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1. Na figura abaixo vê-se um cilindro de massa 2M e raio R rolando sem deslizar sobre um plano inclinado de 30º puxado por um fio preso a um eixo que passa pelo centro do mesmo. O fio passa por uma polia cujo momento de inércia é desprezível e em sua extremidade tem-se um bloco de massa 2M. Determine: (a) a aceleração do bloco; (b) a tensão no fio e (c) a força de atrito estático sobre o cilindro. UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE FÍSICA – CCE EXERCÍCIOS RESOLVIDOS – FIS 205 CAPÍTULO 10 – DINÂMICA DO MOVIMENTO ROTAÇÃO 30º Momento de inércia de um cilindro sólido em torno do eixo central: 2 2 1 mr . 2 3 2 1 º30cosº30sen == e Considerando desprezível o momento de inércia da polia temos que TA = TB = T. A aceleração do centro de massa do cilindro é igual à aceleração do bloco. Uma vez que o peso do bloco é maior que a componente do peso do cilindro paralela ao plano inclinado, o cilindro tende a deslizar para cima. 30º 2M BT r AT r P r P r N r ef r a r yP r xP r a r Aplicando a 2ª Lei de Newton aos movimentos de translação do bloco e do cilindro e ao movimentos de rotação do cilindro têm-se: Bloco )1(22 22 MaMgT MaTMg amF −= =− =∑ rr Cilindro )2(2 2º30sen2 MafMgT MafMgT amF e e ++= =−− =∑ rr Cilindro )3( 2 2 1 2 Maf R a MRf MRRf I e e e O = = α= α=τ∑ rr a) Substituindo as equações (1) e (3) em (2): gaMaMg MaMaMgMaMg 5 1 5 222 =⇒= ++=− b) Em (1): MgT gMMgT 5 8 5 1 22 = −= c) Em (3): Mgf gMf e e 5 1 5 1 = = 2. A figura abaixo mostra dois blocos (A e B) ligados por uma corda, passando por uma polia de massa M e raio R. O atrito no eixo da polia é desprezível e o módulo da aceleração da gravidade local é g. Sabendo que a massa do bloco A é M e a do bloco B é 2M determine (a) a aceleração dos blocos e (b) a tensão na parte da corda que suporta o bloco A (TA) e na parte da corda que suporta o bloco B (TB). O momento de inércia da polia em relação ao eixo de rotação é: 2 2 1 MRI = . (a) Aplicando a 2ª Lei de Newton aos movimentos dos blocos e da polia temos: Bloco A: MgMaT MaMgT MaF A A += =− =∑ Bloco B: MaMgT MaTMg MaF B B 22 22 2 −= =− =∑ Polia: MaTT R a MRTT MRRTRT I AB AB AB 2 1 2 1 2 1 2 =− =− α=− α=τ∑ ga MaMg MaMaMg MaMgMaMaMg MaTT AB 7 2 2 7 2 1 3 2 1 )(22 2 1 = = =− =+−− =− (b) Cálculo das tensões TA e TB MgT MggMT A A 7 9 7 2 = + = A TB TA B A B BT ′ r AT r BT r AT ′ r T r BP r AP r BB AA TT eTT rr rr =′ =′ Ba r Aa r )(+α Raa poliadabordanaponto eaaa BeAblo T BA α== == : :cos (+) (+) MgT gMMgT A B 7 10 7 2 22 = −= 3. Um cilindro de massa M e raio R desce sem deslizar, um plano inclinado que forma um ângulo θ com a horizontal. O coeficiente de atrito estático entre as superfícies da esfera e do plano vale µ e a aceleração da gravidade vale g. Em termos dos parâmetros que se fizerem necessários, determine: a) A expressão da força de atrito. b) O ângulo de inclinação máximo que permite ao cilindro rolar sem deslizar. O momento de inércia de um cilindro, em relação ao eixo paralelo ao comprimento e que passa pelo seu centro de massa, é 2CM 2 1 MRI = . a) Aplicando a 2ª Lei de Newton aos movimentos de translação do centro de massa e rotação (em torno do eixo central) do cilindro temos: )1(MaMgsenf MafMgsen MafPF e e CMexx −= =− =−=∑ θ θ )2(cos 0 θMgPN PyNF y y == =−=∑ ( ) )3( 2 1 2 2 1 2 2 1 Maf R a MRRf MRRf I e e e OO = = −=− =∑ α ατ rr Igualando as equações (1) e (3): (3): )4( 3 2 2 3 2 1 2 1 θ θ θ θ gsena MaMgsen MaMaMgsen MaMaMgsen = = += =− Substituindo (4) em (3): ( ) )5( 3 1 3 2 2 1 2 1 θ θ Mgsenf gsenMf Maf e e e = = = b) Na iminência de deslizar a )(máxee ff = . ( ) (6) 3tan 3 3 1 cos 3 1 3 1 3 1 1 .)