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3º simulado

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1a Questão (Ref.: 201202025750)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	"Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho". (Antonil) "No geral, era possível obter-se a coisificação subjetiva do escravo: sua auto-representação como não-homem." (Fernando Henrique Cardoso) "Folga nego, branco num vem cá. Se vié, Pau há de levá." (Canção de quilombola)
Levando em consideração as citações acima, assinale a afirmativa correta a respeito do processo social de coisificação que a escravidão imporia ao escravo.
	
	
	Compelido a ver-se a si próprio da forma imposta pela classe dos senhores e desejando sempre a liberdade, o escravo, durante todo o tempo, viveu a contradição entre ser coisa ou pessoa, inerente a sua condição.
	
	Ao referir-se a si na terceira pessoa, o escravo demonstrava que não se reconhecia como sujeito e terminava por aceitar passivamente a sua reificação subjetiva.
	 
	A escravidão, justamente por ter imposto a reificação do cativo, conduziu a classe escrava a organizar quilombos, fugas, rebeliões e sabotagens, fazendo a classe dominante viver em contínuo sobressalto.
	
	Ao aceitar a sua reificação subjetiva, o escravo praticava, na verdade, uma estratégia de sobrevivência na sociedade escravista, de onde a sua fingida humildade poderia sempre tirar alguma vantagem.
	 
	Na sabotagem dos instrumentos, no aborto provocado pelas mulheres escravas, no ¿corpo mole¿ para o trabalho, ficava patente a decisão política que fazia do negro escravo sujeito na luta contra a escravidão, e não coisa.
	
	�
	 2a Questão (Ref.: 201202104237)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Analise a veracidade das afirmativas com base no movimento abolicionista, na segunda metade do século XIX: I. A campanha abolicionista reforçava-se pela pressão antiescravista; II. O movimento abolicionista tinha a participação de missionários e parlamentares, bem como de setores das camadas médias urbanas: intelectuais, profissionais liberais e estudantes universitários; III. Importantes setores do abolicionismo viam a necessidade de serem criados meios de integração dos negros à sociedade na condição de trabalhadores assalariados após a abolição. Pela análise das afirmativas, conclui-se que:
	
	
	Apenas a I está correta
	
	Apenas a I e a II estão corretas
	
	Apenas a II e a III estão corretas
	 
	A I, a II e a III estão corretas
	
	Apenas a III está correta
	
	�
	 3a Questão (Ref.: 201202025763)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	"Em certo sentido, a especificidade da África Atlântica decorre de seu contato tardio com os europeus. Tal regionalização originou-se da expansão ultramarina européia, em áreas compreendidas entre a Alta Guiné - ou mais precisamente, Senegâmbia - e Angola." (Del Priore, M. e Venâncio, R. P. Ancestrais: uma introdução à História da África Atlântica. R.J.: Elsevier, 2004)
No que se refere à expansão marítima e comercial portuguesa na África podemos afirmar, com EXCEÇÃO de:
	
	
	as bulas papais Dum diversas (1452), Romanus Pontifex (1455), Inter caetera (1456) apoiaram a exploração marítima portuguesa no litoral africano e conferiram legitimidade religiosa ao domínio dos povos que viviam fora da cristandade
	 
	a exploração do tráfico negreiro no litoral africano pelos portugueses foi viabilizado graças ao envolvimento de chefes tribais que forneciam os cativos em troca de mercadorias.
	
	apesar da busca do ouro não ser a única razão para a expansão portuguesa em África, os portugueses obtiveram vantagens comerciais ao desviar o comércio transaariano de ouro através das feitorias de Arguim e da região da Senegâmbia;
	
	a expansão da cultura da cana-de-açúcar, sob regime de plantation no interior das terras africanas, tornou possível o financiamento das expedições marítimas em direção às Índias
	
	as freqüentes viagens das caravelas pelo litoral e a construção das feitorias viabilizaram o comércio de escravos em costas africanas, o que tornou esta atividade uma fonte de financiamento da expansão lusa em direção ao sul do continente
	
	�
	 4a Questão (Ref.: 201202025753)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	André Gide, em seu livro Viagem ao Congo, espantava-se com a grosseria com que os coloniais se dirigiam aos colonizados: ela se explica pela solidariedade de raça e pelo elevado conceito que eles têm de si mesmos, excluindo manter com o outro qualquer relação que possa ser igualitária. O problema é que fincavam suas bandeiras em nome dos direitos humanos, da igualdade, justamente, do habeas corpus e da liberdade, sem enxergar que violavam seus princípios de ação. Nem todos, porém, eram influenciados por essas idéias.
(Marc Ferro. História das colonizações. Das conquistas às independências.)
Segundo o texto, pode-se inferir que
	
	
	os princípios da Revolução Francesa valiam na Europa, mas não se aplicavam na prática aos povos dominados em outros continentes.
	
	a expansão colonial européia era feita sob a égide dos direitos humanos, garantindo a concretização dos ideais igualitários nas áreas dominadas.
	
	s europeus justificaram a ação colonizadora pelos direitos humanos, mantendo relações igualitárias com os colonizados, pouco alterando sua visão de mundo.
	
	o eurocentrismo esteve presente nas relações entre europeus e povos subjugados até a Revolução Francesa, quando os princípios liberais e igualitários triunfaram.
	 
	o desenvolvimento de teorias racistas no século XIX legitimou a ação colonizadora na África, Ásia e América, difundindo a crença na superioridade ariana.
	
