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1
Condutos Elétricos
Chamamos de conduto elétrico (ou simplesmente conduto) a uma canalização
destinada a conter exclusivamente condutores elétricos. Nas instalações elétricas são
utilizados vários tipos de condutos, por exemplo: eletrodutos, canaletas, eletrocalhas,
bandejas, etc.
1. Eletrodutos
Um eletroduto é um elemento de linha elétrica fechada, de seção circular ou não,
destinado a conter condutores elétricos, permitindo tanto a enfiação quanto a retirada dos
condutores por puxamento. Na prática, o termo se refere tanto ao elemento (tubo), quanto
ao conduto formado pelos diversos tubos.
1.1 Função
A função principal de um eletroduto é proteger os condutores elétricos contra certas
influências externas (por exemplo, choques mecânicos e agentes químicos) podendo
também, em certos casos, proteger o meio ambiente contra perigos de incêndio e de
explosão, resultantes de faltas envolvendo condutores.
1.2 Classificação
1.2.1 Em função do material
Em função do material utilizado em sua fabricação, os eletrodutos podem ser:
metálicos (magnéticos) ou isolantes (não magnéticos).
1.2.2 Segundo a IEC*-614 (Specification for conduits for electrical installations)
Segundo esta norma os eletrodutos podem ser: rígidos, curváveis, transversalmente
elásticos e flexíveis.
Eletroduto rígido: eletroduto que não pode ser curvado, a não ser com ajuda mecânica.
Eletroduto curvável: eletroduto que pode ser dobrado com a mão, usando uma força
razoável, mas sem qualquer outra ajuda.
Eletroduto transversalmente elástico: eletroduto curvável que, deformado sob ação de
uma força transversal aplicada durante um curto intervalo de tempo, retoma sua forma
original logo após a cessação da força.
Eletroduto flexível: eletroduto curvável que pode ser dobrado com a mão, com uma força
razoavelmente reduzida, mas sem ajuda de um outro meio e que é destinado a ser
freqüentemente dobrado em serviço.
2
1.3 Eletrodutos rígidos
1.3.1 Eletrodutos metálicos rígidos
Os eletrodutos metálicos rígidos são, geralmente, de aço-carbono, com proteção
interna e externa feita com materiais resistentes à corrosão, podendo, em certos casos, ser
fabricados em aço especial ou em alumínio.
Normalmente, a proteção dos eletrodutos de aço-carbono é realizada através de
revestimento de zinco aplicado por imersão a quente (galvanização) ou zincagem em linha
com cromatização, ou ainda através de revestimento com tinta ou esmalte, ou com
composto asfáltico (externamente).
Os eletrodutos galvanizados são geralmente utilizados em instalações externas
(aparentes); podem ser também usados em linhas subterrâneas, em contato direto com a
terra ou envelopados em concreto.
Os eletrodutos esmaltados só devem ser usados em instalações internas, em linhas
embutidas ou em linhas aparentes nos locais onde a presença de substâncias corrosivas não
seja notável.
NOTA: Os eletrodutos metálicos rígidos de aço-carbono são geralmente fabricados em
varas de 3m, sendo suas dimensões principais indicadas na Tabela 2.
No Brasil, os eletrodutos metálicos rígidos devem obedecer às normas:
NBR 5597/1995 - Eletroduto rígido de aço-carbono com revestimento protetor, com rosca
ANSI/ASME B1.20.1 (Especificação).
NOTA: Os eletrodutos fabricados segundo esta norma (dois tipos: pesado e extra) são, em
princípio, destinados a instalações industriais e análogas.
NBR 5598/1993 - Eletroduto rígido de aço-carbono com revestimento protetor, com rosca
NBR 6414 (Especificação).
NOTA: Os eletrodutos fabricados segundo esta norma (um único tipo) são de paredes mais
grossas e, em princípio, destinados também a instalações industriais e análogas.
NBR 5624/1993 - Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, com revestimento
protetor, e rosca NBR 8133 (Especificação).
NOTA: Os eletrodutos fabricados segundo esta norma (um único tipo) são de paredes finas
e, em princípio, destinados a instalações não industriais.