( µθ µθ θθµ θµ θ θ −= = = = = = tan MgsenMg MgsenN Mgsenf Mgsenf máxe e θ x y P r xP r yP r N r ef r O 4. Uma esfera rola para cima (sem deslizar), em uma rampa inclinada de um ângulo θ em relação à horizontal. (a) Faça um diagrama do corpo livre para a esfera. Explique por que a força de atrito deve possuir sentido para cima. (b) Determine o vetor aceleração do centro de massa da mesma. (Momento de inércia de uma esfera: I = (2/5)MR2). N r θ + x + y P r ef r (a) A esfera sobe rolando, sem deslizar, em movimento retardado. A aceleração angular da esfera terá sentido contrário ao da velocidade angular (rotação da esfera no sentido anti-horário). Assim, o torque produzido pela força de atrito deverá provocar rotação no sentido horário. b) Aplicando a 2ª Lei de Newton ao movimento de rotação da esfera, em torno do ponto O temos: Ma R a R MR f MRRf I e e CMO 5 2 5 2 5 2 . . 2 2 == = =∑ α ατ r rr Aplicando a 2ª Lei de Newton ao movimento de translação da esfera temos: )(sen 7 5 sen 7 5 sen 5 2 1 5 2 sen sen . iga ga MgMa MaMaMg MafMg aMF e )r rr θ θ θ θ θ = = = + =− =− =∑ C O Ou , aplicando a 2ª Lei de Newton ao movimento de rotação da esfera, em torno do ponto C temos: )(sen 7 5 sen 7 5 5 7 .sen 5 2 .sen . 2 22 igaga R a R MR RMg MRMRRMg ICC )r rr θθ θ αθ ατ == = += =∑ 5. Uma bolinha de raio R e massa m é abandonada de uma altura h1 em uma calha, cuja extremidade inferior, por sua vez, está a uma altura h2 de uma mesa, conforme a figura abaixo. O ponto P localiza-se na mesa, diretamente abaixo da extremidade inferior da calha. Suponha agora que a bolinha desça a calha rolando, sem deslizar. A aceleração da gravidade local vale g. Determine: (a) a velocidade do CM da bolinha ao chegar à extremidade inferior da calha e (b) a distância horizontal, medida a partir do ponto P, que a bolinha atinge a mesa. (Respostas emfunção das grandezas R, m, h1, h2 e g que se fizerem necessárias). h2 h1 P Momento de inércia da bolinha: 2 5 2 mRI = NR B A ∆x a) Uma vez que a bolinha rola sem deslizar de A a B, a energia mecânica será conservada. 1 2 1 22 1 222 1 222 1 22 1 7 10 10 7 5 1 2 1 5 1 2 1 5 2 2 1 2 1 2 1 2 1 ghv mvmgh mvmvmgh mRmvmgh mRmvmgh Imvmgh EE BA = = += += += += = ω ω ω b) Cálculo do tempo de queda: g h t gth gty 2 2 2 2 2 2 1 2 1 = −=− −=∆ O deslocamento horizontal será: 21 2 1 0 7 20 2 7 10 hhx g h ghx tvx =∆ =∆ =∆ 6. Dois corpos, 1 e 2, de mesma massa M são colocados nas extremidades de uma haste de massa desprezível e comprimento igual a 3L. Inicialmente, a haste é mantida na horizontal, podendo girar em torno do eixo que passa pelo ponto O. Considere g, o módulo da aceleração da gravidade local. No instante em que a haste for liberada, determine (a) a aceleração angular da haste e (b) as acelerações tangenciais dos corpos 1 e 2. (c) Determine as velocidades lineares dos corpos 1 e 2 quando o corpo 2 atinge o ponto mais baixo. (a) ∑ = ατ 00 I ( ) 2220 52 MLLMMLI =+= L g MLMgL MLMgLLMg 5 1 5 52. 2 2 = = =− α α α (b) 11 Ra α= 22 Ra α= jga ga L L g a )r 5 1 5 1 5 1 1 1 1 = = = ( )jga ga L L g a )r −= = = 5 2 5 2 2 5 1 2 2 2 O 1 2 L 2L α (+) 2 a r P r P r 1a r (c) Pela conservação da Energia Mecânica: O 1 2 ω (+) 1 2 L 2L 2v r 1v r NR ( ) ( ) L g MLMgL MLMgL ILMgLMg EE finalinicial 5 2 2 5 5 2 1 2 1 322 22 22 2 0 = = = += = ω ω ω ω iLgv Lgv L L g v Rv )r 5 2 1 5 2 1 1 11 . 5 2 = = = =ω )( 2. 