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hormonios metabolicos da Tireoide

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FISIOLOGIA II – AULA 02 – TIREOIDE
Ana Camila (0 – 12 min)
A tireoide é uma glândula em forma de borboleta, produz os hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tetraiodotironina) contando com a participação do iodo. A principal função dos hormônios tireoidianos em geral é a regulação do metabolismo; homeostasia do organismo. Sua presença aumenta o metabolismo corpóreo. Esse aumento é visto como o aumento de todas as funções orgânicas que dependem da homeostase como frequência cardíaca, tônus muscular, pressão arterial, frequência respiratória, sensação de despertar, estímulo motivacional e pode causar a diminuição por exemplo, da glicemia pelo processo de queima. 
O eixo do sistema hipotalâmico hipofisário libera o TRH que é o hormônio liberador do TSH. O TSH é o estimulante da tireoide, e uma vez estimulada, vai liberar o T3 e o T4. 
O sistema de feedback é de retroalimentação. Um dos únicos que tem feedback positivo, é a ocitocina. Os outros contam com o feedback negativo que faz com que o aumento da concentração reduza sua liberação. Outra informação importante, é que além da ocitocina ser um dos únicos com feedback positivo, a maioria só conta com um hormônio LIBERADOR. Só quem tem hormônio LIBERADOR e hormônio INIBIDOR é a prolactina, e o GH. Esses tem os dois por causa do fino trato – exigem um controle mais apurado. 
A prolactina é um marcador importante de fertilidade, uma vez que ela interfere nos demais hormônios que agem no sistema reprodutor feminino. O do crescimento é importante porque pequenas variações já podem causar deformidades. Aumentado na criança gera o gigantismo e no adulto acromegalia, que seria o crescimento exagerado do tecido cartilaginoso e extremidades. Diminuído na criança gera o nanismo. 
Hipertireoidismo é uma disfunção da tireoide que aumenta a concentração dos hormônios t3 e t4, se relacionando com o aumento do metabolismo. Sinais clínicos: insônia, perda de peso, irritabilidade, exoftalmia. 
Hipotireoidismo é a redução desses mesmos hormônios tireoidianos. Sinais clínicos: sonolência, adinamia, ganho de peso, depressão, queda de cabelo, unha quebradiça. 
Bócio Carencial: é o aumento exacerbado da tireoide. Hoje em dia é raro no Brasil, uma vez que é lei que o iodo seja acrescentado no sal de cozinha. Geralmente ocorre em populações muito pobres como as da áfrica. 
Porque o bócio acontece¿¿¿ 
O TRH sai do hipotálamo posterior e vai para a adenohipófise, por liberação neurócrina. 
O neurônio libera o TRH > alcança uma célula alvo contendo sítio receptor pra esse hormônio > vai para o sistema porta > atravessa a eminência média > adenohipófise. 
Chegando na adenohipófise, vai estimular o TSH que está na circulação sistêmica fazendo com que ele se ligue na sua célula alvo que está na tireoide. Isso estimula a liberação do t3 e t4. A quantidade de t3 e t4 quando for lida pelo hipotálamo posterior, reduz a liberação do TRH = feedback negativo. 
Carol E (12 – 18,5 min)
Se a pessoa tem bócio ,a tireoide está grande. Logo, o nível de TSH circulante está alto.
Bócio carencial é carente de iodo.
A tireoide capta o iodo pra aumentar esses hormônios. Porém, quando a tireoide não está produzindo esses hormônios porque não tem iodo, o hipotálamo vai está liberando mais TSH pois não está tendo a resposta inibitória que ele espera. Enquanto ele não ver t3 e t4 aumentando na corrente sanguínea, ele vai continuar liberando TSH que vai estimular o crescimento da glândula, capturando mais sangue, aumentando o fluxo circulatório para capturar qualquer molécula de iodo que passe por ali.