3
1.3.2 Eletrodutos isolantes rígidos
Os eletrodutos isolantes rígidos são fabricados em PVC, polietileno de alta
densidade, barro vitrificado (manilha), cimento-amianto, etc.
Os eletrodutos de PVC são os mais utilizados no Brasil, em linhas aparentes ou
embutidas, e em linhas subterrâneas envelopados em concreto. Eles devem atender à norma
NBR 6150/1980 – Eletroduto de PVC Rígido (Especificação), a qual prevê: eletrodutos
roscáveis e soldáveis com duas espessuras de parede (Classe A e Classe B). Os outros tipos
de eletrodutos, com exceção dos eletrodutos de polietileno, são usados exclusivamente em
linhas subterrâneas ou, eventualmente, contidos em canaletas.
NOTA: Os eletrodutos rígidos de PVC são geralmente fabricados em varas de 3m, sendo
suas dimensões principais indicadas na Tabela 1.
1.3.3 Equivalência entre diâmetro interno e tamanho nominal
Tradicionalmente no Brasil os eletrodutos eram designados por seu diâmetro interno
em polegadas. Com o advento das novas normas, a designação passou a ser feita pelo
tamanho nominal, um simples número sem dimensão. A Tabela 1 mostra a equivalência
entre as duas designações.
1.4 Eletrodutos flexíveis
Os eletrodutos flexíveis podem ser metálicos, constituídos, em geral, por uma fita de
aço enrolada em hélice, por vezes com uma cobertura impermeável de plástico, ou isolantes
(de polietileno ou de PVC). Sua aplicação típica é na ligação de equipamentos que
apresentem vibrações ou pequenos movimentos durante seu funcionamento.
1.5 Eletrodutos transversalmente elásticos
Estes eletrodutos são geralmente de polietileno de alta densidade, sendo aplicados
em linhas embutidas, principalmente em prédios residenciais, comerciais e análogos. Sua
principal vantagem sobre os eletrodutos rígidos é a facilidade de instalação e o fato de
dispensarem o uso das tradicionais curvas.
1.6 Acessórios para uma linha elétrica com eletrodutos
Numa linha elétrica com eletrodutos, são usados os seguintes acessórios:
Luva (rígidos) – peça cilíndrica rosqueada internamente, destinada a unir dois tubos ou um
tubo e uma curva.
4
Bucha (rígidos) – peça de arremate das extremidades dos eletrodutos, destinada a evitar
danos à isolação dos condutores por eventuais rebarbas, durante o puxamento; ela é
instalada na parte interna da caixa de derivação.
Arruela (rígidos) – peça rosqueada internamente (porca), colocada na parte externa da
caixa de derivação, complementando a fixação do eletroduto à caixa.
Curva (rígidos) – de 45o e 90o .
Braçadeira (rígidos e flexíveis) – peça destinada a fixação do eletroduto a paredes ou
outros elementos estruturais.
Box (flexíveis) – peça destinada a fixar um eletroduto flexível a uma caixa ou a um
eletroduto rígido.
Caixa de derivação – caixa utilizada para passagem e /ou ligações de condutores entre si
e/ou a dispositivos nela instalados.
Espelho – peça que serve de tampa para uma caixa de derivação, ou de suporte e remate
para dispositivos de acesso externo.
Condulete – caixa de derivação para linhas aparentes, dotada de tampa própria.
1.7 Instalação de condutores isolados ou cabos isolados (NBR 5410)
Esta norma fixa, no item 6.2.10 (Disposição dos Condutores), as seguintes
recomendações:
A (6.2.10.1) Os cabos multipolares só devem conter os condutores de um mesmo circuito e
único circuito.
B (6.2.10.2) Admite-se que os condutos fechados contenham condutores de mais de um
circuito nos seguintes casos:
a) quando as quatro condições seguintes forem simultaneamente atendidas:
- os circuitos pertencerem à mesma instalação, isto é, se originarem do mesmo dispositivo
geral de manobra e proteção;
- as seções nominais dos condutores de fase estiverem contidas dentro de um intervalo de
três valores normalizados sucessivos, por exemplo: 1,5mm2, 2,5mm2 e 4 mm2;
- todos os condutores tiverem à mesma temperatura máxima para serviço contínuo; e
- todos os condutores forem isolados para a mais alta tensão nominal presente; ou
b) no casodos circuitos de força, de comando e/ou sinalização de um mesmo equipamento.