5 2 5 8 2 5 8 2 2 22 iLgv Lgv L L g v Rv )r −= = = =ω 7. Três partículas, cada uma de massa m, estão presas umas às outras e a um eixo de rotação O por três hastes rígidas, de massas desprezíveis, cada uma com um comprimento d como mostrado na figura ao lado. O conjunto é liberado do repouso na posição horizontal. A aceleração da gravidade local vale g. Determine (a) a aceleração angular do conjunto no instante em que for liberado e (b) a velocidade angular do conjunto ao passar pelo ponto mais baixo da trajetória. 8. Um objeto de massa 2M é puxado para cima através de uma corda que passa por uma polia de massa M e raio R com uma aceleração de módulo igual a g 2 1 , sendo g o módulo da aceleração da gravidade local. Determine: (a) a tensão na corda na extremidade ligada ao objeto e (b) módulo da força F r aplicada à corda na outra extremidade. O momento de inércia da polia em relação ao eixo central é dado por 2 2 1 mrICM = . a) α∑ =Γ 00 I d g mdmgd mddmgdmgmgd 7 3 146 1432 2 2 = = =++ α α α O NR d d d 2 222 2 14 )3()2( mdI dmdmmdI rmI O O iiO = ++= =∑ P r P r P r b) Pela conservação da energia mecânica: d g mdmgdmgd mddmgmgddmgdmgdmg EE finalinicial 7 6 739 14 2 1 2333 22 22 = =− ++=++ = ω ω ω (b) Aplicando a 2ª Lei de Newton para o movimento do objeto: maPT maF =−′ =∑ Como TT =′ , temos: MgT gMMgT MaMgT 3 2 1 22 22 = += =− (a) Aplicando a 2ª Lei de Newton, na forma angular, para o movimento da polia: R a quevezUma MRTRFR I = =− =Γ∑ α α α 2 00 2 1 MgF MgMgF g MMgF MaMgF R a MRTF 4 13 4 1 3 22 1 3 2 1 3 2 1 2 2 = += += =− =− a r N r F r T r T ′ r R R α P r ?=F r a r 9. Dois discos metálicos, um com raio R1 = R e massa M1 = M e outro com raio R2 = 2R e massa M2 = 2M, são unidos por uma solda e montados sobre um eixo sem atrito passando no centro comum dos discos (veja figura abaixo). Um fio leve é enrolado em torno da periferia do disco menor, e um bloco de massa M é suspenso na extremidade livre do fio. Determine: (a) a aceleração do bloco, depois que ele é liberado e (b) a tensão no fio que suporta o bloco. (Disco: ICM = mr 2 /2) (a) R 2R Vista Lateral Vista Frontal R 2R R 2R /T r T r P r O Momento de Inércia dos discos em relação ao eixo de rotação O: 222 22 2 9 4 2 1 )2(2 2 1 2 1 MRMRMRI RMMRI O O =+= += a) Aplicando a 2ª Lei de Newton ao movimento de rotação do disco: )1( 2 9 )( 2 9 . 2 MaT R a MRRT IOO =⇒−=− α=Γ∑ rr Aplicando a ª Lei de Newton ao movimento do bloco: )2()( MaMgTamMgT aMF −=⇒−=− =∑ rr Igualando as equações (1) e (2): gaMgMa MgMaMa MaMgMa 11 2 2 11 2 9 2 9 =⇒= =+ −= b) MggMT 11 9 11 2 2 9 = = Ra aaa TT poliaTB / )( / =α == = a r 10. Os blocos A e B da figura abaixo possuem massas iguais a M. Os blocos são ligados por um fio que passa sobre uma polia de massa M e raio R montada em um eixo sem atrito que passa em seu centro. Não há atrito entre o bloco A e a superfície da mesa. O fio não desliza sobre a superfície da polia. Determine: (a) o módulo da aceleração dos blocos quando o sistema é liberado a partir do repouso; (b) a tração na parte do fio que sustenta o bloco B. O módulo da aceleração da gravidade local é g. O momento de inércia da polia em relação ao seu próprio eixo é dado por: I = ½ MR2. (Dados fornecidos: M, R e g). M M, R M B A aaaa TT TT PoliaTBA BB AA === ′= ′= )( AP r BP r BT r BT ′ r AT ′ r AT r Aplicando a 2ª Lei de Newton para os movimentos dos blocos A e B e da polia temos: Bloco A: ∑ = xx maF )1(MaTA = Bloco B: ∑ = yy maF)2(MaMgT MaTMg B B −= =− Polia: α.eixoeixo I∑ =Γ )3( 2 1 2 1 2 MaTT R a MRRTRT AB AB =− =′−′ (a) Substituindo (1) e (2) em (3): ga MaMg MaMaMg MaMaMaMg MaTT AB 5 2 2 5 2 1 2 2 1 2 1 = = += =−− =− (b) Pela equação (2): MgT gMMgT B B 5 3 5 2 = −= 11. Um cilindro homogêneo e pesado tem massa m e raio R. Uma força T o acelera, atuando mediante uma corda que está enrolada num pequeno tambor (de massa desprezível) de raio r fixado ao cilindro. O coeficiente de atrito estático é suficiente para o cilindro rolar sem deslizar. Determine (a) a aceleração, a, do centro do cilindro e (b) a força de atrito estático entre a base do cilindro e a superfície horizontal. (c) É possível escolher r de modo que a seja maior que T/m? Como? (Momento de Inércia de um cilindro em relação ao eixo que passa pelo centro de massa: ICM = (1/2)mR 2 ). T r R T r P r ef r N r O 2222 2 3 2 1 2 1 mRmRmRImRI OCM =+== a) Aplicando a 2ª Lei de Newton ao movimento de rotação do cilindro, em relação à base (O): mR RrT a mRaRrT R a mRRrT mRRrT O 3 )(2 2 3 )( 2 3 )( 2 3 )( 0 2 2 + = =+ =+ α=+ =Γ∑ b) Aplicando a 2ª Lei de Newton ao movimento de translação do cilindro: ( ) −= −−= +−= +−= −= =− =∑ R rR Tf R RrR Tf R Rr Tf mR RrT mTf maTf mafT maF e e e e e e xx 3 2 3 223 3 )(2 1 3 2 c) m T mR RrT a 〉 + = 3 )(2 2 232 3)(2 1 3 )(2 R r RRr RRr R Rr > −> >+ > + 12. Uma bola de gude homogênea de raio r parte do repouso, com seu centro de massa a uma altura h acima da base de um trilho de raio R, conforme ilustrado abaixo. A bola de gude rola sem deslizar. (a) Mostre que o valor mínimo de h para que a bola de gude não perca contato com o trilho no topo da circunferência é dado por h = (27R – 17r)/10. (b) Mostre que se o trilho fosse bem lubrificado, de modo que o atrito se tornasse desprezível, a resposta do item (a) seria h = (5R – 3r)/2. (c) No topo da trajetória circular, isole a esfera e indique claramente as forças que nela atuam. Observação: O raio r não é desprezível em comparação com o raio R. O momento de inércia de uma esfera em relação ao centro de massa é dado por ICM = 2mr 2 /5. h raio r R (a) Para que a bola não perca contato com o trilho no topo da circunferência ela deverá ter, em tal ponto, uma velocidade mínima, que pode ser determinada como se segue: grRv rR v mmg Assimvelocidadeda valormínimooteremosNPara rR v mNmg amF mín mín yy )( )( :. 0 )( 2 2 −=⇒ − = = − =+ =∑ rr A altura mínima necessária para que a bola não perca contato com o trilho no topo da circunferência, será aquela que irá fornecer à bola, a energia potencial gravitacional suficiente para que ela atinja o topo da circunferência com a velocidade mínima. Pela conservação da energia mecânica temos: 10/)1727( 172777102010 )(7)2(1010 2 1 5 1 )2( 2 1 5 2 2 1 )2( 2 1 2 1 )2( 22 222 22 rRh rRrRrRh grRrRggh vvrRggh mvmrrRmgmgh mvIrRmgmgh mín mín mín mínmínmín mínmín mínmín −= −=−+−= −+−= ++−= ++−= ++−= ω ω (c) P N r r (b) Se o trilho fosse bem lubrificado, de modo que o atrito se tornasse desprezível, a bola desceria deslizando e, portanto, não teria energia cinética de rotação no topo da circunferência. Novamente, pela conservação da energia mecânica, temos: 2/)35( 35242 )()2(22 2 1 )2( 2 1 )2( 2 2 rRh rRrRrRh grRrRggh vrRggh mvrRmgmgh mín mín mín mínmín mínmín −= −=−+−= −+−= +−= +−= 13. Um cilindro de raio R e massa M parte do repouso da posição A de um plano inclinado e rola sem deslizar até a posição B, conforme ilustrado na figura abaixo. Entre as posições B e C o atrito é desprezível. Considere conhecidos o ângulo θ, a altura h e o módulo da aceleração da gravidade local g. a) Considerando o trecho entre as posições A e B, responda: a1) (10%) A energia mecânica é conservada? Explique? Sim. A única força que realiza trabalho