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Teoria do Crime (resumo)

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DIREITO PENAL
Patricia Vanzoline
Aula 01/09
TEORIA DO CRIME
O crime é composto de 3 elementos:
Fato típico 
Antijurídico
Culpável
FATO TÍPICO
1. CONDUTA
Conceito: É a ação ou omissão humana voluntária e consciente dirigida a uma finalidade.
	NOTA:
O direito penal não foi feito para pessoa jurídica, entretanto, a pessoa jurídica só responde criminalmente por crime ambiental.
Obs.: Só é possível a responsabilidade penal da pessoa jurídica em caso de crime ambiental. No entanto, a responsabilidade da pessoa jurídica não exclui as das pessoas físicas (dupla imputação).
Classificação dos crimes quanto à conduta: 
	NOTA:
Crime Impróprio ou comissivo por omissão – para quem tem o dever de impedir: deixar estuprar equivale a estuprar (todos os crimes praticados com omissão). 
 
	NOTA:
Os crimes impróprios ou comissivos por omissão são crimes próprios (qualidade do agente deve ser garante).
2. RESULTADO
Conceito: É a modificação do mundo exterior causada pela conduta, mas independente dela (uma coisa que é causada pela conduta, mas não é a conduta).
Classificação dos crimes quanto ao resultado (dos que precisam ou não do resultado):
Material – O tipo prevê e exige um resultado para estar consumado;
 Ex.: Art. 121 – MATAR – o crime se consuma com a morte (o verbo é o fim)
 Art. 171 – OBTER – o crime se consuma com a obtenção
Formal – O tipo prevê, mas não exige um resultado para estar consumado
 Ex.: Art. 158 – CONSTRANGER – se consuma com o constrangimento (o verbo é o meio)
 Art. 159 – SEQUESTRAR – se consuma com o sequestro
*Deve-se observar se o crime foi consumado (se a pessoa foi constrangida ou foi sequestra) para a qualificação (?) – verificar o momento consumativo. (colocar o exemplo de Lúcia e o cego) – Lúcia, com problemas financeiro, resolve sequestrar alguém para obter o resgate. Escolhe Marcos, um rapaz cego, por ser mais fácil o sequestro. Assim que Marcos chegou ao cativeiro e Lúcia foi entrar em contato com a família de Marcos, ele informou que era pobre e não teria condições de arcar com o pagamento do resgate. Lúcia se arrependeu e colocou Marcos em um ônibus, deu-lhe o dinheiro para o pagamento da condução.
Mera conduta – é aquele no qual o tipo não prevê qualquer resultado
 Ex.: Art. 150, CP – ENTRAR – o crime se consuma com a entrada
 Art. 14 da Lei 10.826/03 – PORTAR – Porte 
Obs.: SÚMULA 500 do STJ – O crime de corrupção de menores do art. 244-B do ECA é formal e prescinde da prova da efetiva corrupção do menor.
3. NEXO CAUSAL
Conceito: Nos crimes materiais, além do resultado, exige-se também um nexo de causalidade.
Teoria: Teoria do nexo de causalidade
- Regra (art. 13, caput) – teoria da conditio sine qua non: É causa toda ação ou omissão sem a qual não teria ocorrido o resultado (método de eliminação hipotética). 
- Exceção: art. 13, § 1º – a superveniência de causa relativamente independente exclui o nexo de causalidade quanto por si só produzir o resultado.
Exemplos:
- Eu quero matar alguém, eu dou um tiro na pessoa, a pessoa morre, mas não pelo tiro e sim porque a pessoa havia bebido veneno. A pessoa iria morrer independente de ter sido baleada.
- Eu quero matar alguém, dou um tiro e, em seguida, a pessoa é atingida por raio e morre.
- Eu quero matar alguém, dou um tiro na pessoa, ela não sente o tiro e em seguida, atravessa a rua e é atropelada e morre.
- Eu quero matar alguém, eu dou um tiro que pega de raspão no braço da pessoa. No entanto, a pessoa é hemofílica e vem a óbito.
- Eu quero matar alguém, eu dou um tiro que pega de raspão no braço da pessoa. A temperatura cai bruscamente durante a noite e a pessoa tem complicações e morre.
- Eu quero matar alguém, eu dou um tiro que pega de raspão, no entanto, a pessoa tem traumatismo craniano e é levada de ambulância para o hospital. No caminho, a ambulância capota, e a pessoa morre.
	
	PREEXISTENTE
	CONCOMITANTE
	SUPERVENIENTE
	Absolutamente Independente
	Não há nexo causal
Ex.: do veneno
	Não há nexo causal
Ex. Raio
	Não há nexo causal
Ex.: Atropelamento
	Relativamente Independente
	Há nexo causal
Ex.: hemofilia
	Há nexo causal
Ex.: Noite Fria
	Não há nexo causal
Ex.: Ambulância
ESTUDOS EXTRAS DOS ARTIGOS:
Art. 121, CP - 
Art. 135, CP - 
Art. 155, CP - 
Art. 217-A, CP - 
Art. 246, CP - 
Art. 269

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