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Gestão de Custos e Formação de Preços Autoria: Antonio Fernando Coelho Tema 01 Conceitos Básicos sobre os Principais Componentes do Custo seç ões Como citar este material: COELHO, Antonio Fernando. Gestão de Custos e Formação de Preços: Conceitos Básicos sobre os Principais Componentes do Custo. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. Tema 01 Conceitos Básicos sobre os Principais Componentes do Custo SeçõesSeções Tema 01 Conceitos Básicos sobre os Principais Componentes do Custo 5 Conteúdo Nessa aula você estudará: • A classificação básica dos custos industriais, especificamente sobre custos diretos e indiretos, fixos e variáveis. • O significado de matéria-prima, embalagem e custos com mão-de-obra. • As diferenças entre estoques de matéria-prima, estoques de produtos em elaboração e estoques de produtos acabados. CONTEÚDOSEHABILIDADES Introdução ao Estudo da Disciplina Caro(a) aluno(a). Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Gerenciamento Estratégico de Custos, dos autores Eunir de Amorim Bomfim e João Passarelli, Editora IOB 2008, PLT 182. Roteiro de Estudo: Prof. Antonio Fernando Coelho Gestão de Custos e Formação de Preços 6 Habilidades Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões: • Qual é a diferença entre as terminologias gasto, custo e despesa? • O que significa Custeio por Absorção e Custeio Direto/Variável? • Quais são os custos diretos e indiretos? E os fixos e variáveis? CONTEÚDOSEHABILIDADES LEITURAOBRIGATÓRIA Conceitos Básicos sobre os Principais Componentes do Custo Pode parecer simples, mas não é. A assimilação dos conceitos, terminologias e classificações sobre contabilidade de custos é de suma importância para que o aprendizado de técnicas, metodologias, métodos e sistemas de cálculo de custo seja facilitado. O fato é que muitas organizações não se preocupam, em boa medida, em implantar técnicas que possibilitem a aferição exata de seus custos e despesas, para que possam realizar a gestão financeira de forma equilibrada às projeções de vendas, provendo a empresa de lucros justos e condizentes com o planejamento de seus negócios. Um dos primeiros conceitos a serem interpretados é a diferença entre custo e despesa, e o impacto de cada um no lucro da empresa. Aferir custos relacionados a fabricação ou comercialização de um produto interfere diretamente na margem de contribuição, onde despesas variáveis de venda serão discutidas e interpretadas com mais intensidade. Quando se faz referência a despesas gerais e administrativas associa-se o assunto ao ponto de equilíbrio em quantidades vendidas. Essas relações dividem a contabilidade de custos em partes que precisam ser discutidas com o devido cuidado. Outro exemplo disso é o entendimento sobre conceitos de custeio direto e indireto. O custo de produção de uma mercadoria sofre influências sobre diversos aspectos, internas 7 LEITURAOBRIGATÓRIA e externas. Internamente, uma máquina calibrada de forma incorreta gera desperdício de matéria-prima ou de energia elétrica, acarretando maior custo de produção. Externamente, a mudança no percentual de encargos sociais eleva o custo salarial, ocasionando assim aumento no custo da mão-de-obra. Esses impactos alteram a forma de gerenciamento dos custos diretos – matéria-prima, e de custos indiretos – mão-de-obra. Segundo Rossetti et al (2008), o custo fixo é aquele cujo valor não sofre alterações em função das variações de volumes de produção ou de venda da empresa, num determinado período de tempo. Já o custo variável é aquele cujo valor é alterado em função da variação ocorrida nos volumes de produção ou de comercialização da empresa. O impacto do custo fixo na mensuração do custo de produção é mais preocupante que o custo variável; custos fixos aumentam o custo do produto porque independem da performance da equipe de vendas em comercializar a produção. Já o custo variável aumenta ou diminui em função da quantidade produzida, evitando a maximização do custo pela ociosidade industrial. Existe um vínculo natural na assimilação dos conceitos de custo fixo-variável e direto- indireto, que são os tipos de custos associados a fabricação de um produto. A forma de apropriação de matérias-primas, mão-de-obra e custos indiretos de fabricação