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AÇÕES DE FAMÍLIA

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DAS AÇÕES DE FAMÍLIA
	O Novo Código de Processo Civil cria um capítulo para regulamentar o procedimento das “ações de família”, enfatizando tais conflitos que envolvem relacionamentos interpessoais, os processos contenciosos de divórcio, separação, reconhecimento e extinção de união estável, guarda, visitação, filiação e ainda a aplicação subsidiária na ação de alimentos e na que versar sobre interesse de criança ou adolescente. Dando prioridade aos meios extrajudiciais de solução de conflitos, especialmente à mediação, como técnica a ser utilizada para a solução consensual dessas controvérsias.
As Ações de Família é o rol taxativo que está listada nos artigos 693 a 699. O CPC/2015 no que se refere à separação e ao divórcio, ao equiparar o procedimento extrajudicial para os que vivem em união estável e que querem se separar de forma consensual, com a partilha de bens, não havendo nascituro ou filhos incapazes.
A Lei n° 13.140/2015, traz em seu artigo 3º e respectivos parágrafos que:
Art. 3o Pode ser objeto de mediação o conflito que verse sobre direitos disponíveis ou sobre direitos indisponíveis que admitam transação. 
§ 1o A mediação pode versar sobre todo o conflito ou parte dele. 
§ 2o O consenso das partes envolvendo direitos indisponíveis, mas transigíveis, deve ser homologado em juízo, exigida a oitiva do Ministério Público.
AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO
As técnicas alternativas de resolução de conflitos, com incentivo à realização de conciliação e mediação, como forma de solução célere e prudente com menor desgaste psicológico para os conflitantes nos conflitos familiares. As vantagens da conciliação e mediação nos processos de família são enormes, tanto para as partes, como para o judiciário e interessados, familiares e a própria sociedade.
Art. 694.  Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a mediação e conciliação.
Sobre o procedimento contencioso de direito de família é o estabelecido no art. 695 do CPC/2015, que no § 1º estabelece que o mandado de citação conterá apenas os dados necessários para a audiência de conciliação e mediação, sendo que deverá estar desacompanhado da cópia da petição inicial, sendo garantido ao réu o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo.
Art. 695.  Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação, observado o disposto no art. 694.
§ 1o O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo.
Outra modificação nas ações de família está prevista no art. 696 do CPC/2105, que estabelece a possibilidade de dividir a audiência de mediação e conciliação em vários dias diferentes, com o objetivo de buscar a composição consensual.
Art. 696.  A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o perecimento do direito.
MINISTÉRIO PÚBLICO
Art. 698.  Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando houver interesse de incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologação de acordo.
DEPOIMENTO PESSOAL DO INCAPAZ
 
Art. 699.  Quando o processo envolver discussão sobre fato relacionado a abuso ou a alienação parental, o juiz, ao tomar o depoimento do incapaz, deverá estar acompanhado por especialista.

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