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ATIVIDADES MAQUIAVEL

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ESCOLA ESTADUAL JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA
Atividades de fixação – Filosofia Política / Maquiavel 2°BIMESTRE
C. Curricular: FILOSOFIA 3º Ano Prof (ª): MARTA CAREGNATO
1. (ENEM 2010) O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se seu propósito é
manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais clemente do que
outros que, por muita piedade, permitem os distúrbios que levem ao assassínio e ao roubo.
MAQUIAVEL, N. O Príncipe. São Paulo: Martin Claret, 2009.No século XVI, Maquiavel escreveu O Príncipe,
reflexão sobre a Monarquia e a função do governante.
A manutenção da ordem social, segundo esse autor, baseava-se na
A) inércia do julgamento de crimes polêmicos.
B) bondade em relação ao comportamento dos mercenários.
C) compaixão quanto à condenação dos servos
D) neutralidade diante da condenação dos servos.
E) conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe
2. (ENEM 2012) Não ignoro a opinião antiga e muito difundida de que o que acontece no mundo é decidido
por Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias, devido às grandes transformações
ocorridas, e que ocorrem diariamente,as quais escapam à conjectura humana. Não obstante, para não
ignorar inteiramente o nosso livre arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos
atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra metade.
 
MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Brasília: EdUnB, 1979 (adaptado).
Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor
demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e o humanismo renascentista ao
A) valorizar a interferência divina nos acontecimentos definidores do seu tempo.
B) rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos.
C) afirmar a confiança na razão autônoma como fundamento da ação humana.
D) romper com a tradição que valorizava o passado como fonte de aprendizagem.
E) redefinir a ação política com base na unidade entre fé e razão.
3. (ENEM 2013) Nasce daqui uma questão: se vale mais ser amado que temido ou temido que amado.
Responde-se que ambas as coisas seriam de desejar; mas porque é difícil juntá-las, é muito mais seguro
ser temido que amado, quando haja de faltar uma das duas. Porque dos homens se pode dizer, duma
maneira geral, que são ingratos, volúveis, simuladores, covardes e ávidos de lucro, e enquanto lhes fazes
bem são inteiramente teus, oferecem-te o sangue, os bens, a vida e os filhos, quando, como acima disse, o
perigo está longe; mas quando ele chega, revoltam-se.
MAQUIAVEL, N. O príncipe. Rio de Janeiro: Bertrand, 1991.
A partir da análise histórica do comportamento humano em suas relações sociais e políticas. Maquiavel
define o homem como um ser
A) munido de virtude, com disposição nata a praticar o bem a si e aos outros.
B) possuidor de fortuna, valendo-se de riquezas para alcançar êxito na política.
C) guiado por interesses, de modo que suas ações são imprevisíveis e inconstantes.
D) naturalmente racional, vivendo em um estado pré-social e portando seus direitos naturais.
E) sociável por natureza, mantendo relações pacíficas com seus pares.
4. (IFRN 2009) Segundo O príncipe, de Maquiavel, toda cidade está dividida em dois desejos opostos: 
a) o desejo dos grandes de oprimir e comandar e o desejo do povo de não ser oprimido nem comandado. 
b) o desejo do povo de ser bem guiado e o desejo dos grandes em ser um bom pastor para o povo. 
c) o desejo do povo por um herói que os salve e a falta de vontade dos grandes em serem heróis do povo. 
d) o desejo dos grandes em oprimir e comandar e o desejo do povo em participar um dia dessa opressão.
5. (FUVEST 2008) No início do século XVI, Maquiavel escreveu O Príncipe - uma célebre análise do poder
político, apresentada sob a forma de lições, dirigidas ao príncipe Lorenzo de Médicis. Assim justificou
Maquiavel o caráter professoral do texto: 
Não quero que se repute presunção o fato de um homem de baixo e ínfimo estado discorrer e regular sobre
o governo dos príncipes; pois assim como os [cartógrafos] que desenham os contornos dos países se
colocam na planície para considerar a natureza dos montes, e para considerar a das planícies ascendem
