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GABRIELA QUEIROZ JOÃO ALEXANDRE MARTINS RAIZA NEVES ROMÁRIO PELAES SARAH MARQUES HISTÓRIA DOS SURDOS NO BRASIL 1 - FATOS HISTÓRICOS / ACONTECIMENTOS A educação de surdos antes de 1857 Segundo Garbe (2012, p. 96) no passado, “[...] a deficiência física era definida como algo demonizado, julgado como uma punição, uma consequência de culpa. A deformação ou a falta produzia os segregados, marginalizados e discriminados”. 1 - FATOS HISTÓRICOS / ACONTECIMENTOS Pedro Ponce de Leon ( monge beneditino espanhol) - (1520 – 1584): Alfabeto manual, escrita e a oralização Escola de professores para surdos 1 - FATOS HISTÓRICOS / ACONTECIMENTOS Segundo Nogueira, (2010), em 1778, na Alemanha, cria-se uma escola em Leipzig, onde o representante na área da educação de surdos é Samuel Heinick, de onde surgem as primeiras ideias sobre a educação oralista, rejeitando a língua de sinais. Segundo a filosofia oralista, os sinais atrapalham a fala, impedindo dos surdos a falarem. A partir de então, surgem diversos outros métodos orais para a reabilitação dos alunos surdos, focando aspectos clínicos em vez de pedagógicos, nas escolas orais para surdos, cuja filosofia oralista era vigente. 1 - FATOS HISTÓRICOS / ACONTECIMENTOS Congresso de Milão (6 e 11 de setembro de 1880) Brasil - 1888 Libras é oficializada em 2002 Instituto Nacional de Educação de surdos - INES 2 – MOMENTO DE PROIBIÇÃO Em 1880 acontece uma grande derrota para a população surda: o resultado do Congresso Internacional de Educadores de Surdos realizado em Milão, na Itália. Graham Bell, cientista britânico, usa todo o seu prestígio na defesa do Oralismo. Juan Jacob Valade Gabel, professor do Instituto de Paris, apresenta um método de educação visando a eliminar os gestos e as Línguas de Sinais. Trava-se grande disputa e professores surdos são excluídos da votação. Assim, o Oralismo vence e é instituída a proibição oficial do uso das Línguas de Sinais nas escolas. 2 – MOMENTO DE PROIBIÇÃO Após esta proibição das Línguas de Sinais, houve um grande gap na história. Apenas na década de 1960, Dorothy Shifflet, professora secundária, mãe de menina surda, descontente com os métodos oralistas, começa a utilizar um método combinado de linguagem sinalizada, fala, leitura labial e treino auditivo, numa escola na Califórnia, denominando seu trabalho de Total Approach - conhecida como Comunicação Total. 3 – DIVISÃO DA COMUNIDADE SURDA Segundo a autora Gladis Perlin: “As diferentes identidades surdas são bastante complexas, diversificadas. Isto pode ser constatado nesta divisão por identidade onde se tem ocasião para identificar outras muitas identidades surdas.” 3 – DIVISÃO DA COMUNIDADE SURDA Ex. : surdos filhos de pais surdos; surdos que não tem nenhum contato com surdos ... como dissemos a identidade surda não é estável, está em contínua mudança. Os surdos não podem ser um grupo de identidades homogênea. Há que se respeitarem as diferentes identidades”. 3 – DIVISÃO DA COMUNIDADE SURDA 1. Identidade política; 2. Identidades surdas híbridas; 3. Identidades surdas embaraçadas; 4. Identidades surdas de transição; 5. Identidades surdas de diáspora; 6. Identidades intermediárias. 