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1 Proteção de investidores com base na governança corporativa Para dar continuidade aos negócios corporativos, surgiu a necessidade de contratar gestores capazes de enfrentar os desafios de condução da corporação em mercados tão competitivos. Nesse ponto, alguns conflitos se iniciaram, pois os interesses dos acionistas não tinham relação com os interesses dos novos gestores. Originalmente, os acionistas estavam focados no máximo retorno a partir da aplicação eficiente de seus recursos em carteiras diversificadas e buscavam diluir os riscos dessa aplicação. Por sua vez, os gestores estavam focados nos seguintes aspectos: Conhecimento da gestão; Domínio dos negócios; Estratégias; Operações; Fornecimento de informações tempestivas, precisas e confiáveis sobre as variações dos patrimônios que lhes eram confiados. A contrapartida seria uma generosa remuneração. Nesse momento, estabeleceu-se um dos mais comuns conflitos de agência. Proteção de investidores com base na Governança Corporativa Desde os anos 1930, quando Berle e Means (1932) alertaram quanto à dispersão do capital e à separação entre propriedade e gestão, o problema fundamental da governança era os conflitos de agência. Uma das questões essenciais para a proteção dos proprietários era buscar formas de inibir a possibilidade de ocorrência de ações oportunistas dos gestores. Havia, também, uma segunda categoria de conflito: aquela que se enquadrava em situação de propriedade concentrada nas mãos de poucos acionistas majoritários, que assumiam a função de gestão. Nesse caso, houve uma inversão da busca pela proteção, pois os acionistas minoritários tinham de se defender das ações dos acionistas majoritários. [FOTdS1] Comentário: EXPRESSÃO PARA O BOTÃO NOTAS. TEXTO AO FINAL DA REVISÃO. 2 Em países como o Brasil, em que ainda há grande concentração da propriedade, esse tipo de conflito de agência ocorre com maior frequência. Por esse motivo, essa é uma das questões centrais que precisam ser contornadas através das boas práticas de Governança Corporativa. Fonte Adaptado de: BERLE, A.; MEANS, G. The modern corporation and private property. New York: The Mac-millan Company, 1932.
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