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AULA 14

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PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES - GST1621
Semana Aula: 14
Comportamento Organizacional (continuação)
Tema
Satisfação no Trabalho
Palavras-chave
Satisfação - Trabalho - Organização
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
- Conceituar satisfação no trabalho
- Compreender os benefícios da satisfação no trabalho.
- Diferenciar satisfação de motivação no trabalho
Estrutura de Conteúdo
Antes desta aula, você deve ler:
CAMPOS, L. A.M.; MARINS LOPES, J. Satisfação e Comprometimento Organizacional. IN: LINS, 
Fernando; FARIAS, Márcia; MENEZES, Walfrido. Psicologias diversas: múltiplos olhares. 
Editora Libertas. Recife, 2015.
ESTRUTURA DO CONTEÚDO
- Satisfação no trabalho
- Benefícios da Satisfação no Trabalho
- Diferença entre motivação e satisfação no trabalho
ESBOÇO DO CONTEÚDO:
Satisfação no Trabalho
Antes de dar início as discussões sobre satisfação no trabalho é preciso compreender o 
conceito da palavra satisfação. Satisfação refere-se a alegria, ao prazer e ao gosto na 
concretização de algum objetivo ou tarefa. Mesmo que a tarefa seja planejada nem sempre 
ela é concretizada de maneira satisfatória, ou seja, eu posso ficar insatisfeito com o resultado.
A satisfação é subjetiva e depende do estado da mente de quem está executando a tarefa. 
Isso quer dizer que se eu fiquei insatisfeito com meu resultado, uma pessoa próxima de mim 
pode considerar que o meu desempenho foi excelente e ficar satisfeito com a minha 
performance.
A satisfação no trabalho não é diferente. Ela refere-se ao grau de contentamento com as 
atividades que desempenho. Para estar satisfeito eu preciso identificar realização e prazer nas 
atividades rotineiras e prazer em executá-las constantemente. Mesmo que em um 
determinado momento eu sinta que existe necessidade de mudança; posso perceber isto pela 
necessidade da manutenção da satisfação e não pela insatisfação.
O conceito de satisfação no trabalho é tão subjetivo que muitas vezes chefes e diretores não 
querem demitir algum funcionário, estão contentes e satisfeitos com os resultados que ele tem 
ofertado a empresa, mas o colaborador pede a sua demissão, por considerar que seus 
resultados não estão sendo satisfatórios a sua pessoa.
Sobre esse debate as linhas abaixo apresentam como os estudos sobre satisfação no trabalho 
deram início e como eles foram crescendo na literatura e como o conceito perdura até os dias 
atuais.
Os estudos iniciais sobre satisfação no trabalho surgiram a partir das pesquisas de Frederick 
Herzberg, em 1950, chamada como Teoria dos Dois Fatores. Ele afirmava que os produtos 
que produzem satisfação no trabalho são diferentes dos que produzem insatisfação. Os de 
satisfação ele os nomeou como fatores motivacionais (conquistas, méritos, realização, 
desenvolvimento e progresso, possibilidade de crescimento, reconhecimento, o trabalho em si, 
responsabilidade) e os de insatisfação ele os nomeou como higiênicos (política administrativa 
da empresa, supervisão, relações interpessoais, status, processos administrativos, condições 
de trabalho, salário, segurança no trabalho) (GONÇALVES, 2006).
Mas o que Herzberg quis dizer com isto? Ele quis pontuar que eu posso não ser promovido no 
meu trabalho, mas a ausência da promoção não me causará insatisfação, ou seja, eu não vou 
deixar de gostar do trabalho que desempenho porque não fui promovido. Eu posso ficar 
decepcionado com a empresa, mas não com o trabalho em si. Mas, se eu trabalho muito e não 
sou recompensado, se meu chefe só me trata mal; isso pode gerar um sentimento de 
insatisfação com o trabalho.
A satisfação no trabalho por muito tempo então, foi relacionada a motivação neste mesmo 
contexto, mas com o desenvolver dos estudos sobre atitudes no ambiente organizacional, 
pode-se notar que ela estava relacionada a este grupo e que delas faziam parte a 
produtividade, desempenho, rotatividade e absenteísmo.
O outro pensamento para compreender satisfação no trabalho refere-se a avaliar o quanto as 
empresas investem no bem estar e na saúde dos seus colaboradores. Presume-se que pessoas 
saudáveis estarão satisfeitas com o trabalho que desempenham.
Obviamente que pessoas satisfeitas no trabalho serão mais produtivas e mais estáveis, mas 
não quer dizer que as pessoas que estão doentes estão insatisfeitas, podem estar com o 
emocional fragilizado por diversos outros fatores, como por exemplo, problemas familiares.
Benefícios da satisfação no Trabalho
O colaborador quando sente-se satisfeito com o trabalho que desempenha perdura saudável 
por mais tempo na organização, não falta muito ao trabalho e procura se desenvolver cada 
vez mais nas suas atividades. De outro lado, a empresa passa a ter maior lucratividade, sua 
imagem perante ao mercado de trabalho é transmitida de maneira positiva, pois o funcionário 
irá falar bem da empresa e o clima fica mais harmônica, pois as pessoas sentem prazer de 
estarem trabalhando.
A satisfação no trabalho tem sido objeto de estudo em numerosas ocasiões, inicialmente por 
sua influência no rendimento no trabalho, revelando-se posteriormente como uma dimensão 
valiosa em si mesma e como um objetivo de intervenção organizacional. 
