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Curso de Direito
TEORIA GERAL DO PROCESSO
PLANOS DE AULA
(Proibida a Reprodução)
CURSO DE DIREITO 
Direção do Centro de Ciências Jurídicas
Profª Solange Ferreira de Moura
Coordenação Pedagógica
Profª Sonia Regina Vieira Fernandes
Profº Marcos Lima
ORGANIZAÇÃO 
Prof. Luis Carlos de Araújo
Apresentação
Caro aluno:
	A Metodologia do Caso Concreto aplicada em nosso Curso de Direito é centrada na articulação entre teoria e prática, com vistas a desenvolver o raciocínio jurídico. Ela abarca o estudo interdisciplinar dos vários ramos do Direito, permitindo o exercício constante da pesquisa, a análise de conceitos, bem como a discussão de suas aplicações.
	O objetivo é preparar os alunos para a busca de resoluções criativas a partir do conhecimento acumulado, com a sustentação por meio de argumentos coerentes e consistentes. Desta forma, acreditamos ser possível tornar as aulas mais interativas e, conseqüentemente, melhorar a qualidade do ensino oferecido.
	Na formação dos futuros profissionais, entendemos que não é papel do Curso de Direito tão somente oferecer conteúdos de bom nível. A excelência do curso será atingida no momento em que possamos formar profissionais autônomos, críticos e reflexivos.
	Para alcançarmos esse propósito, apresentamos os Planos de Aula, instrumentos fundamentais da Metodologia do Caso Concreto. Eles contemplam a solução de uma série de casos práticos a serem desenvolvidos pelo aluno, com auxílio do professor.
	Como regra primeira, é necessário que o aluno adquira o costume de estudar previamente o conteúdo que será ministrado pelo professor em sala de aula. Desta forma, terá subsídios para enfrentar e solucionar cada caso proposto. O mais importante não é encontrar a solução correta, mas pesquisar de maneira disciplinada, de forma a adquirir conhecimento sobre o tema.
	A tentativa de solucionar os casos em momento anterior à aula expositiva, aumenta consideravelmente a capacidade de compreensão do discente.
Este, a partir de um pré-entendimento acerca do tema abordado, terá melhores condições de, não só consolidar seus conhecimentos, mas também dialogar de forma coerente e madura com o professor, criando um ambiente acadêmico mais rico e exitoso.
	Além desse, há outros motivos para a adoção desta Coletânea. Um segundo a ser ressaltado, é o de que o método estimula o desenvolvimento da capacidade investigativa do aluno, incentivando-o à pesquisa e, conseqüentemente, proporcionando-lhe maior grau de independência intelectual.
	Há, ainda, um terceiro motivo a ser mencionado. As constantes mudanças no mundo do conhecimento – e, por conseqüência, no universo jurídico – exigem do profissional do Direito, no exercício de suas atividades, enfrentar situações nas quais os seus conhecimentos teóricos acumulados não serão, per si, suficientes para a resolução das questões práticas a ele confiadas.
Neste sentido, e tendo como referência o seu futuro profissional, consideramos imprescindível que, desde cedo, desenvolva hábitos que aumentem sua potencialidade intelectual e emocional para se relacionar com essa realidade.
E isto é proporcionado pela Metodologia do Estudo de Casos.
	No que se refere à concepção formal do presente material, esclarecemos que o conteúdo programático da disciplina a ser ministrada durante o período foi subdividido em 15 partes, sendo que a cada uma delas chamaremos “Semana”. Na primeira semana de aula, por exemplo, o professor ministrará o conteúdo condizente a Semana nº 1. Na segunda, a Semana nº 2, e, assim, sucessivamente.
	O período letivo semestral do nosso curso possui 22 semanas. O fato de termos dividido o programa da disciplina em 15 partes não foi por acaso. Levou-se em consideração não somente as aulas que são destinadas à aplicação das avaliações ou os eventuais feriados, mas, principalmente, as necessidades pedagógicas de cada professor.
	Isto porque, o nosso projeto pedagógico reconhece a importância de destinar um tempo extra a ser utilizado pelo professor – e a seu critério – nas situações na qual este perceba a necessidade de enfatizar de forma mais intensa uma determinada parte do programa, seja por sua complexidade, seja por ter observado na turma um nível insuficiente de compreensão.
	Hoje, após a implantação da metodologia em todo o curso no Estado do Rio de Janeiro, por intermédio das Coletâneas de Exercícios, é possível observar o resultado positivo deste trabalho, que agora chega a outras localidades do Brasil. Recente convênio firmado entre as Instituições que figuram nas páginas iniciais deste caderno, permitiu a colaboração dos respectivos docentes na feitura deste material disponibilizado aos alunos.
A certeza que nos acompanha é a de que não apenas tornamos as aulas mais interativas e dialógicas, como se mostra mais nítida a interseção entre os campos da teoria e da prática, no Direito.
	Por todas essas razões, o desempenho e os resultados obtidos pelo aluno nesta disciplina estão intimamente relacionados ao esforço despendido por ele na realização das tarefas solicitadas, em conformidade com as orientações do professor. A aquisição do hábito do estudo perene e perseverante, não apenas o levará a obter alta performance no decorrer do seu curso, como também potencializará suas habilidades e competências para um aprendizado mais denso e profundo pelo resto de sua vida.
	Lembre-se: na vida acadêmica, não há milagres, há estudo com perseverança e determinação. Bom trabalho.
Direção do Centro de Ciências Jurídicas
PROCEDIMENTOS PARA UTILIZAÇÃO DOS PLANOS DE AULA
1- O aluno deverá, antes de cada aula, desenvolver pesquisa prévia sobre os temas objeto de estudo de cada semana, envolvendo a legislação, a doutrina e a jurisprudência e apresentar soluções, por meio da resolução dos casos, preparando-se para debates em sala de aula. 
2- Antes do início de cada aula, o aluno depositará sobre a mesa do professor o material relativo aos casos pesquisados e pré-resolvidos, para que o docente rubrique e devolva no início da própria aula.
3- Após a discussão e solução dos casos em sala de aula, com o professor, o aluno deverá aperfeiçoar o seu trabalho, utilizando, necessariamente, citações de doutrina e/ou jurisprudência pertinentes aos casos.
4- A entrega tempestiva dos trabalhos será obrigatória, para efeito de lançamento dos graus respectivos (zero a um), independentemente do comparecimento do aluno às provas.
4.1- Caso o aluno falte à AV1 ou à Av2, o professor deverá receber os casos até uma semana depois da prova, atribuir grau e lançar na pauta no espaço específico.
5- Até o dia da AV 1 e da AV2, respectivamente, o aluno deverá entregar o conteúdo do trabalho relativo às aulas já ministradas, anexando os originais rubricados pelo professor, bem como o aperfeiçoamento dos mesmos, organizado de forma cronológica, em pasta ou envelope, devidamente identificados, para atribuição de pontuação (zero a um), que será somada à que for atribuída à AV1 e AV2 (zero a nove). 
5.1- A pontuação relativa à coletânea de exercícios na AV3 (zero a um) será a média aritmética entre os graus atribuídos aos exercícios apresentados até a AV1 e a AV2 (zero a um).
6- As provas (AV1, AV2 e AV3) valerão até 9 pontos e serão compostas de questões objetivas, com respostas justificadas em até cinco linhas, e de casos concretos, baseados nos casos constantes das Coletâneas de Exercícios, salvo as exceções constantes do regulamento próprio.
PLANO DE AULA 1
TEMA: Compreensão, autonomia e instrumentalidade do processo; natureza das leis processuais; relações do direito processual com os outros ramos do direito; finalidade do processo civil, processo penal e do trabalho; leis processuais no tempo e no espaço; 
OBJETIVOS: O aluno deverá ser capaz de:
 
Compreender o conceitoe as características do direito processual. 
Identificar as leis processuais e a relação com os demais ramos do Direito. 
Analisar a aplicação da lei processual no tempo e no espaço. 
Solucionar os casos propostos, utilizando na pesquisa a doutrina e a jurisprudência.
ESTRUTURA DO CONTEÚDO:
1 –  Direto Processual Civil 
         1.1 – Compreensão
         1.2 - Conceito 
         1.3 – Autonomia do processo
         1.4 – Natureza das leis processuais
2 – Relações do direito processual civil com os demais ramos do Direito
         2.1 – Direito Processual Penal 
         2.2 – Direito Processual do Trabalho
3 – Leis processuais no tempo
4 – Leis processuais no espaço 
RECURSOS: 
Data show e quadro de sala de aula.
APLICAÇÃO PRÁTICA E TEÓRICA:
Caso Concreto 1
 
Marcos busca em juízo revisão de benefício acidentário. Na petição inicial alega que tem direito ao aumento do percentual do auxílio-acidente, em razão do estabelecido na lei 9032/95, que alterou o parágrafo 1º do artigo 89 da lei 8213/91. A defesa argumenta a impossibilidade desta majoração, pois haveria incidência retroativa de nova legislação, o que importa em ofensa ao ato jurídico perfeito.
 
