Tecnicas Construtivas

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CONSTRUÇÕES RURAIS
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
CONSTRUÇÕES RURAIS
TRABALHOS PRELIMINARES E 
FUNDAÇÕES
TRABALHOS PRELIMINARES
● PROGRAMAÇÃO
● ESCOLHA LOCAL
● ESTUDO SUBSOLO
● ANTEPROJETO E PROJETO
● ORGANIZAÇÃO DA PRAÇA DE TRABALHO
● TERRAPLANAGEM
● LOCAÇÃO OBRA
PROGRAMAÇÃO
● EX: INSTALAÇÕES ZOOTÉCNICAS
– ADEQUAÇÃO:
● ESPÉCIE ANIMAL
● CONDIÇÕES TÉCNICO-ECONÔMICAS DA 
PROPRIEDADE
● MANEJO A SER ADOTADO
● CONDIÇÕES DO TERRENO…
● SEGURANÇA, RAPIDEZ, ESFORÇO E 
LUCRATIVIDADE
● ESTRUTURA, DIMENSÕES, EQUIPAMENTOS…
ESCOLHA DO LOCAL
● IMPEDIMENTO LEGAL PARA USO
● TOPOGRAFIA (ECONOMICIDADE)
● SUBSOLO – SEGURANÇA E CUSTO
● VIAS DE ACESSO
● CLIMA, VENTOS, RUÍDOS
● QUALIDADE DE ÁGUA
● ENERGIA ELÉTRICA
● DESTINO DEJETOS E ÁGUAS PLUVIAIS
● MERCADO CONSUMIDOR
● MATÉRIA PRIMA
CANTEIRO DE OBRAS
● ESPAÇO PARA:
– OBRA PROPRIAMENTE DITA
– CIRCULAÇÃO DE VEÍCULOS E PESSOAS
– DEPÓSITO DE MATERIAS
● CARACTERÍSTICAS:
– IMPEDIR ENTRADA DE ANIMAIS E PESSOAS 
ESTRANHAS
– FÁCIL ACESSO
– DEPÓSITO DE MATERIAIS E FERRAMENTAS
– PONTO DE ÁGUA E ENERGIA
PESQUISA DO SUBSOLO
● NECESSÁRIO PARA PLANEJAR O TIPO DE 
ALICERCE
● GRANDES CONSTRUÇÕES: FIRMAS 
ESPECIALIZADAS EM SONDAGEM
● CONSTRUÇÕES RURAIS:
– OBSERVAÇÃO DO TERRENO
– TERRENO COM BAIXA RESISTÊNCIA:
● ALAGAMENTO
● EXCESSO DE MATÉRIA ORGÂNICA NA 
SUPERFÍCIE
PESQUISA DO SUBSOLO
● MÉTODO DA MESA
– SOLO SOFRE ABATIMENTO QUANDO 
SOFRE AÇÃO CONTÍNUA DE UMA CARGA 
POR CERTO TEMPO
– ABRIR CAVA COM 2,0x1,8m E 1,0m DE 
PROFUNDIDADE
– NIVELAR O FUNDO DA VALA, SEM 
COMPACTAR
– MESA COM 1,4x1,0m E PÉS COM SEÇÃO DE 
50cm2 CADA
– COLOCAR A MESA NO FUNDO DA VALA 
NIVELADA
PESQUISA DO SUBSOLO
● MÉTODO DA MESA
– POSICIONAR RÉGUA A PRUMO, AO LADO 
DA MESA
– COLOCAR PESOS CONHECIDOS (SACOS DE 
CIMENTO P.EX.) SOBRE A MESA, SEM 
CHOQUE
– APÓS 30 MINUTOS VERIFICAR O 
APROFUNDAMENTO DA MESA
– AUMENTA-SE A CARGA E REPETE-SE O 
PROCEDIMENTO ATÉ QUE O 
APROFUNDAMENTO SEJA EM TORNO DE 2 
a 3 mm
PESQUISA DO SUBSOLO
