CONCEITOS ESTRATÉGICOS E FERRAMENTA DE GESTÃO DA QUALIDADE

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE
CURSO: ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
DISCIPLINA: QUALIDADE E PRODUTIVIDADE – 6ABCD NOITE
PROFESSOR: NÓBREGA
“LIT - LAVAGEM INDUSTRIAL TÊXTIL”: CONCEITOS ESTRATÉGICOS E FERRAMENTA DE GESTÃO DA QUALIDADE
FORTALEZA - CE
SETEMBRO - 2009
A mente que se abre a uma nova idéia jamais volta ao seu tamanho original
(Einstein)
SUMÁRIO
	
	
	
	EPÍGRAFE
	01
	
	
	
	1
	INTRODUÇÃO...............................................................................................
	03
	2
	CONCEITOS ESTRATÉGICOS....................................................................
	04
	2.1
	Conceito de Cadeia Produtiva.......................................................................
	04
	2.2
	A cadeia produtiva têxtil.................................................................................
	04
	3
	CONCEITOS ESTRATÉGICOS DO SETOR DE LAVAGEM INDUSTRIAL: EMPRESA “LIT – LAVAGEM INDUSTRIAL TÊXTIL LTDA”.........................
	07
	3.1
	Negócio..........................................................................................................
	
	3.2
	Visão..............................................................................................................
	08
	3.3
	Valores...........................................................................................................
	
	3.4
	Estratégia.......................................................................................................
	
	4.
	FERRAMENTA DE GESTÃO: DIAGRAMA DE AFINIDADES.............
	
	5.
	APLICAÇÃO DO DIAGRAMA DE AFINIDADES NA EMPRESA LIT- LAVAGEM INDUSTRIAL TÊXTIL LTDA.......................................................
	
	6.
	CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................
	
	REFERÊNCIAS...........................................................................................................
	
INTRODUÇÃO
Este trabalho explora, por meio de pesquisa bibliográfica e anotações decorrentes de aulas expositivas do docente Professor Nóbrega e dos discentes da disciplina Qualidade e Produtividade, conceitos estratégicos de qualidade de uma empresa inserida na cadeia produtiva têxtil, a definição de uma ferramenta de gestão da qualidade para a empresa criada e sua posterior aplicação. 
As empresas têm como principal fator de produção, a mão-de-obra humana. O fato de que as organizações necessitam ser demandadas por clientes (acepção ampla) para que possam exercer suas atividades de forma contínua, faz com que essas organizações dimensionem suas atividades de forma qualitativa, a fim de que possam atingir seus objetivos estratégicos. 
Dessa forma, o objetivo geral do trabalho é demonstrar a aplicabilidade prática dos conceitos concernentes à Qualidade e de uma ferramenta de gestão da qualidade a uma empresa fictícia criada pela equipe. 
Quanto aos objetivos específicos deste trabalho, podem ser citados os seguintes:
Expor os principais conceitos concernentes à Qualidade;
Servir de contínuo material didático à disposição do aluno, como forma de consulta quando de seu exercício profissional;
Este trabalho é composto pela estrutura de introdução, desenvolvimento e considerações finais, sendo o desenvolvimento a estrutura central do conteúdo da disciplina, fundamentadora das considerações finais ao fim apresentadas.
CONCEITOS ESTRATÉGICOS
	 
2.1 Conceito de Cadeia Produtiva
	
	É o encadeamento de atividades econômicas pelas quais passam e vão sendo transformados e transferidos os diversos insumos, incluindo desde as matérias-primas, máquinas e equipamentos, produtos intermediários até os finais, sua distribuição e comercialização. Resulta de e implica em crescente divisão e de trabalho, na qual cada agente ou conjunto de agentes especializa-se em etapas distintas do processo produtivo. Uma cadeia produtiva pode ser de âmbito local, regional, nacional ou mundial. 
	Cadeias produtivas podem ser identificadas a partir da análise de relações interindustriais expressas em matrizes insumo-produto (por exemplo, a partir da análise das transações de compra venda entre fornecedores e compradores em um determinado ramo industrial). 
	
