Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
22‐Mar‐13 1 Farmácia ClínicaFarmácia Clínica Marinei Ricieri 1 Disciplinas ofertadas (optativas e obrigatórias) nos cursos de graduação Movimento da Farmácia Clínica no Brasil cursos de graduação Programas de Residência Multiprofissional em hospitais de ensino Programas de pós‐ graduação lato sensu e stricto sensu Publicação de literaturas Incentivo das entidades e 2 Tema recorrente em congressos Publicação de literaturas especializadas Hospitais contratam este serviço Incentivo das entidades e organizações de classe 22‐Mar‐13 2 PRM/PTF Terminologias Intervençã Farm acêuti SOAP ãoca Acompanhamento farmacoterapêutico 3 Farmacêutico com foco assistencial 4 22‐Mar‐13 3 Onde se faz Farmácia Clínica? “ à beira‐do‐leito ” Farmácia 5 Ciclo Assistência Farmacêutica Seleção Monitorização Programação Aquisição Dispensação Gerenciamento Financiamento Recursos Humanos Sistemas de Informações Controle e Avaliação Administração Armazenamento Distribuição Dispensação Controle e Avaliação 6 22‐Mar‐13 4 Sistema de Distribuição de Medicamentos – Diagnóstico FH Coletivo: 51,2% Individualizado: 34,% Misto: 13,2% Dose Unitária: 0,4%, Osório-de-Castro, C.G.S; Castilho, S.R. Diagnóstico da Farmácia Hospitalar no Brasil, 2004. 7 Sistema de Distribuição de Medicamentos – Diagnóstico FH TAXA DE ERRO DE MEDICAÇÃOÇ Sistema coletivo: 1 erro/paciente/dia Dose Unitária: 2‐3 erros/paciente/semana (Anacleto et al., 2007) Outros SMD (31,2%) Dose unitária (13,4%) (Lima, Silva e Reis, 2000) 8 22‐Mar‐13 5 Fluxo IDEALIZADO dos pacientes no sistema SUS Farmácia Clínica: Por que fazer?Assistência à saúde ATENDIMENTO ATENDIMENTO Nível 3º Alta 5% Nível 2º Alta 15% 5% ATENDIMENTO Nível 1ºAlta 80% Ingresso no sistema 100% 20% Fonte: Machline, C. A Assistência à Saúde no Brasil. In: Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica, 2008. 9 Fluxo REAL dos pacientes do no sistema SUS Farmácia Clínica: Por que fazer?Assistência à saúde ATENDIMENTO ATENDIMENTO Nível 3º Alta 33% Nível 2º Alta 43% Ingresso no sistema 13% 50% 20% ATENDIMENTO Nível 1º Alta 24% sistema 30% 6% Fonte: Machline, C. A Assistência à Saúde no Brasil. In: Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica, 2008. 10 22‐Mar‐13 6 FARMÁCIA CLÍNICA Farmácia Clínica em alguns países está bem consolidada No Brasil existe uma escassez de atuação Cuidado farmacêutico à beira do leito é tratada como consolidada. No Brasil, existe uma escassez de atuação clínico‐assistencial na área farmacêutica hospitalar. Kane; Weber; Dasta, 2003; Dooley et al., 2003; Margarinos‐Torres; Osório‐de‐Castro; Pepe, 2007 Cuidado farmacêutico à beira do leito é tratada como um novo paradigma para a farmácia. Farmacêutico é co‐ responsável pela farmacoterapia adequada e isso depende de relações interprofissionais. Dasta; Jacobi, 1994. 11 Impacto Clínico e Farmacoeconômico da Farmácia Clínica Redução de 66% da taxa de eventos adversos a di t UTI d h it l d imedicamentos, em UTI de hospital de ensino. Leape et al., 1999. Equipe médica trabalhando conjuntamente com farmacêutico clínico diminuiu o tempo de internação e o custo de medicamento por admissão. Dasta 1994Dasta, 1994. ACCP estima benefícios de US$ 16,70 a cada US$ 1,00 investidos em programas de farmácia clínica. Rudis et al., 2000. 12 22‐Mar‐13 7 Impacto Clínico e Farmacoeconômico da Farmácia Clínica Atuação do FC vai desde a revisão de prescrição até a participação nas decisões clínicas inserido na equipeparticipação nas decisões clínicas inserido na equipe multidisciplinar. Dager et al., 2011; Rudis et al., 2000. A participação do FC nas visitas diárias da UTI está entre as 6 características que apresentam impacto sobre resultados clínicos. Randolph & Pronovost, 2002. A SCCM reconheceu o FC como membro necessário e valioso na equipe multidisciplinar de cuidados intensivos. Rudis; Brandl, 2000; Erstad et al, 2000; SCCM‐ACCP, 2000. 