C (6.2.10.3) Os condutores de um mesmo circuito, incluindo o condutor de proteção,
devem estar nas proximidades imediatas uns dos outros.
D (6.2.10.4) Quando vários condutores forem reunidos em paralelo, eles devem ser
reunidos em tantos grupos quantos forem os condutores em paralelo, cada grupo contendo
um condutor de cada fase ou polaridade. Os condutores de cada grupo devem estar
instalados nas proximidades imediatas uns dos outros.
5
NOTA: Em particular, no caso de condutos fechados metálicos, todos os condutores vivos
de um mesmo circuito devem estar contidos em um mesmo conduto.
1.8 Prescrições para instalações em eletrodutos (NBR 5410)
Esta norma fixa, no item 6.2.11.1 (Eletrodutos), as seguintes recomendações:
A(6.2.11.1.1) É vedado o uso, como eletroduto, de produtos que não sejam expressamente
apresentados e comercializados como tal.
Nota: Esta proibição inclui, por exemplo, produtos caracterizados por seus fabricantes
como ‘mangueiras’.
B(6.2.11.1.2) Nas instalações elétricas abrangidas por esta Norma só são admitidos
eletrodutos não – propagantes de chama.
C(6.2.11.1.3) Só são admitidos em instalação embutida os eletrodutos que suportem os
esforços de deformação característicos da técnica construtiva utilizada.
D(6.2.11.1.4) Em qualquer situação, os eletrodutos devem suportar as solicitações
mecânicas, químicas, elétricas e térmicas a que forem submetidos nas condições da
instalação.
E(6.2.11.1.5) Nos eletrodutos só devem ser instalados condutores isolados, cabos
unipolares ou cabos multipolares.
Nota: Admite- se a utilização de condutor nu em eletroduto isolante exclusivo, quando tal
condutor destinar-se a aterramento.
F(6.2.11.1.6) As dimensões internas dos eletrodutos e de suas conexões devem permitir
que, após montagem da linha, os condutores possam ser instalados e retirados com
facilidade. Para tanto, é necessário que:
a) a taxa de ocupação do eletroduto, dada pelo quociente entre a soma das áreas
das seções transversais dos condutores previstos, calculadas com base no
diâmetro externo, e a área útil da seção transversal do eletroduto não deve ser
superior a:
- 53% no caso de um condutor;
- 31% no caso de dois condutores;
- 40% no caso de três ou mais condutores;
b) os trechos contínuos de tubulação, sem interposição de caixas ou equipamentos,
não devem exceder 15 m de comprimento para linhas internas às edificações e
30 m para as linhas em áreas externas às edificações, se os trechos forem
retilíneos. Se os trechos incluírem curvas, o limite de 15 m e o de 30 m devem
ser reduzidos em 3m para cada curva de 90o .
6
NOTA: Quando não for possível evitar a passagem da linha por locais que impeçam, por
algum motivo, a colocação de caixa intermediária, o comprimento do trecho contínuo pode
ser aumentado, desde que seja utilizado um eletroduto de tamanho nominal imediatamente
superior para 6 m, ou fração, de aumento da distância máxima calculada segundo os
critérios da alínea b). Assim, um aumento, por exemplo, de 9 m implica um eletroduto com
tamanho dois degraus acima do inicialmente definido, com base na taxa de ocupação
indicada na alínea a).
G(6.2.11.1.7) Em cada trecho de tubulação, entre duas caixas, entre extremidades, ou entre
extremidade e caixa, podem ser previstas no máximo três curvas de 90o ou seu equivalente
até no máximo 270o . Em nenhuma hipótese devem ser previstas curvas com deflexão
superior a 90o .
H(6.2.11.1.8) As curvas, quando originadas do dobramento do eletroduto, sem o uso de
acessório específico, não devem resultar em redução das dimensões internas do eletroduto.