tornam os cálculos de custeio mais atraentes e até subjetivos. Várias são as fórmulas de rateio de consumo às unidades produzidas, e várias são as bases de apontamento e divisão desses custos aos produtos, que proporcionam estudos diversos sobre qual metodologia de custos é mais apropriada ao negócio, aos olhos da administração da empresa. Até aqui, recorra as páginas 51 á 57 do Livro-Texto para uma leitura técnica adicional. Fortalecendo ainda mais o tema, serão abordadas as distinções básicas entre os tipos de estoques existentes numa organização e quais aspectos influenciam seu gerenciamento. Estoques de matéria-prima devem ser administrados de acordo com os níveis de produção, armazenados de tal forma que otimizem a logística de consumo e imputados ao custo de produção de forma correta, visto se tratar do componente mais robusto na formação do custo do produto. Outros tipos de estoques, como os produtos em elaboração e produtos acabados, devem guardar relação direta com o espaço físico de armazenagem e os níveis de faturamento, principalmente quando tratar-se produtos com prazo de validade curto. As pp. 57 e 58 do Livro-Texto apóiam esses conceitos. 8 E fechando o tema, você conhecerá a abordagem sobre a metodologia de apuração do custo de produção de um produto, e qual método é mais apropriado a determinado tipo de produto. O custeio por absorção é o método mais usado nas empresas brasileiras, além de perfeitamente aceito pela legislação tributária. Absorve todos os custos de produção com base em critérios de rateio previamente definidos, relacionando os custos às quantidades produzidas. Já o custeio direto ou variável considera como custo somente as despesas e custos diretamente ligados a produção e comercialização do produto; é muitas vezes utilizado para novos produtos ou comparações com outras empresas. Analise as abordagens do autor do Livro-Texto nas pp. 58 a 61 para confirmar essas informações. A resolução dos exercícios propostos na seqüência vai oferecer a fixação desses conhecimentos. Aproveite e resolva todos eles, individualmente ou convidando seus colegas! LEITURAOBRIGATÓRIA LINKSIMPORTANTES Quer saber mais sobre o assunto? Então: Sites Acesse os estudos disponíveis no portal Cosif. Disponível em: <http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=cus_tipodecusto>. Acesso em: 02 jan. 2014. Este site complementa o conhecimento sobre custos fixos e variáveis, diretos e indiretos com abordagens simples e de fácil entendimento. Acesse o tema Estoques. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Estoque>. Acesso em: 02 jan. 2014. Aqui você encontra definições a respeito dos tipos de estoque, das modalidades de produção e diversos outros assuntos relativos ao tema. 9 LINKSIMPORTANTES Leia com atenção o artigo Conceitos importantes sobre a contabilidade de custos, escrito por André Cardoso. Disponível em: <http://www.artigos.com/artigos/sociais/contabilidade/conceitos-importan- tes-sobre-a-contabilidade-de-custos-15672/artigo/>. Acesso em: 02 jan. 2014. Usando uma linguagem coloquial, o autor conceitua as principais características de custos e suas abordagens técnicas básicas. Vídeos Assista ao vídeo Custos. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=tyR6BOTw4rA>. Acesso em: 02 jan. 2014. O apresentador demonstra, de forma simples, os conceitos de custos e as diferenças entre estes e as despesas. Assista ao filme Gastos, custos e despesas. Disponívelem: <http://www.youtube.com/watch?v=cfUx3br_8Fk&feature=related> Acesso em: 02 jan. 2014. O locutor explica em detalhes as diferenças entre custo, despesa e gasto. 10 Instruções: Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema. Questão 1: O que é custo indireto? Exemplifique. Questão 2: Considere os dados abaixo, extraídos da contabilidade de custos da Indústria de Borrachas Veraneio Ltda: Custos Valores em R$ Matéria-prima A 155.000,00 Matéria-prima B 20.500,00 Materiais de consumo 1.850,00 Mão-de-obra (35% direta) 185.000,00 Salário de supervisão 17.700,00 Depreciação de máquinas da fábrica 25.400,00 Energia elétrica (40% direta) 32.000,00 Aluguel da fábrica 2.500,00 O total de custos diretos, em reais, repre- senta: ( ) R$ 364.000,00 ( ) R$ 322.000,00 ( ) R$ 267.500,00 ( ) R$ 253.050,00 ( ) R$ 147.500,00 AGORAÉASUAVEZ 11 Questão 