● MÉTODO DA MESA
– CÁLCULO DA TENSÃO ADMISSÍVEL
 =
P
v . A
P = CARGA TOTAL + PESO DA MESA
v = COEFICIENTE DE SEGURANÇA
USUALMENTE 5 a 10 
A = ÁREA TOTAL DA SEÇÃO DOS PÉS
4x50 = 200cm2
PESQUISA DO SUBSOLO
● MÉTODO DE PERCUSSÃO
– DEIXAR CAIR, DE ALTURA DETERMINADA, 
PESO CILÍNDRICO DE VALOR CONHECIDO, 
DETERMINADO NÚMERO DE VEZES
– VERIFICAR O APROFUNDAMENTO TOTAL 
CAUSADO NO SOLO
– DEVE-SE FAZER NO MÍNIMO 3 
AMOSTRAGENS, EM LOCAIS DIFERENTES, 
À PROFUNDIDADE EM QUE SE PRETENDE 
APOIAR A FUNDAÇÃO
PESQUISA DO SUBSOLO
● MÉTODO DE PERCUSSÃO
E 
h 
P 
ROLDANA 
TRIPÉ 
PESQUISA DO SUBSOLO
● MÉTODO DE PERCUSSÃO
 =
P
v . A
n . h
E
+ n + 1
2
 = TENSÃO ADMISSÍVEL (kgf/cm2)
P = PESO (kgf)
v = COEFICIENTE DE SEGURANÇA = 10 
A = ÁREA SEÇÃO DO CILINDRO (cm2)
n = NÚMERO DE QUEDAS
h = ALTURA DA QUEDA (cm)
E = APROFUNDAMENTO DO SOLO (cm)
TENSÕES ADMISSÍVEIS 
MÉDIAS
TIPO DE MATERIAL  (kgf/cm2)
ATERRO CONSOLIDADO 0,5
TERRENO BOM ÚMIDO 2,0
TERRENO BOM SECO 3,5
ROCHA 20
TERRAPLANAGEM
● INICIALMENTE LIMPEZA DO TERRENO
● ATERROS:
– CAMADAS DE 20 A 40 cm
– SEM MATÉRIA ORGÂNICA OU ENTULHO
– BEM COMPACTADAS
LOCAÇÃO DA OBRA
● MARCAR NO TERRENO AS PROJEÇÕES DOS 
ALICERCES E PAREDES DE ACORDO COM A 
PLANTA BAIXA
● MÉTODOS:
– CAVALETE
– TÁBUA CORRIDA
LOCAÇÃO DA OBRA
CAVALETE
c
b a
LOCAÇÃO DA OBRA
CAVALETE
LOCAÇÃO DA OBRA CAVELETE
DESVANTAGEM:
– OS CAVALETES PODEM SER DESLOCADOS 
POR ACIDENTE
LOCAÇÃO DA OBRA CAVELETE
LOCAÇÃO DA OBRA 
TÁBUA CORRIDA OU GABARITO
● MAIS UTILIZADO PARA TERRENOS 
INCLINADOS
NO PERÍMETRO DA CONSTRUÇÃO, A 1,2m DE 
DISTÂNCIA FIXAM-SE PONTALETES
– ESPAÇADOS 1,5m
● PREGAM-SE TÁBUAS EM NÍVEL A UMA 
ALTURA DE APROXIMADAMENTE 1m
LOCAÇÃO DA OBRA 
TÁBUA CORRIDA OU GABARITO
LOCAÇÃO DA OBRA 
TÁBUA CORRIDA OU GABARITO
TÁBUA 
EM NÍVEL
PONTALETE
CONSTRUÇÕES RURAIS - 
ETRUTURAS
FUNDAÇÕES
● OBRAS ENTERRADAS NO SOLO COM A 
FINALIDADE DE RECEBER AS CARGAS DA 
CONSTRUÇÃO
● AS CARGAS SÃO TRANSMITIDAS 
UNIFORMEMENTE AO LEITO DA FUNDAÇÃO 
(SOLO)
● DEVEM SER ENTERRADAS
– EVITAR ESCORREGAMENTO LATERAL
– ELIMINAR CAMADA SUPERFICIAL – 
