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AULA 14 HIMENOLEPÍASE

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PARASITOLOGIA CLÍNICA
HIMENOLEPÍASE
Infecção observada em seres humanos e roedores denominados himenolepíase, causada pelo Hymenolepis nana, uma espécie de tênia. Caso a infecção do indivíduo seja severa, poderá causar forte diarréia, perda de peso, desnutrição, desidratação e forte dor abdominal. É a única tênia que infecta o homem sem um hospedeiro intermediário obrigatório.
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AGENTE ETIOLÓGICO:
A Hymenolepis nana mede cerca de 4 cm. Cada proglote madura possui genitália masculina e feminina, porém a proglote grávida apresenta apenas o útero abarrotado de ovos.
O escólex possui quatro ventosas e um rostro retrátil, armado com 20 a 30 ganchos ou acúleos. Ocorre a produção de ovos e possui larvas cisticercóides.
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CICLO:
Ciclo monoxênico: 
Eliminação dos ovos juntos as fezes. No exterior, pode contaminar qualquer humano através do contato com alimentos ou nas mãos sujas. Ao chegar ao estômago, o embrióforo é semidigerido pelo suco gástrico e chega ao duodeno, onde eclode e prende-se nas microvilosidades do jejuno ou do íleo, em quatro dias dá origem a uma larva cisticercóide. Cerca de dez dias depois essa larva já está madura, soltando-se, desenvagina-se e fixa-se pelo rastro e ventosas ao hábitat definitivo. Logo já está na fase madura e inicia a eliminação de proglotes maduras. Possui vida curta, sendo eliminado nas fezes. Se não houver reinfecção, o parasitismo encerra-se.
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CICLO HETERÓXENO: 
Os ovos que alcançaram o meio exterior, especialmente os presentes nas frestas de assoalhos ou em locais onde se armazenam alimentos, são ingeridos por larvas dos insetos. No intestino de algum desses hospedeiros intermediários, transforma-se em larva cisticercóide. Essa larva continua no inseto após a larva do mesmo se tornar adulto. Logo, os humanos podem-se infectar ao ingerir acidentalmente larvas ou insetos adultos contendo as larvas cisticercóides.
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EPIDEMIOLOGIA:
Sua infecção ocorre em todo o mundo, com maior frequência no sul dos Estados Unidos, América Latina, é comum na Índia, Oriente Médio, Austrália e países do Mediterrâneo.
Em regiões de clima temperado a infecção em crianças, e grupos fechados é mais alta.
As crianças são mais susceptíveis a esse tipo de verme; em crianças desnutridas sua infestação é mais intensa. Estima-se que atinja 75 milhões de pessoas no mundo, que vivem aglomeradas em baixas condições sociais e sanitárias.
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PROFILAXIA:
Principalmente da higiene individual e coletiva e da Educação sanitária da população.
O combate aos insetos domésticos tais como carunchos e pulgas, é altamente recomendável; esse combate pode ser feito com relativa facilidade, varrendo-se (ou passando-se o aspirador-de-pó) diariamente no canil, no domicílio e incinerando-se a sujeira recolhida.
 DIAGNÓSTICO:
É feito através da identificação microscópica dos ovos nas fezes. Sendo as vezes necessário repetir o exame para fechar o diagnóstico.
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TRATAMENTO:
O tratamento é eficaz com os medicamentos praziquantel, Teniacid ou niclosamida. Os resultados são muito eficientes, mas em decorrência da possibilidade de auto-infecção interna é importante a repetição do medicamento com o intervalo de duas semanas. Além disso, é importante uma adequada higienização do ambiente e cuidados higiênicos das pessoas participantes do grupo familiar ou coletivo.
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