Semana de Aula 2 Direito Penal IV

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Semana de Aula 2 - Caso Concreto: No caso em tela, configura o crime de prevaricação a conduta de Joana que deixa de registrar a ocorrência policial em sua circunscrição pelo estupro de vulnerável contra o filho de sua empregada que movida por sentimento pessoal sob frágil argumento de que à época dos fatos conhecia os autores e que era sabido que ambos namoravam e mantinham intimidade sexual. Sendo assim, configura ilícito penal omitida por Joana em vista dos postos relativamente às pessoas no caso. Contudo, a prevaricação decorre da infidelidade do não cumprimento e lealdade ao dever de ofício na qualidade de funcionário público atinentes à função exercida. Em vistas dos expostos Joana incorre no art. 319, CP, ou seja, prevarica afrontando os valores democráticos de direito pelo princípio da impessoalidade visto que no exercício da sua função deve mover-se por padrões objetivos e não interesses ou, inclinações particulares próprias ou alheias, influência exclusiva do sentimento pessoal que nutria por sua empregada, sem visar qualquer tipo de vantagem indevida e por iniciativa própria, sendo sua conduta típica, nos moldes do art. 319 do Código Penal. Caso contrário, ocorreria a corrupção passiva privilegiada, se o registro da ocorrência não fosse feito a pedido de sua empregada, mãe do autor e o pedido aceito pela Joana, porque como Delegada deixaria de praticar o ato de ofício cedendo a influência de outrem ou pedido com certa pressão, nesta hipótese, ela incorrerá na forma privilegiada do crime de corrupção passiva, expresso no §2º do art. 317 do Código Penal. 
QUESTÃO OBJETIVA: Letra d) Porque no crime de peculato culposo, a reparação do dano anterior à sentença irrecorrível é causa de extinção da pena.