BAIXA RESISTÊNCIA
ALICERCE OU FUNDAÇÃO
● INDIRETAS OU PROFUNDAS
● DIRETAS (RASAS)
– CONTÍNUAS
– DESCONTÍNUAS
TIPOS
FUNDAÇÃO INDIRETA
● UTILIZADAS QUANDO O LEITO RESISTENTE 
ENCONTRA-SE A PROFUNDIDADE 
SUPERIORES A 5,0m
● FUNDAÇÕES DIRETAS TORNAM-SE 
ANTIECONÔMICAS
● UTILIZA-SE TUBULÕES OU ESTACAS
● EM GERAL PARA PRÉDIOS COM MAIS DE 2 
PAVIMENTOS
● FIRMAS ESPECIALIZADAS
FUNDAÇÃO INDIRETA
● LEITO RESISTENTE A UMA PROFUNDIDADE 
MENOR QUE 1,0m
● VALAS CONTÍNUAS SOB TODOS OS 
SEGMENTOS DAS PAREDES
● FUNDO DA VALA DEVE SER PLANO 
(NIVELADO)
● EM TERRENOS INCLINADOS O FUNDO É 
FEITO EM DEGRAUS
FUNDAÇÃO DIRETA 
CONTÍNUA
FUNDAÇÃO DIRETA CONTÍNUA
FUNDAÇÃO DIRETA CONTÍNUA
●PERFIL DO TERRENO
●FUNDO DA VALA
●h0,5
m ●h
● O FUNDO DA VALA DEVE SER COMPACTADO 
COM SOQUETE DE FERRO PESO MÍNIMO DE 
20kg
– CONSOLIDAÇÃO DO ALICERCE
– EVITAR MISTURA DE TERRA SOLTA COM 
MATERIAL DO ALICERCE
– VERIFICAR PRESENÇA DE PONTOS FRACOS: 
FORMIGUEIROS, LIXO...
FUNDAÇÃO DIRETA CONTÍNUA
● SOBRE O FUNDO DA VALA DEVE-SE APLICAR 
UMA CAMADA DE CONCRETO
– TRAÇO 1:3:6 OU 1:4:8 (CIMENTO, AREIA 
GROSSA E BRITA 2 e 3)
– ESPESSURA DE 5cm
● FINALIDADE:
– REDUZIR A PRESSÃO DE CONTATO
– UNIFORMIZAR E LIMPAR O FUNDO DA 
VALA
FUNDAÇÃO DIRETA CONTÍNUA
● MATERIAL DE ENCHIMENTO:
– CONCRETO CICLÓPICO
– ALVENARIA DE BLOCOS DE 
CONCRETO
– ALVENARIA TIJOLOS MACIÇOS
– ALVENARIA DE PEDRA
FUNDAÇÃO DIRETA CONTÍNUA
FUNDAÇÃO DIRETA CONTÍNUA
● UTILIZADO PARA ELEVAR O PISO DA 
CONSTRUÇÃO EM RELAÇÃO AO TERRENO
● PODE SER CONSTRUÍDO COM O MESMO 
MATERIAL DO ALICERCE
● QUANDO O BALDRAME TEM ALTURA 
SUPERIOR A 1m RECOMENDA-SE CINTAR 
COM CONCRETO ARMADO
BALDRAME
FUNDAÇÃO DIRETA CONTÍNUA
●ALVENARIA
●CONCRETO 
CICLÓPICO
●ATERR
O
●LAJ
E
●BALDRAME
●IMPERMEABILIZAÇÃ
O
FUNDAÇÃO DIRETA CONTÍNUA
●CINTA DE 
CONCRETO 
ARMADO
●IMPERMEABILIZAÇÃ
O
● O ATERRO DA “CAIXA” FORMADA PELOS 
BALDRAMES DEVE SER FEITO COM TERRA 
SEM MATÉRIA ORGÂNICA
● REALIZAR O APILOAMENTO EM CAMADAS 
DE 15 A 20 cm
BALDRAME
● PARA EVITAR O APROFUNDAMENTO ALÉM 
DE 0,5m PODE-SE ATINGIR O LEITO DE 