aos montes, assim também, para conhecer bem a natureza dos povos, é necessário ser príncipe, e para
conhecer a dos príncipes é necessário ser do povo. Tradução de Lívio Xavier, adaptada. 
Ao justificar a autoridade com que pretende ensinar um príncipe a governar, Maquiavel compara sua missão
à de um cartógrafo para demonstrar que 
a) Temendo ser qualificado de presunçoso, Maquiavel achou por bem defrontar sua autoridade intelectual,
tipo um cartógrafo habilitado a desenhar os contrastes de uma região. 
b) Maquiavel, embora identificando-se como um homem de baixo estado, não deixou de justificar sua
autoridade diante do príncipe, em cujos ensinamentos lhe poderiam ser de grande valia. 
c) Manifestando uma compreensão dialética das relações de poder, Maquiavel não hesita em ministrar ao
príncipe, já ao justificar o livro, uma objetiva lição de política.
d) Maquiavel parece advertir aos poderosos de que não se menospreze as lições de quem sabe tanto
analisar quanto ensinar o comportamento de quem mantenha relações de poder.
e) Maquiavel, apesar de jamais ter sido um governante em seu livro tão perspicaz, soube se investir nesta
função, e assim justificar-se diante de um príncipe autêntico. 
6. (FAAP 1996) Principalmente a partir do século XVI vários autores passam a desenvolver teorias,
justificando o poder real. São os legistas que, através de doutrinas leigas ou religiosas, tentam legalizar o
Absolutismo. Um deles é Maquiavel: afirma que a obrigação suprema do governante é manter o poder e a
segurança do país que governa. Para isso deve usar de todos os meios disponíveis, pois que "os fins
justificam os meios." Professou suas ideias na famosa obra: 
a) "Leviatã" 
b) "Do Direito da Paz e da Guerra" 
c) "República" 
d) "O Príncipe" 
e) "Política Segundo as Sagradas Escrituras" 
7. (FUVEST 2009) Nicolau Maquiavel, em 1513, na Itália renascentista, escreveu: 
Um príncipe não pode observar todas as coisas a que são obrigados os homens considerados bons, sendo
freqüentemente forçado, para manter o governo, a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião.
(...) O príncipe não precisa possuir todas as qualidades (ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso),
bastando que aparente possuí-las. Um príncipe, se possível, não deve se afastar do bem, mas deve saber
entrar para o mal, se a isso estiver obrigado. 
Adaptado de Nicolau Maquiavel. O Príncipe. 
Indique qual das afirmações está claramente expressa no texto: 
a) Os homens considerados bons são os únicos aptos a governar. 
b) O príncipe deve observar os preceitos da moral cristã medieval. 
c) Fidelidade, humanidade, integridade e religiosidade são qualidades indispensáveis ao governante. 
d) O príncipe deve sempre fazer o mal, para manter o governo. 
e) A aparência de ter qualidades é mais útil ao governante do que possuí-las. 
8. (MACKENZIE) O florentino Nicolau Maquiavel (1469 - 1527) rompeu com a religiosidade medieval,
estabelecendo nítida distinção entre a moral individual e a moral pública. Em seu livro "O Príncipe"
preconizava que: 
a) o chefe de Estado deve ser um chefe de exército. O Estado em guerra deve renunciar a todo sentimento
de humanidade... O equilíbrio das forças está inscrito nos tratados. Mas os chefes de Estado não devem
hesitar em trair sua palavra ou violar sua assinatura no interesse do Estado. 
b) somente a autoridade ilimitada do soberano poderia manter a ordem interna de uma nação. A ordem
política internacional é a mais importante; sem ela se estabeleceria o caos e a turbulência política. 
c) na transformação do Estado Natural para o Estado Civil, legitima-se o poderabsoluto do rei, uma vez que
o segundo monta-se a partir do indivíduo, que cede seus direitos em troca de proteção contra a violência e
o caos do primeiro. 
d) o trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus... Os reis... são deuses e
participam de alguma maneira da independência divina. O rei vê mais longe e de mais alto; deve-se
acreditar que ele vê melhor... 
e) há três espécies de governo: o republicano, o monárquico e o despótico... A liberdade política não se
encontra senão nos governos moderados... Para que não se possa abusar do poder, é preciso que pela
disposição das coisas, o poder faça parar o poder.

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