Buscar

Fichamento Blaine Kitchenware Inc. (2)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

�
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE FINANÇAS E CONTROLADORIA
Fichamento de Estudo de Caso
Taynara da Silva Martins
Trabalho da disciplina 	
Fundamentos de Matemática Financeira e Estatística Aplicada,
 Tutor: Geraldo Gurgel Filho
São João del Rei
2017
Estudo de Caso :
Blaine Kitchenware Inc.:
Estrutura de Capital
REFERÊNCIA: LUEHRMAN, Timothy; HEILPRIN, Joel. Blaine Kitchenware Inc.: Estrutura de Capital. Harvard Business School, 413 – P02, 2009.
Esse é um estudo de caso da empresa Blaine Kitchenware Inc , cujo foco principal é analise de sua estrutura de capital. O estudo de caso inicia com uma reunião entre um banker e Dubinski CEO da empresa, onde o banker informou ao CEO que um grupo de investidores de private equity havia o procurado sondando uma possível aquisição da Blaine. Dubinski já sabia que não era de interesse da família a venda da empresa, mas pelo contrário, a Blaine tinha interesse em adquirir novas empresas do ramo de utensílios de cozinha. O banker afirmou que um private equity poderia agregar um grande valor intrínseco a empresa e ao seu balanço patrimonial, o que surpreendeu Dubinski. A ideia era usar o caixa da companhia e novos empresários contraídos pela própria Blaine para comprar todas as ações em circulação da Blaine por um preço superior ao atual, depois a dívida seria paga ao longo do tempo com os futuros lucros. Com isso o pensamento de uma possível recompra de ações voltava a Dubinski. 
Blaine Kitchenware era uma empresa de médio porte, que atuava na produção de pequenos eletrodomésticos de marca. A empresa foi fundada em 1927 como The Blaine Eletrical Apparatus Company. A empresa tinha pouco menos de 10% do mercado de pequenos eletrodoméstico nos EUA e entre 2003 e 2006 o setor sofreu um modesto crescimento. A limitação de suas vendas vinha da forte concorrência de importados baratos e os preços agressivos que os hipermercados praticavam. Suas vendas atingiam picos sazonais, ou seja, de acordo com épocas do ano como natal, dia das mães, verão, mas também de forma que acompanhava os movimentos macroeconômicos do país, como por exemplo, o boom imobiliário. Blaine expandiu para mercados externos, mas sua maior concentração de vendas ainda era nos EUA, onde a marca Blaine era muito conhecida e bem vista pelos consumidores.
Blaine com intenção de entrar em uma concorrência com faixas de preços mais elevadas, tendo em vista consumidores de classe alta, lançou uma linha de produtos com funções de tecnologia “smart’ e estilo mais elegante. Isso porque a concorrência dos produtos importados e marcas próprias de distribuidores estavam restringindo o crescimento do setor.
Victor Dubinski era bisneto de um dos fundadores da empresa, que em 1981 resolveu se integrar aos negócios da família, como chefe de operações. Em 1988 Dubinski foi eleito para o conselho de administração e em 1992 se tornou CEO. A empresa sob a direção de Dubinski sofreu três mudanças significativas que foram: a empresa encerrou sua oferta pública inicial (IPO), o que gerou mais liquidez a alguns descendentes dos fundadores; a empresa transferiu gradualmente sua produção para o exterior; e a empresa havia adotado uma estratégia que tinha o objetivo de aumentar e complementar sua oferta de produtos pela aquisição de pequenos fabricantes independentes ou de linhas de utensílios de cozinha de vários grandes fabricantes. A estratégia foi considerada bem-sucedida e todas as aquisições foram feitas com caixa da empresa ou ações da BKI.
A Blaine era uma empresa de capital aberto, conservadora, com mais de 50% das ações detidas pelos familiares. Tomou empréstimos apenas duas vezes e tão logo quitou. Tinha um balanço patrimonial extremamente forte no setor. Livre de dívidas e muita liquidez. Seu maior uso de caixa era para pagamento de dividendos aos acionistas e compromissos de aquisições. Devido a grande terceirização da Blaine, o investimento em capital era o segundo item de maior uso de recursos da empresa.
Em relação ao desempenho financeiro da Blaine, sua maior receita ainda vinha da linha de produtos intermediária e mesmo com o lançamento da linha de produtos de ponta, sua margem operacional tinha reduzido significativamente nos últimos três anos, isso devido aos custos de integração e baixas de estoque relacionados as aquisições recentes. Mesmo com a lucratividade da empresa, o retorno aos acionistas ficou bem abaixo da média e seu lucro por ação havia caído devido à diluição nas aquisições.
No ano de 2007 a intenção da Blaine era permanecer com sua política de manutenção de preços frente às pressões dos competidores, porém em consequência seu crescimento seria de apenas 3%, o que presumiria a impossibilidade de aquisição nesse ano. Com isso, a Blaine resolveu reavaliar sua política financeira e se falava em recompra de ações para aumentar a alavancagem da empresa já que a liquidez não era o seu problema. Porém, isso só seria possível se fosse levado em conta todas às políticas da empresa, fazendo uma analise de sua estrutura de capital, política de dividendos, estrutura societária e planos de aquisição. Dubinski considerava também se o momento era o certo. As ações da Blaine não estavam longe de seu pico de todos os tempos, porém seu desempenho estava atrás do de seus concorrentes. 
	Para Dubinski alguns dos membros do Conselho de Administração receberiam bem possíveis efeitos da recompra de ações, levando em consideração que os membros conservariam suas ações, seu percentual de controle da empresa subiria. A política de recompra de ações por um lado daria mais flexibilidade para o conselho definir futuros dividendos, os membros da família manteriam suas ações como anteriormente e mexeria no payout. Por outro lado, essa recompra trazia uma preocupação com relação a endividamento, descontinuidade de aquisições e diminuição das reservas de caixa da empresa.
�

Outros materiais