MAIOR RESISTÊNCIA POR MEIO DE BROCAS
● FUROS COM DIÂMETRO DE 20cm A CADA 
0,5m
● OS FUROS SÃO PREENCHIDOS COM 
CONCRETO
FUNDAÇÃO DIRETA CONTÍNUA
BROCAS
BROCAS
● COM O USO DE 
BROCAS UTILIZA-
SE UMA SAPATA 
ARMADA
● O ALICERCE 
ELEVA-SE 
NORMALMENTE 
SOBRE A SAPATA
FUNDAÇÃO DIRETA CONTÍNUA
SAPATAS CORRIDAS
● EXECUTADAS EM CONCRETO ARMADO
● RESISTEM TAMBÉM À FLEXÃO
● EM GERAL PARA PROFUNDIDADES ACIMA DE 
1m
● EM GERAL UTILIZAM-SE 3 BARRAS 
CONTÍNUAS DE 3/8” COM ESTRIBOS DE 1/4” 
A CADA 20 cm
SAPATAS CORRIDAS
SAPATAS CORRIDAS
SAPATAS CORRIDAS
SAPATAS CORRIDAS
SAPATAS CORRIDAS
SAPATAS CORRIDAS
SAPATAS CORRIDAS
SAPATAS CORRIDAS
FUNDAÇÕES DIRETAS 
DESCONTÍNUAS
● INDICADAS PARA LEITOS RESISTENTES 
ABAIXO DE 1,0m
● UTILIZADO TAMBÉM NOS CASOS EM QUE AS 
CARGAS DOS TELHADOS, LAJES E 
ALVENARIAS SÃO CARREGADOS EM VIGAS, 
ESTAS NOS PILARES E ESTES NOS 
ALICERCES
● FUNDAÇÃO RESTRINGE-SE AO PILAR
FUNDAÇÕES DIRETAS 
DESCONTÍNUAS
● SAPATA EM CONCRETO ARMADO, SIMPLES 
OU CICLÓPICO
● FORMATO PIRAMIDAL OU PRISMA 
RETANGULAR
● OPCIONALMENTE, VIGA BALDRAME UNINDO 
OS PILARES
● GERALMENTE DE SEÇÃO QUADRADA
FUNDAÇÕES DIRETAS 
DESCONTÍNUAS
SAPATAS DESCONTÍNUAS EM 
CONCRETO ARMADO● AS CAVAS SÃO ABERTAS COM AS 
DIMENSÕES CALCULADAS
● APILOAR O FUNDA DAS CAVAS E LASTRO DE 
CONCRETO COM 2cm
● MONTAR A FERRAGEM E A FÔRMA
● LANÇAR O CONCRETO NA SAPATA E TOCO 
DO PILAR
● DESENFORMAR APÓS A PEGA
● LANÇAR TERRA EM TORNO DA SAPATA E 
COMPACTAR
● PODE-SE UTILIZAR BROCAS (4 a 6 POR 
SAPATA) PARA NÃO APROFUNDAR O LEITO 
EM MAIS DE 2m
SAPATAS DESCONTÍNUAS EM 
CONCRETO ARMADO
SAPATAS DESCONTÍNUAS EM 
CONCRETO ARMADO
SAPATAS DESCONTÍNUAS EM 
CONCRETO ARMADO
SAPATAS DESCONTÍNUAS EM 
CONCRETO ARMADO
● GALPÕES DE MÁQUINAS, AVIÁRIOS, 
ESTÁBULOS E OUTRAS PODEM UTILIZAR 
SAPATAS CICLÓPICAS PELA PEQUENA 
CARGA
● ALTURA DE 0,5m E AS DIMENSÕES DEFINDAS 
PELOS CÁLCULOS
● TRAÇO 1:4:8 COM 40% DE PEDRA DE MÃO
SAPATAS DESCONTÍNUAS 
CICLÓPICAS
CARGA NAS FUNDAÇÕES
MATERIAL CARGA (kgf/m2)
SOBRECARGA 
(kgf/m2)
TELHADO 
COLONIAL 140 60
TELHADO T. 