durante a descida do cilindro é a força gravitacional (força conservativa). a2) (10%) O momento angular em relação ao seu centro de massa (CM) é conservado? Explique? Não. O cilindro parte do repouso e atinge o ponto B com uma velocidade angular ω > 0 devido ao torque exercido pela força de atrito estático em relação ao seu CM. a3) (20%) Calcule a velocidade do CM do cilindro ao passar pela posição B. a4) (20%) Determine a aceleração linear do CM do cilindro. b) Considerando o trecho entre as posições B e C, responda: b1) (10%) A energia mecânica é conservada? Explique? Sim. A única força que realiza trabalho durante a descida do cilindro é a força gravitacional (força conservativa). b2) (10%) O momento angular em relação ao seu centro de massa (CM) é conservado? Explique? Sim. Uma vez que o atrito é desprezível, o somatório dos torques externos, em relação ao CM, é nulo e, sendo assim o momento angular é constante. b3) (20%) Calcule a velocidade do CM do cilindro ao passar pela posição C. h h θ B C A 2 2 1 MRICM = Pela conservação da energia mecânica: EA = EB. Tomando o NR a linha horizontal que passa pelo ponto B: ( ) ghv MvMvMvMgh MRMvMgh B BBB CM 3 4 2 4 32 4 12 2 1 22 2 1 2 12 2 1 = =+= += ω θ θ gsena sen h agh xavv AB 3 2 2 2 3 4 22 = = ∆+= Pela conservação da energia mecânica: EB = EC. Tomando o NR a linha horizontal que passa pelo ponto C. ghv MvghMMgh IMvIMvMgh C C CMCCMB 3 10 2 2 1 3 4 2 1 2 2 12 2 12 2 12 2 1 = =+ +=++ ωω 14. Uma haste homogênea, de massa M e comprimento L, é colocada na vertical, tendo uma de suas extremidades apoiada sobre uma superfície plana horizontal e, em seguida, abandonada. Supondo que a haste caia para a direita, conforme representado na figura ao lado, e que a extremidade de apoio fique imóvel durante a queda, determine: a) A aceleração angular da haste na posição indicada na figura. b) A velocidade tangencial da extremidade livre da haste ao tocar o solo. O momento de inércia de uma haste delgada, em relação a um eixo que passa perpendicularmente ao seu centro de massa, é 2CM 12 1 MLI = . a) Cálculo do momento de inércia da barra em relação a um eixo de rotação passando pelo ponto O, perpendicular ao plano da barra: ( ) 2 3 1 2 4 12 12 1 2 2 2 12 1 2 MLI MLMLI MMLI mhIIO O L O CMO = += += += No instante em que a barra forma com a horizontal um ângulo θ, a sua aceleração angular pode ser calculada por: = = = −=− =× = ⊥ ∑ L g MLMg IMg IrP IFr I L O L O O OO θ α αθ αθ α α ατ cos 2 3 cos cos 2 3 1 2 2 rrr rr b) Pela conservação da energia mecânica temos: ( )( ) ( ) Lgv Lgv MvMgL MLMg IMgh L vL O 3 3 3 1 2 2 22 3 1 2 1 2 2 2 1 = = = = = ω θ L M P r θ 2 L O θ ⊥P r 2 L M L M N.R (Ug = 0) v r 15. Um bastão fino, uniforme de massa 2M e comprimento L gira em um plano horizontal em torno de um eixo fixo passando em seu centro e perpendicular a ele com velocidade angular 0ω . Dois pequenos anéis, cada um com massa M, são montados de forma que possam deslizar ao longo do bastão. Inicialmente eles estão presos por pequenos pregadores afastados de L/4 do centro do bastão. Sem alterar nada no sistema, os pregadores são libertados e os anéis deslizam ao longo do bastão e saem pela suas extremidades. Determine (a) a velocidade angular do bastão no instante em que os anéis atingem as extremidades dele e (b) a velocidade angular do bastão depois que os anéis saem pelas suas extremidades. Momento de Inércia inicial: 2 2 2 0 24 7 16 22 12 1 ML L MMLI = += Quando os anéis estiverem nas extremidades: 2 2 2 0, 3 2 4 22 12 1 ML L MMLI f = += Após os anéis