13 Recomendações com maior evidência científica para prevenção de erros de medicação em hospitais 1) Adoção da prescrição eletrônica com o devido suporte clínico. 2) Inclusão de farmacêuticos nas visitas clínicas. 3) Viabilização de contato com farmacêuticos durante 24h para solucionar dúvidas em relação a medicamentos. 4) Presença de procedimentos especiais e protocolos escritos4) Presença de procedimentos especiais e protocolos escritos para de medicamentos de alta vigilância. Aspen P. et al. Committee on Identifying and Preventing Medication Errors. Preventing medication errors. Quality Chasm Series, 2007. 14 22‐Mar‐13 8 Serviços farmacêuticosServiços farmacêuticos * Ter claro qual é o escopo de atuação do farmacêutico clínico, bem como dos outros membros da equipe multidisciplinar. 15 CadeiaCadeia Terapêutica. O que podemos oferecer à Terapêutica. O que podemos oferecer à equipe?equipe? MEDICAMENTOMEDICAMENTO 16 16 22‐Mar‐13 9 O que o farmacêutico clínico pode oferecer ao serviço de saúde? Atualizada Segura INFORMAÇÃO Segura Rápida Clara Problematizada Capacidade de resolutividade de problemas 17 Capacidade de resolutividade de problemas Gerenciar o uso de medicamentos LiteraturaLiteratura BULA 18 22‐Mar‐13 10 BAD BUGS, NEED DRUGS 19 Escopo de atuação do FC TIPO INTERVENÇÃO Modificação de dose Sobre a quantidade de medicamento Modificação posologia Mudança da FF Sobre a estratégia farmacológica Adição ou retirada de um medicamento Substituição do medicamento Duração do tratamento Sobre a segurança do paciente Reação adversa a medicamento Interação medicamentosa (gravidade) Erro de medicação Incompatibilidade medicamentosa ( infusão) Sabater et al, 2008. 20 22‐Mar‐13 11 Atuação farmacêutica 21 Escopo de atuação do FC SITUAÇÃO 1: Paciente 2a está em uso de captopril de 8/8h via SNEPaciente, 2a, está em uso de captopril de 8/8h via SNE (01‐09‐17h). A equipe do suporte nutricional prescreveu dieta enteral de 6/6h (0‐6‐12‐18h) para infundir em sistema gravitacional em 2h. SITUAÇÃO 2:Ç Paciente de 14 anos recebeu 1000 mg/dia de cetoprofeno IV por 3 dias. Dose máxima 300‐400 mg (adulto). Paciente teve aumento das transaminases hepáticas (transitório). 22 22‐Mar‐13 12 23 Tem que saber o que procurar e por onde começar Identificação de problema de terapia medicamentosa (método organizado). PTM por métodos habituais = encontrados 3 a cada 100 pacientes100 pacientes. PTM por FC treinados = 57,6 a cada 100. Currie et al. J Am Pharm Assoc. 1997 24 22‐Mar‐13 13 Identificar um PACIENTE que tem um PROBLEMA Abordagem Ampliada – Farmácia Clínica com A TERAPIA MEDICAMENTOSA e NÃO UM PROBLEMA COM A PRESCRIÇÃO. Como identificar? Qual o problema? 25 Q p Qual a causa? Como resolver Rovers, JP. Guia prático de Atenção Farmacêutica, 2010. Caso clínico: Um homem de 67 anos deu entrada na emergência por Identificação de problema de terapia medicamentosa um provável acidente tromboembólico. A família do paciente levou os medicamentos p/ o hospital a pedido do farmacêutico: varfarina 1 mg e lansoprazol 20 mg p/ refluxo esofágico. O FC comparou os medicamentos que ele tomava em casa com os medicamentos prescritos no hospital e viu que estavam todos contemplados. Fezp q p apenas uma sugestão: substituir lansoprazol por omeprazol. Abordagem baseada na prescrição 26 22‐Mar‐13 14 Identificação de problema de terapia medicamentosa Caso clínico: Além da abordagem anterior realizada, o FC perguntou ag , p g esposado paciente como ele estava tomando os medicamentos: 3 mg/dia há anos, em única dose. O médico (assistente) na última consulta (há 1 mês) havia mudado para 1 mg 3x/dia. Estava tão habituado que não se atentou para a nova posologia. Seu derrame e hospitalização são resultado direto do problema de Abordagem baseada no paciente hospitalização são resultado direto do problema de inadvertida não adesão a prescrição (não adesão acidental). 