	�
	 5a Questão (Ref.: 201202025772)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	O fim do comércio de escravos gerou na África:
	
	
	a crise dos reinos africanos, que sem o escravismo iniciaram uma grande guerra civil
	 
	a manutenção dos sistemas de dominação europeus com o objetivo de buscar novos produtos, como metais preciosos.
	
	um abandono pois o interesse era só o escravismo.
	
	a manutenção da dominação com um grande sistema de plantation, repetindo o colonialismo desenvolvido do outro lado do Atlântico.
	
	uma recomposição demográfica africana e um momento de paz após anos de dominação.
	
	�
	 6a Questão (Ref.: 201202028230)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	As novas linhas de expansão do século XIX e XX na África, se beneficiaram das assertativas abaixo, EXCETO:
	
	
	desestruturação social proveniente dos anos de escravismo.
	
	na linha de manter a exploração que já marcava o continente.
	
	lideranças locais ligadas a exploração européia.
	
	intensificação da presença européia, estabelecendo governos, e atuando políticamente.
	 
	pela força do exército das regiões da África sub-saarianas, e passaram a ser contratados pelas potências européias.
	
	�
	 7a Questão (Ref.: 201202025759)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Sobre as relações históricas entre o Brasil e o continente africano, considere os itens abaixo:
I - A África é formada por múltiplos povos com culturas diferentes, entretanto, no Brasil, com a escravização, milhares de negros das mais variadas culturas acabaram se misturando e tiveram de passar a conviver junto, criando laços de comunicação e de socialização.
II - Milhares de negros, vindos de várias partes da África, aportaram em terras brasileiras. O maior número desses escravos pertencia a grupos do tronco lingüístico banto da África Centro-Ocidental, que inclui as regiões do Congo, Angola e Moçambique.
III - O candomblé praticado no Brasil é diferente dos cultos aos orixás que acontecem na Nigéria. Pois aquele é fruto das criações culturais do Brasil.
IV - O processo de exclusão da história africana da cultura nacional faz parte das políticas de desigualdades de classes produzidas pelo escravismo.
Marque a assertiva correta:
	
	
	Apenas I e IV.
	 
	I, II, III e IV.
	
	Apenas I, II e IV.
	
	Apenas I, III e IV.
	
	Apenas I, II e III.�
	 8a Questão (Ref.: 201202104240)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	"Apesar de o tráfico negreiro ser geralmente caracterizado como obra dos países europeus e americanos, os africanos também participaram ativamente dessa atividade. O tráfico exigia uma organização comercial complexa para a venda e o transporte dos escravos." Aponte quais seriam as razões para a participação de africanos no tráfico:
	
	
	O reconhecimento da superioridade militar e tecnológica dos europeus, que obrigavam que eles participassem do comércio.
	
	As guerras tribais que assolavam o continente africano.
	
	A identificação que algumas sociedades africanas tiveram com os europeus, sobretudo no que diz respeito à religião católica.
	 
	Ao contrário dos europeus, no princípio do tráfico negreiro, e ainda bem depois disso, os africanos não se reconheciam como africanos. Eles se identificavam de diversas maneiras.
	
	Pressão sofrida pelos europeus.
	
	�
	 9a Questão (Ref.: 201202025737)
	
	Apresente as características do tráfico de escravos no século XIX.
	
	
Sua Resposta: No século XIX as elites forjadas das sociedades africanas viam no comércio de escravos vários benefícios para suas ambições, pois ao subjugarem outras sociedades, eles não se reconheciam simplesmente como africanos, se tornariam superiores e também conseguiriam suprimi-las.
	
Compare com a sua resposta: Equilíbrio entre as potências contrárias, e a dependência das elites africanas.
	
	�
	 10a Questão (Ref.: 201202025735)
	
	A discussão sobre a escravidão no continente Africano é longa, com historiadores sinalizando sua existência desde a antiguidade, no entanto a escravidão na África em Contemporânea foi transformada pelos processos modernos. Explique o quadro do escravismo na África.
	
	
Sua Resposta: A princípio foram construídas feitorias no litoral africano pelos portugueses, já que os mesmos não conseguiam adentrar no continente devido a movimentos de resistências, doenças ou por puro desconhecimento territorial. Para lá eram trazidos os "escravos" capturados por grupos rivais e negociados com os lusitanos. Antes da chegada dos europeus já existia a escravidão nas sociedades tradicionais africanas, porém a mesma era fruto de guerras, de dívidas ou crimes. Após a inserção europeia neste contexto, esta prática passou a ser comercial. Isso faz com que mais grupos se insiram nesta prática e a interiorização aumenta cada vez mais.
	
Compare com a sua resposta: A ruptura das estrutras locais, geram com que mais grupos começam busquem inserir-se nestas questões de um escravismo local, gerando uma interiorização do tráfico.

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