FRANCESA 125 60
TELHADO C. 
AMIANTO 90 60
LAJE FORRO 120 100
LAJE PISO 160 a 180 200 a 600
CARGA NAS FUNDAÇÕES
MATERIAL CARGA (kgf/m3)
ALVENARIA TIJOLO 
MACIÇO 1.600
ALVENARIA TIJOLO 
FURADO 1.200
CONCRETO ARMADO 2.000 a 2.400
CONCRETO CICLÓPICO 1.800 a 2.200
CARGA NAS FUNDAÇÕES
MATERIAL CARGA (kgf/m2)
REVESTIMENTO FORRO 50
PAVIMENTO PISO 50 a 80
REVESTIMENTO PAREDE 25
EXEMPLO
Dimensionar as sapatas isoladas de um galpão 
com cobertura de cimento-amianto, vão de 11 m, 
beiral de 0,5 m e pé direito de 3 m. Os pilares são 
de 0,20x0,20m, em concreto armado, espaçados 
de 4 m entre si, conforme o esquema abaixo. 
Considere a tensão admissível do solo igual a 1,2 
kg/cm2 .
Resolução para um pilar
Carga e sobrecarga da cobertura
MATERIAL CARGA (kgf/m2) SOBRECARGA (kgf/m2)
TELHADO 
COLONIAL 140 60
TELHADO T. 
FRANCESA 125 60
TELHADO C. 
AMIANTO 90 60
LAJE FORRO 120 100
LAJE PISO 160 a 180 200 a 600
Peso do próprio pilar
MATERIAL CARGA (kgf/m3)
ALVENARIA TIJOLO MACIÇO 1.600
ALVENARIA TIJOLO FURADO 1.200
CONCRETO ARMADO 2.000 a 2.400
CONCRETO CICLÓPICO 1.800 a 2.200
Peso próprio estimado da sapata
Carga total sobre o solo
 Carga sobre o pilar 
 Peso do próprio pilar 
 + Peso próprio estimado da sapata
 Carga total sobre o solo
Carga total = 
Carga total 
RESULTADO
AS SAPATAS DEVEM TER AS DIMENÇÕES 60X60 cm
Para fazer sozinho
Dimensionar as sapatas de um galpão com 
cobertura de telha cerâmica francesa, vão de 11 
m, beiral de 0,5 m e pé direito de 3 m. A estrutura 
de sustentação da cobertura (engradamento) e o 
forro, apoia-se sobre a parede de alvenaria de 
tijolo maciço com 10cm de espessura. Considere 
a tensão admissível do solo igual a 1,0 kg/cm2.
Obs: No caso de instalações onde as sapatas são 
contínuas, fixa-se 1 m de comprimento da 
mesma, calcula-se a carga do telhado, forro, da 
parede e peso próprio da fundação neste 
comprimento, e acha-se a largura necessária.
