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AULA 13 CISTICERCOSE

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PARASITOLOGIA CLÍNICA
CISTICERCOSE HUMANA
É uma doença provocada pelas larvas (cisticerco) da Taenia solium, um parasita também conhecido como solitária. O cisticerco recebe um nome de acordo com a carne que ele infecta: Cysticercus bovis (proveniente de carne bovina) e Cysticerius celulosae (proveniente de carne suína).
 FIG 1 FIG 2 Cisticercos no cérebro 
PARASITOLOGIA CLÍNICA
AGENTE ETIOLÓGICO
Causado pelas larvas de duas espécies de parasitas humanos, a Taenia solium e a Taenia saginata. A transmissão se dá pela ingestão de alimentos com ovos do agente causador ou contato com fezes infectadas.
Em humanos, a doença pode ser assintomática ou demorar muitos anos para se desenvolver. Tem como principal característica a formação de cisticercos localizados nos músculos, coração, pulmões, olhos e, no caso mais grave, no cérebro. Doença extremamente relacionada à teníase, por motivos óbvios.
CICLO
Através da ingestão de alimentos contaminados por fezes humanas que contenham ovos das espécies de Tênia. Principalmente, verduras e legumes mal lavados podem transmitir a doença. Um indivíduo portador de teníase pode se reinfestar ao ir ao banheiro e não lavar bem as mãos, levando-os à boca em seguida ou tocando alimentos. É frequente em locais sem saneamento básico e com higiene precária
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FIG 3- Ciclo de vida e auto-contágio
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EPIDEMIOLOGIA:
Segundo a OMS, cerca de 50 milhões de indivíduos estão infectados pelo complexo
teníase/cisticercose e aproximadamente 50 mil morrem anualmente.
A neurocisticercose é o caso mais grave, ocorre quando o cisticerco se fixa em regiões
no cérebro do paciente. Não é representativa em países desenvolvidos. Nos EUA
não apresentava um número significantes de casos, no entanto, nas últimas duas décadas elevaram-se devido ao fator migratório dos países latino-americanos. Na Ásia, a doença mostra-se frequente nas Filipinas, Tailândia, Coréia do Sul e, principalmente, na China e na Índia. Na África, a incidência varia em relação à população e sua religião.
A América Latina já é relatada a existência de neurocisticercose em 18 países, com uma estimativa de 350 mil indivíduos. No Brasil, é encontrada com elevada frequência em São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás.
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PROFILAXIA:
Algumas medidas básicas de saneamento e até mesmo de bom senso, como: 
Não defecar ao ar livre e lavar sempre as mãos, principalmente antes de se alimentar ou manusear os alimentos e após usar o sanitário; 
Não utilizar fezes humanas, nem esgoto como adubo; 
Não irrigar horta com água de rio;
Lavar bem as frutas e verduras antes de prepará-las; 
Utilizar água para consumo apenas se estiver tratada; 
Caso haja a utilização de carne de suínos, cozinhar muito bem.
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DIAGNÓSTICO:
O diagnóstico desta infecção em diversos casos resulta difícil e pode requerer vários tipos de testes. Para identificar lesões são necessárias radiografias, tomografias computadorizadas, exame do líquido cefalorraquidiano, provas sorológicas, biópsia dos tecidos. Mesmo não sendo precisos, os exames de sangue também podem ser solicitados.
 Tratamento:
Varia de acordo com a localização dos cisticercos, período de contaminação e estado de saúde do paciente. Utilizam-se medicamentos antiparasitários, comumente combinados com antinflamatórios. Para alguns casos, é necessário extirpar a área infectada através de um procedimento cirúrgico. A cisticercose pode causar diminuição da visão e até mesmo cegueira em alguns casos, assim como pode provocar dores abdominais, anorexia, insuficiência cardíaca, ritmo cardíaco anormal, convulsões, aumento da pressão intracerebral e até mesmo o óbito do indivíduo. Não são todos os casos de cisticercose que podem ser tratados. Em caso de lesões cardíacas, dano cerebral ou cegueira, normalmente ainda é possível o tratamento do paciente.
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