Indaga-se 
 
Baseando-se nas regras referentes à aplicação da lei processual no tempo, assiste razão à defesa? Justifique.  
 
Caso Concreto 2
 
Paulo César, funcionário público estadual, pleiteia em juízo, através de mandado de segurança, a nulidade de processo administrativo disciplinar com a imediata suspensão dos efeitos da decisão final na esfera administrativa, que decidiu aplicar ao funcionário a pena de demissão do cargo, em virtude de ato de improbidade. O impetrante alega que esta decisão depende do resultado da ação penal em curso. Como defesa, o procurador alega inexistência desta relação de dependência do processo penal, pugnando pela denegação da segurança sob a alegação da autonomia da decisão administrativa. 
INDAGA-SE:
a) O Direito Processual Civil relaciona-se com os demais ramos do direito?  Justifique a resposta.
b) Assiste razão ao procurador? Justifique. 
 
Questões Objetivas
 
1ª Questão ) (OAB/RJ ABRIL 2007
Uma nova lei processual tem vigência
 
a) apenas para os processos distribuídos posteriormente à sua publicação e respeitando-se o período de vacatio legis;
b) inclusive para os processos em andamento e sempre retroagindo seus efeitos aos atos processuais anteriormente realizados;
c) inclusive aos processos em andamento, desde que sejam respeitados, em virtude da proteção do ordenamento jurídico ao ato jurídico perfeito, os atos processuais já praticados;
d) inclusive para os processos em andamento, desde que sejam respeitados em virtude da proteção do ordenamento jurídico à coisa julgada, os atos processuais já realizados.
 
2ª Questão (OAB / MT) Assinale a alternativa incorreta: 
a) Jurisdição, ação e processo formam a trilogia fundamental da ciência processual. 
b) Ação é o direito público subjetivo e autônomo para se buscar o amparo da tutela jurídica. 
c) A legislação do direito processual é de competência da união. 
d) os procedimentos são de competência dos Estados e Municípios. 
PLANO DE AULA 2
TEMA - Princípios informativos do direito processual; Distinção entre ação, jurisdição e processo; a informatização do processo judicial – noções gerais.
OBJETIVOS: O aluno deverá ser capaz de:
 
Identificar os princípios informativos do processo e a importância da informatização do processo judicial. 
Compreender a aplicação dos princípios no ordenamento jurídico. 
Analisar os casos propostos e verificar se os princípios indicados foram atendidos.
Solucionar os casos propostos. 
ESTRUTURA DE CONTEÚDOS:
1 – Princípios informativos do direito processual 
         1.1 - Conceito
         1.2 - Princípios em espécie. 
2 – Distinção entre ação, jurisdição e processo. 
3 – A informatização do processo judicial.  
RECURSOS:
Data show e quadro de sala de aula.
APLICAÇÃO PRÁTICA E TEÓRICA:
Caso Concreto 1
 
Regina, brasileira, solteira, com seis filhos menores, desempregada, residente na comunicada carente de sua cidade, procura certo órgão de atuação da Defensoria Pública, narrando que no último dia 04 de janeiro de 2007, durante uma incursão policial na comunidade, uma de suas filhas, Ana, de apenas cinco anos de idade, foi vítima de uma bala perdida e apesar de socorrida, morreu logo ao chegar ao Hospital Municipal local. A Defensora Pública, diante do relato e após verificar as condições sócio-econômicas de Regina, decide ajuizar ação buscando indenização junto ao Estado.
INDAGA-SE:
a) A Defensoria Pública é órgão criado para servir de instrumento de acesso à justiça? Justifique a resposta? Aponte o fundamento legal. 
b) O prazo em dobro concedido à Defensoria Pública infringe o princípio da igualdade das partes? Justifique. 
c) Analisando o quadro de evolução histórica do Direito Processual Civil, em que fase nos encontramos? Qual a preocupação do processualista moderno?  Justifique as respostas.
Caso Concreto 2
 
Na recente reforma processual destaca-se a lei 11.277/06, que acrescentou o artigo 285–A ao Código de Processo Civil, trazendo a possibilidade nas matérias controvertidas unicamente de direito, do juiz proferir a sentença julgando improcedente o pedido, se naquele mesmo juízo, já houver sido proferida decisões de total improcedência em outros casos idênticos.  Diante desta inovação, 
INDAGA-SE:
 
a) Qual a intenção do legislador ao acrescentar esta regra ao sistema processual brasileiro? Justifique.
 
b) O Conselho Federal da OAB ajuizou ação direta de inconstitucionalidade junto ao STF, visando o reconhecimento da inconstitucionalidade deste dispositivo. Analisando os princípios constitucionais vigentes, é possível de fato reconhecê-la? Por quê?
 
Questões Objetivas
 
1 ª Questão:  QUESTÃO 41 ( OAB – 37º exame ) 
Com relação ao princípio da investidura ou do juiz natural, assinale a opção correta:
 
a) o órgão jurisdicional, uma vez provocado, não pode recusar-se a dirimir os litígios, tampouco delegar a outro essa função;
b)) a jurisdição é atividade equidistante e desinteressada do conflito;
c) a jurisdição só pode ser exercida por juízes ou órgãos previstos na CF;
d) os limites da jurisdição, que são traçados na CF, não podem ser ampliados ou restringidos pelo legislador ordinário.
 
2ª Questão: (Juiz de Direito / MS) Entende-se por devido processo legal:
 
a) aquele informado por garantias legais mínimas, tais como a do contraditório, da igualdade das partes, da ampla defesa, publicidade e da imparcialidade do juiz;
b) aquele relacionado às causas envolvendo o julgamento antecipado do pedido; 
c) aquele existente e, exclusivamente, no denominado estado de direito; 
d) aquele em que uma das partes é pessoa jurídica de direito público, como o município, o Estado, a União ou seus entres estatais. 
PLANO DE AULA 3
TEMA: Jurisdição; conceito, caráter substitutivo, finalidades, limitações e características; princípios Fundamentais; poderes. Distinção entre Funções do Estado; poderes compreendidos na jurisdição espécies de tutela jurisdicional. Jurisdição contenciosa e voluntária no processo civil e penal; substitutivos da jurisdição; Jurisdição de direito e de equidade;
OBJETIVOS: O aluno deverá ser capaz de:
 
Identificar e distinguir as funções do Estado. 
Compreender o conceito de jurisdição. 
Analisar os casos concretos identificando as espécies de jurisdição. 
Solucionar os casos propostos.
ESTRUTURA DE CONTEÚDOS:
1 – Jurisdição
- Conceito
– Características
– Finalidades 
– Princípios fundamentais
         
2 – Distinções entre as funções do Estado
3 – Espécies de Tutela jurisdicional
3. 1 – Civil ou Penal3.2 – Superior ou Inferior 
3.3 – Contenciosa ou Voluntária 
3.4 – De Direito ou de Equidade.  
RECURSOS:
Data show e quadro de sala de aula.
APLICAÇÃO PRÁTICA E TEÓRICA:
Caso Concreto 1
 
Luiz Cláudio e Carla contraíram matrimônio, sob o regime da comunhão parcial de bens, em dezembro de 2000. Desta união restaram dois filhos, Pedro e Isabel. Em novembro de 2009, o casal amigavelmente decidiu separar-se alegando impossibilidade na vida em comum e procura você como advogado (a). Pergunta-se: 
 
a) Trata-se de jurisdição contenciosa ou voluntária? Justifique a resposta.
b) Neste caso é possível realizar a separação diretamente no cartório, de acordo com o disposto na lei 11.441/07? Justifique. 
 
Caso Concreto 2
 
Duas grandes empresas do ramo de navegação celebram um contrato estabelecendo a cláusula compromissória, nos termos do artigo 4º da lei 9307/96, em que se comprometem a buscar a composição de qualquer conflito afeto ao contrato junto ao Tribunal Arbitral. Podemos considerar a arbitragem como um meio eficaz de pacificação social. 
Acerca do tema, responda: 
a) Trata-se de modalidade de prestação jurisdicional? Justifique. 
b) A arbitragem constitui ofensa ao princípio constitucional do acesso à justiça? Justifique.
 