I(6.2.11.1.9) Devem ser empregadas caixa de derivação:
a) em todos os pontos da tubulação onde houver entrada ou saída dos condutores, exceto
nos pontos de transição de uma linha aberta para a linha em eletrodutos, os quais, nestes
casos, devem ser rematados com buchas;
b) em todos os pontos de emenda ou de derivação de condutores;
c) sempre que for necessário segmentar a tubulação, para atendimento do disposto em
6.2.11.1.6-b).
J(6.2.11.1.10) As caixas devem ser colocadas em lugares facilmente acessíveis e ser
providas de tampas. As caixas que contiverem interruptores, tomadas de corrente e
congêneres devem ser fechadas pelos espelhos que completam a instalação desses
dispositivos. As caixas de saída para alimentação de equipamentos podem ser fechadas
pelas placas destinadas à fixação desses equipamentos.
Nota: Admite-se a ausência de tampa em caixas de derivação ou de passagem instaladas
em forros ou pisos falsos, desde que essas caixas efetivamente só se tornem acessíveis com
a remoção das placas do forro ou do piso falso e que se destinem exclusivamente a emenda
e/ou derivação de condutores, sem acomodar nenhum dispositivo ou equipamento.
K(6.2.11.1.11) Os condutores devem formar trechos contínuos entre as caixas de derivação;
as emendas e derivações devem ficar colocadas dentro das caixas. Condutores emendados
ou cuja isolação tenha sido danificada e recomposta com fita isolante ou outro material não
devem ser enfiados em eletrodutos.
L(6.2.11.1.12) Os eletrodutos embutidos em concreto armado devem ser colocados de
modo a evitar sua deformação durante a concretagem, devendo ainda ser fechadas as caixas
e bocas dos eletrodutos com peças apropriadas para impedir a entrada de argamassas ou
nata de concreto durante a concretagem.
7
M(6.2.11.1.13) As junções dos eletrodutos embutidos devem ser efetuadas com auxílio de
acessórios estanques aos materiais de construção.
N(6.2.11.1.14) Os eletrodutos só devem ser cortados perpendicularmente ao seu eixo. Deve
ser retirada toda rebarba suscetível de danificar a isolação dos condutores.
O(6.2.11.1.15) Nas juntas de dilatação, os eletrodutos rígidos devem ser seccionados, o que
exigir certas medidas compensatórias, como, por exemplo, o uso de luvas flexíveis ou
cordoalhas destinadas a garantir a continuidade elétrica de um eletroduto metálico.
P (6.2.11.1.16) Quando necessário, os eletrodutos rígidos isolantes devem ser providos de
juntas de expansão para compensar as variações térmicas.
Q(6.2.11.1.17) A enfiação dos condutores só deve ser iniciada depois que a montagem dos
eletrodutos for concluída, não restar nenhum serviço de construção suscetível de danificá-
los e a linha for submetida a uma limpeza completa.
R(6.2.11.1.18) Para facilitar a enfiação dos condutores, podem ser utilizados:
a) guias de puxamento; e/ou
b) talco, parafina ou outros lubrificantes que não prejudiquem a isolação dos
condutores;
1.9 Número máximo (N) de condutores ou cabos isolados, iguais entre si, que
pode ser contido em um eletroduto
Hipótese: ocupação máxima de 40% da área útil do eletroduto, isto é:
AT = 0,40 x AE.....(1)
onde:
AT – área total ocupada pelos condutores ou cabos isolados, em mm
2 ;
AE – área útil do eletroduto, em mm
2 ,a qual pode ser determinada pela equação:
AE = ( )[ ]
2
PEE E2DD4
−∆−
π
 (2)
onde:
DE – diâmetro externo nominal do eletroduto, em mm;
∆DE - variação do diâmetro externo, em mm;
EP – espessura da parede do eletroduto, em mm.
8
A área total (AT ) de “N” condutores ou cabos isolados, iguais entre si, é:
AT = N x AC (3)
onde AC é a área de um condutor ou cabo isolado.
Igualando (1) e (3), vem: N = 
C
E
A
 0,40xA
 (4)
1.10 Área mínima de um eletroduto para conter três ou mais condutores ou cabos
isolados
Hipótese: ocupação máxima de 40% da área útil do eletroduto, isto é:
AT = 0,40 x AE (1)
Admitamos que se queira instalar em um eletroduto: Ncf condutores fases, Ncn condutores
neutros e Ncpe condutores de proteção; a área total (AT) ocupada pelos condutores ou cabos
isolados, será:
AT = Ncf x Acf + Ncn x Acn + Ncpe x Acpe (mm
2 )
onde, Acf, Acn, e Acpesão, respectivamente, as áreas dos condutores fases, neutros e de
proteção.