 A exoftalmia no hipertireoidismo é devido a perda da gordura orbicular do olho, mas o principal motivo é a inflamação da musculatura exo-orbitária que está no globo ocular. Toda essa musculatura que movimenta o globo ocular sofrem inflamação, projetando assim o globo ocular pra fora, fazendo que o olho fica saltado.
A tireoide também secreta calcitonina.
A tireoide é toda formada por células foliculares, dentro dessas células existem uma luz , essa luz é uma abertura e nessa abertura existe um coloide.
O coloide é onde os hormônios são formados.
Carol V (18,5 – 25min)
E no plasma esses hormônios tireoidianos vão trafegar pela circulação sistêmica aderidos às proteínas plasmáticas, principalmente a albumina plasmática. 
Além do mecanismo de biofeedback, esse sistema hipotalâmico-hipofisário está mergulhado no diencéfalo, então além do feedback negativo existem aferências sensoriais e outras vias nervosas que vão funcionar como fator estimulante ou inibitório da liberação do hormônio tireoidiano.
Noradrenalina é um neurotransmissor do sistema nervoso simpático; GABA é inibitório, sendo muito liberado no sono, nos estados de inibição do sistema nervoso central, e ele inibe a liberação do hormônio tireoidiano. Enquanto a noradrenalina aumenta a liberação.
Se tiver deficiência do hormônio tireoidiano durante a infância, o número de neurônios reduz, o crescimento do axônio cai, não formam sinapses, as ramificações dendríticas ficam danificadas e se instala um estado de demência chamado de cretinismo. 
Em relação ao metabolismo, os hormônios tireoidianos regulam o metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios.
Muitas pessoas fazem uso exógeno dos hormônios tireoidianos por eles queimarem gordura e captarem aminoácidos para a massa muscular. Só que como a via é exógena, vai ocorrer feedback negativo para a própria tireoide e a pessoa deixa de produzir endógeno provocando atrofia tireoidiana, além de um hipotireoidismo secundário ao uso de fármacos. 
Os hormônios tireoidianos também vão regular o metabolismo do colesterol. Na redução de T3 e T4 ocorre a deposição de gordura, e no aumento ocorre a queima. Além de aumentar a reabsorção intestinal de glicose, e propiciar a glicogenólise e a neoglicogênese. 
Debóra (25 – 31,5 min)
Tira a proteína muscular, faz catabolismo e gera energia, mas se não tiver muita massa muscular vai queimar o colesterol circulante que vai começar a queimar substâncias que não são tão propicias a formar glicose, mas acabam formando e acaba se acumulando corpos cetônicos na corrente sanguínea a partir da produção inadequada de energia, levando a uma patologia muito comum: cetoacidose diabética. O sistema cardiovascular vai aumentar o debito cardíaco, inotropismo miocárdico e cronotropismo.
 No hipertireoidismo pode ocorrer também perda de massa muscular na fase mais tardia, pois já queimou a gordura toda, já esta com exoftalmia, já esta perdendo massa muscular, tendo irritabilidade, fraqueza muscular e fadiga, que é a fase crônica da doença. Para amenizar a face característica de quem tem hipertireoidismo crônico, faz se uma estimulação da motilidade e remodelação óssea. O hormônio tireoidiano trabalha muito com o GH na remodelação do osso na infância e a termogênese (a termogênese obrigatória: como a taxa de metabolismo basal é a soma pra manter a homeostase do repouso, o resto é facultativo). Taxa metabólica basal é aquela que você gasta só de ficar parado, respirando e vivendo, já a taxa metabólica facultativa é a que alguns podem aumentar o metabolismo e outros não. Praticar atividade física aumenta o metabolismo, ingerir alimentos termogenicos e consumir estimulantes como o café por exemplo, também aumentam a taxa. 
Isabella C. (31,5 – 38 min)
A tireoide não pode ser palpável.