Diferença entre satisfação no trabalho e motivação
E, para finalizar, é necessário compreender que estar muito satisfeito no trabalho pode ter 
seu lado positivo e seu lado negativo. O positivo já relatamos acima (bom desempenho, baixo 
absenteísmo, bem estar) e o negativo refere-se a necessidade de buscar novas experiências, 
pedindo assim demissão. É preciso, portanto, estar atento às alterações no comportamento do 
trabalhador, principalmente nas suas atitudes, pois o homem vive em constante necessidade 
de aprendizagem e essa necessidade é mantida pela motivação.
A motivação não necessariamente está relacionada às recompensas externas. É possível 
considerar a motivação como uma ação dirigida a objetivos, sendo auto-regulada, biológica ou 
cognitivamente, persistente no tempo e ativada por um conjunto de necessidades, emoções, 
valores, metas e expectativas. A literatura científica apresenta quatro aspectos envolvidos no 
conceito de motivação: (a) ativação, considerado o estado inicial de estimulação em que se 
encontra a pessoa, no qual a mesma é capaz de desencadear a ativação, que pode localizar-se 
extrínseca ou intrinsecamente na pessoa; (b) direção que diz respeito ao objeto ou alvo de 
ação, que pode ser consciente ou inconsciente; (c) intensidade, considerada como 
variabilidade da força de ação e que pode diferir ao se admitir que a força depende de um 
estado anterior de carência (necessidade ou afeto) ou de um estado anterior a ser alcançado 
(alvo); e (d) persistência da ação, referindo-se à tentativa de compreender o fenômeno da 
motivação pela articulação entre a ativação, a direção e a intensidade da ação, atribuindo a 
sua manutenção a fatores pessoais (necessidades, desejos, traços de personalidade ou 
impulsos). 
Procedimentos de Ensino
Caro Professor, para o cumprimento deste conteúdo algumas etapas deverão ser observadas.
- 1 momento: Questionar os alunos como eles acham que é uma pessoa satisfeita no trabalho. Quais 
características elas identificam como satisfação no trabalho.
- 2 momento: Conceituar satisfação no trabalho.
- 3 momento: Apontar os benefícios trazidos para o funcionário e para a empresa a partir do 
desenvolvimento da satisfação no trabalho.
- 4 momento: Apresentar como provocar a satisfação e insatisfação no trabalho.
- 5 momento: Diferenciar satisfação no trabalho da motivação no trabalho.
- 6 momento: Dividir a turma em grupos, entregar o Artigo "Diferença entre envolvimento e 
comprometimento", por Maria Bernadete Pupo, disponível em 
http://www.carranca.com.br/gestaorh/2007/10/19/diferenca-entre-envolvimento-e-comprometimento/ e, 
solicitar que façam a leitura, análise e contextualização com experiências reais (suas ou deterceiros) 
sobre o tema no mundo do trabalho.
Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva-dialogada
Atividade em grupo (leitura, análise e contextualização do Artigo "Diferença entre 
envolvimento e comprometimento", por Maria Bernadete Pupo, disponível em 
http://www.carranca.com.br/gestaorh/2007/10/19/diferenca-entre-envolvimento-e-
comprometimento/ a partir das experiências dos alunos (ou de terceiros) sobre o tema no 
mundo do trabalho
Indicação de Leitura Específica
CAMPOS, L. A.M.; MARINS LOPES, J. Satisfação e Comprometimento Organizacional. IN: LINS, 
Fernando; FARIAS, Márcia; MENEZES, Walfrido. Psicologias diversas: múltiplos olhares. 
Editora Libertas. Recife, 2015.
Recursos
Sala de aula equipada com quadro branco e material de consumo para escrever (caneta e 
apagador), multimídia para o uso de datashow e/ou projeção de filmes e documentários, 
acervo bibliográfico no ambiente virtual e uso dos recursos de informática.
Artigo "Diferença entre envolvimento e comprometimento", por Maria Bernadete Pupo, 
disponível em http://www.carranca.com.br/gestaorh/2007/10/19/diferenca-entre-
envolvimento-e-comprometimento/
Aplicação: articulação teoria e prática
A dialogicidade provocada pela apresentação do conteúdo, acrescida da atividade em grupo (leitura, 
análise e discussão de texto) contribui para que o aluno consiga estabelecer adequada articulação entre a 
teoria e a prática.
Avaliação
Uma das mais importantes tarefas dos gestores (de qualquer área) é avaliar a satisfação dos 
funcionários, fornecendo subsídios para que as empresas tomem medidas para melhorá-la. A 
respeito dos temas satisfação no trabalho e comprometimento organizacional, analise as 
assertivas abaixo.
I. A satisfação no trabalho é uma variável de atitude que mostra como as pessoas se sentem 
em relação ao seu trabalho.
II. A satisfação no trabalho é muito difícil de ser estudada e mensurada. Por isso, poucos 
estudos e pesquisas são realizados, o que dificulta a compreensão científica desse fenômeno.
III. O comprometimento organizacional é outra variável de atitude, e suas várias definições 
contemplam a ligação do indivíduo com a organização.
correto o que se afirma em : (adaptado de ANVISA, 2013).
a) I e II, apenas.
b) II e III, apenas 
c) II, apenas. 
d) I e III, apenas.
e) I, II e III.
Gabarito da atividade 1: Letra E
Considerações Adicionais
Artigo "Diferença entre envolvimento e comprometimento", por Maria Bernadete Pupo, 
disponível em http://www.carranca.com.br/gestaorh/2007/10/19/diferenca-entre-
envolvimento-e-comprometimento/

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