saírem do bastão: 22 0, 6 1 2 12 1 MLMLI f ==′ 0, ==τ∑ dt dL Oext a) fi LL = 0 2 0 2 16 7 3 2 24 7 ω=ω ω=ω f fMLML b) fi LL ′= 0 2 0 2 4 7 6 1 24 7 ω=ω′ ω′=ω f fMLML 16. Uma plataforma giratória grande possui forma de disco com raio R e massa M. A plataforma gira, inicialmente, com uma velocidade angular ω0 em torno de um eixo vertical que passa em seu centro. Repentinamente, um pára-quedista pousa suavemente em um ponto da plataforma (disco) localizado a uma distância R/2 do centro da mesma, de tal forma que a velocidade angular do sistema (disco + pára-quedista) se reduz a ω0 /2. Desprezando o atrito no eixo de rotação e supondo que o pára-quedista possa ser considerado uma partícula (a) determine a massa do pára-quedista, em função da massa da plataforma. (b) Comparando a energia cinética do sistema antes e depois do pouso do pára-quedista, o que se pode concluir acerca da conservação da energia mecânica? (Disco: ICM = MR 2 /2) Momento de inércia de um bastão fino em torno do eixo central perpendicular ao seu comprimento: 2 12 1 lm L 4 L 4 L O (a) Considerando o sistema constituído pela mesa giratória e pára-quedista, o ∑ =Γ 0externos r . Assim sendo, Mm R mMR R mMRMR III LL PP P PMM depoisantes 2 4 ) 2 1 1( 242 1 2 1 2 )( 2 2 0 2 2 0 2 0 0 =⇒=− += += = ω ω ωω rr 2 0 2 2 0 2 2 2 0 2 2 2 0 2 0 2 2 0 22 0 8 1 44 2 2 1 2 1 44 2 2 1 2 1 4 )( 2 1 4 1 2 1 2 1 2 1 ω ω ω ω ω ωω MR R MMR R MMR IIK MR MRIK PMdepois Mantes = += += += = == 0ω r (c) A energia cinética final do sistema é metade da inicial, portanto, não houve conservação da energia mecânica. Colisão inelástica. (b) 17. Um garoto de massa m encontra-se parado sobre um carrossel de um parque de diversões a uma distância R/2 do centro do mesmo. O carrossel possui raio R e massa M (=3,5m) e pode girar em torno de um eixo vertical que passa pelo seu centro, com atrito desprezível. Uma força externa constante de módulo F é aplicada tangencialmente à borda do carrossel durante um tempo t. Sabendo o carrossel está inicialmente em repouso, determine: (a) a aceleração angular, (b) a velocidade angular e (c) o deslocamento angular do carrossel depois de decorrido o tempo t; (d) o trabalho realizado pela força F durante o tempo t. As respostas deverão estar em função das grandezas F, m, R e t que se fizerem necessárias. (Momento de inércia do carrossel: I = (1/2)MR 2 ). 2 22 2 2 2 4 1 4 7 2 5,3 2 1 mRI mRmR R mmRI O O = += += )(. 2 .0 jt mR F t )r rrr = += ω αωω (a) (b) (d) (c) mR tF tt 2 2 0 4 1 . 2 1 . =∆ +=∆ θ αωθ m tF mR tF RFW dWou m tF IKW 222 22 2 4 1. 4 1 .. .. 4 1 2 1 == ∆== ==∆= ∫ θτθτ ω )( 2 2)(. 2 j mR F mRjRF I )r r) rr = = =∑ α α ατ F m I R/2 R O 18. Uma haste de comprimento L e massa 2M está sobre uma mesa horizontal, sem atrito, podendo girar, livremente, em torno de um eixo vertical que passa por uma de suas extremidades. Um objeto de massa M atinge a extremidade livre da haste com uma velocidade de módulo vi orientada conforme a figura abaixo e se adere à haste. a) O momento angular em relação ao eixo vertical que passa pela extremidade da haste é conservado? Explique? Sim. Uma vez que o somatório dos torques externos, em relação ao eixo de rotação, é nulo, o momento angular é constante. b) A energia mecânica do sistema (haste + objeto) é a mesma, antes e após a colisão? Explique? Não. Uma vez que o bloco se adere à haste, a colisão é inelástica, ocorrendo assim, perda de energia cinética. c) Calcule a velocidade angular do sistema (haste + objeto) imediatamente após a colisão. d) Caso não ocorra conservação da