O que é hipertiroidismo? 90% da literatura afirma que ela é causada pela doença de graves. Então o que seria doença de graves? É uma doença autoimune, onde um agente estimulante chamado TRAD é um agente imunológico  produzido erroneamente pelo metabolismo sendo similar ao receptor do hormônio tireotrofico (TSH)   . Assim o TRAD ataca os sítios receptores e se acolha nesses sítios mimetizando os efeitos do hormônio tireotrofico . Desse modo , ele aumenta a liberação de t3 e t4 .
Características de doença de graves  : dermatopatia (pele ressecada, rachadura nos pés  ) ,Oftalmopatia infiltrativa ,exoftálmico ( pode aparecer antes , durante ou depois do hipertiroidismo), bócio ( crescimento da glândula )  , Essas são as três principais manifestações . 
As principais causas de doenças tireoidianas serão causadas  por fatores imunológicos  produção de TRAb. Assim podemos pedir o  exame de anti TRAb ,mostrando se o TRAb está aumentado para descobrir qual agente etiológico está provocando o hipertiroidismo.
Isabella L. (38 – 44,5 min)
(imagem) Deficiência genética clonal de linfócitos T supressores que sofrem uma modificação autorreativa imunológica. Os linfócitos B produzem anticorpos que são chamados de TRA-b. O TRA-b age contra os receptores de TSH no tecido orbicular produzindo resposta inflamatória. O mesmo TRA-b que estimula o receptor TSH na glândula provoca inflamação que vai gerar exoftalmia. O mais importante é lembrar que o TRA-b estimula o sítio receptor do TSH. 
Clinicamente (em relação a uma referência):
Hipertireoidismo
-TRA-b (está aumentado)
OBS: não era nem para aparecer. Não existe limite de referência para o TRA-b, ou é reagente ou não-reagente.
-TRH (está baixo)
- T3 e T4 (está elevado)- fazem feedback negativo
-TSH (está baixo)- é liberado pelo TRH
Raciocínio clínico para PROVA
Ex: exame de um paciente X
-T3 e T4 elevados
-TSH elevado
-TRH baixo 
É mais provável que ele tenha:
( ) hipertireoidismo por Doença de Graves
( ) hipertireoidismo comum
(X) adenoma hipofisário 
 O eixo cerne do problema é de origem tireoidiana ou de origem hipotalâmica-hipofisária ? É preciso ver quem não está respondendo ao eixo. 
Jennifer (44,5 – 51 min)				
Exemplo 01:
T3 e T4 - alto			
TRH - baixo 
TSH - alto 
Se T3 e T4 estão altos, o TRH tem que estar baixo, por causa do feedback negativo. Portanto, no exemplo, o problema não está no hipotálamo, uma vez que os níveis de T3/T4 estão compatíveis com o TRH
A função do TRH é estimular o TSH, logo se o TRH está baixo, o TSH também deve estar baixo. Entretanto, o TSH aqui está alto, quando deveria estar baixo. 
Provavelmente, existe algum problema na hipófise que está fazendo com que ela produza TSH e libera independentemente do TRH. A maioria das vezes é um adenoma causando a disfunção. 
O TSH estimula a tiroide e a produção de T3 e T4. Logo, se TSH está alto, T3/T4 também deve estar, assim como está no exemplo. Logo, a tireoide está funcionando corretamente.
A origem do problema é adenohipofisário.
NA PROVA CAI DESSA FORMA. DUAS QUESTÕES COM UM EXAME DESSES HORMÔNIOS, PEDINDO PARA ACHAR A ORIGEM DO PROBLEMA. 
Exemplo 02 :
T3 e T4- alto TRH- baixo TSH- baixo
Dica: desenhe o eixo (figura acima) e inicia a análise pelos hormônios T3 e T4
Nesse exemplo, T3/T4 estão altos, portanto TRH deve estar baixo pelo feedback negativo, como já consta nesse exame. Logo, hipotálamo está normal. 
Se o TRH está indicando baixo, o TSH também deve estar baixo, como também já indica esse exame. Hipófise está normal. 