CONSTRUÇÕES RURAIS
ALVENARIA
CONJUNTO COESO E RÍGIDO, DE 
ELEMENTOS DE ALVENARIA UNIDOS POR 
ARGAMASSA
• ALVENARIA RESISTENTE: 
– FUNÇÃO DE SUPORTAR CARGAS (LAJES, 
TELHADO)
• ALVENARIA DE VEDAÇÃO: 
– SUPORTA PESO PRÓPRIO
• ELEMENTOS DE ALVENARIA
– TIJOLOS, BLOCOS CERÂMICOS E DE 
CONCRETO etc.
ALVENARIA
EXECUÇÃO 
ALINHAMENTO VERTICAL
ALINHAMENTO HORIZONTAL
ALINHAMENTO HORIZONTAL
A ARGAMASSA É COLOCADA SOBRE A 
FIADA ANTERIOR
ASSENTAMENTO DOS TIJOLOS
O TIJOLO É ASSENTADO SOBRE A 
ARGAMASSA COM A FACE RENTE À 
LINHA, ACERTANDO COM A COLHER
PAREDES TIJOLOS MACIÇOS
• RETIRA-SE O EXCESSO DE ARGAMASSA
PAREDES TIJOLOS MACIÇOS
• ESPELHO, CUTELO OU 1/4
– ASSENTADOS SEGUNDO A 
ESPESSURA E O COMPRIMENTO
– POUCA ESTABILIDADE
– UTILIZADOS PARA FECHAR 
PEQUENOS VÃOS
• DIVISÕES, BOX DE BANHEIRO...
PAREDES TIJOLOS MACIÇOS
PAREDE ESPELHO
• 1/2 TIJOLO
– ASSENTADOS SEGUNDO A LARGURA 
E O COMPRIMENTO
– SERVEM PARA SUPORTE DE CARGA 
QUANDO O COMPRIMENTO DA 
PAREDE FOR MENOR QUE 4m
– MAIORES COMPRIMENTOS DEVE-SE 
USAR PILARES COMO REFORÇO
PAREDES TIJOLOS MACIÇOS
PAREDE 1/2 TIJOLO
PAREDE 1 TIJOLO
• 1 TIJOLO
– O COMPRIMENTO É A ESPESSURA DA 
PAREDE
– UTILIZADOS COMO PAREDES 
EXTERNAS
– MAIOR IMPERMEABILIDADE
– MAIOR CAPACIDADE DE SUPORTAR 
CARGAS
– MENOR RENDIMENTO DE MATERIAL E 
MÃO DE OBRA
PAREDES TIJOLOS MACIÇOS
• AMARRAÇÃO CONSISTE EM 
DESENCONTRAR AS JUNTAS PARA 
GARANTIR MAIOR RESISTÊNCIA E 
ESTABILIDADE
PAREDES TIJOLOS MACIÇOS
AMARRAÇÃO
FORMAÇÃO DOS CANTOS
FORMAÇÃO DOS CANTOS
FORMAÇÃO DOS CANTOS
FORMAÇÃO DOS CANTOS
• PROCEDIMENTO SEMELHANTE AO 
TIJOLO MACIÇO
• INICIAR PELOS CANTOS, UTILIZANDO 
ESCANTILHÃO, NÍVEL E PRUMO
• OS BLOCOS NÃO ESTRUTURAIS TEM O 
FUNDO TAMPADO
– BLOCOS ASSENTADOS COM O FUNDO 
PARA BAIXO OU PARA CIMA
• ASSENTAMENTO EM AMARRAÇÃO
PAREDES BLOCOS CONCRETO
PAREDES BLOCOS CONCRETO
• AMARRAÇÃO DOS 
CANTOS E PAREDE 
INTERNA COM EXTERNA
– BARRAS DE AÇO A 
CADA 3 FIADAS
– PILARETE DE 
CONCRETO NO 
ENCONTRO DAS 
ALVENARIAS
PAREDES BLOCOS CONCRETO
✔SÓ FUNÇÃO DE VEDAÇÃO – NÃO DEVE 
SER APLICADA CARGA DIRETA
✔ASSENTAMENTO EM AMARRAÇÃO
✔PAREDE DE 1 OU 1/2 TIJOLO
✔AMARRAÇÃO POR PILARES DE 
CONCRETO ARMADO
PAREDES TIJOLOS FURADOS
PAREDES TIJOLOS FURADOS
• PORTAS E JANELAS
• ESQUADRIAS DE MADEIRA