Tendo em vista (1), a área do eletroduto que pode ser ocupada pelos condutores ou
cabos isolados, será:
AE = 
 0.40 
T
A (mm2)
NOTAS:
1 - A Tabela 3 dá as características dimensionais de eletrodutos, a área útil e a área para
ocupação máxima de 40 % da área útil do eletroduto, para eletrodutos rígidos de PVC, do
tipo roscável (segundo a NBR 6150), e de aço carbono (segundo a NBR 5597).
2 - A Tabela 4 dá as características dimensionais dos cabos.
3 – A Tabela 5 fornece a área ocupada pelos cabos.
9
Tabela 1 – Equivalência entre Diâmetro Interno e Tamanho Nominal
Eletrodutos Rígidos de Aço Carbono Eletrodutos Rígidos de PVC
Tamanho
Nominal
Designação da Rosca (pol.) Tamanho
Nominal
Designação da
Rosca (pol.)
10 3/8 16 1/2
15 1/2 20 3/4
20 3/4 25 1
25 1 32 1.1/4
32 1.1/4 40 1.1/2
40 1.1/2 50 2
50 2 60 2.1/2
65 2.1/2 75 3
80 3 85 3.1/2
90 3.1/2
100 4
Tabela 2 – Dimensões Principais dos Eletrodutos
Eletrodutos rígidos de aço carbono (NBR 5597)
Espessura de Parede (mm)Tamanho Nominal Diâmetro Externo
(mm) Série Extra Série Pesada
10 17,1 ± 0,38 2,25 2,00
15 21,3 ± 0,38 2,65 2,25
20 26,7 ± 0,38 2,65 2,25
25 33,4 ± 0,38 3,00 2,65
32 42,2 ± 0,38 3,35 3,00
40 48,3 ± 0,38 3,35 3,00
50 60,3 ± 0,38 3,75 3,35
65 73,0 ± 0,64 4,50 3,75
80 88,9 ± 0,64 4,75 3,75
90 101,6 ± 0,64 5,00 4,25
100 114,3 ± 0,64 5,30 4,25
10
Tabela 2 – Dimensões Principais dos Eletrodutos (continuação)
Eletrodutos rígidos de PVC (NBR 6150)
Espessura de Parede (mm)Tamanho Nominal Diâmetro Externo
(mm) Classe A Classe B
Tipo Soldável
16 16,0 ± 0,3 1,5 1,0
20 20,0 ± 0,3 1,5 1,0
25 25,0 ± 0,3 1,7 1,0
32 32,0 ± 0,3 2,1 1,0
40 40,0 ± 0,4 2,4 1,0
50 50,0 ± 0,4 3,0 1,1
60 60,0 ± 0,4 3,3 1,3
75 75,0 ± 0,4 4,2 1,5
85 85,0 ± 0,4 4,7 1,8
Tipo Roscável
16 16,7 ± 0,3 2,0 1,8
20 21,1 ± 0,3 2,5 1,8
25 26,2 ± 0,3 2,6 2,3
32 33,2 ± 0,3 3,2 2,7
40 42,2 ± 0,3 3,6 2,9
50 47,8 ± 0,4 4,0 3,0
60 59,4 ± 0,4 4,6 3,1
75 75,1 ± 0,4 5,5 3,8
85 88,0 ± 0,4 6,2 4,0
11
Tabela 3 – Área dos eletrodutos rígidos (PVC ou aço carbono) ocupáveis por
condutores ou cabos isolados
Eletrodutos Rígidos de PVC, tipo Roscável (segundo a NBR 6150)
Dimensões do Eletroduto Área para ocupação máxima
de 40% da área útil
Espessura de
parede
Área útil 3 ou mais condutores ou cabos
isolados
Tamanho
Nominal
Rosca Diâmetro