2.2 A cadeia produtiva têxtil
	Atualmente, a atividade produtiva têxtil está dividida em duas linhas: a de malharia e a de tecelagem plana. A malharia, ao contrário da tecelagem plana, apresenta um processo produtivo menos complexo e mais prático, além de uma menor necessidade de maquinário e pessoal especializado. Neste caso, o corte das peças não precisa ser tão preciso, uma vez que o molde tem uma melhor adequação às imperfeições (dada a elasticidade do material). No caso da tecelagem plana, além da necessidade de um corte e de um molde mais preciso, faz-se necessário o processo de lavagem, antes do produto final ser colocado à venda. Em geral, as empresas que concentram suas atividade de confecção na linha de tecelagem plana usam parte de seu maquinário para produção em malharia, mas o inverso, não necessariamente acontece. Isto pode ser explicado pela complexidade da tecelagem plana poder englobar, com facilidade, a simplicidade da malharia. Tanto no caso da tecelagem plana quanto no da malharia, o diferencial competitivo se dá pelo design e moda. 
	A cadeia produtiva têxtil-confecções, descrita na Figura 1, é bastante linear, tendo como último elo, mais próximo do consumidor, a indústria de confecções e vestuário. A interdependência entre os setores têxtil e confecções é bastante acentuada, e o tecido prepondera na composição dos custos de produção das confecções.   
Figura 1: Cadeia produtiva têxtil-confecções
  
Fonte : (IPT;1992)  
	O segmento de acabamento pode integrar-se tanto com a indústria têxtil, ao lado da fiação e da tecelagem, quanto com a de confecções, no caso do acabamento da peça pronta. O setor de bens de capital é responsável por grande parte das inovações de processo na cadeia. O parque de máquinas do setor de vestuário tem mantido, no período de 1992 a 1995, uma renovação de 10% e um descarte de 7% de sua maquinaria, cuja idade média, em 1995, era de 6 anos.
	A comercialização dos produtos para o mercado interno é feita utilizando-se como canais de distribuição principalmente o varejo independente, seguido de lojas especializadas e de atacado, com, respectivamente, 19%, 18% e 17% de participação. No mercado externo a principal forma de distribuição é a importação direta. Na economia informal a comercialização se dá através de sacoleiras e camelôs. 
Outra forma ilustrativa da cadeia produtiva têxtil pode ser descrita como o diagrama a seguir:
	
	De acordo com a figura acima, verifica-se que a cadeia têxtil é constituída dos segmentos de fiação, tecelagem e acabamento de fios e tecidos. A lavagem industrial pode situar-se entre o acabamento e o mercado atacadista ou entre o mercado atacadista e o mercado varejista. Observa-se a interação entre os segmentos fornecedores a montante (equipamentos, produtos químicos, fibras e filamentos), e os produtores de manufaturas (fios, tecidos, malhas), e bens acabados a jusante (confeccionados e têxteis). As fibras têxteis são convertidas em fios através da fiação. Fibras de tipos diferentes podem ser fiadas conjuntamente, como por exemplo poliéster e algodão, ou lã e náilon. Os fios dão origem aos tecidos, através da tecelagem. Processos têxteis de acabamentos são então aplicados para conferir ao tecido propriedades particulares. Alguns destes processos, como o tingimento, podem ser aplicados nas fibras cruas, nos fios ou nos artigos acabados. Observa-se também, que o segmento de tecelagem subdivide-se em: Tecelagem Plana e Malharia, onde cada um destes segmentos pode oferecer ao mercado um produto acabado e pode estar desconectado dos demais. A descontinuidade do processo produtivoé uma característica marcante da indústria têxtil. Embora os segmentos ou etapas do processo se interliguem pelas características técnicas do produto a ser obtido, e neste caso, o tecido a ser obtido determina o tipo de fibra, as especificações do fio e as características do acabamento, essas etapas não precisam, necessariamente, serem todas internalizadas pelas empresas. É comum a especialização em apenas um ou dois segmentos, o que torna as relações cliente-fornecedor especialmente relevantes em toda a cadeia produtiva.
3. CONCEITOS ESTRATÉGICOS DO SETOR DE LAVAGEM INDUSTRIAL: EMPRESA “LIT – LAVAGEM INDUSTRIAL TÊXTIL LTDA”.
Negócio da “LIT – LAVAGEM INDUSTRIAL TÊXTIL LTDA”
	O Negócio de “Lavagem Industrial” a ser desenvolvido compreende as seguintes características:
- Serviços: lavagem industrial de peças têxteis antes das vendas;
- Mercado consumidor: indústrias têxteis locais;
- Experiência da equipe: diretoria especializada e área operacional capacitada;
- Concorrência: existem outras duas empresas de lavagem industrial de têxteis que atendem o município de Maracanaú; ingressar neste ramo como a terceira empresa nessa atividade terá um destaque pela qualidade do serviço oferecido e pelo preço que, segundo as estimativas, se forem angariados 20% do potencial de vendas local nos primeiros seis anos, haverá cumprimento das metas de retorno do capital investido, com expectativas de obtenção de 35% (15% a mais do ponto de equilíbrio financeiro) nos primeiros anos. Sequencialmente, a empresa procurará expandir sua capacidade de atendimento à toda a região metropolitana.
- Investimento inicial em recursos próprios: R$ 210.000,00 e recursos de terceiros (financiamentos): R$ 870.000,00;
Visão 
	Visão da “LIT - Lavagem Industrial têxtil LTDA”:
	Ser reconhecida em todo a região metropolitana como empresa líder em qualidade, preço, especialidade e confiança na área de lavagem industrial têxtil
Missão 
	