TSH estimula produção de T3/T4. Então, se TSH está alto aqui, T3/T4 também deveria estar (não está nesse exame). A origem do problema, provavelmente, é na tireoide. 
Em 80% dos casos o TRAb estimula a produção de T3/T4, que está presente na maioria dos casos de hipertireoidismo, ocasionando a doença de Graves. 
José (51 – 57,5 min)
 ...Se o TSH estiver baixo, eu peço exame do hormônio tireoideano, pra ver se é ele que suprime o TSH. Não é o correto, porém é o que fazem.. já conhecem o paciente e fazem o manejo clinico, então pede só um hormônio do eixo, e se aquele eixo estiver alterado, o hormônio também estará. Isso é pra economizar. 
 Já o Hipotireoidismo pode ser:
-Primário, com falência da tireóide;
-Secundário, por falência da hipófise;
-Terciário, por falência do hipotálamo.
A tireoidite de Hashimoto é a causa mais comum de hipotireoidismo
 Se eu tenho um TRH baixo e um TSH baixo, essa falência que causou o hipotireoidismo é do hipotálamo.
Júlia (57,5 – 64 min)
Mais um, eu tenho T3 e T4 baixos, TRH alto e TSH alto, a falência é primaria, secundaria ou terciária? Vamos ao eixo e ver quem está respondendo mal, começando pelo hormônio T3 e T4 baixos, TRH alto ( se os hormônios estão baixos o TRH tem que estar alto, pois cortou o feedback negativo) e o TSH em que estar alto (então, tudo certo até aqui), se o TSH está alto o T3 e T4 tem que estar alto, mas está baixo. Então quem está falhando é a tireóide, a falência por déficit tireoidiano é primaria que é a mais comum.
Já temos que começar a ter um raciocínio clinico, se você ficar olhando só o T3 e T4, você vai acabar tratando um distúrbio e na verdade o distúrbio é outro. Igual aquele paciente que tem hiperaldosteronismo primário que é a principal causa secundaria de aumento da pressão arterial, qual a causa primaria de aumento da PA? Quebra da multifatoriedade, o hiperaldosteranismo primário aumenta a aldosterona e retém muito sódio, aumenta a volemia e a PA sobe se tiver visão laboratorial já fala logo, olha sua pressão está alta seu problema é na glândula que libera a aldosterona e encaminha para o endocrinologista. Se não tiver isso, você no postinho vai percorrer todas as trilhas de tratamento medicamentoso de pressão arterial e depois de um ano de tentar alcançar um valor ai você vai ter que encaminhar.
LDL do ciclo tireoidiano parece ser mais susceptível a oxidação (que é utilizar esse lipídio low density pra promover geração energética). O que é PCR? Outros fatores de risco cardiovascular é o risco de a pessoa fica edemaciada, tem hiporreflexia, astenica, sonolência, faz frio fala que esta doendo os ossos, a pele descamativa, usa o LDL formando corpos oxidativos, aumenta a proteína C reativa que é um marcador de resposta inflamatória pouco especifica do corpo, mas quando a pessoa está doente ela aumenta, fica bradicardico, redução do debito cardíaco, bulhas hipofonéticas que são bulhas de ausculta cardíaca, QRS pequeno, aumento da resistência vascular periférica, não consegue fazer exercício, dor precordial, hipertensão diastólica.
Lilian Lopes (64 – 70,5 min)
...Hipertensão diastólica, o sangue está todo no leito venoso, não tem volume arterial efetivo para aumentar a pressao, essa hipertensão diastólica é muito sangue voltando e pouco sangue sendo jogado para frente. Estamos falando daquela lei de Frank Starling em que quanto mais sangue chega mais o coração se dilata para receber o sangue que está voltando.
Anemia pode ser nomocítica ou macrocítica, tem-se tambem a classificação quanto a cor (hipocônica..).. sao definições que voces precisaram saber de tras para frente..