Questões Objetivas
 
1ª (Questão: (OAB / RJ) O princípio dispositivo, também denominado de princípio da inércia da jurisdição, significa que: 
 
a) nenhum juiz prestará tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, salvo nos casos e formas legais;
b) caberá ao juiz, de ofício, ou requerimento da parte, determinar as provas necessárias à instrução do processo, indeferindo diligências inúteis ou meramente protelatórias;
c) o juiz conhecerá de ofício, a qualquer tempo ou grau de jurisdição, enquanto não proferida a sentença de mérito, das questões de ordem pública; 
d) cabe ao réu manifestar-se precisamente sobre os fatos narrados na petição inicial. 
 
 
2ª (Questão: (MP / DF) Identifique os princípios informadores e fundamentais inerentes à jurisdição: 
 
a) inércia, inafastabilidade, indelegabilidade, contraditório e juiz natural. 
b) devido processo legal, aderência ao território, inevitabilidade, investidura, inércia, indelegabilidade e inafastabilidade. 
c) eventualidade, investidura, inércia, indelegabilidade e inafastabilidade. 
d) investidura, aderência ao território, indelegabilidade, juiz natural e inércia. 
e) aderência ao território, oralidade, inércia, controle jurisdicional e investidura. 
PLANO DE AULA 4
TEMA- Meios alternativos de solução de conflitos (Arbitragem e a conciliação nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais); Solução de Conflitos trabalhistas: autodefesa, autocomposição, Comissões de conciliação prévia (noções). Do Judiciário Trabalhista: O Poder Judiciário, sua organização e o Ministério Público.
OBJETIVOS: O aluno deverá ser capaz de:
 
identificar os meios alternativos de solução de conflitos.;
Compreender o poder judiciário;
Analisar a estrutura do poder judiciário; 
Solucionar os casos propostos.
ESTRUTURA DE CONTEÚDOS:
1 –   Meios alternativos de solução de conflitos
         1.1 - Arbitragem
         1.2 – Conciliação 
         1.3 – Juizados Especiais Cíveis e Criminais. 
         1.4 – Soluções de conflitos trabalhistas.
2 – Poder Judiciário
         2.1 – Organização 
         2.2 – Estrutura
         2.3 – O Ministério Público 
          2.4 – A Defensoria Pública
RECURSOS: 
Data show e quadro de sala de aula.
AVALIAÇÃO PRÁTICA E TEÓRICA:
caso concreto 1
 
A 3ª Câmara de Direito Civil do TJ de Santa Catarina confirmou sentença da comarca de Blumenau que condenou o médico ginecologista Gilbran  ao pagamento de R$ 30 mil por danos morais e estéticos a uma paciente, devido à falta de esclarecimentos acerca dos riscos de uma vídeoparascopia, que resultou em uma perfuração de intestino. 	
Em primeiro grau, a sentença afastou suposto erro médico. Porém tal julgado condenou o ginecologista por não comprovar que informou a paciente dos riscos do tratamento para a retirada de cistos no ovário ou da alternativa de uma cirurgia convencional. 
Para o relator do processo, desembargador Marcus Tulio Sartorato - ao confirmar a sentença - "é evidente o dever da informação, pois uma vez ciente dos riscos do método videolaparoscópico, a paciente poderia escolher a cirurgia convencional." 
O acórdão conclui que "ao optar por procedimento cirúrgico sem cientificar o paciente acerca das possíveis complicações, o profissional assume o risco de responder por eventuais danos decorrentes do ato". A decisão foi unânime.. (Proc. nº 2008.056792-0 - com informações do TJ-SC)
Indaga-se:
a)-  No caso em tela   seria viável uma  composição extrajudicial?  Explique a autocomposição. Justifique a resposta.
B) - Como seria a mediação neste caso? É preciso haver o mediador? Justifique.
CASO CONCRETO 2
 
Euronista Brasil Ltda., qualificada nos autos, propôs ação de cobrança em face de SIEMENS LTDA. na 4ª Vara Cível de Curitiba (Estado do Paraná), o fazendo com base em fatura correspondente a serviço prestado, supostamente não adimplida.   Alegou ser o contrato celebrado de natureza adesiva, inviabilizada , assim , a cláusula  compromissória  nele firmada , nos moldes  em que o foi. 
      O digno magistrado, entendendo não se tratar de contrato de adesão, extinguiu o processo sem resolução de mérito, por falta de interesse processual da autora, em vista da existência de cláusula compromissória no contrato firmado entre as empresas litigantes.  Derradeiramente, condenou a autora à verba honorária no montante de R$ 300,00 (trezentos reais).
     Irresignada, recorre a autora alegando, em suma, que o contrato originário da obrigação inadimplida é de natureza  adesiva, pois foi  elaborado unilateralmente pela ré, com cláusulas genéricas aceitas em bloco, além de anexos. Afirma que a pré-impressão aponta indício de adesão, não sendo, entretanto, o único aspecto a se considerar. Em sua tese, tratando-se de contrato de adesão, defende a invalidade da cláusula compromissória inserida, pela inobservância dos requisitos trazidos pelo art.4º, parágrafo 2º da Lei de Arbitragem (9307/96), pugnando pela anulação da sentença, para o regular  deslinde  do litígio  perante o Poder Judiciário. Pergunta-se:
 
a) Explique qual é a relação da  cláusula compromissória citada no caso acima com a Arbitragem?  Justifique a resposta.
b) Se o contrato em questão for de natureza adesiva a arbitragem restará prejudicada? Justifique.
c) O que é mediação paraprocessual? Justifique.
     
d) Qual  é a relevância do instituto da  mediação para a Justiça brasileira? Justifique a resposta.
 
 
Questões Objetivas
 
Questão 1 - Na falta de regulamentação específica, aplica-se ao processo do trabalho de conhecimento e execução, respectivamente ( TRT-4R aplicada pela banca FCC para o cargo de Analista Judiciário - Área Judiciária no ano de 2006)
o Código de Processo Civil e a Lei de Execuções Fiscais; 
o Código de Processo Civil e a Lei de Falências;
o Código de Processo Civil e o Código do Consumidor;
o Código do Consumidor e a Lei de Execuções Fiscais;
a Lei de Falências e o Código do Consumidor.
        Além das normas da CLT, - art. 876 e seguintes - aplicam-se à execução trabalhista, de acordo com o disposto no artigo 889 da CLT, as normas dos Executivos Fiscais (Lei 6.830/80), e, subsidiariamente, pelo CPC conforme dispõe o artigo 769 da CLT:
Art. 769 - Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título.
 
2ª Questão – (Procurador de Justiça – MG – 2006) No que tange ao exercício das funções ministeriais é INCORRETO afirmar que:
 
a)    oficia na estrita observânciado direito objetivo como fiscal da lei;
b)    é civilmente responsável, quando, no exercício de suas funções, proceder com culpa ou dolo;
c)     atua como parte quando age como legitimado ativo na Ação Civil Pública e na Ação Coletiva por improbidade Administrativa;
d)    atua como assistente das Ações Civis Públicas proposta por outro legitimado ativo;
e)    a lei exige nos caos de intervenção obrigatória as intimações de seus órgãos se façam sempre pessoalmente, entendendo o Pleno do STF que o prazo inicia da entrega dos autos a secretaria da Instituição.
PLANO DE AULA 5
TEMA: Ação. Conceito. Condições de Legítimo Exercício da Ação. Condições Genéricas e Específicas.  Específicas Positivas e Negativas  
OBJETIVOS: O aluno deverá ser capaz de:
 
Identificar o conceito de ação. 
Compreender suas características e natureza jurídica. 
Solucionar os casos concretos da coletânea utilizando na pesquisa a doutrina e a jurisprudência.
ESTRUTURA DE CONTEÚDOS:
1 –  Ação
         1.1 – Conceito 
         1.2 – Características
         1.3 – Natureza Jurídica
2 – Condições da ação 
         2.1 – Genéricas e Específicas 
         2.2 – Positivas e Negativas
RECURSOS:
Data show e quadro de sala de aula.
AVALIAÇÃO PRÁTICA E TEÓRICA:
Caso Concreto 1
 
Questão nº 01 
 
      O STJ decidiu promover uma audiência de conciliação entre um pai norte-americano e um padrasto brasileiro que disputam a guarda de um menino de oito anos. O caso ocupa os tribunais do país desde 2004, quando a mãe, brasileira, saiu dos Estados Unidos com a criança, sem a autorização do pai biológico e não mais voltou. Na Justiça brasileira, a mãe obteve a guarda, mas ela veio a falecer. O episódio inaugurou uma nova disputa, desta vez entre o pai biológico e o padrasto, que pede o reconhecimento  da paternidade sócio-afetiva, em ação de conhecimento em andamento no primeiro grau de jurisdição na justiça brasileira. 	
         A 2ª Seção do STJ referendou decisão liminar do relator, ministro Luís Felipe Salomão, para que sejam suspensas, por 60 dias, as ações que tramitam na Justiça estadual e na Justiça Federal sobre a guarda do menino. Com isso, as medidas urgentes sobre o caso deverão ser tomadas pela Vara de Família no Rio de Janeiro em que o padrasto pede a guarda do enteado. O juiz dali já negou um pedido do pai norte-americano para visitar a criança.   Na Justiça Federal, tramita uma ação de busca e apreensão em favor do norte-americano, movida pela União, com base na Convenção de Haia sobre os Aspectos Civis de Seqüestro Internacional de Crianças. Esse juízo havia concedido ao norte-americano o direito de visitação ao filho, mas o encontro não ocorreu. 
Em razão do conflito entre as decisões, o cidadão norte-americano ingressou com conflito de competência no STJ, para que seja decidido qual o juízo responsável pelo exame da questão. A análise definitiva ainda não foi feita pela 2ª  Seção, mas os ministros autorizaram o relator a promover uma audiência de conciliação entre os pais – o biológico e o sócio-afetivo. O Código Civil (artigo 125) estabelece que o juiz tente conciliar os litigantes a qualquer tempo. (Com informações doSTJ).	
Diante do exposto acima, considerando os elementos informados acima, indaga-se:
a) - Ao negar o direito de visitação requerido pelo pai norte-americano da criança, o juiz se manifestou sobre a sua legitimidade para a causa? Justifique a resposta.
b) - O que é pertinência subjetiva da ação?  Justifique a resposta.
 
