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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DO ESTADO DE PELOTAS – RS. Processo Nº xx WILLIAN VONNER DA SILVA, já qualificado nos autos do processo em epígrafe, por meio de seu advogado, infra-assinado, que lhe move o MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, inconformado com a decisão de fls.__, interpor, tempestivamente: AGRAVO EM EXECUÇÃO Com base no art. 197 da Lei 7.210/84. Requer, ainda, SMJ, que Vossa Excelência, digne-se a exercer o juízo da retratação. Em se mantendo a decisão que o presente recurso seja encaminhado para a segunda instância para o devido processamento e julgamento. Nos termos em que, Aguarda deferimento. Local e Data Advogado OAB/UF Nº RAZÕES DO RECURSO Recorrente: WILLIAN VONNER DA SILVA . Recorrido: MINISTÉRIO PÚBLICO Processo Nº xx Egrégio Tribunal Colenda Câmara Douto Procurador de Justiça WILLIAN VONNER DA SILVA, nacionalidade brasileira, estado civil solteiro, profissão xx, portador da carteira de identidade nº xx, inscrito no CPF nº xx, residente e domiciliado na rua xx, nºxx, cidade xx, estado xx, CEP: xx, email: xx, por seu advogado, que esta subscreve, nos autos do processo acima mencionado, em que é recorrido o Ministério Público Estadual, inconformado com a respeitável decisão do Douto Magistrado da Vara de Execuções Penais do Estado de Pelotas, vem, interpor o presente recurso, pelos fatos e motivos a seguir expostos: I – DOS FATOS O recorrente foi denunciado pela prática do crime previsto no art. 121, §2º, I do CP. Cometido em 28 de janeiro de 2007. Tramitado o processo, foi o recorrente condenado conforme denúncia oferecida pelo Parquet, à pena de 12 anos de reclusão a se cumprida em regime inicialmente fechado. Em 01 de fevereiro de 2014 o apenado/recorrente iniciou o cumprimento de pena. É certo que o recorrente é preso de bom comportamento, trabalha 05 dias por semana, no setor administrativo do presídio. Já tendo cumprido 1/6 da pena. Diante dos requisitos objetivo e subjetivo pleiteou a defesa a progressão de regime, o que foi indeferido pelo juiz da Vara de Execuções Penais. II – DO DIREITO Não assiste razão ao Magistrado da Vara de Execuções Penais, uma vez que, fundamentou sua decisão dizendo que o recorrente não cumpriu o requisito objetivo, muito embora tenha cumprido o requisito subjetivo. Ora, Eminentes Desembargadores! O cliente cumpriu sim o requisito objetivo, haja vista que, o crime cometido se deu em 28 de janeiro de 2007, momento em que os doutrinadores e jurisprudência entendiam que a progressão de regime, nos crimes hediondos, apesar de proibida, se dava com um 1/6 de cumprimento da pena O Juiz da Vara de Execução penal, muito embora o seu grande saber jurídico, equivocou-se ao decidir, entendendo que o requisito objetivo se daria com 2/5 da pena. Não merece guarida a presente decisão, pois a sanção mais gravosa iniciou-se em março de 2007, não alcançando o recorrente. Nessa esteira, é salutar que a aplicação da Lei de Crimes Hediondos se dê sobre a égide do texto original aplicando-se 1/6 da pena. III – DOS PEDIDOS Ante o exposto, requer: Que o presente recurso seja conhecido e provido, para que se reforme a decisão proferida pelo Juiz da Vara de Execuções Penais e determina a progressão de regime e a consequentemente expedição do alvará de soltura. Nos termos em que, Aguarda deferimento. Local e Data Advogado OAB/UF Nº
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