Hormônio da glandula tiróide: calcitonina que pelo proprio nome vai manter as taxas de calcio. Ela ira diminuir a concentração de calcio no sangue. E como faz isso ? ela aumenta a deposição de calcio nos ossos..
geralmente são tres vias : (faz um desenho)
Em uma via ela estimula a ação osteoblástica, retirando o cálcio presente no sangue e depositando no tecido ósseo.
Na segunda via ela estimula a perda renal de cálcio.
E na terceira via ela diminui a absorção duodenal de cálcio.
Conclui-se que o oposto é verdadeiro para o hormônio paratormônio (que é liberado pela paratireóide), com isso esse hormônio irá realizar a resposta contrária, ele irá estimular a remoção de calcio dos ossos para depositá-lo no sangue.
Ele estimula a reabsorção de calcio pelos rins e estimula a reabsorção de calcio duodenal.
Matheus A. (70,5 – 77 min)
O paratormônio faz efeito inverso da calcitonina. A síndrome urênica, que ocorre em pacientes com insuficiência renal crônica, por exemplo, gera hiperparatireoidismo secundário (aumento da liberação do paratormônio), aumentando a liberação de cálcio na corrente sanguínea e consequentemente gerando taquicardia (batimentos cardíacos dependem diretamente do nível de cálcio sérico). Essa hipercalcemia gera uma remodelação óssea inadequada e ocasiona doença coronariana, principal causa de morte em pacientes dialíticos crônicos, ou seja, tais paciente morrem de infarto agudo do miocárdio. Não obstante, é importante lembrar que a hemodiálise não resolve a questão doparatormônio. 
O paratormônio é inibido pelo calcitriol e, sendo assim, os tubos do néfron realizam uma leitura dos níveis de paratormônio circulante e liberam cálciotriol. O calcitriol por sua vez faz efeito inibitório, ou seja, feedback negativo, sobre a liberação do paratormônio.
Matheus S. (77 – 83,5 min)
A relação laboratorial, (professor diz que não vai pegar coisa de canto de livro) a disciplina tem enfoque clinico. 
Aqui ta o iodeto no plasma sanguíneo, esse iodeto sofre ação de uma peroxidação, sofre ação dessa enzima peroxidase, o iodo formado se une a tireoglobulina, que é uma enzima chave, e ai tem-se uma monoiodotirosina e depois de todo esse exemplo perosidate, esse aqui é um folículo da célula tireoidiana ai forma-se o MIT( 1 radical de iodo) e o DIT (2 radicais de iodo), mit com dit forma o t3; dit com dit forma o t4. Então elas se ligam a tireoglobulina e por exocitose para o plasma onde vai se ligar a uma proteína plasmática sendo carreado até onde vai exercer suas ações em todos os tecidos do corpo. 
Iodo muito encontrado nos peixes de água salgada.
Efeitos metabólicos dos hormônios foliculares tireoidianos:
 efeitos intracelulares: T3 atravessa a carioteca , estimula um RNA mensageiro que manda uma mensagem para cadeia de DNA mandando a produção de proteínas para o crescimento e maturação (ação conjunta com o hormônio do crescimento ) , manutenção de outras enzimas e proteínas , aumento do metabolismo, aumento do numero de mitocôndrias, aumento do numero de enzimas respiratórias. 
Alem de t3 e t4 o que gera essa mesma resposta de aumento de mitocôndrias via DNA? A pratica de atividade física. Quem que aumenta alem das mitocôndrias na atividade física? os sitos receptores to tipo glut 4, receptores pro insulina. 
Atividade física aumenta a termogense , sudorese, frequência respiratória, função renal , aumento do substrato sobre a taxa metabolica, debito cardíaco , ventilação. 
isso é normal ou patológico ? normal ! Vai ser patológico se tiver em excesso. 