27 Implementação da Farmácia Clínica Hospitalar PRÉ‐REQUISITOS PRIMÁRIOS • Visão gerencial: “vender a idéia” • Sistema de Distribuição de Medicamentos: DU/DI • Tempo para a prática clínica farmacêutica • Acesso a literatura especializada • Interação multiprofissional Smith, 1983, 1988 28 22‐Mar‐13 15 Implementação da Farmácia Clínica Hospitalar PRÉ‐REQUISITOS SECUNDÁRIOSQ • Centro de Informação sobre medicamentos • Serviço de Farmacocinética Clínica Smith, 1983, 1988 29 Seleção do Paciente FARMÁCIA CLÍNICA Coleta de informações Acompanhamento farmacoterapêuticoFase de estudo Intervenção farmacêutica Avaliação 30 22‐Mar‐13 16 ETAPA 1 Seleção do Paciente Farmácia Clínica Quais são os critérios? • Posto selecionado • Paciente recém‐internado • Suspeita de RAM • Problema de saúde complexo • Solicitação acompanhamento • Polifarmácia • Uso medicamento ↑ custo • ATM de amplo espectro • Demanda espontânea • MPP 31 1) Dados do paciente. Estudar a patologia e medicamentos 6) Alteração laboratorial?Ajustes de doses (função renal ou hepática)? Coleta de Informação 3) Sonda? Qual? Administra medicamento? Onde é absorvido?4) Tipo de acessoMedidas para preservar acesso (pH fármaco e soro de diluição) 32 22‐Mar‐13 17 FARMÁCIA CLÍNICA Seleção do Paciente Coleta de informações (Analisar os problemas de saúde e os medicamentos sob o enfoque clínico) Coleta de informações Fase de estudo ETAPA 3 • Consulta a referências especializadas (livros, bases de dados on line) • Discussão do caso s/ demais profissionais 33 O paciente necessita do medicamento? Início – uso do medicamento Não Intervenção farmacêutica RNM de necessidade Fluxograma – Diagrama de fluxo da fase de estudo O medicamento está sendo efetivo? O medicamento é seguro? Sim Sim Investigar: Subdose/IM/alimento Indicação inadequada Frequência/duração DQ Intervenção farmacêutica RNM de efetividade SimNão Não Investigar: Sobredose/RAM Toxicidade Intervenção farmacêutica RNM de segurança Sim Existe um PS que não está sendo tratado? Fim Não Sim Toxicidade Sim Intervenção farmacêutica RNM de necessidade Adaptado Metodo Dáder, 200434 22‐Mar‐13 18 FARMÁCIA CLÍNICA Seleção do Paciente Coleta de informações (Construção do perfil farmacoterapêutico documentado) Fase de estudo ETAPA 4 Acompanhamento Farmacoterapêutico • Dados diários evolução médica/enfermagem • Visita /acompanhamento farmacoterapêutico • Resultados de exames • Registro e atualização diária dos dados 35 FARMÁCIA CLÍNICA Seleção do Paciente Coleta de informações Fase de estudo Acompanhamento Farmacoterapêutico Ato farmacêutico direcionado p/ resolver ou prevenir um resultado clínico negativo da farmacoterapia (Sabater et al., 2005). p p Intervenção Farmacêutica ETAPA 5 • Informações farmacoterapêuticas aos PS. • Esclarecimento da terapêutica farmacológica ao paciente/cuidador. • Produção de materiais de apoio ao URM. 36 22‐Mar‐13 19 FARMÁCIA CLÍNICA Seleção do Paciente Coleta de informações Fase de estudo Seguimento Farmacoterapêutico (Considerações sobre o AF e registro das intervenções, quando houver) g p Intervenção Farmacêutica ETAPA 6Avaliação • Resumo das intervenções • Contribuições do AF 37 Estudo de análise de custo ‐ processo 38 22‐Mar‐13 20 Estudo de análise de custo ‐ processoComo medir o impacto da FC 39 Obrigada pela atenção de todos!!! Comissão de Farmácia Hospitalar CRF‐PR 40
Compartilhar