	Missão da “LIT- Lavagem Industrial Têxtil LTDA”:
	
	Empreender serviços de lavagem industrial têxtil com qualidade, segurança e responsabilidade social e ambiental.
Valores 
Valores da “LIT- Lavagem Industrial Têxtil LTDA”:
- Dedicação para ajudar os clientes: compreensão e antecipação das necessidades dos clientes; dedicação e compromisso para servi-los cada vez melhor;
- Foco nos resultados: as ações de venda de serviços possuem como objetivo o fechamento de contratos, com o atributo da maleabilidade, necessário às negociações;
- Garantia incondicional: é preciso garantir a satisfação da clientela, assumindo riscos por eventuais danos decorrentes dos serviços, com devolução de valores pagos, caso necessários; 
- Alto padrão de integridade: honestidade e ética pautam as ações de negócios realizadas, cumprindo-se as promessas e admitindo-se os erros porventura existentes; 
- Garantia de confidencialidade: garantir a confidencialidade dos dados dos clientes é de fundamental importância em um mercado de ampla concorrência;
- Responsabilidade Social e ambiental: senso de responsabilidade social e ambiental, onde se conhece que lidar com água (antes e após lavagem) é atividade de risco que representa risco de contaminação a lençóis freáticos locais, se houver má condução das atividades; a empresa atua como partícipe da educação ambiental em escolas situadas próximas à comunidade em que está inserida.
- Respeito à pessoa: tratamento de todos os colaboradores com respeito e dignidade, reconhecendo seus valores e suas diferenças culturais; comunicação com sinceridade, independentemente de nível de instrução, sexo, raça, posição hierárquica, financeira ou social; 
- Clima organizacional saudável: a LIT procura promover um ambiente de trabalho de inovação e melhoria constante com investimento na formação de saudável relação entre os colaboradores, com uma comunicação eficaz e amigável.
Estratégia
	A estratégia inicial da empresa é obter parcela do potencial de vendas existente na iniciação das atividades da LIT de forma competitiva, utilizando-se, para tanto das formas de marketing adequadas e condutas profissionais dignas.
FERRAMENTA DE GESTÃO: DIAGRAMA DE AFINIDADES
O diagrama de afinidades é uma ferramenta de gestão que tem como objetivo principal esclarecer problemas cuja situação inicial esteja confusa ou desordenada. Seu método consiste em um agrupamento de idéias, semelhante ao processo de brainstorming, de acordo com suas similaridades. Não é recomendável o uso deste diagrama para resolver problemas do cotidiano que exigem uma solução rápida, visto que a ferramenta se utiliza de um método um pouco demorado.
APLICAÇÃO DO DIAGRAMA DE AFINIDADES NA EMPRESA LIT- LAVAGEM INDUSTRIAL TÊXTIL LTDA
 Para a elaboração do diagrama de afinidades algumas etapas básicas devem ser seguidas:
Seleção do tema. A busca do assunto deve ocorrer em situações onde há incerteza e o entendimento dos fatos está muito difícil ou existe uma clara desorganização de idéias e pensamentos. O tema deve ser abordado de forma genérica a fim de evitar opiniões e conceitos pré-estabelecidos;
Reunião de opiniões e idéias (momento de brainstorming). Os participantes da reunião expõem suas idéias acerca do tema;
Fichamento das informações. Todas as informações (idéias, opiniões, etc.) que foram obtidas durante a reunião são passadas para fichas, de forma clara e direta;
Separação e rotulagem. Nesta etapa, após embaralhar as fichas, faz-se a separação das mesmas de acordo com suas “afinidades”. Cada participante deverá ler a ficha quantas vezes forem necessárias e as afinidades devem ser classificadas por “intuição”, ou seja, as fichas não devem ser agrupadas por conter palavras parecidas ou coisa assim. Depois, teremos grupos de fichas separadas por afinidades, que devem ser identificadas de forma a se tornar uma classificação ou rótulo para aquele grupo de fichas. Em seguida cada grupo deverá ser tratado com se fosse uma única ficha e devem ser estabelecidas relações entre eles;