Questão nº 2
 
      A 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais  julgou   apelação interposta à sentença que, nos autos da  ação de resolução de contrato cumulada com indenização por danos morais e materiais, ajuizada por Ubirajara da Silva em face de Health Assistência Médica e Hospitalar S/C,  julgou o autor carecedor da   ação relativamente ao pedido de resilição e improcedente no que tange aos danos morais e materiais. 
         Na sentença (f. 63-64), o juiz de primeiro grau asseverou que a resilição unilateral do contrato depende de prévia notificação, o que não ocorreu no caso dos autos. Assim, julgou o autor carecedor da   ação no que tange ao pedido de "cancelamento" do contrato de plano de saúde. (APELAÇÃO CÍVEL N° 1.0145.05.280069-8/001 - COMARCA DE JUIZ DE FORA - APELANTE(S): UBIRAJARA DA SILVA - APELADO(A)(S): HEALTH ASSISTÊNCIA MÉDICA HOSP S/C LTDA - RELATOR: EXMO. SR. DES. ELPÍDIO DONIZETTI  ). Diante do caso, pergunta-se: 
a) - A expressão “carência de ação” é tecnicamente correta?  Justifique.
b) - Comente a teoria da asserção comparando-a no caso concreto. Justifique.
 
Questões Objetivas
 
1ª Questão - São condições da ação : 
 
a)    citação válida no processo de conhecimento e a competência do órgão jurisdicional;
b)     competência do órgão jurisdicional e o interesse de agir;
c)     legitimidade de parte e a possibilidade jurídica do pedido;
d)    possibilidade jurídica do pedido e a imparcialidade do Juiz;
e)    competência do órgão jurisdicional e o interesse de agir.
 
 
2ª Questão -  TRT-9R aplicada pela banca CESPE para o cargo de Analista Judiciário - Área Judiciária no ano de 2007)
 
O interesse de agir surge da necessidade de obter, por meio do processo, a proteção ou reparação de um interesse substancial, o que impõe a quem o alega a demonstração de uma lesão a esse interesse e a utilidade do provimento jurisdicional pretendido. O interesse que autoriza a propositura ou a contestação de uma ação é o interesse legítimo de natureza econômica ou moral. A assertiva está:
incorreta porque ele se manifesta automaticamente com a propositura da ação, considerando que o autor tem direito à tutela reclamada;
correta, porque não se pode movimentar a aparelho judiciário de forma a dele não extrair nenhuma vantagem ou proveito;
a questão se resolve à luz do direito material, e neste será apontada a solução jurídica, portanto está correta;
correta, porém o autor deve desde logo fazer a prova do direito material pleiteado, o que leva a se examinar de imediato a questão do interesse processual.
PLANO DE AULA 6
TEMA: Estrutura Judiciária brasileira. As Justiças Especiais. Justiça Federal. TRF e juízes federais. Organização da Justiça Estadual. Órgãos da Justiça Estadual. Órgãos Especiais da Justiça Estadual. Câmaras Cíveis, Juízes de Direito. Juizados Especiais Cíveis.
OBJETIVOS: O aluno deverá ser capaz de:
 
identificar os órgãos do Poder Judiciário brasileiro;
compreender a divisão de funções entre os órgãos do Poder Judiciário brasileiro;
analisar a estrutura do Poder Judiciário brasileiro; e
solucionar questões sobre a estrutura do Poder Judiciário brasileiro.
ESTRUTURA DE CONTEÚDOS:
1 – Estrutura Judiciária brasileira:
         1.1 Fontes
         1.2 Noções de competência
2 – Justiças:
         2.1 – Justiças Especiais
         2.2 –Justiças Comuns Federal e Estadual
         2.3 – Juizados Especiais
RECURSOS:
Data show e quadro de sala de aula.
AVALIAÇÃO PRÁTICA E TEÓRICA:
Questão 1
 
Tubo S/A deseja impetrar um mandado de segurança contra ato de comissão de licitação da Petrobrás S/A por ter sido inabilitada para o certame. Pergunta-se: qual é o juízo competente para processar e julgar a referida demanda? Justifique a sua resposta:
 
Questão 2
 
João, empregado da empresa Cimento S/A, sofreu um acidente de trabalho. Com o intuito de receber o benefício previdenciário do auxílio-acidente e pleitear danos morais e materiais, decidiu demandar em face do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e do seu empregador. Tendo em vista as modificações trazidas pela EC nº 45/04, 
 
Indaga-se:
 
É possível a cumulação dos referidos pedidos em uma mesma demanda? Justifiquesua resposta:
 
Questões Objetivas
 
1ª Questão 
Sobre a competência do Supremo Tribunal Federal é correto afirmar:
 
a)  processar e julgar, originariamente nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;
b)  processar e julgar, originariamente nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República;
c)   julgar, em recurso ordinário, os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;
d) julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência, julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal ou der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.
 
2ª Questão 
 
Sobre competência do  Compete ao Superior Tribunal de Justiça é correto afirmar:
 
a) processar e julgar, originariamente, a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;
b) processar e julgar, originariamente, a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias;
c) julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida contrariar dispositivo desta Constituição, declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal, julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição ou julgar válida lei local contestada em face de lei federal;
d) aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.
PLANO DE AULA 7
TEMA: Processo Civil, Penal e do Trabalho. Compreensão e conceito. Natureza jurídica. Relação jurídica processual e seus sujeitos. O MP no processo civil, penal e do trabalho. Pressupostos processuais de existência e de validade. 
OBJETIVOS: O aluno deverá ser capaz de:
 
Identificar os conceitos sobre os diversos processos, sob a ótica dos seus sujeitos.
Compreender a distinção entre processo civil, penal e trabalhista. 
Solucionar os casos concretos, utilizando na pesquisa a doutrina e a jurisprudência.
ESTRUTURA DE CONTEÚDOS:
1 –  Processo Civil, Penal e do Trabalho
         1.1 - Conceito
         1.2 – Compreensão 
         1.3 – Natureza Jurídica
2 – Relação jurídica processual
3 – O Ministério Público no Processo Civil 
4 – Os pressupostos processuais 
4.1 – Pressuposto processual de existência
4.2 – Pressuposto processual de validade
RECURSOS:
Data show e quadro de sala de aula.
AVALIAÇÃO PRÁTICA E TEÓRICA:
Questão  1 
Está nas mãos dos ministros da 1ª Turma do STF decidir se é matéria de competência do tribunal - eminentemente constitucional - julgar os desdobramentos pessoais gerados por um furo numa camisinha, que causou o nascimento de um filho não planejado. O litígio contrapõe um casal mineiro à Johnson & Johnson, que se nega a pagar indenização. O "acidente de consumo" deu ao casal uma criança, que hoje tem nove anos de idade.	
Quando o imprevisto ocorreu, o prevenido marido guardou a camisinha acondicionada num vidro hermeticamente fechado. Três anos depois, o casal tirou o vidro da gaveta e ingressou em Juízo, alegando que ela sofria de problemas de saúde e, por isso, não poderia engravidar. O juiz da 6ª Vara Cível de Juiz de Fora (MG) deu razão ao casal. Condenou a Johnson & Johnson a pagar 100 salários mínimos de indenização e pensão mensal para a família desde a data do "evento danoso" até a criança completar 21 anos. A empresa recorreu.	
No Tribunal de Justiça mineiro, o casal não só perdeu o direito à indenização como também teve de ouvir críticas de um dos desembargadores. "No meu ponto de vista ético e moral, o que arrebentou aí não foi só uma camisinha, mas a dignidade moral de um ser humano. Mas isso é apenas um desabafo que faço porque a lei permite que esse tipo de ação seja proposta e nós somos obrigados a acatar a vontade de lei” - disse o magistrado.	
O TJ mineiro entendeu que a fabricante não precisa indenizar o casal porque os contraceptivos, não têm eficácia 100% garantida. Mas de nada adiantaram os candente votos dos desembargadores mineiros. Persistente, o casal interpôs recurso especial. Ele teve seguimento negado, sendo manejado agravo de instrumento, fulminado no STJ pelo ministro Aldir Passarinho Júnior, que se negou ao reexame de prova. O casal insistiu, pedindo para que a ação fosse ao Supremo. O STJ barrou, observando que a matéria não era constitucional. Marido e mulher não se convenceram e entraram com novo agravo, desta vez no STF, pedindo para que seu recurso, parado no STJ, subisse até a corte constitucional.	
O relator no STF, ministro Marco Aurélio, em decisão monocrática, improveu o agravo. “Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário” - afirmou. Houve a interposição de agravo regimental. Atento ao princípio do contraditório, o relator determinou que a Johnson & Johnson se manifestasse, querendo. A empresa silenciou. O derradeiro recurso deve ser julgado em fevereiro de 2009. (A.I. 604294). Diante do caso, responda:
a) - O fato dos contraceptivos não oferecerem 100% de eficácia  torna ausente algum pressuposto processual?  justifique
b) - A ausência de valor atribuído à causa gera alguma consequência processual?  Justifique.
Questão 2
 