Externo
Classe A Classe B Classe A Classe B Classe A Classe B
pol mm mm mm mm2 mm2 mm2 mm2
16 ½ 16,7±0,3 2,0 1,8 120 128 48 52
20 3/4 21,1±0,3 2,5 1,8 196 232 79 93
25 1 26,2±0,3 2,6 2,3 336 366 135 146
32 1.1/4 33,2±0,3 3,2 2,7 551 593 221 238
40 1.1/2 42,2±0,3 3,6 2,9 945 1.023 378 410
50 2 47,8±0,4 4,0 3,0 1.219 1.346 488 539
60 2.1/2 59,4±0,4 4,6 3,1 1.947 2.189 779 876
75 3 75,1±0,4 5,5 3,8 3.186 3.536 1.275 1.415
85 3.1/2 88,0±0,4 6,2 4,0 4.441 4.976 1.777 1.976
Eletrodutos Rígidos de aço carbono (segundo a NBR 5597)
Espessura de
parede
Área útil 3 ou mais condutores ou cabos
isolados
Tamanho
Nominal
Rosca Diâmetro
Externo
Extra Pesada Extra Pesada Extra Pesada
10 3/8 17,1±0,38 2,25 2,00 118 127 47 51
15 1/2 21,3±0,38 2,65 2,25 192 212 77 85
20 3/4 26,7±0,38 2,65 2,25 347 374 139 150
25 1 33,4±0,38 3,00 2,65 573 604 230 242
32 1.1/4 42,2±0,38 3,35 3,00 969 1.008 388 403
40 1.1/2 48,3±0,38 3,35 3,00 1.334 1.380 534 552
50 2 60,3±0,38 3,75 3,35 2.158 2.225 863 890
65 2.1/2 73,0±0,64 4,50 3,75 3.153 3.331 1.261 1.333
80 3 88,9±0,64 4,75 3,75 4.872 5.123 1.949 2.049
90 3.1/2 101,6±0,64 5,00 4,25 6.498 6.714 2.599 2.686
100 4 114,3±0,64 5,30 4,25 8.342 8.685 3.337 3.474
125 5 141,3±1% 6,00 5,00 12.846 13.251 5.138 5.300
150 6 168,3±1% 6,30 5,30 18.631 19.118 7.452 7.647
Os eletrodutos rígidos de aço carbono, que atendem a NBR 5597, são designados por série extra ou série extra
pesada.
12
Tabela 4 – Características dimensionais dos cabos
Condutor Cabos isolados Cabos unipolares
Seção
nominal
(mm2)
Número
de
fios
Diâmetro
nominal
(mm)
Espessura
da isolação
(mm)
Diâmetro
externo
(mm)
Espessura
da isolação
(mm)
Diâmetro
externo
(mm)
1,5 7 1,56 0,7 3,0 (2,8)1 1,0 5,50
2,5 7 2,01 0,8 3,7 (3,4)1 1,0 6,00
4 7 2,55 0,8 4,3 (3,9)1 1,0 6,80
6 7 3,00 0,8 4,9 (4,4)1 1,0 7,30
10 7 3,12 1,0 5,9 (5,6)1 1,0 8,00
16 7 4,71 1,0 6,9 (6,5)1 1,0 9,00
25 7 5,87 1,2 8,5 1,2 10,80
35 7 6,95 1,2 9,6 1,2 12,00
50 19 8,27 1,4 11,3 1,4 13,90
70 19 9,75 1,4 12,9 1,4 15,50
95 19 11,42 1,6 15,1 1,6 17,70
120 37 12,23 1,6 16,5 1,6 19,20
150 37 14,33 1,8 18,5 1,8 21,40
185 37 16,05 2,0 20,7 2,0 23,80
240 61 18,27 2,2 23,4 2,2 26,70
300 61 20,46 2,4 26,0 2,4 29,50
400 61 23,65 2,6 29,7 2,6 33,50
500 61 26,71 2,8 33,3 2,8 37,30
NOTA 1 – Diâmetro externo para os fios.