3: Com base na lista de contas contábeis abaixo, assinale com (D) quando a nature- za do gasto se referir a Despesas e com (C) quando tratar-se de Custo de Produção. ( ) Material de escritório ( ) Matéria-prima ( ) Materiais de embalagem ( ) Água e esgoto ( ) Aluguel do centro administrativo ( ) Salário dos vendedores ( ) Salário do gerente da fábrica ( ) Salário dos operários da fábrica ( ) Aluguel da galpão da fábrica ( ) Suprimentos de informática Questão 4: Defina custo variável e exemplifique citando itens relacionados a uma fábrica de sapatos. Questão 5: Supondo que você foi contratado como ge- rente de custos de uma fábrica de suco de laranja (envasados em latas de 350 ml). A diretoria sugere que uma de suas primeiras tarefas seja classificar os componentes de fabricação do produto. Desta forma, com base na lista abaixo relacione as duas colu- nas de acordo com o componente do custo a que se refere: Componente do custo de produção Refere-se a: (a) laranja in natura ( ) custo indireto (b) lata de alumínio ( ) mão-de-obra (c) energia elétrica da máquina ( ) matéria-prima (d) salário do operário ( ) material de embalagem (e) salário do gerente de produção ( ) custo indireto (f) aluguel do barra- cão da fábrica ( ) material de embalagem (g) depreciação da máquina ( ) custo indireto (h) plástico para fixação de latas ( ) matéria-prima (i) conservante para laranja ( ) custo indireto Questão 6: Os gastos com depreciação de máquinas utilizadas na fabricação de mais de um produto, salários de encarregados de pro- dução, aluguel das instalações físicas da fábrica e energia elétrica que não pode ser vinculada a um produto, devem ser classifi- cados como custos: AGORAÉASUAVEZ 12 ( ) Com materiais diretos. ( ) Diretos. ( ) Fixos. ( ) Variáveis. ( ) Indiretos. Questão 7: Explique o que significa “estoque de pro- dutos em processo de fabricação” e cite exemplos relacionados a uma atividade que industrialize produtos derivados do to- mate. Questão 8: Tomando por base uma indústria de sapa- tos femininos, indique abaixo com a letra (M) quando o item tratar-se de matéria-pri- ma; com a letra (E) quando o item estiver relacionado com a embalagem do produ- to, e com (A) quando referir-se ao produto acabado: ( ) Couro ( ) Fivelas ( ) Papel de seda ( ) Caixa de papelão ( ) Sapato ( ) Salt ( ) Sola ( ) Cola ( ) Pregos ( ) Graxa Questão 9: Descreva o que entendeu sobre o sistema de custeio denominado “híbrido”. Questão 10: Defina Custeio por Absorção e indique qual a principal diferença entre esse método de custeio e o método do custo variável/direto. AGORAÉASUAVEZ 13 Parabéns, você concluiu o Tema 1 deste Caderno de Atividades. Os assuntos desenvolvidos possibilitaram a você fixar o significado de custo fixo e variável, direto e indireto, e também observar como a análise desses custos impacta o gerenciamento da produção. Ter reforçado os conceitos sobre materiais e os métodos de custeamento da produção também o capacitou para o perfeito entendimento de toda a metodologia que envolve a Contabilidade de Custos. Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos! FINALIZANDO BONFIM, Eunir de Amorim; PASSARELLI, João. Custos e Formação de Preços. 5ª ed. São Paulo: IOB, 2008. BUCHSBAUM, Paulo; BUCHSBAUM, Marcio. Negócios S/A: administração na prática. São Paulo: Cengage Learning, 2012. CARDOSO, R. L.; MÁRIO, P. C.; AQUINO, A. C. B. (org.) Contabilidade Gerencial: Men- suração, Monitoramente e Incentivos. São Paulo: Atlas, 2007. CARIOCA, Vicente. Contabilidade de Custos. São Paulo: Alínea, 2009. CHIAVENATO, Idalberto. Princípios da administração: o essencial em teoria geral da ad- ministração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. FERREIRA, José Antônio Stark. Contabilidade de Custos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. REFERÊNCIAS 14 REFERÊNCIAS HOJI, Masakazu; SILVA, Hélio Alves da. Planejamento e controle financeiro: fundamentos e casos práticos de orçamento empresarial. São Paulo: Atlas, 2010. PADOVEZE, Clóvis Luis. Curso Básico Gerencial de Custos. 