– PORTAS: ACRESCENTAR 10cm NA 
LARGURA E 5cm NA ALTURA
– JANELAS: ACRESCENTAR 10cm NA 
ALTURA E NA LARGURA
• ESQUADRIAS METÁLICAS
– 3cm NA ALTURA E NA LARGURA
VÃOS NA ALVENARIA
VÃOS NA ALVENARIA
✔OS VÃOS DEVEM SER PROTEGIDOS 
COM VERGAS
✔EVITAR DEFORMAÇÃO DA ESQUADRIA
✔ TRINCAS NO PEITORIL E CANTOS
✔DEVE PASSAR 30cm DE CADA LADO DO 
VÃO
✔ JANELAS: VERGA E CONTRA-VERGA
VERGAS
VERGAS
VÃO FERRAGEM
INFERIOR A 1,20m 2 a 3 BARRAS 3/8”
DE 1,20 a 2,40m
2 BARRAS 3/16” 
2 BARRAS 3/8”
ESTRIBOS A 20cm
ACIMA 2,40m DIMENSIONAR COMO VIGAS
ARGAMASSA 1:3 CIMENTO AREIA
VERGAS
MIN. 30cm 
ou 1/5 VÃO
ALVENARIA
VERGA
VERGAS
TIJOLO MACIÇO
VERGAS
BLOCOS CONCRETO
ATÉ 1m 1 a 1,5m
VERGAS
TIJOLOS FURADOS
ATÉ 1m 1 a 2m
• COXIM DE CONCRETO
– QUANDO UMA VIGA DE PEQUENA 
CARGA DESCARREGA SOBRE A 
ALVENARIA
– PARA EVITAR CARGA CONCENTRADA 
– CISALHAMENTO DOS TIJOLOS
REFORÇOS
COXIM DE CONCRETO
• CINTA DE AMARRAÇÃO
– QUANDO AS PAREDES CHEGAM À 
ALTURA DA LAJE (RESPALDO)
– APOIO DAS LAJES
– EVITAR ESMAGAMENTO DOS TIJOLOS
– SOBRE TODAS AS PAREDES
– LAJES COM VÃOS ENTRE 2,5 a 3,0m 
REFORÇOS
CINTA AMARRAÇÃO
TIJOLO 
MACIÇO
TIJOLO 
FURADO
• TRAÇO EM LATAS DE 18L
ARGAMASSA ASSENTAMENTO
APLICAÇÃO
TRAÇO
(CIMENTO:
CAL: AREIA)
RENDIMENTO 
POR SACO DE 
CIMENTO
ALVENARIA TIJOLO 
MACIÇO 1:2:8 10m
2
ALVENARIA TIJOLO 
FURADO 1:2:8 16m
2
ALVENARIA BLOCO 
CONCRETO 1:1/2:6 30m
2
• CONVENCIONAL
– ARGAMASSA ESPALHADA COM A COLHER E 
TIJOLO OU BLOCO PRESSIONADO PARA 
ALINHAMENTO E PRUMO
APLICAÇÃO ARGAMASSA
• CORDÃO
– DOIS CORDÕES ARGAMASSA
– IDEAL PARA ALVENARIA APARENTE – 
MELHOR CONTRA PENETRAÇÃO DE ÁGUA
APLICAÇÃO ARGAMASSA
FRISAR A 
JUNTA
CORDÃO
BISNAGA
CORDÃO
PALHETA
BISNAGA
CONSTRUÇÕES RURAIS
TELHADO
• PARTE SUPERIOR DA CONSTRUÇÃO
• FUNÇÕES:
– PROTEÇÃO PARTES INTERNAS 
CONTRA INTEMPÉRIES
– DRENAGEM ÁGUAS PLUVIAIS – 
INCLINAÇÃO
– CONTROLE TEMPERATURA INTERNA – 
CONFORTO TÉRMICO
TELHADO
• COBERTURA
– TELHAS
• ENGRADAMENTO
– ESTRUTURA DE SUSTENTAÇÃO
TELHADO
• TELHADO EM DUAS ÁGUAS
COBERTURA
ÁGUAS
CUMEEIRA
OITÃO
BEIRAL
• TELHADO EM QUATRO ÁGUASCOBERTURA
ÁGUAS
CUMEEIRA
ÁGUA
ESPIGÃO
• TELHADO MAIS DE QUATRO ÁGUAS
COBERTURA
RINCÃO
CUMEEIRA
ÁGUA
ESPIGÃO
• VARIA COM O TIPO DE TELHA 
UTILIZADA
• MAIOR INCLINAÇÃO:
– MENOR O CANAL DE ESCOAMENTO 
(FRANCESA P.EX.)
