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ENVOLTÓRIOS CELULARES Membrana celular - Bioeletricidade Todas as células possuem uma diferença no potencial elétrico, ou potencial de membrana, através de suas membranas plasmáticas. A eletricidade (potencial elétrico) em soluções aquosas é conduzida por íons, os quais são ou positivamente (cátions) ou negativamente (ânions) carregados. O potencial de membrana é gerado e mantido a partir dos movimentos de íons para dentro e para fora de uma célula em um estado latente (não-estimulado). Guyton e Hall, 2006 Membrana celular - Bioeletricidade geocities.yahoo.com.br/jcc5001pt/museuelectrofisiologia.htm#impulsos Membrana celular - Bioeletricidade Guyton e Hall, 2006 Eletricidade é um processo natural em nosso organismo e está envolvida na função específica de certas células especiais no cérebro e nos músculos estriados e lisos. Cada padrão de luz, som, calor, dor, cada piscar de olhos, estalar de dedos, cada pensamento, se traduz em uma sequência de pulsos elétricos. O impulso nervoso é conhecido por potencial de ação. O potencial de ação é um fenômeno de natureza eletroquímica e ocorre devido a modificações na permeabilidade da membrana do neurônio. Essas modificações de permeabilidade permitem a passagem de íons de um lado para o outro da membrana. Como os íons são partículas carregadas eletricamente, ocorrem também modificações no potencial elétrico gerado por essas cargas. Bioeletricidade nas células nervosas Guyton e Hall, 2006 Bioeletricidade nas células nervosas h tt p :/ /p o rt fo lio -e li. w eb n o d e. p t/ n ew s/ re gu la % C 3% A 7% C 3% A 3 o % 20 n er vo sa % 2 0 e% 2 0 h o rm o n al % 2 0 em % 20 an im ai s/ 8 Guyton e Hall, 2006 Bioeletricidade nas células nervosas Os canais de Na+ se abrem mais rapidamente do que os canais de K+. quanto mais sódio passa pelo canal, mais ele fica permeável. É uma avalanche de despolarização, que leva a um ponto em que a corrente despolarizante de Na+ é muito maior que a corrente repolarizante de K+; a esse ponto dá-se o nome de POTENCIAL LIMIAR. A partir do momento em que ele é atingido, o processo não pode mais ser revertido e ocorre uma abrupta inversão da polarização da membrana, ou seja, o POTENCIAL DE AÇÃO. Se o limiar não for atingido, ou seja, a despolarização ou o influxo de sódio não forem suficientemente fortes, não ocorre o potencial de ação. A fase de despolarização (que inverte o potencial de membrana) do potencial de ação é abrupta e muito rápida: ocorre em menos de um milissegundo. Após ter ocorrido o potencial de ação, os canais de Na+ passam para um estado inativo no qual não são capazes de responder a um novo estímulo, ou seja, ficam fechados a novos influxos de sódio. Enquanto isso, os canais de K+, que ainda estão se abrindo, permanecem ativos e permitem uma grande saída de íons K+, provocando a REPOLARIZAÇÃO da membrana. Ela chega a ser "exagerada" na sua fase final, provocando inclusive uma pequena e transitória HIPERPOLARIZAÇÃO. Guyton e Hall, 2006 Bioeletricidade nas células nervosas Potencial de ação - Neurônio http://www.youtube.com/watch?v=CoQBMyFe7LM Guyton e Hall, 2006 Bioeletricidade nas células nervosas Sinapse elétrica Sinapse química Guyton e Hall, 2006 Bioeletricidade nas células nervosas Sinapse química http://highered.mcgraw-hill.com/olc/dl/120107/anim0015.swf Bioeletricidade nas células musculares http://highered.mcgraw-hill.com/olc/dl/120107/bio_c.swf http://msjensen.cehd.umn.edu/1135/Links/Animations/Flash/ 0010-swf_action_potenti.swf Bioeletricidade nas células musculares O impulso nervoso chega ao terminal nervoso e libera acelticolina Acetilcolina estimula a abertura de canais de Na+ na célula muscular Membrana da célula muscular se despolariza A despolarização leva a liberação de Ca++ do retículo sarcoplasmático para o citoplasma Ca++ forma complexo com as proteínas contráteis Os filamentos de actina /miosina se contraem, levando à diminuição do tamanho do sarcômero Muitos sarcômeros contraindo-se juntos levam à contração de todo o músculo Bioeletricidade nas células musculares Explique
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