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Autarquia Docente: Washington Laranjeiras Discentes: Bruno Alves Gabriel Beanes Lucas Nascimento Uanderson Bulhões Valmir Machado Sumário Docente: Washington Laranjeiras Introdução. Histórico. Fundamento Jurídico. Abordagem Teórica e Conceitual. Criação e Extinção. Papel do Gestor e Autonomia. Prestação de Contas. Conclusão. Bibliografia. Introdução Docente: Washington Laranjeiras Histórico Docente: Washington Laranjeiras Histórico Docente: Washington Laranjeiras Fundamento Jurídico Docente: Washington Laranjeiras Fundamento Jurídico Docente: Washington Laranjeiras Abordagem Teórica e Conceitual Docente: Washington Laranjeiras Abordagem Teórica e Conceitual Docente: Washington Laranjeiras Conceito: O termo “autarquia” significa autogoverno ou governo próprio. Autarquia é uma modalidade de pessoa administrativa instituída pelo Estado para o desempenho de forma descentralizada de atividade predeterminada, sem regras jurídicas de auto-organização, nem capacidade política e com caráter estritamente administrativo. Portanto, autarquia é a pessoa jurídica de direito público, integrante da Administração Indireta, criada por lei para desempenhar funções que, despidas de caráter econômico, sejam próprias e típicas do Estado. Exemplos: INSS, INCRA e IBAMA. Abordagem Teórica e Conceitual Docente: Washington Laranjeiras Autarquia Administrativa x Autarquia Territorial. A autarquia é uma pessoa jurídica de direito que inicia sua personalidade a partir do início da vigência da lei que a criou, condizendo com o princípio da legalidade. Prerrogativas de direito público das Autarquias: Imunidade tributária; Impenhorabilidade de seus bens e de suas rendas; Imprescritibilidade de seus bens; Prescrição quinquenal; Créditos sujeitos à execução fiscal; A autarquia se considera fazenda pública. Abordagem Teórica e Conceitual Docente: Washington Laranjeiras Classificação: Quanto ao Nível Federativo: Autarquias Federais; Autarquias Estaduais; Autarquias Distritais; Autarquias Municipais; Abordagem Teórica e Conceitual Docente: Washington Laranjeiras Classificação: Quanto ao Objeto: Autarquias assistenciais: SUDENE, SUDAM, INCRA. Autarquias previdenciárias: INSS. Autarquias culturais: UFRJ. Autarquias profissionais (ou corporativas): OAB, CRM, CREA. Autarquias administrativas: INMETRO, BACEN, IBAMA. Autarquias de controle: ANEEL, ANATEL, ANP. Autarquias associativas: são reguladas pela Lei nº 11.107/2005. Abordagem Teórica e Conceitual Docente: Washington Laranjeiras Classificação: Quanto ao Regime Jurídico: Autarquias Comuns: sujeitas a uma disciplina jurídica sem qualquer especificidade. Autarquias Especiais: regidas por disciplina específica. Os elementos que tais doutrinadores usaram para definir autarquias de regime especial são: Poder Normativo Técnico; Autonomia decisória; Independência administrativa; Autonomia econômico-financeira; Criação e Extinção das Autarquias Docente: Washington Laranjeiras Criação e Extinção das Autarquias Docente: Washington Laranjeiras A vigente Constituição decidiu estabelecer para a criação das pessoas da Administração Indireta o princípio da reserva legal: todas elas, inclusive as autarquias, devem ser criadas por lei (Art. 37, XIX, CF). A lei de criação da autarquia deve ser de iniciativa privativa do Chefe do Executivo. Para a extinção de autarquia, é também a lei o instrumento jurídico adequado. A organização das autarquias é delineada através de ato administrativo. Gestão e Autonomia nas Autarquias Docente: Washington Laranjeiras Gestão e Autonomia nas Autarquias Docente: Washington Laranjeiras Princípios Básicos da Administração Pública: Legalidade, Moralidade, Impessoalidade ou Finalidade, Publicidade, Eficiência, Razoabilidade, Proporcionalidade, Ampla Defesa, Contraditório, Segurança Jurídica, Motivação e Supremacia do Interesse Público. O Gestor: Dirigentes das Autarquias: Dirigentes Atos dos dirigentes Contratação das Autarquias. As Pessoas da Autarquia. Gestão e Autonomia nas Autarquias Docente: Washington Laranjeiras O Controle e a Autonomia das Autarquias: Controle autárquico é a vigilância, orientação e correção que a entidade estatal exerce sobre os atos e a conduta dos dirigentes ·de suas autarquias. Não se sujeitam ao controle hierárquico, mas, sim, a um controle diverso, finalístico, atenuado. É um controle de orientação e correção superiores, só apreciando os atos internos e a conduta funcional de seus dirigentes em condições especialíssimas, autorizadas por lei. Advertência de Maspétiol e Laroque: ''Não há, portanto, poderes gerais de tutela; há medidas particulares de tutela, que a lei concede a certas autoridades com o escopo de salvaguardar