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Projeto de trabalho e gestão da informação no Ensino Superior MARCOS AUGUSTO MARIOTTI

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM DOCÊNCIA E GESTÃO DO ENSINO SUPERIOR
Fichamento de Estudo de Caso
Mrs. Fields’ Cookies
Marcos Augusto Mariotti – RA: 201610055756
Trabalho da disciplina: 
Projeto de Trabalho e Gestão da informação no Ensino Superior
Tutor: Prof.ª Wilma Mello de Souza Campos
Ribeirão Preto 
2018.1
 
Estudo de Caso: Mrs. Fields Cookies 
Mrs. Fields Cookies 01/08/2003
PROJETO DE TRABALHO E DA INFORMAÇÃO NO ENSINO SUPERIOR Estudo de caso de Harvard Business School/ Universidade Estácio
REFERÊNCIA: 
Tom Richman, “Mrs. Fields Secret’ Ingredient”, Inc. (outubro de 1987), pp.67-72. http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Básico/POS528/Biblioteca_15046/pdf 
Os biscoitos, produto bem familiar, servidos em reuniões empresariais aos clientes de um economista de 29 anos formado pela Universidade de Stanford, Randy Fields, recém-casado com uma prendada jovem de 19 anos de nome Debbie Silvyer que começou assar biscoitos ainda quando adolescente, foi criando uma demanda e passaram a serem pedidos por estes clientes com frequência em suas visitas. Evidentemente os biscoitos vieram antes, já os chocolates chip cookies, foi um projeto mais fácil, produzidos em momentos que não se tinha ocupação, como nas tardes chuvosas onde a familia Silvyer empolgava-se quando descobria uma fornada de chocolate chip cookies que não custasse caro e que Debbi aprimorou estas receitas. Debbie iniciou suas experiências trabalhando para um time de beisebol pegando bolas, depois para uma loja de departamentos local e foi potencializada por estas experiências que lhe trouxeram entusiasmo e muito dinamismo além dos princípios fundamentais que mais tarde serviram de espelho para ela abrir a primeira loja da Mrs. Fields’ Cookies. 
O caminho que transformou uma receita familiar em uma grande empresa de porte mundial. A Mrs. Fields’ Cookies, conseguiu algo que pode parecer o casamento de elementos incompatíveis. Seus clientes conheciam a empresa da fachada marrom, vermelha e branca a Mrs. Fields’ Cookies, diferencialmente pela loja onde encontravam os biscoitos quentes, frescos e rijos, semelhantes aos que a vovó costumava fazer. Do mesmo modo Randy tinha seus afazeres diários. Mantinham a ideia de fazer biscoitos deliciosos e não de ganhar dinheiro e faziam sacrifícios por isso, finalmente o desejo de seus empregados por crescimento e maiores oportunidades convenceu Debbi a abrir a segunda loja em São Francisco. A segunda das lojas da Mrs. Fields’ gerou grande número de novas questões para Debbie que historicamente sempre foi contra delegar autoridade conforme padrão da teoria da administração agia ao contrario resistindo delegar autoridade, mas reconheceu que não poderia estar em dois lugares ao mesmo tempo. 
Ela não tinha nenhum treinamento formal de escola de administração, mas atribuía seu sucesso ao aprendizado na pratica e passava seus padrões aos empregados através de exemplo e acreditava que a combinação de trabalho intenso com grande espontaneidade possibilitava a todos se sentirem soltos e relaxados meio a tensão e também, que o os funcionários devem ser como se fossem clientes. O casal Fields’ acreditava que quanto menos hierarquia melhor, sua contabilidade era simplificada, as despesas de cada loja era atribuída a ela mesma e estas operavam como um centro de lucros, sua politica era promover a partir de dentro o que refletia o alto valor que a empresa atribuía a fidelidade que gerava recompensas e esta se estendia até aos seus fornecedores. Suas lojas eram configuradas tipicamente com duas áreas, os fornos que defrontavam a área de vendas e a área de vendas com uma ilha de espaço-balcão assim cada loja era elaborada de forma que o cheiro dos biscoitos fossem um atrativo, causando uma sensação de bem estar aos clientes.
Debbie e Randy Fields’ inovaram a tecnologia da informação e segundo Richman era a forma organizacional encontrada para delegar autoridade sem estar em dois lugares ao mesmo tempo e como caminharão os negócios do futuro. Seu gerenciamento era baseado na inspiração e se fazia de forma horizontalizada, tanto que a Mrs. Fields’ Cookies nasceu em Palo Alto de uma atividade bem familiar e foi se desenvolvendo dentro dos EUA até alcançar outros países. A eficiência que fortaleceu e tornou a marca Mrs. Fields’ Cookies conhecida estava vinculada ao seu sistema de TI muito eficiente. O crescimento continuado proporcionou para a marca constantes convites para abertura de lojas em novos shoppings, onde havia competição pelos pontos mais atraentes fora da aérea de alimentação em pontos estratégicos, por parte das lojas concorrentes especializadas em chocolates e outros produtos. Assim sua expansão dentro dos EUA foi inevitável, e com suas 14 variedades de biscoitos e outros produtos a Mrs. Fields’ Cookies ganha o mercado internacional começando pelo Japão, Hong Kong e Austrália, onde foram necessários alguns ajustes iniciais.
Os Fields sempre foram contra a ideia de franquia, pela simples visão de ser uma perda de controle sob o produto final. O crescimento e as experiências negativas com empréstimos bancários fizeram Debbi e Randy abrir o capital da empresa, a administração das lojas era feita por controladores que se comunicavam direto com Debbi por meio de um vice-presidente de operações, os sistemas de informação e gerenciamento (SIG) utilizam o computador de forma a liberar o gerente a realizar ações que só uma pessoa pode executar. 
