Buscar

Direito Egípcio

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Direito Egípcio
Acumula uma História mais ou menos de 30 séculos com um elevado grau de desenvolvimento.
Localização: as margens do Rio Nilo, único local com possibilidades de assentamento no deserto do Saara. Por isso conhecida como uma Civilização hidráulica, pela exploração e dependência do Nilo.
Marcados pelo Despotismo Oriental, todo poder estava centrado na mão do Faraó (I Faraó, Menês). O rei era considerado uma encarnação divina, símbolo de divindade e vida; a História da Civilização foi marcada por dinastias.
O Rei era auxiliado por um “Conselho de Ministros” que eram as pessoas de confiança deste e chefiadas por um Vizir, principal cargo de poder depois do Rei; eram agrupados em departamentos: finanças, registros, oras públicas etc...
A civilização egípcia foi a primeira a tratar o homem com respeito e igualdade; (Princípio da Dignidade Humana).
A liberdade era seu principal bem (Princípio da Liberdade), por isso um forte questionamento sobre a prática ou não do escravagismo. Os escravos eram os prisioneiros de guerra que não eram maltratados e não ficavam enclausurados, recebiam bons tratos e boa alimentação, se enquadravam melhor na noção de agregados. Ocorria uma troca trabalho por alimento. Os escravos se envolviam assim como toda a população nas obras públicas.
Todos eram iguais perante a lei. Principalmente homens e mulheres. (Princípio da Igualdade).
As mulheres em especial e diferente da era comum na época possuíam vida própria, possuíam liberdade de comercio, possuíam os mesmos direitos familiares do que os homens manuseavam a religiosidade e até mesmo ascendiam ao poder, ocupando o cargo de Faraó. (Princípio da Igualdade).
 O Egito foi a primeira civilização a desenvolver um Direito individualista, com atenção ao indivíduo e a individualização. (Princípio da Dignidade da Pessoa Humana)
Em razão destes pontos, destacados acima, fizemos a conexão da História com o Direito.
 Constitucional: Direitos do Homem, Direito Humanos e Direitos Fundamentais. 
Direitos do Homem = chamados também de direitos naturais. São direitos nato do ser humano. Todos nascem e morrem com eles. Ninguém os concede, ninguém os pode negar.
Direitos Humanos = são direitos naturais amparados em documentos internacionais, independe de cor, raça, credo, etnia ou de cultura. (Declarações, Tratados e Convenções) EX: Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
Direitos Fundamentais = são direitos naturais, eleitos pelos Estados para serem amparados constitucionalmente (Constituição). Cada Estado possui liberdade, autonomia, para determinar seus próprios direitos fundamentais de acordo com as suas concepções.
São formulados, em sua maioria, como Princípios (normas superiores). EX: Princípio da Igualdade, da liberdade, vida etc...
Destaca-se, no sistema jurídico brasileiro, o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, trabalhado como um complexo de princípios (reúne em si todos os outros).
A redundância “Pessoa Humana”, não é por acaso. Ocorre, a título de enfatizar que o ser humano deve agir como pessoa (racionalmente) e não como animal (irracional).
A Dignidade da Pessoa Humana ninguém perde, independe das nossas ações. Todos nós possuímos, até mesmo quem comete crimes brutais.
OBS: Desenvolvemos de forma resumida, mais subsídios: ver bibliografia da Atividade IV, Fórum I.
 
A Civilização passou por quatro períodos ao longo de 30 séculos: onde ocorreram grandes fases de decadência, por enfraquecimento dos faraós, pelas invasões estrangeiras, e em razão das ocupações Persa, Grega e depois Romana, tornando-se por fim uma província Romana.
Antigo Império – 3300. 23000 ac
Médio Império – 2100. 1745 ac
Novo Império – 1580. 1090 ac
Renascimento Saíta - 660. 525 ac
A Lei é a principal fonte do Direito supera o costume apesar de nada se Ter como registro, ela é promulgada pelo Rei depois de um parecer do Conselho de legislação.
O maior legado foram seus atos práticos, encontrados nos vestígios;
De documentação temos apenas “Introdução” e a “ Sabedoria” que contém elementos jurídicos procurando preservar e assegurar o respeito ao ser humano e a seus bens;
A célula social é a família, onde marido e mulher são vistos com igualdade, como também os filhos, o casamento é monogâmico com exceção ao faraó.
A pequena propriedade rural é dominante; foram grandes na irrigação.
Os Contratos são bastante desenvolvidos, com atos de compra e venda, arrendamento, doação. Desenvolvidos principalmente por Bocóris (Bocchoris) um dos faraós do século VIII a.c.
Regime Senhorial, que ocorre no período final do Antigo Império, é uma oligarquia social baseada em uma nobreza sacerdotal, onde a evolução do direito público começa a ser acompanhada pela a do direito privado, período de declínio geral, onde o individualismo impera e as províncias se separam do poder central.
Em 525 a.c., começa a ocupação Persa, seguida pela Grega e depois a Romana, quando o Egito se torna província Romana;
Uma das principais descobertas e legados foi o Papiro, fazendo surgir o papel que agilizou o processo de desenvolvimento da escrita. Veio do caule de uma árvore própria da região do Nilo;
Faz-se destaque aos “escribas” que eram representantes do Poder central, do faraó, detinham o conhecimento da escrita e da contabilidade registrando as determinações gerais;
A escrita era o “Hieróglifo”, escrita ilegível, difícil de decifrar; mais a “Hierática”, usada para textos correntes e a Demótica a mais simples e popular;
As famosas pirâmides do Egito são na realidade sepulturas de Faraós, eles acreditavam que em outra vida por isso a prática da MUMIFICAÇÃO, a título de preservação, primeiro somente os faraós e depois prática geral mediante paga;
Eles eram Antopozoomórficos, onde os deuses são representados por figuras meio humanas meio animais;
Ísis a principal deusa, quando chorava inundava o Nilo; Rá, era o Deus Sol;
A último faraó foi Cleópatra, mulher de personalidade forte, que se envolveu com dois Romanos (Cezar e Marco Antônio) e a título de manter a civilização existindo. Aliou-se a Roma, mas foi traída por Marco Antônio, que invade e toma o Egito. Matou-se para não ter que ser exposta a humilhação de ter sido vencida e de ver sua civilização se tornar de outros.
Teve dois filhos que se perderam na História foram misturadas às crianças da sociedade e nunca foram encontrados, não se ouviu falar nada destes. Desta forma, o Egito perde totalmente sua independência para Roma.

Outros materiais