o interesse geral contra os interesses particulares das coletividades descentralizadas e de assegurar a unidade de conduta de todas as pessoas morais administrativas" Gestão e Autonomia nas Autarquias Docente: Washington Laranjeiras Tal doutrina está sumulada nesta máxima do Direito Francês: “Pas de tutelle sans texte; pas de tutelle au delà des textes” = “Nenhuma tutela sem texto; nenhuma tutela além dos textos” O controle autárquico só é admissível nos estritos limites e para os fins que a lei o estabelecer. Tríplice linha: Controle Político: nomeação de seus dirigentes pelo Executivo Controle Administrativo: através da supervisão ministerial Controle Financeiro: prestação de contas ao Tribunal competente Gestão e Autonomia nas Autarquias Docente: Washington Laranjeiras Exoneração dos dirigentes: O afastamento dos dirigentes de autarquia é admissível nos casos regulamentares ou, na omissão, quando sua conduta configurar infração penal, ilícito administrativo previsto para os servidores públicos ou desmandos na Administração. A intervenção estatal deve ser acompanhada de processo adequado à apuração das responsabilidades funcionais. O poder de intervenção não é discricionário, mas vinculado aos pressupostos finalísticos do serviço autárquico. A posse e o exercício de agente público autárquico, de fundação e de empresas governamentais ficam condicionados à apresentação de declaração de bens, a fim de ser arquivada no Serviço de Pessoal competente (Leis 8.429, de 2.6.92, e 8.730, de 10.11.93). Exemplos Práticos de Autarquias Docente: Washington Laranjeiras Exemplos Práticos de Autarquias Docente: Washington Laranjeiras Prestação Jurídica nas Autarquias Docente: Washington Laranjeiras Prestação Jurídica nas Autarquias Docente: Washington Laranjeiras Prestação de Contas nas Autarquias Docente: Washington Laranjeiras Prestação de Contas Docente: Washington Laranjeiras Prestação de Contas Docente: Washington Laranjeiras Orçamentos das Autarquias: Consagrado que está no art. 165, § 5o , I e II da Constituição; Lei Orçamentária Anual ( LOA) estrutura os recursos destinadas as diversas áreas da administração; O que determina a Prestação de Contas? A prestação de contas cabe a todos aqueles que administram bens e patrimônio de terceiros e mesmo bens comuns; À Lei que determina esse dever é a de n.º. 4.320, de 1964. Nela está determinado que Autarquias, consórcios públicos e fundações de direito público devem registrar, ao final de cada ano civil, superávit ou déficit de execução orçamentária; Prestação de Contas Docente: Washington Laranjeiras O que deve ser feito na Prestação de Contas? A administração deve abordar no relatório de atividades, não só as obras e novos serviços, mas, também, a operação dos preexistentes serviços; As autarquias prestam contas encaminhando a documentação prescrita nas Instruções Consolidadas nº 2, de 2008; Prestação de Contas Docente: Washington Laranjeiras Prestação de Contas: A imunidade tributária (Art. 150, § 2º da CF) e a impenhorabilidade de bens conferidas às Autarquias advêm do fato de tais entidades possuírem natureza pública; Despesa de pessoal, pode uma autarquia gastar com pessoal, por exemplo, 98% de sua receita, desde que, no consolidado de todo o Executivo, o percentual fique abaixo dos 54% incidentes sobre a receita corrente líquida do Município, ou seja, o limite fiscal daquele Poder; O Imposto de Renda retido por autarquias, fundações e consórcios públicos deve ser recolhido à matriz do Município, ou seja, a Prefeitura, Art.158 ,inciso I; Prestação de Contas Docente: Washington Laranjeiras Critério e Fiscalização da Prestação de Contas: As prestações de contas devem culminar no que foi planejado nas Leis Orçamentárias; As prestações das atividades desempenhadas devem atender as Leis de Responsabilidade Fiscal que alcança todos os entes da Federação (Mesmo não dependentes do erário central, autarquias e fundações da Administração estão ambas submetidas LRF); As contas serão julgadas seja por parte dos Tribunais de Contas da União ou Conselhos de Contas dos Municípios com base nos aspectos do Art. 70; Conclusão Docente: Washington Laranjeiras Conclusão Docente: Washington Laranjeiras Conclusão Docente: Washington Laranjeiras Conclusão Docente: Washington Laranjeiras Bibliografia MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro – 42ª ed. / atual. até a Emenda Constitucional 90, de 15.9.2015. - São Paulo : Malheiros, 2016. CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo – 28ª ed./ atual. até 31.12.2014.– São Paulo: Atlas, 2015. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p. Docente: Washington Laranjeiras
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