2ª ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. ROSSETTI, José Paschoal et al. Finanças Corporativas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. SCHIER, Carlos Ubiratan da Costa. Controladoria como instrumento de gestão. Curitiba: Juruá, 2006. ABREPO – Associação Brasileira da Engenharia de Produção. Disponível em: http://www. abepro.org.br Acesso em 02 jan. 2014. Administradores.com.br. Disponível em: <http://www.administradores.com.br>. Acesso em: 02 jan. 2014. Artigos.com. Disponível em: <http://www.artigos.com>. Acesso em: 02 jan. 2014. Conselho Federal de Contabilidade. Disponível em: <http://www.cfc.org.br>. Acesso em: 02 jan. 2014. Departamento de Contabilidade e Atuária da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo – USP. Disponível em: <http://www.eac.fea.usp.br/>. Acesso em: 02 jan. 2014. FACE – Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Disponível em: <http://www.face.ufmg.br>. Acesso em: 02 jan. 2014. Faculdade de Natal. Disponível em: <http://webserver.falnatal.com.br>. Acesso em: 02 jan. 2014. FAE - Centro Universitário. Disponível em: <http://www.fae.edu>. Acesso em: 02 jan. 2014. FEA/USP - Departamento de Contabilidade e Atuária da Faculdade de Economia e Admi- nistração da Universidade de São Paulo. Disponível em <http://www.fae.edu>. Acesso em: 02 jan. 2014. FEB - Faculdade de Engenharia de Bauru/SP. Disponível em: <http://pessoas.feb.unesp. br>. Acesso em: 02 jan. 2014. Fluxo de Caixa. Disponível em: <http://www.fluxo-de-caixa.com>. Acesso em: 02 jan. 2014. 15 REFERÊNCIAS Humberto Rosa. Disponível em: <http://www.humbertorosa.com.br>. Acesso em 02 jan. 2014. IEF – Instituto de Estudos Financeiros, disponível em: <http://www.ief.com.br>. Acesso em 02 jan. 2014. Infonet. Disponível em: <http://www.infonet.com.br>. Acesso em: 02 jan. 2014. Portal de Contabilidade. Disponível em: <http://www.cosif.com.br>. Acesso em: 02 jan. 2014. Prof. Antônio Lopes de Sá. Disponível em: <http://www2.masterdirect.com.br/448892/in- dex.asp?opcao=7&cliente=448892&avulsa=5535>. Acesso em 02 jan. 2014. Revista ProduçãoOnline. Disponível em: <http://producaoonline.org.br>. Acesso em: 02 jan. 2014. UFAL - Universidade Federal de Alagoas, disponível em : <http://www.ctec.ufal.br>. Aces- so em 02 jan. 2014. Unitoledo – Faculdades Integradas Antônio Eufrásio de Toledo. Disponível em : <http:// www.unitoledo.br>. Acesso em 02 jan. 2014. Universidade Federal da Bahia. Disponível em: <http://www.ufba.br>. Acesso em: 02 jan. 2014 USP/FEA: Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto. De- partamento de Contabilidade da Universidade de São Paulo. Disponível em: <http://www. fae.edu>. Acesso em 02 jan. 2014. Wikipédia. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org>. Acesso em: 02 jan. 2014. 16 Lucros: é o retorno positivo de um investimento feito por um indivíduo ou uma pessoa nos negócios. Na economia, o termo lucro tem dois significados distintos, mas relacionados. O lucro normal, que representa o custo de oportunidade total (explícitos e implícitos) de uma empresa de um empreendedor ou investidor; e o lucro econômico, que pelo menos na teoria neoclássica - que domina a economia moderna -, é a diferença entre a receita total da empresa e todos os custos, inclusive o lucro normal. Custos: são gastos que a entidade realiza com o objetivo de por o seu produto pronto para ser comercializado, fabricando-o ou apenas revendendo-o, ou o de cumprir com o seu serviço contratado. Uma diferença básica para a despesa é que “custo” traz um retorno financeiro e pertence à atividade-fim, pela qual a entidade foi criada. Despesas: é um gasto com a atividade-meio e não gera retorno financeiro, apenas propicia um certo “conforto” ou funcionalidade ao ambiente empresarial. Equilíbrio: estado de repouso de um corpo solicitado por várias forças que se anulam. Equilíbrio orçamentário: concordância das receitas com as despesas previstas no mesmo orçamento. Custeio Direto: também chamado de custeio variável, é um tipo de custeio que consiste em considerar como custo de produção do período apenas os custos variáveis incorridos. Os custos fixos, pelo fato de existirem mesmo que não haja produção, não são considerados como custo de produção e sim como despesas, sendo encerrados diretamente contra o resultado do período. Matéria-prima: Prima, do Latim “prima” (primeiro), é o nome dado a um material que sirva de entrada para um sistema de produção qualquer. GLOSSÁRIO 17 Produção: economicamente, produção é a atividade da combinação de fatores de produção que têm