Melina (83,5 – 90 min)
A deficiência de iodo na dieta gera o bócio endêmico hipotireoidismo com hipertrofia da tireoide, tem-se a liberação do hormônio liberador do hormônio tireoidiano da hipófise anterior, libera o hormônio tireoidiano e estimula a tireoide. Se o iodo está adequado, faz feedback negativo e diminui, mas se o iodo está inadequado, tem pouco T3 e T4, não vai ter feedback negativo e pituitária anterior/hipófise anterior libera muito TSH, que é hormônio tireotrófico, isso vai gerar uma hipertrofia, o tireotrofismo (crescimento da tireoide).
Nesse caso, o exame laboratorial é T3 e T4 baixos, TSH alto, isso causa bócio, ou seja, hipotireoidismo e o trofismo tireoidiano sendo estimulado pelo TSH. Lembrando que o sal é iodado para evitar isso.
Processo de remodelamento ósseo 
Sinais carreados pelo canalículo em rotas sinciciais para o interior dos osteócitos e sinais endócrinos para os osteoblastos restantes e geram ações locais parácrinas, sinais citocinas que vão passando de uma célula para outra e esses sinais passam para os osteoclastos próximos e células precursoras de osteoclasto. Os osteoclastos recrutam seus próprios percussores por sinais parácrinos, de células a célula, assim eles reabsorve uma área de osso mineralizado e os macrófagos completam a limpeza dos elementos dissolvidos.
O processo é reverso para a formação dos precursores de osteoblasto são recrutados do sitio e diferenciados em osteblasto ativos. Tem os pré-osteoblasto, há ativação parácrina, diferencia em osteoblasto e faz deposição óssea. Isso gera a formação de nova matriz e de osso mineralizado, o tecido ósseo é reposto e depois reabsorvido o osso maduro.
Mikaelly (90 – 96,5 min)
É importante relembrar os hormônios tireoidianos por esse mecanismo de remodelamento (quando falarmos em remodelamento poderemos estar falando tanto de atividade osteoblástica quanto osteoclástica ). Nesse processo de remodelamento junto com o GH o hormônio tireoidiano é muito importante.
(explicação de uma imagem mostrada pelo professor) Um criança normal de 6 anos de idade a esquerda e um hipotiroidiano congênito com 17anos de idade a direita, na mesma área de um região de cretinismo endêmico. Note principalmente a estatura baixa, a obesidade, as pernas mal formadas e face demencial da criança hipotiroidiana mentalmente retardada, existindo outros fatores como, abdômen proeminente, nariz amassado, uma mandíbula hipoplásica, pele seca, puberdade atrasada e franqueza muscular. Aqui teremos um raio – x de uma criança normal de 13 anos na letra “b” e de uma criança da mesma idade com hipotireoidismo na letra “c”, note que ocorreu uma falha no remodelamento da criança da letra “c”, observe também que além da distância das superfícies articulares na imagem, a rodiopacidade está diminuída, mostrando que a deposição de cálcio no osso é fraca, realçando que é uma imagem de cretinismo. 
Sobre os hormônios tireoidianos, tem o aumento do metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo. O T3 liga-se mais avidamente aos receptores do que o T4, pois, o T4 sofre uma conversão antes de acoplar ao receptor se convertendo em T3, que é quem realmente estimula o receptor propriamente dito. Mas o T4 também estimula, porém, suas ligações covalentes são menos ativas se convertendo mais facilmente.
Walkiria (96,5 – 103 min)
Fala aumentada, insônia, todas essas características que se referem a um metabolismo aumentado.  
Hipotireoidismo em crianças: resulta em uma baixa estatura, redução da capacidade de reposição óssea, o Cretinismo ( perturbação grave e relativamente rara do desenvolvimento físico e intelectual devido a uma diminuição da atividade tireoidiana), pode levar a coma e a morte. 
Paciente com deficiência de hormônios tireoidianos, sexo masculino, 44 anos de idade, sempre foi cuidado pela mãe, não consegue falar, possui epífises abertas, possui pele seca e fina, apenas 44 polegadas de estatura e nariz espalhado no rosto. Encontra-se apenas sua arcada dentária primária, a secundária ainda não houve sua erupção.

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