Desenho do diagrama. É feito o desenho de um diagrama com o conteúdo das fichas separado pelos rótulos e as relações entre os grupos que podem ser representadas por setas;
Exposição dos resultados finais.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Procurou-se delimitar o negócio, a missão, a visão, os valores e estratégia da empresa “LIT – Lavagem Industrial Têxtil Ltda”, a qual integra a cadeia produtiva têxtil, conforme pesquisa apresentada no desenvolvimento do presente trabalho. 
Falar sobre ferramentas...
Etc...
As organizações, dentre os seus fatores de produção, utilizam-se da mão-de-obra humana. Tais exercícios laborais, decorrentes das atividades mentais dos indivíduos, unicamente considerados, nutrem relevantes interseções entre a Psicologia e a Administração. A primeira ciência, tendo como objeto o comportamento humano em geral, e a segunda, tendo como objeto, a gestão organizacional. 
Surge, destarte, a Psicologia Organizacional, incumbida, sob uma ótica realista, de impor condicionamentos aos componentes humanos das organizações. Para tanto, esses condicionamentos visam driblar possíveis afrontas, possíveis percepções de dominação de conduta, no objetivo de alcançar objetivos por meio de pessoas (dominados), por estímulos invisíveis.
Na ótica da Psicologia Organizacional, baseada no método empírico-pragmático-positivista, as pessoas também possuem instintos que favorecem o aprendizado por modelagem, e não por racionalidade; o positivismo massifica pelo condicionamento, mas somente o que distingue os homens é a mensuração de suas criatividades.
Nesse sentido, a psicologia organizacional procurará estabelecer um macro-ambiente organizacional voltados aos comportamentos de seus integrantes, cumprindo aos estudiosos e aplicadores dessa área do conhecimento o seu aperfeiçoamento, visando a sua melhor aplicação possível às organizações. 
Por que massificar o comportamento dos indivíduos se cada um é diferente dos demais? Por quenão considerar o homem sob seus diversos aspectos?
A compreensão holística sobre o ser humano ainda não constitui objeto de nenhuma ciência, dado que seria objeto não quantificável. As instâncias e estudos sobre o ser humano limitam-se somente a certos aspectos, a objetos de estudos limitados, como os elencados a seguir: 
antropológico;
psicológico;
fisiológico;
biológico;
etc.
Diante disso, compreender a totalidade do ser humano, pois, dependerá de novos estudos. Enquanto não houver, portanto, a consideração do ser humano sob seus diversos aspectos em todas as suas atividades, inclusive as laborais, a Psicologia Organizacional continuará a massificar pelo condicionamento, sendo aplicável por empresas mais conservadoras, em que estas procuram assegurar que seus paradigmas não sejam discenssibilizados (quebra do condicionamento a partir da descoberta de sua natureza balizadora de atos e atitudes). 
Dessa aplicação da Psicologia Organizacional, pelo behaviorismo, resultam as pré-determinações e a mecanização de pessoas quando, em muitos dos casos, não representa a melhor forma de gestão de recursos humanos em uma organização. 
É preciso, pois, que cada empresa, entendendo sua realidade, seus antecedentes, sua história, construa a sua identidade e, a partir desta, reveja de forma racional, dialética e construtiva, seu modo de lidar com o comportamento dos indivíduos, unicamente e coletivamente considerados. 
O presente trabalho de conclusão de curso pretendeu apresentar conceitos e explicar alguns conceitos tratados na Psicologia Organizacional, de forma simples e objetiva. 
7. REFERÊNCIAS
Aulas expositivas do discente Nóbrega e dos discentes da disciplina Qualidade e Produtividade, Curso de Administração de Empresas, Universidade Estadual do Ceará, 2009.2. 
<http://producaoonline.org.br/index.php/rpo/article/viewFile/75/78> Acessado em 20/09/2009
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