         Em um pedido de exoneração de alimentos de um menor de idade, o juiz decide além do pedido por entender, ainda, necessários os alimentos.  Requer o autor, assim, a nulidade da sentença prolatada ao argumento de que houve JULGAMENTO EXTRA PETITA. 1) Adotada a teoria da substanciação, o juiz não pode decidir uma situação jurídica não descrita. 2) "É nula a sentença que, afastando-se dos limites da demanda, não aprecia a causa posta, decidindo-a em função de dados não discutidos no processo" (REsp 29099/GO). 3) "A sentença extra petita incide em nulidade porque soluciona causa diversa da que foi proposta através do pedido" (HUMBERTO THEODORO JÚNIOR). 4) Decisão por maioria. (TJDFT - 20040710188738APC, Relator FÁBIO EDUARDO MARQUES, 6ª Turma Cível, julgado em 28/02/2007, DJ 17/05/2007 p. 228). Baseando-se no caso indicado, responda: 
 
a) - Comente a Teoria da Individuação comparando-a à Teoria da Substanciação descrita  no caso concreto e apontando se há algum dispositivo no CPC  sobre  o tema. .
b) – Ainda na exoneração de alimentos qual é o papel do M.P ao intervir no processo?  Trata-se de intervenção obrigatória ou facultativa? Fundamente a resposta.
 Questões Objetivas
 Questão 1 – 
(TRE-SE aplicada pela banca FCC para o cargo de Analista Judiciário - Área Judiciária no ano de 2007.)
 
Para o regular exercício do direito de ação, exige-se o preenchimento de algumas condições, que são chamadas "condições da ação". No processo penal, são elas: 
capacidade processual; perempção e litispendência;
maioridade; responsabilidade e litispendência;possibilidade legal do pedido; requisição do Ministro da Justiça e autoridade jurisdicional competente;
possibilidade jurídica do pedido; legitimação para agir e interesse de agir; 
representação do ofendido; coisa julgada e interesse de agir; 
Questão  2 
  (TRT-4R aplicada pela banca FCC para o cargo de Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados no ano de 2006).
 Extingue-se o processo com resolução de mérito quando o Juiz:
 a) indeferir a petição inicial;
 b) acolher a alegação de perempção; 
 c) acolher a alegação de litispendência;
 d) acolher a alegação de coisa julgada; 
 e) pronunciar a decadência.
PLANO DE AULA 8
TEMA: Competência. Conceito. Natureza Jurídica. Competência Internacional e Interna. Competência das Justiças Especiais. Competência da Justiça Comum Federal e dos Estados.
OBJETIVOS: O aluno deverá ser capaz de
 
Compreender que a “competência” nada mais é senão a forma pela qual se especializa o exercício da jurisdição, repartindo, entre os diversos órgãos jurisdicionais, o seu exercício;
Identificar os casos em que a jurisdição brasileira atua com exclusividade, afastando os órgãos jurisdicionais estrangeiros e de forma concorrente, onde se permite a atuação concomitante daqueles órgãos;
Identificar a competência da justiça especial: trabalhista, eleitoral e militar;
Identificar a competência da justiça comum, federal e estadual, de primeira e segunda instância;
Solucionar impasses envolvendo o instituto da competência. 
ESTRUTURA DE CONTEÚDOS:
1.    Competência – noções.
Conceito.
Natureza jurídica.
 
2.    Competência Internacional.
2.1.        Concorrente – art. 88 e 90, CPC.
2.2.        Exclusiva – art. 89, CPC.
 
3.    Competência Interna – (tema da aula/semana 9)
4.    Competência das Justiças Especiais: trabalhista, eleitoral e militar.
5.    Competência da Justiça Comum: Federal e Estadual.
 
RECURSOS:
Data show e quadro de sala de aula.
AVALIAÇÃO PRÁTICA E TEÓRICA:
Questão  1 
Pedro, menor púbere, espanhol, residente e domiciliado em Barcelona, Espanha, assistido por sua mãe, promove na justiça de seu país, ação de investigação de paternidade em face de seu suposto pai, Antonio Fernandez, espanhol, residente e domiciliado no Brasil, na Rua da Carioca, nº. 50, sobrado, João Pessoa, Paraíba.
 
Indaga-se:
 
a) No caso, a competência da jurisdição brasileira é concorrente ou exclusiva? Justifique.
b) A citação do réu e, posteriormente, a sentença proferida pela justiça espanhola poderão, respectivamente, receber exequatur e homologação no Brasil pelo STJ? Justifique.
 
Questão 2
Alfredo, empregado da empresa Mala Direta S.A., ao perceber que a empresa não havia providenciado o seu cadastro no PIS, procurou a diretoria da empresa para sanar a omissão, obtendo como resposta que a empresa não tomaria qualquer providência a esse respeito 
 
(34º. Exame de Ordem 2007.3 – Caderno A – UnB/CESPE-OAB – Prova objetiva).
 
Indaga-se:
 
a) Caso Alfredo venha a demandar contra a empresa, objetivando o cadastramento no PIS, ele deverá promover a ação na justiça comum, federal ou estadual, ou justiça do trabalho? Justifique.
b)Trata-se de competência derrogável ou inderrogável pelas partes? Justifique.
 
Questões objetivas
 
Questão 1
 
A Ação de indenização proposta pela mulher e pelo filho de trabalhador em face de ex-empregador que morre em decorrência de acidente de trabalho deverá ser proposta perante que justiça:
 
a) trabalho;
b) comum federal;
c) comum estadual, de vara cível;
d) comum estadual, de vara especializada em acidentes de trabalho.
 
Questão 2
 
Compete à justiça federal processar e julgar (questão adaptada do 36º. Exame de Ordem, 2008.2 – Caderno Água - Prova objetiva –UnB/CESPE - OAB):
 
a) crime de deserção praticado por bombeiro militar;
b) as causas relativas a direitos humanos decorrentes de tratados internacionais que o Brasil seja parte;
c) crime de transporte de eleitores no dia da votação;
d) furto de bem de sociedade de economia mista
PLANO DE AULA 9
TEMA: Competência. Critérios de Fixação da Competência no processo civil, penal e no trabalho. Competência de Foro. Critério Territorial. Competência de Juízo. Critério Objetivo e Funcional. (In)competência Relativa e Absoluta. Distinção. 
OBJETIVOS: O aluno deverá ser capaz de
 
Compreender que a “competência” nada mais é senão a forma pela qual se especializa o exercício da jurisdição, repartindo, entre os diversos órgãos jurisdicionais, o seu exercício;
Identificar os casos em que a jurisdição brasileira atua com exclusividade, afastando os órgãos jurisdicionais estrangeiros e de forma concorrente, onde se permite a atuação concomitante daqueles órgãos;
Identificar a competência da justiça especial: trabalhista, eleitoral e militar;
Identificar a competência da justiça comum, federal e estadual, de primeira e segunda instância;
Solucionar impasses envolvendo o instituto da competência. 
ESTRUTURA DE CONTEÚDOS:
1.     Competência – critérios de fixação da competência no processo civil, penal e trabalho.
 
