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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO DE PROJETOS Fichamento de Estudo de Caso “Por que gerenciar o risco?” Guilherme Rigotti Brito Trabalho da Disciplina Gerenciamento de Risco, Tutor: Prof. Eduardo de Moura São José dos Campos 2018 2 FICHAMENTO TÍTULO: Gerenciamento de Risco. CASO: Por que gerenciar o risco? REFERÊNCIA: P, Tufano. Por que gerenciar o risco? Harvard Business School 207-P03. 28 de Fevereiro de 2001. TEXTO: Interessante o tema proposto para este estudo de caso. É fundamental hoje em dia saber utilizar as variações e imprevisibilidade independente de ser empresa pequena, média ou grande. Como sabemos, todas passam por mudanças a todo tempo e é preciso estar sempre preparado para essas turbulências financeiras e saber a hora de apertar o gatilho, quando surgem estes desafios para minimizar os danos e maximizar os resultados. Uma dessas ferramentas importante é o gerenciamento de risco onde precisamos primeiro entender o que estamos gerenciando para em seguida formar o processo de risco que não necessariamente tem de ser radical e sim utilizar a meta mais perto do possível. O papel do gerenciamento de risco financeiro é simplesmente minimizar os efeitos e maximizar os resultados através da necessidade de planejar, organizar e controlar, tais ferramentas estão ligadas ao processo de identificar os riscos, suas probabilidades e impactos, fazendo com que a organização obtenha êxito. Em outras palavras, é um processo sistemático com análise, resposta e definição na medida em que acontecem os eventos, seja ela positiva ou negativa. Como mencionado no texto, a teoria de finanças julga políticas em termos de agregação de valor para a empresa ou acionistas. Fiz uma pesquisa no Google e constatei que atualmente, poucos gerentes e gestores adotam essa prática de maneira sistêmica, apesar de cada vez mais exigidos pelos chefes, realmente não tem o hábito de ser contínuo. Analisando o PMBok, pude verificar que existe dois processos de identificação de risco, sendo que a primeira leva naturalmente à análise qualitativa dos mesmos, apesar de que, alternativamente, pode levar diretamente à análise quantitativa, mas isso só seria aconselhável caso o universo dos riscos fosse bastante limitado. A seguir, explicarei cada um deles. Análise qualitativa de riscos: Este processo permite priorizar quais riscos devem ser tratados inicialmente. É um método subjetivo de priorização de riscos identificados que avalia a prioridade com base na probabilidade de ocorrerem e seu impacto nos objetivos do projetos. Análise quantitativa de riscos: Este processo, por ser mais complicado de executar, deve ser feito com os riscos que foram priorizados pela análise qualitativa de riscos. Utiliza-se de técnicas como simulação de Monte Carlo e análise da árvore de decisão para avaliar a probabilidade de atingir objetivos específicos e identificar os riscos que exigem mais atenção e sua contribuição relativa para o risco total do projeto. 3 Uma vez finalizado estes dois processos de gerenciamento, restam mais dois processos desta importante área de conhecimento do gerenciamento de projetos que é o planejamento de respostas a risco e o monitoramento e controle de riscos que irei explicar a seguir. Planejamento de respostas a risco: Após identificar e fazer a análise qualitativa e quantitativa dos riscos é de extrema importância que a organização planeje as respostas que deverá ter para estes riscos. O processo de planejamento de respostas a risco tem a finalidade de desenvolver opções e determinar ações para aumentar as oportunidades e reduzir as ameaças aos objetivos do projeto. Essas ações podem ser antes do risco acontecer ou depois do risco ter se concretizado. Existem três estratégias de respostas aos riscos que tem impactos negativos e três estratégias de respostas aos riscos que possuem impactos potencialmente positivos. Prevenir – É a estratégia que busca reduzir a probabilidade ou o impacto do risco à zero. Transferir – É a estratégia que faz a passagem do impacto negativo de uma ameaça para terceiros, assim como num seguro. Mitigar – É a estratégia que busca reduzir a probabilidade e/ou o impacto até um limite aceitável Explorar – É a estratégia que busca garantir que a oportunidade seja concretizada. Compartilhar – É a estratégia que faz a atribuição da propriedade para terceiros para que possam capturar melhor a oportunidade em benefício do projeto. Melhorar – É a estratégia que busca aumentar a probabilidade e/ou o impacto dos riscos positivos. Monitoramento e controle dos riscos: Este processo é responsável por monitorar e controlar os riscos por meio da identificação, análise e planejamento dos riscos novos que por ventura venham a aparecer no decorrer do andamento do projeto e do acompanhamento e reanálise dos riscos já identificados. Este processo também faz uma revisão da execução das respostas aos riscos que tenham sido planejadas. Resumindo: Gerenciar riscos, mais que uma atitude decisória, é um processo muito importante no gerenciamento de projetos e deve ser feito antes da entrega da proposta/definição de escopo e abrangência, durante a fase de análise/conceituação/modelagem e atualizado frequentemente durante o desenvolvimento/implementação/manutenção dos diversos tipos de projetos. LOCAL: [S.I.]HarvardBusiness School.
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