como finalidade satisfazer as necessidades do ser humano. O homem pré-histórico estava executando uma atividade de produção quando polia uma pedra a fim de transformá- la em um utensílio mais eficaz. A produção é um processo de criação de valores. Rateio: divisão ou distribuição proporcional; fazer rateio, distribuir um lucro ou despesa proporcionalmente entre os interessados. Estoques: em administração, estoque (corruptela da palavra inglesa stock) (português brasileiro) ou existências (português europeu), refere-se às mercadorias, produtos (finais ou inacabados) ou outros elementos na posse de um agente econômico. É usado, sobretudo, no domínio da logística e da contabilidade. GLOSSÁRIO GABARITO Questão 1 Resposta: Custos indiretos de fabricação, também chamados de custos gerais de fabricação, são aqueles incorridos dentro do processo produtivo mas que, para serem apropriados aos produtos, obrigam o uso de rateios. Os custos indiretos também são aqueles que não são identificados visualmente na composição física do produto. Aluguel da fábrica, depreciação de equipamentos produtivos e energia elétrica são exemplos clássicos de custeio indireto. Questão 2 Resposta: A alternativa (d) está correta. Matéria-prima A R$ 155.000,00 + Matéria-prima B R$ 20.500,00 + Mão-de-obra (35% direta) R$ 64.750,00 + Energia elétrica (40% direta) R$ 12.800,00 = R$ 253.050,00 18 Questão 3 Resposta: ( D ) Material de escritório ( C ) Matéria-prima ( C ) Materiais de embalagem ( D ) Água e esgoto ( D ) Aluguel do centro administrativo ( D ) Salário dos vendedores ( C ) Salário do gerente da fábrica ( C ) Salário dos operários da fábrica ( C ) Aluguel da galpão da fábrica ( D ) Suprimentos de informática Questão 4 Resposta: Os custos que variam proporcionalmente à intensidade ou natureza da produção são conhecidos como variáveis. Os dois melhores exemplos são o material direto e a mão- de-obra direta. Numa fábrica de sapatos um exemplo de material direto é o couro, e de mão- de-obra direta é o salário do operário que opera uma máquina de produção. Questão 5 Resposta: Componente do custo de produção Refere-se a: (a) laranja in natura ( f ) custo indireto (b) lata de alumínio ( d ) mão-de-obra (c) energia elétrica da máquina ( a ) matéria-prima (d) salário do operário ( b ) material de embalagem (e) salário do gerente de produção ( c ) custo indireto (f) aluguel do barracão da fábrica ( h ) material de embalagem GABARITO 19 (g) depreciação da máquina ( g ) custo indireto (h) plástico para fixação de latas ( i ) matéria-prima (i) conservante para laranja ( e ) custo indireto Questão 6 Resposta: As alternativas (c) e (e) estão corretas. Questão 7 Resposta: Refere-se aos componentes de produção de determinado produto, seja matéria- prima, mão-de-obra, materiais de embalagem e custos indiretos de produção, relativos a uma certa quantidade de produtos que ainda não atingiram a produção final, ou seja, estão inacabados. Os custos até então incorridos e passíveis de atribuição a essa quantidade inacabada, referem a conta Produtos em Processo de Fabricação. Numa fábrica que processa a fruta “tomate”, podemos citar como exemplo o molho de tomate, o extrato de tomate e o catchup. Questão 8 Resposta: ( M ) couro ( M ) fivelas ( E ) papel de seda ( E ) caixa de papelão ( A ) Sapato ( M ) salto ( M ) sola ( M ) cola ( M ) pregos ( M ) graxa Questão 9 Resposta: Trata-se da combinação de dois ou mais modelos de sistema de custeio. O custo padrão, por exemplo, só aponta índices padronizados de utilização de materiais e mão-de-obra porque, num determinado momento, os custos históricos forneceram dados estatísticos para tal padronização. Desta forma, dizemos que em várias situações utilizamos sistemas híbridos de cálculo de custo. GABARITO 20 Questão 10 Resposta: Custear a produção de um produto pelo método da absorção significa dizer que tanto os custos diretos (e variáveis) quanto os custos indiretos (e fixos) são mensurados para calcular quanto custa fabricar uma unidade de um determinado produto. A principal diferença com o custeio direto/variável é que os custos fixos são atribuídos a produção mediante critérios arbitrários de rateio, distorcendo sensivelmente o análise da margem de contribuição. GABARITO 21
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