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Tabela 5 - Área ocupada pelos cabos
Área total (mm2)
PVCSeção
nominal
(mm2) Isolado Unipolar
XLPE
ou
EPR
1,5 7,0 (6,2) 1 23,7 23,7
2,5 10,7 (9,1)1 28,2 28,2
4 14,5 (11,9)1 36,3 36,3
6 18,8 (15,2)1 41,8 41,8
10 27,3 (24,6)1 50,2 50,2
16 37,4 (33,2)1 63,6 63,6
25 56,7 91,6 91,6
35 72,3 113,1 113,1
50 103,8 151,7 151,7
70 130,7 188,7 188,7
95 179,7 246,0 246,0
120 213,8 289,5 289,5
150 268,8 359,6 359,6
185 336,5 444,8 444,8
240 430,0 559,9 559,9
300 530,9 683,5 683,5
400 692,8 881,4 881,4
500 870,9 1.092,7 1.092,7
NOTA 1 – Área total para os fios.
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2. Instalação de condutores em bandejas, leitos, prateleiras, suportes
horizontais e fixação direta em paredes ou tetos
2.1 Prescrições da NBR 5410
As exigências da norma NBR 5410 (item 6.2.11.3), para instalação de condutores ao
ar livre (bandejas, leitos, prateleiras, suportes horizontais e fixação direta em paredes ou
tetos), são:
A(6.2.11.3.1) Nas instalações ao ar livre só devem ser utilizados cabos unipolares ou
cabos multipolares.
B(6.2.11.3.2) Para a fixação direta dos cabos em paredes ou tetos, podem ser usados
abraçadeiras, argolas ou outros meios.
Nota: Não se recomenda o uso de materiais magnéticos quando os mesmos estiverem
sujeitos a indução significativa de corrente.
C(6.2.11.3.3) Os meios de fixação para bandejas, leitos, prateleiras ou suportes devem ser
escolhidos e dispostos de maneira a não danificar os cabos nem comprometer seu
desempenho. Eles devem possuir propriedades que lhes permitam suportar sem danos as
influências externas a que forem submetidos.
D(6.2.11.3.4) Nos percursos verticais deve ser assegurado que o esforço de tração imposto
pelo peso dos cabos não resulte em deformação ou ruptura dos condutores. Esse esforço de
tração não deve recair sobre as conexões.
E(6.2.11.3.5) Nas bandejas, leitos e prateleiras, os cabos devem ser dispostos,
preferencialmente, em uma única camada. Admite-se, no entanto, a disposição em várias
camadas, desde que o volume de material combustível representado pelos cabos (isolações,
capas e coberturas) não ultrapasse.
a) 3,5 dm3 por metro linear, para cabos de categoria BF da ABNT-NBR 6812.
b) 7 dm3 por metro linear, para cabos de categoria AF ou AF/R da ABNT- NBR
6812.
Nota: A limitação do volume de material combustível destina-se a minimizar ou mesmo
evitar que os cabos contribuam para a propagação de incêndio.
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2.2. Bandejas
Uma bandeja é um suporte de cabos constituído por base contínua com rebordos e
sem cobertura, podendo ser ou não perfurada; é considerada perfurada se a superfície
retirada da base for superior a 30%. As bandejas são geralmente metálicas (aço ou
alumínio). A Tabela 6 fornece as dimensões típicas para as bandejas.
NOTAS:
a) O uso de bandejas só é permitido em estabelecimentos industriais ou comerciais, em
locais não sujeitos a choques mecânicos, e onde haja manutenção sistemática executada
por pessoas qualificadas.b) Os cabos devem ser fixados convenientemente na estrutura das bandejas,
principalmente quando em percursos verticais.
Tabela 6 - Dimensões de Bandejas (típicas)
Largura (mm) Altura (mm) Comprimento (mm)
50 50 3.000
100 50 3.000
150 50 3.000
200 50 3.000
100 100 3.000
150 100 3.000
200 100 3.000
300 100 3.000
400 100 3.000
2.3 Leitos (ou escadas) para cabos
Um leito é um suporte constituído por uma base descontínua, formada por travessas
ligadas a duas longarinas longitudinais, sem cobertura. As travessas devem ocupar menos
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de 10% da área total da base. Assim como as bandejas, os leitos são geralmente metálicos.
A Tabela 7 fornece as dimensões típicas para os leitos.