– MENOR GRAU DE ABSORÇÃO DE 
ÁGUA (CERÂMICAS)
INCLINAÇÃO DOS TELHADOS
INCLINAÇÃO DOS TELHADOS
TIPO DE 
TELHA
INCLINAÇÃO 
MÍNIMA (%)
FRANCESA 26
COLONIAL 15
AMIANTO 10
ALUMÍNIO 10
• CONVENCIONAL DE MADEIRA PARA 
TELHAS DE BARRO
• 3 SISTEMAS:
• PEÇAS QUE COMPÕEM AS ÁGUAS
– TERÇAS, CAIBROS E RIPAS
• PEÇAS DE CONTRAVENTAMENTO
– ESTABILIDADE
• TESOURAS
– SUSTENTAM O PRIMEIRO SISTEMA
ENGRADAMENTO
TELHADO
ENGRADAMENTO
TERÇAS, CAIBROS E RIPAS
TIPO BITOLA USUAL (cm)
RIPA 1,5x4,0
CAIBRO 5,0x6,06,0x8,0
TERÇA 6x126x16
TERÇAS
CUMEEIRA
TERÇA
CONTRA FRECHAL
TERÇA
• TESOURAS ESPAÇADAS ATÉ 3,0m
– BITOLA 6x12cm
• TESOURAS ESPAÇADAS MAIS QUE 3,0
– BITOLA 6x16cm
TERÇAS
MADEIRA ROLIÇA
CAIBROS E RIPAS
RIPA
TELHA
CAIBRO
TESTEIRA
ENGRADAMENTO TELHAS 
CIMENTO AMIANTO
ENGRADAMENTO TELHAS 
CIMENTO AMIANTO
• EFICIENTES PARA VENCER VÃOS SEM 
APOIO INTERMEDIÁRIO
• RECEBEM AS CARGAS E TRANSMITEM 
AOS APOIOS
TESOURAS
TESOURA
PERNA 
OU ASA MÃO 
FRANCESA
PENDURAL
LINHA, TIRANTE OU TENSOR
MONTANTE
ESTRIBO
VÃO DE 3,0 a 7,0m
CONTRAVENTAMENTO
MÃO 
FRANCESA TESOURA
CUMEEIRA
TIPOS TESOURAS
TIRANTE
PENDURAL PERNA
MÃO 
FRANCESA
ESCORA
MONTANTE
• A DISTÂNCIA MÁXIMA ENTRE A 
INTERSEÇÃO DAS PERNAS COM A 
LINHA E O APOIO DEVE SER DE 5cm
TESOURAS
EMENDAS
TELHADO PONTALETEADO
TELHADO PONTALETEADO
TELHADO PONTALETEADO
TELHADO PONTALETEADO
FIM
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