1.1.        de fixação da competência no processo civil: territorial; Objetivo (em razão da matéria e em razão do valor); Funcional e em razão da pessoa;
1.2.        de fixação da competência no processo penal: noções - lugar em que se consumou a infração penal ou no caso de tentativa, o último lugar onde se praticou o último ato de execução;
1.3.        de fixação da competência no processo trabalhista: ampliação da competência da jurisdição trabalhista – Emenda Constitucional nº. 45/2005.
 
2.     competência relativa e absoluta: noções e distinções.
RECURSOS:
Data show e quadro de sala de aula.
AVALIAÇÃO PRÁTICA E TEÓRICA:
Questão 1 
Manoela, residente e domiciliada na cidade de Jataí, Estado de Goiás, promove ação de divórcio direto, nessa comarca, em face de seu marido, Gregório, residente e domiciliado na cidade de Caldas Novas (GO), onde passou a residir após a separação de fato do casal. Citado, o marido, na contestação, argüiu a incompetência do juízo, sob o fundamento de que tem aplicação a regra do art. 94 e não a do art. 100, I, ambos do CPC.
 
Indaga-se:
 
a) No caso, a competência é de foro ou de juízo? Justifique. 
 
b) O réu tem razão ao argüir, na contestação, a incompetência do juízo da Comarca de Jataí? Justifique.
 
Questão 2
 
Pedro, residente e domiciliado em Sobradinho-DF, propõe ação de anulação de compra e venda com restituição de arras, em desfavor de Gerson, também residente e domiciliado em Sobradinho-DF, sob o fundamento de que as partes firmaram contrato de cessão de direitos, posse e venda de benfeitorias, sobre o imóvel sito à Fazenda Mestre D’Armas, localizado na Região Administrativa de Planaltina-DF. No entanto, Pedro, posteriormente, veio saber que o imóvel objeto do pacto, é de propriedade da TERRACAP. Por isso pretende, mediante o feito anulatório, que o réu lhe restitua, em dobro, o sinal dado em decorrência do negócio realizado, a título de arras.
 
Indaga-se:
 
a) A ação de anulação de compra e venda sobre o imóvel com restituição de arras deve ser proposta no Juízo Cível de Sobradinho-DF ou no Juízo Cível de Planaltina-DF? Justifique.       
 b) No caso, a matéria admite foro de eleição? Justifique
 
Questões Objetivas   
Questão 1
São critérios fixadores da competência que podem ser impugnados mediante argüição em preliminar da contestação:
 
a) em razão da matéria e do valor da causa;
b) em razão do território e em razão do valor;
c) em razão da matéria e em razão do território;
d) em razão da matéria e funcional.
 
Questão 2
Quanto à competência é falso afirmar que:
 a) regem a competência dos tribunais as normas da ConstituiçãoRepública e de organização judiciária. A competência funcional dos juízes de primeiro grau é disciplinada no Código de Processo Civil;
b) a ação intentada perante tribunal estrangeiro não induz litispendência, nem obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas;
c) as causas cíveis serão processadas e decididas, ou simplesmente decididas, pelos órgãos jurisdicionais, nos limites de sua competência, ressalvada às partes a faculdade de instituir juízo arbitral;
d) a ação fundada em direitos reais sobre imóveis será proposta, em regra, no foro do domicílio do réu.
PLANO DE AULA 10
TEMA: (Continuação) Competência. Critérios de Fixação da Competência. Competência de Foro. Critério Territorial. Competência de Juízo. Critério Objetivo e Funcional. Incompetência Relativa e Absoluta.
OBJETIVOS: O aluno deverá ser capaz de
 
Identificar os critérios de fixação da competência interna para definição do órgão jurisdicional competente, nos diferentes graus;
Perceber as diferenças entre a (in)competência absoluta e relativa, a partir de suas características;  
Solucionar os casos sugeridos na coletânea de exercícios, através da pesquisa na doutrina e na jurisprudência.
ESTRUTURA DE CONTEÚDOS:
1.    Competência – critérios de fixação da competência:
 
1.1.        Competência de foro ou territorial;
1.2.        Competência de juízo;
1.3.        Critério objetivo (em razão da matéria e em razão do valor);
1.4.        Critério funcional e em razão da pessoa.
 
2.    competência relativa e absoluta – características: nulidades sanáveis e nulidades insanáveis
RECURSOS:
Data show e quadro de sala de aula.
AVALIAÇÃO PRÁTICA E TEÓRICA:
Questão  1
 
Fundação de Desenvolvimento e Educação propõe ação de cobrança de serviços educacionais, pelo rito ordinário, em desfavor de Celeste, residente e domiciliada na cidade de Panambi, Rio Grande do Sul. A ação é proposta na cidade de Ijuí, RS, onde a sociedade educacional tem sede, valendo-se, para tanto, da cláusula de eleição de foro, que assim está disposto no contrato ajustado pelas partes. No entanto, o Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Ijuí declinou da competência, de ofício, para o foro do domicílio da ré, pelo fato da ação envolver relação de consumo.   
 
Indaga-se:  
 
(a)   Está correta a decisão do juiz cível da Comarca de Ijuí, considerando o enunciado do verbete da Súmula nº. 33 do STJ? Justifique.
 
(b)   Há distinção entre (in)competência absoluta e relativa? Justifique.
 
Questão  2 
 
Carlos, residente e domiciliado em Belo Horizonte, MG, vítima de acidente de trabalho – silicose - contraída nas dependências das minas de sua empregadora – Mineração Serra Azul Ltda., localizada no Município de Nova Lima, MG, resolve propor ação indenizatória por danos materiais e morais, ajuizando a medida no foro de seu domicílio, valendo-se da regra do art. 100, parágrafo único, do CPC. 
    
Indaga-se:
 
a) No caso, pode o autor ajuizar a ação no foro do seu domicílio? Justifique.
b) Pode-se aplicar, na hipótese, por opção, a regra geral do art. 94, do CPC? Justifique.
 
Questões Objetivas 
 
Questão 1 
Sobre competência e a sua argüição em juízo marque a alternativa correta:
 
a) a incompetência relativa, em razão da matéria, pode ser arguida pelas partes;
b) a incompetência absoluta pode ser alegada a qualquer tempo;
c) a incompetência relativa pode ser alegada a qualquer tempo;
d) a incompetência absoluta só pode ser conhecida pelo juiz.
 
Questão 2
 
Assinale a alternativa:Em relação à competência, originária, cabe ao Superior Tribunal de Justiça: 
 
a) processar e julgar a ação direta de inconstitucionalidade de lei federal ou estadual;
b) processar e julgar a homologação de sentença estrangeira e a concessão de exequatur às cartas rogatórias;
c) julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida contrariar dispositivos da Constituição;
d) processar e julgar mandado de segurança contra ato de juiz estadual de primeira instância.
PLANO DE AULA 11
TEMA : Competência. Modificações da Competência. Prevenção. Conexão. Continência. Prorrogação e Perpetuação. Controle da Competência e seus Instrumentos: Controle de Ofício, Exceção de Incompetência e Conflito de Competência.
OBJETIVOS: O aluno deverá ser capaz de
 
Identificar a importância da estabilização da competência como fator de segurança jurídica para o jurisdicionado e para a imagem positiva do Poder Judiciário;
Compreender que há situações que impõem a reunião de processos, motivado pela segurança jurídica, quando entre eles há um vínculo, seja pelo objeto ou causa de pedir - conexão – seja, ainda, quando idênticas as partes e a causa de pedir e, o objeto de um deles, por ser mais amplo, alcança o outro – continência – o que resulta numa única solução (sentença); 
Solucionar os casos sugeridos da coletânea, pesquisando na doutrina e na jurisprudência. 
ESTRUTURA DE CONTEÚDOS:
1.    Competência:
 
1.1.        Noções;
1.2.        Estabilização da jurisdição – perpetuação.
 
2.    Modificações da Competência:
 
2.1.        Prevenção;
2.2.        Conexão e Continência;
2.3.        Prorrogação.
 
3.    Controle da competência e seus instrumentos (Aula/Semana 12).
RECURSOS:
Data show e quadro de sala de aula.
AVALIAÇÃO PRÁTICA E TEÓRICA:
Questão  1
Pedro propõe ação de usucapião em face de Maria, em relação ao imóvel localizado no Município de Nazaré Paulista, Estado de São Paulo. A ação é proposta pelo autor em Atibaia, SP, sendo que o juízo cível da Comarca deu-se por incompetente, e o feito foi redistribuído ao Juiz de Direito da Vara Distrital de Nazaré Paulista, recém instalada, que, por sua vez, não se achou competente para processar e julgar o feito, suscitando conflito de competência, sustentando que pelo princípio da perpetuatio jurisdictionis, não poderia ter sido redistribuído o feito, eis que a competência foi fixada no momento da propositura da ação.
 