Tabela 7- Dimensões de Leitos (típicas)
Largura (mm) Altura (mm) Comprimento (mm)
200 75 ou 100 3.000
300 75 ou 100 3.000
400 75 ou 100 3.000
500 75 ou 100 3.000
600 75 ou 100 3.000
800 75 ou 100 3.000
1000 75 ou 100 3.000
3. Instalação de condutores em canaletas, eletrocalhas e perfilados
3.1 Prescrições da NBR 5410
As exigências da norma NBR 5410 (item 6.2.11.4), para instalação de condutores
em canaletas, eletrocalhas e perfilados são:
A(6.2.11.4.1) – Nas canaletas instaladas sobre paredes, em tetos ou suspensas e nos
perfilados, podem ser instalados condutores isolados, cabos unipolares e cabos
multipolares. Os condutores isolados só podem ser utilizados em canaletas ou perfilados de
paredes não-perfuradas e com tampas que só podem ser removidas com auxílio de
ferramenta.
NOTA: Admite-se o uso de condutores isolados em canaletas ou perfilados sem tampa ou
com tampa desmontável sem auxílio de ferramenta, ou em canaletas ou perfilados com
paredes perfuradas, com ou sem tampa, desde que estes condutos:
a) sejam instalados em locais só acessíveis a pessoas advertidas ou qualificadas; ou
b) sejam instaladas a uma altura mínima de 2,50m do piso.
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B(6.2.11.4.2) – As canaletas instaladas sobre paredes, em tetos ou suspensas e os perfilados
devem ser escolhidos de modo a não danificar os cabos nem comprometer seu desempenho.
Eles devem possuir propriedades que lhes permitam suportar sem danos as influências
externas a que forem submetidos.
C(6.2.11.4.3) – Nas canaletas instaladas no solo podem ser utilizados cabos unipolares ou
cabos multipolares.
D(6.2.11.4.4) – Sob o ponto de vista das influências externas (presença de água), as
canaletas instaladas no solo são classificadas como AD4 (possibilidade de uma “chuva”
vinda de qualquer direção).
E(6.2.11.4.5) – Nas canaletas encaixadas no piso podem ser utilizadas condutores isolados,
cabos unipolares ou cabos multipolares. No entanto, os condutores isolados só pedem ser
utilizados se contidos em eletrodutos.
3.2 Canaletas
Uma Canaleta é um conduto com tampas removíveis e instaladas em toda sua
extensão. As tampas podem ser maciças e/ou ventiladas e os cabos podem ser instalados
diretamente ou em eletrodutos.
NOTAS:
a) Nas instalações em canaletas deve-se evitar a penetração de líquidos; quando
isso não for possível, os cabos devem ser instalados no interior de eletrodutos
estanques.
b) As canaletas em alvenaria devem aproveitar as dimensões padronizadas do
tijolo para construí-las, mesmo que isso resulte numa canaleta com seção
superior ao mínimo calculado.
c) É conveniente ocupar a canaleta com no máximo 30% da sua área útil.
3.3 Eletrocalhas (ou simplesmente calha)
Uma eletrocalha é um conduto fechado utilizado em linhas aparentes, com
tampa em toda sua extensão. As eletrocalhas podem ser metálicas (aço ou alumínio) ou
isolantes (plástico); as paredes podem ser maciças ou perfuradas e a tampa simplesmente
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encaixada ou fixada com auxílio de ferramenta. A Tabela 8 fornece as dimensões típicas
para eletrocalhas.
Tabela 8 - Dimensões de eletrocalhas (típicas)
Largura (mm) Altura (mm) Comprimento (mm)
50 40 1.000
100 40 1.000
150 60 1.000
150 60 2.000
200 60 3.000
300 75 2.000
300 75 3.000
400 75 3.000
500 100 3.000
600 100 3.000
3.4 Perfilados
Um Perfilado é um conduto metálico, utilizado em linhas aparentes, sem ou com
tampa em toda sua extensão, podendo ter base perfurada ou lisa. A Tabela 9 fornece as
dimensões típicas para os perfilados.
Tabela 9 - Dimensões (típicas) de Perfilados
Largura (mm) Altura (mm) Comprimento (mm)
38 19 6.000
38 38 6.000
76 38 6.000

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