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AULA 6 GIARDÍASE

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PARASITOLOGIA CLÍNICA
Giardíase
Giardíase é a doença provocada pela infecção do intestino delgado pelo protozoário
Giardia lamblia cuja infecção normalmente é assintomática. Entretanto, pode-se
observar diarreia e má absorção intestinal de gorduras.
Epidemiologia
Está presente em todo o mundo.
Crianças de até 10 a 12 anos constituem a faixa etária mais acometida;
Populações de baixo nível econômico e em regiões de clima tropical ou subtropical;
Infecção em 2% a 5% das pessoas, enquanto a taxa em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos é de 20% a 30%;
 No Brasil, estudos indicam a infecção em 4% a 30% das pessoas. 
Em países desenvolvidos, parece haver três grupos de risco para o desenvolvimento de giardíase. 
Pessoas que viajam para locais com maior prevalência da infecção; como a giardíase demora cerca de 9 dias para se manifestar, esses viajantes frequentemente apresentam os sintomas já no país de origem;
Crianças que frequentam creches;
Casais que praticam sexo anal.
 
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Agente etiológico
Agente único, Giardia lamblia. Apresenta morfologia em duas formas: cística e
Trofozoítica (Figura 1).
Fig. 1.
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Fig. 2: Visualização em microscópio óptico e esquema ilustrativo das células e cisto da Giardia lamblia
PARASITOLOGIA CLÍNICA
Ciclo
É um parasita monoxeno de ciclo biológico direto. 
A via de infecção normal para o homem é a ingestão de cistos. 
Após a ingestão do cisto, o desencistamento ocorre no meio ácido do estômago e é completado no duodeno e jejuno, onde ocorre a colonização do parasita.
 Este se reproduz por divisão binária longitudinal. 
O ciclo se completa com o encistamento do parasita e a sua eliminação nas fezes. Quando o trânsito intestinal está acelerado, é possível achar trofozoítos nas fezes.
A ingestão de água sem tratamento ou deficientemente tratada (só com cloro), ingestão de alimentos contaminados, sendo que estes podem ser contaminados por moscas e baratas e contato direto pessoa a pessoa, através de mãos contaminadas são alguns meios de contágio.
As práticas de sexo anal e contato com animais domésticos contaminados também são meios de contaminação (Figura 3).
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Profilaxia
Como medidas pode-se orientar a melhor higiene pessoal, a melhor proteção dos alimentos e cuidado com o tratamento de água como fervê-la.
Diagnóstico
A maioria das infecções é assintomática. 
Os casos sintomáticos dependem de fatores não bem conhecidos e está relacionada com a cepa e o número de cistos ingeridos, deficiência imunitária do paciente e principalmente por baixa acidez no suco gástrico.
A forma aguda se apresenta como uma diarreia do tipo aquosa, explosiva, de odor fétido, acompanhada de gases, com distensão e dores abdominais. Costuma dura poucos dias e seus sintomas iniciais podem ser confundidos com diarreias virais e bacterianas.
PARASITOLOGIA CLÍNICA
a) Diagnóstico Clínico
Diarréia com esteatorréia, irritabilidade, insônia, náuseas e vômitos, perda de apetite e
dor abdominal..
b) Diagnóstico Laboratorial através da coleta da amostra
Deve-se fazer exame de fezes nos pacientes para identificação.
Em fezes formadas: os métodos de escolha são os de concentração: método de Faust ou de MIFC.
Em fezes diarréicas: usar o método direto (com salina ou lugol) ou o método da hematoxilina férrica.
O diagnóstico da giardíase apresenta dificuldades devido ao fato de que pacientes infectados não eliminam cistos continuamente. Para contornar tal situação, recomenda-se fazer o exame de três amostras fecais em dias alternados.
Caso ainda não se encontrem cistos, recomenda-se o exame do fluído duodenal e biópsia jejunal, obtidas através de tubagem duodenal.
Os métodos imunológicos levantamentos epidemiológicos. Os exames de Imunofluorescência indireta e ELISA são mais sensíveis e possuem maior significado em caso de pacientes assintomáticos.
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Tratamento:
O medicamento mais utilizado é o metronidazol com eficiência entre 70% - 100%.
Outras opções, com eficácia similar são secnidadzol, tinidazol ou albendazol. Furazolidona, nitazoxanida e quinacrina são raramente utilizadas.
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