Indaga-se:
 
a) está correta a decisão do Juiz de Direito da Vara Distrital de Nazaré Paulista? Justifique.
b) no caso, qual é a natureza da competência, relativa ou absoluta? Justifique. 
c) na hipótese, qual é a natureza do conflito de competência, positivo ou negativo? Justifique.
 
Questão  2
 
Perante o Juízo da 4ª Vara Cível do Foro Central da Comarca de São Paulo, SP, tramita o processo de ação de cobrança movida por Condomínio Edifício Vila Real em face do Espólio de Marco Antonio e Outros, cuja sentença, já transitada em julgado, condenou os réus ao pagamento das prestações condominiais indicadas na petição inicial e mais aquelas vincendas enquanto durar a obrigação (art. 290, CPC). No momento, a sentença está em fase de cumprimento. Segue-se, porém, que outra ação de cobrança foi proposta pela autora em face dos mesmos réus, objetivando, também, a condenação ao pagamento de despesas condominiais, distribuída esta para a 39ª Vara Cível do Foro Central da mesma Comarca, sendo, porém, requerida pela autora a remessa dos autos ao Juízo da 4ª. Vara Cível, por entendê-lo prevento, por conexão, pleito que não foi atendido pelo juízo.
 
Indaga-se:
 
a) está correta a tese da autora, que sustenta a reunião das duas ações de cobrança, para o Juízo da 4ª Vara Civil (SP), em função de sua prevenção, por conexão? Justifique.
b) afinal, no caso, qual seria a providência cabível a ser tomada pelo Juízo da 39ª Vara Cível, em relação à segunda ação de cobrança? Justifique.
 
Questões Objetivas
 
Questão 1
Assinale a opção correta acerca da competência, em matéria civil, da justiça comum (34º Exame de Ordem, 2007.3 Prova Objetiva, Caderno A, UnB/CESPE - OAB):
 
a) a prevenção define o juízopara o qual serão distribuídas, por dependência, novas ações, unidas à demanda anteriormente ajuizada por um dos vínculos previstos em lei. Além disso, determina o juízo, que terá sua competência prorrogada em razão da conexão ou continência;
b) as ações fundadas em direito pessoal ou direito real sobre bens imóveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu. No entanto, admite-se que haja prorrogação da competência para o foro da situação da coisa, se os litigantes assim o desejarem; 
c) segundo o princípio da perpetuação da competência, esta e fixada no momento em que o juiz determina a citação do réu, mas admite-se sua modificação posterior nas hipóteses de fixação pelo critério territorial ou pelo valor da causa;
d) nas hipóteses de prorrogação da competência por conexão ou por continência, caso as ações já estejam em curso, mesmo sendo absoluta a competência o juiz determinará a reunião das ações propostas em separado, a fim de que sejam decididas simultaneamente pelo juiz prevento.
 
Questão 2
 
Das afirmações abaixo, assinale a hipótese em que não há conexão:
 
a) ação de despejo por falta de pagamento e ação de consignação em pagamento do aluguel que fundamenta o pedido de despejo;
b) ação de despejo por falta de pagamento e a de usucapião proposta pelo réu, sobre o mesmo imóvel;
c) ação renovatória de locação e ação revisional de aluguel;
d) ação de despejo fundada em descumprimento de cláusula contratual e ação fundada na abusividade da mesma cláusula.
PLANO DE AULA 12
TEMA: (Continuação) Competência. Modificações da Competência. Prevenção. Conexão. Continência. Prorrogação e Perpetuação. Controle da Competência e seus Instrumentos: Controle de Ofício, Exceção de Incompetência e Conflito de Competência.
OBJETIVOS: O aluno deverá ser capaz de
 
Identificar os meios legítimos de controle da competência; 
Identificar o objetivo e natureza do conflito de competência e o procedimento para, afinal, resolução do impasse. 
Solucionar os casos sugeridos, pesquisando na doutrina e na jurisprudência.
ESTRUTURA DE CONTEÚDOS:
1.    Competência – Controle da Competência e seus instrumentos:
 
De ofício.
Exceção de Incompetência.
Na contestação, no caso de incompetência absoluta.
 
2.    Conflito de Competência: positivo ou negativo – procedimento.
 
2.1.        Legitimidade
2.2.        Instrumentos
2.3.        Procedimento.
RECURSOS:
Data show e quadro de sala de aula.
AVALIAÇÃO PRÁTICA E TEÓRICA:
Questão  1
 
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis– IBAMA, autarquia federal, propõe ação de execução fiscal em face de Leandro, ajuizando-a, em 27/09/2004, no Juízo Federal da Vara Agrária e Ambiental da Seção Judiciária do Estado de Santa Catarina, fora do domicílio do réu, que, porém, declina da competência sob o argumento de ter o dano ocorrido em local que não pertencia mais à sua jurisdição. Por sua vez, o Juízo Federal da 1ª Vara e Juizado Especial de Brusque – SJ/SC, para onde a ação foi redistribuída, também se declara incompetente, suscitando o respectivo conflito, sob o argumento de que a data da propositura da ação é anterior à instalação da Vara Federal e Juizado Especial de Brusque-SC que se deu em 09/12/2005 e, ainda, que a redistribuição do feito para a referida vara afronta o princípio da celeridade processual, sem contar que a competência discutida, no caso, seria de foro, critério territorial e, portanto, relativa, não podendo ser modificada de ofício.   
 
Indaga-se:
 
a) no caso, qual é o Juízo Federal competente para processar e julgar a ação de execução fiscal? Justifique.
b) como e quem teria legitimidade, na hipótese, para argüir a suposta incompetência do Juízo Federal da Vara Agrária e Ambiental da Seção Judiciária do Estado de Santa Catarina?  Justifique.
 
Questão 2
 
Natália, natural da cidade de Barbacena, Minas Gerais, casou-se com Pedro, natural de São Luiz, Maranhão, o casal fixou residência na cidade de João Pessoa, Paraíba, em razão de transferência da empresa que Pedro trabalhava, à época. Após alguns anos, Natália volta a residir na sua terra natal, para morar com uma de suas irmãs, separando-se de seu marido.
 
Indaga-se:
 
a) Caso Pedro venha a propor ação de separação, esta deverá ser proposta perante a justiça especial ou comum, estadual ou federal? Justifique.
b) Suponha-se que a ação seja proposta perante juízo incompetente, em razão do critério territorial, de que modo Natália pode suscitar a questão da incompetência do juízo? Justifique.
 
 
Questões Objetivas
 
Questão 1
Um conflito de competência existente entre um juiz do trabalho e um juiz federal deve ser julgado (34º Exame de Ordem – 2007.3 – Prova Objetiva – Caderno A – UnB/CESPE – OAB):
 
a) pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST);
b) por um tribunal regional federal;
c) pelo STJ;
d) pelo STF.
 
Questão 2
Assinale a opção correta, considerando que, em determinado processo, tenha sido sugerido haver conflito de competência funcional entre o TRT e uma vara do trabalho a ele vinculada (34º Exame de Ordem – 2007.3 – Prova Objetiva – Caderno A – UnB/CESPE – OAB):
 
a) não se configura conflito de competência entre TRT e vara do trabalho a ele vinculada;
b) o TRT deverá julgar o conflito;
c) o TST deverá julgar o conflito;
d) o STF deverá julgar o conflito.
PLANO DE AULA 13
TEMA: Partes. Sujeitos do Processo. Sujeitos da Lide (Distinção). Capacidade. Conceito. Capacidade de ser Parte e Capacidade de estar em Juízo. Conseqüências da Falta de Capacidade processual. 
OBJETIVOS: O aluno deverá ser capaz de:
 
Identificar os sujeitos do processo;
Compreender a dinâmica entre os sujeitos do processo;
Analisar a diferença entre partes do processo e partes da demanda; e
Solucionar as questões envolvendo falta de capacidade processual, pesquisando na doutrina e na jurisprudência.
ESTRUTURA DE CONTEÚDOS:
1 – Sujeitos do processo:
         1.1 – Partes da demanda e partes do processo
         1.2 – Sujeitos da lide
2 – Capacidade processual:
         2.1 – Capacidade para ser parte
         2.2 – Capacidade para estar em juízo
         2.3 – Consequências da fatal de capacidade processual
RECURSOS:
Data show e quadro de sala de aula.
AVALIAÇÃO PRÁTICA E TEÓRICA:
Questão 1
 
O Ministério Público Estadual ajuizou uma ação de investigação de paternidade com base na Lei nº 8.560/92 com o intuito de declarar que José é pai de Maria. Tendo em vista os sujeitos do processo, pergunta-se: 
Quais são os sujeitos da lide e as partes do processo? Justifique a sua resposta: 
 
Questão 2
 
Ana ajuizou uma demanda perante a Justiça Estadual de São Paulo representada em juízo pelo seu advogado Jonas inscrito na OAB/RJ, postulando eventualmente nessa comarca a cobrança de um eventual crédito a seu favor e contra o réu. Ao apreciar a petição inicial, o juiz entendeu pela ausência de capacidade postulatória uma vez que o referido advogado não possui inscrição suplementar na Seccional da OAB no Estado de São Paulo.
Indaga-se: 
 
À luz da Lei nº 8.906/94, está correta o entendimento do magistrado em questão?
 
