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Fichamento - Ranbaxy

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE FINANÇAS E CONTROLADORIA
Fichamento de Estudo de Caso
Taynara da Silva Martins
Trabalho da disciplina Economia Empresarial,
 Tutor: Márcia Glycerio do Espírito Santo
São João del Rei
2017
Estudo de Caso :
Ranbaxy
REFERÊNCIA: k., Kothovala; P., Ghemawat. Reposicionan do a Ranbaxy. Harvard Buiness School, 707 – P01, 1998.
A partir do estudo de caso em foco, entende-se que a Ranbaxy como qualquer outra empresa multinacional possuía matriz em um determinado país, no caso na Índia, e atuava em distintos territórios no mundo, com a instalação de filiais. Isso com o intuito de encontrar mercado consumidor, energia, matéria-prima e mão-de-obra mais barata. Visando a diminuição de seus custos de produção e tornando-se evidente também sua influência na economia e política.
Fundada em 1962 a Ranbaxy era uma empresa do ramo farmacêutico, que iniciou como fabricante de medicamentos e, que em 20 anos se tornou em uma das dez maiores empresas farmacêuticas na Índia. No segundo semestre de 1995 os Laboratórios Ranbaxy receberam um prêmio pelo excelente desempenho nas exportações, na área de pesquisa e no âmbito geral entre as empresas indianas. Com as suas estratégias de recursos humanos, fabricação, Marketing, P&D e dentre outras ações, conseguiu desenvolver seus projetos aplicando-os em países desenvolvidos e subdesenvolvidos de forma a expandir seus negócios e aumentar sua lucratividade.
A Ranbaxy, devido ao aumento nas vendas, ocupava o segundo lugar entre as empresas farmacêuticas domésticas e se fossem considerar as exportações a Ranbaxy ocuparia o primeiro lugar, isso porque a empresa era a maior exportadora de produtos farmacêuticos e a sexta de manufaturados de toda indústria. Suas vendas eram constituídas por drogas anti-infecciosas e drogas anti-úlceras e gastrointestinais. 
	Dr. Parvinder Singh, CEO da Ranbaxy desde 1993, estava traçando metas ainda mais ambiciosas para a empresa, sua missão era torná-la uma empresa internacional voltada a pesquisa, com as vendas em US$1 bilhão até 2003. Para que fosse alcançada essa missão a empresa precisava de um crescimento de 20% nas vendas e também uma expansão no escopo de atuação da empresa de mercados de produtos intermediários para a produção de formulações para o mercado internacional e da engenharia reversa de produtos genéricos desenvolvidos por outros laboratórios para a descoberta de novos medicamentos.
	Nos últimos meses de 1995 uma concorrente, a Cipla, obteve uma melhor participação no mercado e foi superior a Ranbaxy, o que levou a uma melhor reflexão sobre seu projeto de internacionalização e, de maneira geral, sobre seus objetivos estratégicos.
	A Índia havia se tornado o décimo segundo mercado farmacêutico do mundo. Porém essa receita era dividida em uma proporção aproximada de 80 para 20, entre as vendas de medicamentos em sua apresentação final e as de princípio ativo. A receita de vendas baixa se justificava pela baixa renda da população e também pelos baixos preços dos medicamentos. As exportações farmacêuticas na Índia assim como as importações eram voltadas para os princípios ativos.
A índia detinha de 56% das vendas farmacêuticas da Ranbaxy. Participações de outros mercados, portanto, apresentavam um aumento estável.
As estratégias de marketing da Ranbaxy eram criadas a partir do mercado indiano, onde suas vendas eram dominadas por medicamentos de marca. O objetivo final da estratégia de marketing era de vender medicamentos com suas próprias marcas. O desenvolvimento variava de acordo com o país. Na Índia o marketing de marca estava muito mais desenvolvido.
Com uma visão empreendedora, iniciou o processo de crescimento internacional, ampliando sua variedade de produtos e destinando seus recursos também em outros tipos de drogas, como as cardiovasculares. Seus lucros eram dominados pelos princípios ativos e produtos intermediários, pois suas exportações eram executadas através de revendedores ou fabricantes de produtos farmacêuticos e não exigiam muito das estratégias de marketing além de negociação de preços. A empresa foi atraída aos mercados estrangeiros devido aos preços superiores aqueles que prevaleciam na Índia.
A Ranbaxy estava historicamente organizada em torno do mercado indiano, com as exportações sendo feitas através de uma divisão internacional podendo referenciar sua dimensão geográfica. Ocorreram importantes mudanças funcionais, a fim de aprimorar o processo de planejamento estratégico considerado em metas quantitativas e detalhamento por função. 
A Ranbaxy e a Eli Lily formaram a primeiro de uma série de Joint Ventures em que o controle acionário era dividido meio a meio entre as partes. A Ranbaxy se concentraria na pesquisa, desenvolvimento e produção de produtos, genéricos e intermediários sem patente e a Lily na comercialização dos produtos, extensão de linhas de produto. Com essa Joint Venture houve a expansão de novos mercados, fazendo com que a empresa se adaptasse as normas reguladoras dos países desenvolvidos realizando investimento em qualidade, logística e tecnologia. A Ranbaxy precisou se adaptar a cada país, mantendo e implantando sedes em cada uma das quatro regiões para que pudesse administrar de perto e facilitar as operações na região. Mesmo sabendo que os investimentos nesses novos mercados desenvolvidos seriam superiores, o lucro gerado em seus negócios seria também atrativo.
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