4 – ESCOLA PARA SURDOS NO BRASIL 1578 - ESPANHA MONGE BENEDITINO PEDRO PONCE DE LEON 1760 – INGLATERRA THOMAS BRAIDWOOD 1778 – ALEMANHA THOMAS H. GALLAUDET E CLERC 1814 – EUA SAMUEL HEINICKE 4 – ESCOLA PARA SURDOS NO BRASIL Em 1857 foi fundada a primeira escola para surdos no Rio de Janeiro, o “Imperial Instituto dos Surdos-Mudos”, hoje, “Instituto Nacional de Educação de Surdos”– INES. 4 – ESCOLA PARA SURDOS NO BRASIL 1969 EUGÊNIO OATES 1977 - 1987 FEDERAÇÃO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E INTEGRAÇÃO DOS DEFICIENTES AUDITIVOS (FENEIDA) FEDERAÇÃO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E INTEGRAÇÃO DE SURDOS (FENEIS) 1983 COMISSÃO DE LUTA PELOS DIREITOS DOS SURDOS 4 – ESCOLA PARA SURDOS NO BRASIL 1986 PERNAMBUCO 2014 RIO GRANDE DO SUL ESCOLA BILÍNGUE PARA SURDOS E DEFICIENTES AUDITIVO 1999 5 – FAMÍLIA LINGUÍSTICA BRASILEIRA DE SINAIS / INFLUÊNCIAS 1.Família linguística brasileira de sinais. 5 – FAMÍLIA LINGUÍSTICA BRASILEIRA DE SINAIS / INFLUÊNCIAS 2.Visão geral da sociolinguística das línguas de sinais 5 – FAMÍLIA LINGUÍSTICA BRASILEIRA DE SINAIS / INFLUÊNCIAS 3.Bilinguismo e Línguas de contato 5 – FAMÍLIA LINGUÍSTICA BRASILEIRA DE SINAIS / INFLUÊNCIAS Para ilustrar essa questão, Lucas & Valli Grojean (1992) Apontam alguns tipos de bilinguismo percebidos na comunidade surda : - sinalizantes nativos de uma língua de sinais que são fluentes em uma língua falada (leitura, escrita e fala); - sinalizantes nativos de uma língua de sinais que lêem e escrevem fluentemente uma língua falada, mas que não falam essa língua; - sinalizantes nativos de uma língua de sinais que são fluentes em diferentes níveis de leitura e escrita de uma língua falada. Conclusão “(...)Há pessoas surdas em toda a parte do Brasil. Porém, muitos surdos são invisíveis à Sociedade (...): a) Nos Lugares Comuns( praças, bares, cinemas, clubes, etc. ), b) Nas Associações de Surdos, c) Nas Escolas e Universidades, d) Nas Clínicas, e) Nas Igrejas” (Monteiro, 2006, p.280) REFERÊNCIAS CARVALHO, Vanessa de Oliveira. A História de Educação dos Surdos: O processo educacional inclusivo. Disponível em: <http://www.uern.br/controledepaginas/edicaoatual/arquivos/36782_final__a_hista%E2%80%9Cria_de_educaa%E2%80 %A1a%C6%92o_dos_surdos...vanessa_carvalho.pdf>. Acesso em 27 jan 2018. LUCAS, C, & VALLI, C. Language contact in the American deaf community. New York: Academic Press, 1992. MARCON, Laura. Educação de surdos no Brasil: histórico e desafios. Disponível em: https://blog.mettzer.com/referencia-de-sites-e-artigos-online/. Acesso em: 25 jan 2018. PERLIN, G. T. O lugar da cultura surda. In: THOMA, A.S e LOPES, M.C (org). Santa A invenção da surdez: cultura, alteridade, identidade e diferença no campo da educação. Santa Cruz do sul: EDUNISC, 2004. STROBEL, Karin. História da Educação de Surdos. Florianópolis, 2008. Disponível em:<https://cinararklibras.webnode.com.br/news/historia%20da%20educa%C3%A7%C3%A3o%20de%20surdos/.> Acesso em: 25 jan 2018. WIDELL, Joanna As fases históricas da cultura surda, Revista GELES – Grupo de Estudos Sobre Linguagem, Educação e Surdez nº 6 – Ano 5 UFSC- Rio de Janeiro: Editora Babel, 1992.
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