energia mecânica determine a energia mecânica (perdida ou acrescida) ao sistema na colisão. Momento de inércia de uma haste em torno do eixo que passa pelo seu centro perpendicular ao seu comprimento: 2 12 1 MLICM = Pela conservação do momento angular: ( )[ ] L v MLMLv MLMMLMLv IIsenMLv LL i i L i blocooh DepoisAntes 10 3 3 5 2 1 2260cos )(90 2 22 2 2 12 1 , = = ++=° +=° = ⊥ ω ω ω ω m iv r 60° O 2 1 60cos 2 3 60 =° =°sen 2 2 1 iAntes MvK = ( ) 2 40 3 100 92 3 5 2 1 2 ,2 1 2 2 )( iL v Depois blocoOhDepois MvMLK IIK i == += ω A variação de energia mecânica na colisão é: ( ) 2 2 2 1 40 3 40 17 i iAntesDepois MvE MvKKE −=∆ −=−=∆ Portanto, houve uma perda de energia mecânica de: 2 40 17 iPerdida MvE = L O iv r 60° ⊥ v r //vr °=⊥ 60cosivv 19. Um pequeno bloco apoiado sobre uma mesa horizontal sem atrito possui massa m. Ele está preso a um fio de massa desprezível que passa através de um buraco na superfície. Inicialmente o bloco está girando a uma distância Ro do buraco com uma velocidade angular 0ω r . Em seguida a corda é puxada por baixo, fazendo com que o raio do círculo se encurte para ½ Ro. O bloco pode ser considerado uma partícula. a) O momento angular é conservado? Sim Justifique. 0 )()(. )( 0 0, 0, 0, =Γ −=−=Γ =Γ =Γ∑ Tensão Normal Peso externos kmgrkrN kmgr r ))r )r r b) Determine o novo vetor velocidade angular. )(4 4 )( 2 )( 0 2 0 0 2 0 2 0 0 2 0 0 j R jR R mjmR II f f f ffi depoisantes )r r) r) rr l r l r −= =− =− = = ωω ωω ωω ωω c) Determine o trabalho realizado ao puxar a corda. ( ) 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 22 2 3 4 2 1 2 1 )4( 22 1 2 1 2 1 ω ωω ωω ωω mRW RRmW mR R mW IIW KW F F F iiffF F = −= − = −= ∆= iˆ jˆ kˆ P r T r N r O r F r 20. Uma haste de madeira de massa mH = 30 m e comprimento L é articulada em uma das extremidades e pode girar sem atrito em torno do eixo fixo que passa pelo ponto O. Inicialmente ela está em repouso na posição vertical. Um projétil de massa mP = 4 m e velocidade de módulo vo atinge a haste no seu centro de massa e fica encravada na mesma. Considerando os instantes imediatamente anterior e imediatamente posterior ao choque, para o sistema bala-haste, responda: a) O momento angular se conserva? Sim. Justifique. Considerando o sistema constituído pelo projétil e haste de madeira, o ∑ =Γ 0externos r . b) Determine, em função dos vetores unitários e dos dados (m, vo e L) que se fizerem necessários, o vetor velocidade angular do sistema bala-haste imediatamente após o choque. O momento de inércia da haste em relação a um eixo que passa pelo seu centro de massa, perpendicular ao seu comprimento, é dado por: ICM = 2 H12 1 Lm . ( ) ( ) )( 11 2 11)(2 1110 4 30304 )(2)(4 2 )( 0 2 0 222 )( 2 2 12 12 2)( 2 2)()( )(Pr) 000 k L v mLkmLv mLmLmLI L mmLmI mIII ILL kmLvkmv L kvrmL LL f f PH L PH L HCMHPPH fPHojétilHasteDepois PprojétilAntes DepoisAntes )r r) rrr ))) l rr rr = = =+= ++= ++= == ==== = + + + ++ ω ω ω c) Calcule a variação da energia cinética. 2 0 2 0 2 02 2 02 2 0 22 2 0 2 )( 22 7 1 11 4 2 1 2 1 )11( 4 11 2 1 2 1 11 2 1 2 1 2 1 mvmvK mv L v mLK mvmLK mvIK f fPH −= −=∆ −=∆ −=∆ −=∆ + ω ω O L ½ L ov r iˆ jˆ kˆ 21. Uma plataforma retangular de massa M, comprimento 2L e momento de inércia I está em repouso, mas pode girar sem atrito em torno de um eixo vertical preso ao chão e que passa por seu centro de massa. Em uma de suas extremidades está fixada uma mola de constante k e massa desprezível. Uma bolinha de massa m comprime a mola de uma distância d. A figura abaixo representa a vista superior do experimento. Ao