ò Aumento da ventilação até o esgotamento;
Ò Estado estável.
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
“Resposta “Resposta VentilatóriaVentilatória Durante o Esforço”Durante o Esforço”
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
“Limiar “Limiar VentilatórioVentilatório””
“Intensidade do exercício em que existe um 
desvio na linearidade da ventilação-minuto 
(VE), simultaneamente com um aumento nos 
equivalentes ventilatórios do oxigênio 
(VE/VO2).”
VVEE = FR x VC= FR x VC
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
“Limiar “Limiar VentilatórioVentilatório””
� DEMANDA METABÓLICA (Exercício Leve e 
Moderado)
� ↑ 10 vezes, em relação aos valores de 
repouso;
� Gasometria arterial (PO2, PCO2 e pH), não 
sofrem alterações importantes;
� VE se ajusta perfeitamente ao metabolismo 
(Hiperpnéia Isocápnica) – Aumento da VE sem 
modificação da gasometria arterial.
� DEMANDA METABÓLICA (Exercício de Alta 
Intensidade)
� Aumento da VE acima da demanda metabólica;
� Ocorre acúmulo de lactato;
� Hiperpnéia é substituída pela hiperventilação
(compensar a acidose metabólica).
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIAFISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
“Limiar “Limiar VentilatórioVentilatório””
EQUILÍBRIO
ÁCIDO-BÁSICO
EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO
Produção e Acúmulo 
de Lactato e H+
Comprometer o 
metabolismo energético 
e reduzir a força 
contrátil do músculo
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
“Equilíbrio Ácido-Base – Química Fundamental”
• H+ (próton). Um átomo de hidrogênio sem elétron orbital;
• Solução aquosa, H+ próton hidratado (Íon hidrogênio ou H3O+).
H+ Livre
Substâncias que 
cedem H+
Substâncias 
que captam H+
ÁCIDOS BASES
Dissociação Constante Ácido ou Base
FORTE e FRACA
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
“Equilíbrio Ácido-Base - Anormalidades”
• ACIDOSE ou ACIDEMIA
Condição clínica ou processo anormal causado 
pelo acúmulo orgânico de ácido (ou perda de base).
↓ pH – 7,36 ↑ H+- 43,6 mEq/l
• ALCALOSE ou ALCALEMIA
Condição o processo anormal causado pelo 
acúmulo de base (ou perda de ácidos)
↑ pH – 7,44 ↓ H+ - 36,3 mEq/l
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
“Equilíbrio Ácido-Base - Anormalidades”
• RESPIRATÓRIO
Envolve impedimento na ventilação alveolar, que 
resulta na [CO2 total] do LEC anormalmente alta ou baixa.
• ACIDOSE RESPIRATÓRIA
Condição de tensão de CO2 (PCO2) arterial 
anormalmente alta (Hipercapnia ou Hipercabia).
• ALCALOSE RESPIRATÓRIA
Condição de tensão de CO2 arterial anormalmente 
baixa (Hipocapnia ou Hipocarbia)
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
“Equilíbrio Ácido-Base - Anormalidades”
• METABÓLICO
Denota que a anormalidade primária envolve um 
ganho ou uma perda de ácido não carbônico pelo LEC.
• ACIDOSE METABÓLICA
Distúrbio que conduz ao acúmulo de ácido não 
carbônico no LEC ou a perda de HCO3- do LEC.
• ALCALOSE METABÓLICA
Desequilíbrio caracterizado por uma perda de ácido 
não carbônico ou ganho de HCO3- pelo LEC.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
“Equilíbrio Ácido-Base – Manutenção dos Limites Normais”
• Combinação do H+ com um tampão do sangue (como 
HCO3-, hemoglobina) ou um tampão intracelular (fosfato 
orgânico ou inorgânico);
• Redução do ácido carbônico (H2CO3) por eliminação do 
CO2 via ventilação pulmonar;
• Redução de ácido não carbônico por eliminação renal de 
H+.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
“Faixa do pH”
6,85 7,35 7,40 7,45 7,95
ACIDOSE ALCALOSE
MORTE CELULAR
• Faixa Normal do pH – Líquidos Intra e Extracelular
• Relativamente estreita
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
“Alteração no pH”
• RESISTÊNCIA VASCULAR SISTÊMICA;
• RESISTÊNCIA VASCULAR PULMONAR;
• ATIVIDADE ELÉTRICA DO MIOCÁRDIO;
• CONTRATILIDADE MIOCÁRDICA;
• ATIVIDADE ELÉTRICA DO SNC;
• AFINIDADE DA HB PELO O2;
• METABOLISMO ENERGÉTICO.
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
“Manutenção no pH”
Carlos Alberto Moreira
Prof. Educação Física - Gerontólogo
• Tampões Químicos
• Ventilação Pulmonar
• Função Renal
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
“Manutenção no pH”
FISIOLOGISTA 
DA RESPIRAÇÃO
SISTEMA ÁCIDO 
CARBÔNICO-BICARBONATO
CO2 + H2O H2CO3 H+ + HCO3-
O pH resultante da dissolução do 
CO2 no sangue, com consequente
dissolução do ácido carbônico
EQUAÇÃO DE 
HENDERSON-HASSELBALCH
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
“Equação de Henderson-Hasselbalch”
pH = pK + log RINS
PULMÕES
pH = pK + log [HCO3-]
S. PCO2
pH = pK + log [HCO3]
[CO2]
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
“Equação de Henderson-Hasselbalch”
• pH = pK + log [HCO3]
[CO2]
• Concentração de CO2 – Lei de Henry
PCO2 x 0,03 (mmol/l)
• pK desse sistema tampão – 37oC Equivale 6,1
• PCO2 40 mm Hg
• HCO3- 24 mmol/l
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
“Equação de Henderson-Hasselbalch”
pH = pK + log [HCO3]
[CO2]
pH = 6,1 + log [24]
[0,03 x 40]
pH = 6,1 + log 20
pH = 6,1 + 1,3
pH = 7,4
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
“HIPERVENTILAÇÃO”
Ventilação em excesso em relação às 
necessidades metabólicas.
↑ PO2 ↓ PCO2 ↑ pH
� POSSÍVEIS CAUSAS:
� Infecções � Ansiedade
� Drogas � Exercício *
� Hormônios
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIOFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
“HIPOVENTILAÇÃO”
Ventilação menor que as necessidades 
metabólicas.
↓ PO2 ↑ PCO2 ↓ pH
� POSSÍVEIS CAUSAS:
Depressão do SNC (Ex.: anestesia, droga, TCE)
Doença dos músculos respiratórios
Deformidades da caixa torácica
Disfunção ventilatória obstrutiva ou restritiva
OBRIGADO 
!!!!!!!!!
CONTATO:
(21) 9152-4299
E-mail: 
poumo@uol.com.br

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