 
Questões Objetivas
 
Questão 1
 
Quanto à função do juiz no processo, é correto afirmar que: 
a) se não houver previsão legal, o magistrado pode se escusar de julgar o pedido dos autos;
b) deve tentar, a qualquer tempo, conciliar as partes;
c) não se preocupa com rápida solução do litígio;
d) o juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe permitido conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.
 
 
Questão 2
 
Com relação aos sujeitos do processo, pode-se dizer que:
a)  as expressões “parteda demanda” e “partes do processo” são sinônimas;
b)  o CPC exige da parte a capacidade para estar em juízo e a capacidade postulatória;
c)  conforme art. 6º do CPC, a regra é a legitimidade extraordinária no nosso ordenamento jurídico;
d)  substituição processual ocorre quando uma das partes falece durante o processo.
PLANO DE AULA 14
TEMA: Processo e Procedimento: Civil, Penal e do Trabalho. Espécies de processo. Espécies de procedimento. A informatização do processo judicial. Princípios Gerais do Processo e do Procedimento. Garantias Constitucionais Processuais. Atos Atentatórios ao Exercício da Jurisdição. Formação do processo. Sucessão e substituição processual. Tratamento especial ao idoso.
OBJETIVOS: O aluno deverá ser capaz de compreender a importância do tema para o operador profissional do direito, sendo a escolha do processo e do procedimento matéria de ordem pública. 
ESTRUTURA DE CONTEÚDOS:
– Processo e Procedimento: Civil, Penal e do Trabalho
14.1 – espécies de Processo. Espécies de Procedimento.
14.2 – A informatização do processo judicial – Lei 11.419/06
14.3 – O processo Eletrônico
14.4 – princípios gerais do processo e do procedimento.
14.5 – atos atentatórios ao exercício da jurisdição.
RECURSOS:
Data show e quadro de sala de aula.
AVALIAÇÃO PRÁTICA E TEÓRICA:
Questão 1
 
Luis Claudio e Maria Aparecida, sem filhos, pretendem se separar consensualmente, mas optam pela via jurisdicional. Todavia, ao ajuizarem o acordo, o magistrado entendeu por bem extinguir o processo sem resolução do mérito, ao argumento de que os cônjuges deveriam se separar pela via administrativa (por escritura pública no cartório), e não pela via jurisdicional. 
 
Indaga-se: 
 
A atitude do magistrado está juridicamente correta? Justifique a resposta. 
 
Questão  2
 
Maria Almeida, de 78 anos, ajuizou ação de conhecimento sob o rito ordinário com postulação de tutela antecipada em face do Município de Vila Velha – ES, objetivando o fornecimento dos medicamentos para o tratamento de sua grave enfermidade, como consta na petição inicial. A autora alega que a saúde é direito de todos e dever do Estado, bem como aduz que não possui condições financeiras de arcar com os medicamentos indispensáveis à sua sobrevivência. O magistrado, ao receber a petição inicial, determinou o fornecimento dos medicamentos, no prazo de 48 horas, sob pena de multa diária no valor de R$ 500,00. O ente público foi citado e intimado da decisão, mas se recusa a cumprir o provimento mandamental, alegando que a obrigação para o fornecimento dos medicamentos indicados na petição inicial é do Estado do Espírito Santo e não do Município. O magistrado, de ofício, majorou a multa diária para R$ 2.000,00, sendo certo que, mesmo assim, não houve o cumprimento da determinação judicial.
Indaga-se:
 
a) a conduta do Município de Vila Velha pode ser considerada como um ato atentatório ao exercício da jurisdição? Justifique a resposta.
b) a autora receberá, processualmente, algum tratamento diferenciado por ter 78 anos? Justifique a resposta. 
 
Questões Objetivas
 
Questão 1 
 
Em ação de conhecimento proposta por Cristina em face do Município de Nova Iguaçu, objetivando a condenação do réu ao pagamento de pensão, a decisão do magistrado que julga procedente o pedido, sem fundamentar a sua sentença, viola, de forma específica, o princípio:
a) da duração razoável do processo;
b) do juiz natural;
c) da motivação das decisões judiciais;
d) da isonomia. 
 
Questão 2
 
A respeito do duplo grau de jurisdição, indique a opção correta: 
a) mesmo não estando previsto no art. 5º da CRFB o mesmo é tido como um princípio constitucional;
b) mesmo não estando previsto no art. 5º da CRFB o mesmo é tido como uma garantia constitucional;
c) por não estar previsto no art. 5º da CRFB o mesmo não é tido como um princípio;
d) não há previsão, implícita ou explícita, sobre tal princípio na CRFB.
PLANO DE AULA 15
TEMA: Procedimentos e suas Estruturas. Procedimento Ordinário, Sumário e os Especiais. A Conversão dos Procedimentos Especiais para o Ordinário.
OBJETIVOS: O aluno deverá ser capaz de compreender a importância do tema para o operador profissional do direito, sendo a escolha do processo e do procedimento matéria de ordem pública. Compreender o esforço do legislador em dotar o Judiciário de ritos céleres para a prestação jurisdicional, como o sumaríssimo dos Juizados Especiais, com adoção dos princípios da informalidade, oralidade. Economia processual, simplicidade e celeridade.
ESTRUTURA DE CONTEÚDOS:
15 – Procedimentos e suas estruturas. 
15.1 – a fungibilidade ou substituição dos Procedimentos Especiais para o Ordinário no processo civil.
15.2 – Os procedimentos do processo penal e do processo do trabalho
15.3 - Procedimentos da Lei 9.099/95.
15.4 – Princípios Norteadores dos Juizados Especiais de Causas Cíveis e Criminais.
RECURSOS:
Data show e quadro de sala de aula.
AVALIAÇÃO PRÁTICA E TEÓRICA:
Questão 1
 
Fernando, solteiro, com 18 anos de idade, ajuíza ação em face do Instituto Educacional Pedro Paulo, renomada escola na capital do Estado do Rio de Janeiro, postulando a consignação em pagamento de 04 mensalidades escolares, em virtude da recusa do réu em recebê-las, sob argumento de sua insuficiência. O valor total das mensalidades é de R$ 4.000,00 (quatro mil reais). 
 
Indaga-se:
 
a) o processo é de conhecimento, cautelar ou de execução? Justifique a resposta.
b) qual o rito (procedimento) adequado para causa? Justifique a resposta.
 c) o autor pode livremente escolher o procedimento a ser adotado para a ação a ser proposta? Justifique a resposta.
 
Caso Concreto 2
 Ana, domiciliada em Juiz de Fora - MG, é citada em ação de cobrança de honorários no valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) promovida pelo advogado Pedro, sob o fundamento que com a ré celebrou contrato verbal de honorários advocatícios para a propositura de 300 demandas executivas fundadas em notas promissórias, cujos valores não foram pagos. A demanda foi proposta na Comarca do domicílio do advogado, em Aracajú - SE. 
 
Indaga-se:
 
a) qual o procedimento (rito) adequado para a ação? Justifique a resposta.
b) se o contrato de honorários não fosse verbal, mas escrito, qual seria o processo e o procedimento a ser adotado pelo advogado?
 
Questões Objetivas
 
Questão 1
 Thiago Lima pretende promover ação para cobrar a entrega de um aparelho de televisão adquirido na Loja de Eletrodomésticos Sonho Meu Ltda. Sustenta que pagou a importância de R$ 2.500,00, juntando recibo, já se tendo passado mais de 30 dias, sem que a mercadoria fosse entregue em sua residência, conforme combinado. O rito da ação correto seria o:
 
a) ordinário;
b) especial;
c) sumaríssimo do JEC, obrigatoriamente;
d) sumário ou sumaríssimo do JEC, facultativamente;
e) ordinário ou especial, à sua escolha.
 
Questão 2
 
 No rito da Lei 9099/95 é correto afirmar:
 
a) vigora, de forma ampla, o princípio da ampla defesa;
b) a defesa do réu é obrigatoriamente feita por escrito;
c) adotam-se os princípios da oralidade, celeridade, economia, informalidade e da simplicidade dos atos processuais;
d) a parte deverá comparecer acompanhada obrigatoriamente de advogado constituído.
 
 
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