ser solta, a bolinha é arremessada perpendicularmente ao comprimento da plataforma. Considerando os instantes de tempo imediatamente anterior e imediatamente posterior ao arremesso da bolinha, responda: a. A energia mecânica do sistema bolinha-plataforma se conserva? Por quê? b. O momento angular do sistema bolinha-plataforma, em relação ao eixo de rotação, se conserva? Por quê? c. Obtenha a velocidade angular final da plataforma, em termos de k, d, I, m e L. OBSERVAÇÃO: CONSIDERE A DISTÂNCIA DA ESFERA AO EIXO DA PLATAFORMA IGUAL A L. a) Sim. A força que realiza trabalho sobre a bolinha é conservativa (força elástica). b) Sim. Uma vez que o ∑ == 0. dt Ld ext r r τ , o momento angular do sistema será constante. c) Pela conservação da energia mecânica: I mvkd Imvkd Imvkd 22 222 222 2 1 2 1 2 1 − = += += ω ω ω Pela conservação do momento angular: mL I v ImLv ω ω = =− 0 eixo M k m 2L M k m Substituindo (2) em (1): 2 2 2 2 2 22 222 2 )1( mL II kd I kd mL I Lm I I m I kd + = =+ −= ω ω ω ω (2) (1) 22. Um projétil de massa m é lançado a partir do chão com velocidade inicial 0v r formando um ângulo inicial 0 acima da horizontal. Determine, em função do tempo e dos vetores unitários que se fizerem necessários, a expressão para os vetores: a) posição [ )(tr r ]; jgttvitvtr jtyitxtr ))r ))r ) 2 1 -θsen(θcos)( )()()( 2 000 += += b) velocidade [ )(tv r ]; jgtvivtv jvivtv yx ))r ))r )-θsen(θcos)( )( 00 += += c) momento angular da partícula, em torno do ponto de lançamento [ )(tl r ]; [ ] )(θcos 2 1 )( ) 2 1 1(θcos)( θcos 2 1 θsenθcosθcos-θsenθcos)( )(θcos) 2 1 -tθsen()-θsen(θcos)( )-θsen(θcos) 2 1 -tθsen(θcos)( )( 2 00 2 00 2 0000 2 0 2 0000 2 0 00 2 000000 0000 2 0000 kgtmvt kgtmvt kgtmvktmvkgtmvktmvt kvgtvkgtvtmvt jgtvivjgtvitvmt vrmvmrprt ) l r ) l r )))) l r )) l r )))) l r rrrrrr l r −= +−= +−= −+= +× += ×=×=×= d) taxa de variação do momento angular dt tld )( r ; )(θcos )( 00 kgtmv dt td )l r −= e) Ftr rr ×)( diretamente e compare o resultado com (d). Por que os resultados devem ser idênticos? ( gmPF rrr == ) Os resultados de (e) e (d) são idênticos uma vez que: ∑ =Γ=× −=−×+=× dt d Fr ktmgvjmgjgttvitvFr l r rrr ))))rr )(θcos)(]) 2 1 -θsen(θcos[ 00 2 000 f) Represente na figura ao lado o vetor 0v r , a trajetória da partícula e, para um instante t qualquer, os vetores )(tr r e )(tv r . Representação os vetores na figura acima. O x y 0v r v r r r 23. A partícula de massa M = (1/4) kg = 0,25 kg, desloca-se com velocidade constante m/s)ˆ0,4ˆ0,3( jiv +−= r . Num determinado instante de tempo a posição da partícula é dada por m)ˆ0,4( ir = r . a) Represente na figura abaixo os vetores posição, velocidade e momento angular da partícula no instante considerado. v r l r θ O b) Determine o módulo da velocidade da partícula e o seno do menor ângulo formado pelos vetores posição e velocidade. c) Determine, em relação à origem, o vetor momento angular da partícula. d) Também em relação à origem, qual o vetor momento angular da partícula num instante qualquer após passar pela posição m)ˆ0,4( ir = r ? Explique. O vetor momentoangular será igual ao anterior. Uma vez que a velocidade é constante, a distância na perpendicular entre o eixo de rotação e a direção do vetor velocidade é constante. vmr⊥=l y x smv v /5 43 22 = += 5 4 == x y v v senθ kji jii vrm vmr ))) l r ))) l r rr l r rr l r 44 )43(4 4 1 =×= +−×= ×= ×= smkg mrvsen /.4 5 4 .5.4 4 1 2== = l l θ Perpendicular ao plano da folha e, pela regra da mão direita, saindo do plano da folha. ou
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