Com isto nota-se que a tecnologia era usada para a execução do trabalho burocrático e controle, assim as pessoas resolviam os problemas de negócios, as lojas tinham um design para atrair as pessoas e os sistemas de informações instalados nelas, serviam para avaliar o desempenho financeiro de cada ponto de venda além dos computadores de uso pessoal de cada uma das lojas.
 O sistema de informações programava e auxiliava o gerente panejar a produção no dia a dia da loja e facilitando o transito de informações como, venda, estoque, pedidos, a hora de produzir e assar os biscoitos, o ponto dos funcionários a queda ou crescimento das vendas, a projeção das vendas, o numero de fornadas, marcava entrevistas com novos funcionários, fazia testes de habilidades além do correio eletrônico que transferia para a sede da empresa todas estas informações em tempo real e agilizava o gerenciamento e a tomada de decisões o que ajudava Debbi a manter um envolvimento pessoal com os gerentes das lojas, e auxilia-los na tomada destas decisões, pois foi criado com base no trabalho de Debbi em sua primeira loja de Palo alto. E com esta facilidade o desempenho da era crescente levando a Mrs. Fields’ Cookies a investir na diversificação dos produtos a partir da aquisição de outras empresas do ramo de biscoitos e panificação e em abril de 1987 a Mrs. Fields’ Holdings inc. adquiriu da PepsiCo, uma cadeia de lanchonetes/padarias francesas, La Petite Boulangerie (LBP) contando com 119 lojas e no mês seguinte a esta aquisição Randy reduziu o quadro de pessoal administrativo de cinquenta e três(53) para três(03) e explicou a absorção muitas destas funções administrativas como uma fusão pois existiam já na sua organização, inclusive contabilidade, finanças, pessoal e recursos, treinamento e desenvolvimento deixando apenas duas pessoas em operações e uma em P&D, seguindo suas premissas administrativas. A empresa não estava fazendo sua primeira aquisição, sua primeira cadeia varejista de biscoitos, a Famous Chocolate Chip Company, em 1984. O predecessor do atual Sistema SIG da Mrs. Fields’ havia sido projetado para incorporar as lojas daquela cadeia de biscoitos nas atividades da Mrs. Fields’, porem a LBP devido ao seu tamanho era diferente, Randy estimava que fosse agregar uma receita de US$ 45 milhões em 1987, as lojas da LBP assavam e serviam croissants, pães e outros produtos de panificação a partir da massa congelada, além de sopas quentes e sanduíches, segundo Randy tratava-se de uma extensãologica do componente panificação da Mrs. Fields’. Esta expansão passou a ser a Mrs. Fields’ Bakeries, que são pontos de vendas finais combinados sendo que a La Petite Boulangerie fornecia as propriedades, e a Mrs. Fields’ o elemento de “sensação de satisfação” o entusiasmo de Randy estava voltado para a crença de conseguir um novo nicho em um mercado altamente fracionado. Essas mudanças eram vistas por Randy como receita e como prejuízo pela empresa e chamaram atenção da imprensa financeira que então sugeriu que a Mrs. Fields’ estava enfrentando problemas gerenciais característicos de uma empresa em crescimento. Toda sua expansão, tanto domestica quanto no exterior, havia precipitado mudanças na estrutura organizacional e financeira pois a empresa estava em um estado de mudanças continuas, diversificando-se tardiamente através de lojas combinadas. Antes disso, havia começado a vender seu sistema proprietário de informações que fez a imprensa transformar a visão de Randy que era de receita recorde em noticias de prejuízos recordes em 1988 e fazendo duras criticas ao sistema de informações, trazendo a publico que o diretor do SIG apenas a um ano percebeu que o sistema possuía mais informações do que as pessoas poderiam usar. Os Fields’ haviam acomodado a expansão passada e partiram para modificar o sistema de informações.
O estudo de caso proposto tem uma ampla relação com projeto de trabalho e gestão da informação. Percebemos que o empirismo inicial transformado em um projeto por necessidade de crescimento onde o acompanhamento presencial já não era mais possível levou a Mrs. Fields’ Cookies a desenvolver métodos e um sistema próprio possibilitando a sua continuidade com expansão. 
Aqui se compararmos a grandeza de nosso fórum virtual podemos dizer que é muito próximo ao sistema da empresa. 
Nosso fórum também acolhe e capacita, aqui temos diversificação de profissionais e áreas de atuação e formação diferenciada, a visão que cada um transmite na discussão é a própria informação que a empresa recebia dos seus gerentes e que aqui e podemos olhar como Multidisciplinaridade e que ao ser recebida vai provocar uma interdisciplinaridade que é avaliada pelo tutor com uma visão uniforme e condensadora do fracionamento recebido, mas que para diretora geral da empresa era o elemento que trazia ao seu conhecimento informações para tomada de novas decisões, e em ambos os casos são informações que se transformam em um grande patrimônio que é o conhecimento e possibilitam a ação do profissional com aplicação no seu dia a dia em sua esfera de trabalho. 
Também podemos fazer uma ultima comparação, a transição que estamos passando do sistema presencial para o EAD que é devido a venda de um sistema, ou seja, a Uniseb que foi Adquirida pela Estácio, neste momento passa pelo crivo da fusão e os relatórios analisados trouxeram informações que ao terem conhecimento provocou mudanças favoráveis aos dois lados. Também podemos notar que a dimensão da expansão do Grupo Estácio e a centralização de suas ações nos departamentos existentes provocaram cortes nos excessos existentes, daí podemos mensurar o poder da boa informação do conhecimento que ela produz que pode produzir uma gestão competente e gerar valores em todos os sentidos.
	
	
	
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