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Aula 2 protecao investidores

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1 
 
Proteção de investidores com base na 
governança corporativa 
 
 
Para dar continuidade aos negócios corporativos, surgiu a necessidade de 
contratar gestores capazes de enfrentar os desafios de condução da corporação 
em mercados tão competitivos. 
 
Nesse ponto, alguns conflitos se iniciaram, pois os interesses dos acionistas não 
tinham relação com os interesses dos novos gestores. 
 
Originalmente, os acionistas estavam focados no máximo retorno a partir da 
aplicação eficiente de seus recursos em carteiras diversificadas e buscavam 
diluir os riscos dessa aplicação. 
 
Por sua vez, os gestores estavam focados nos seguintes aspectos: 
 
 Conhecimento da gestão; 
 Domínio dos negócios; 
 Estratégias; 
 Operações; 
 Fornecimento de informações tempestivas, precisas e confiáveis sobre 
as variações dos patrimônios que lhes eram confiados. 
 
A contrapartida seria uma generosa remuneração. Nesse momento, 
estabeleceu-se um dos mais comuns conflitos de agência. 
 
 
Proteção de investidores com base na Governança Corporativa 
 
Desde os anos 1930, quando Berle e Means (1932) alertaram quanto à 
dispersão do capital e à separação entre propriedade e gestão, o problema 
fundamental da governança era os conflitos de agência. 
 
Uma das questões essenciais para a proteção dos proprietários era buscar 
formas de inibir a possibilidade de ocorrência de ações oportunistas dos 
gestores. 
 
Havia, também, uma segunda categoria de conflito: aquela que se enquadrava 
em situação de propriedade concentrada nas mãos de poucos acionistas 
majoritários, que assumiam a função de gestão. 
 
Nesse caso, houve uma inversão da busca pela proteção, pois os acionistas 
minoritários tinham de se defender das ações dos acionistas majoritários. 
 
[FOTdS1] Comentário: EXPRESSÃO 
PARA O BOTÃO NOTAS. TEXTO AO 
FINAL DA REVISÃO. 
 
 
2 
 
Em países como o Brasil, em que ainda há grande concentração da 
propriedade, esse tipo de conflito de agência ocorre com maior frequência. Por 
esse motivo, essa é uma das questões centrais que precisam ser contornadas 
através das boas práticas de Governança Corporativa. 
 
Fonte 
Adaptado de: BERLE, A.; MEANS, G. The modern corporation and private 
property. New York: The Mac-millan Company, 1932.

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