Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CENTRO DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS - UFRB Capitulo 4: Sistemas de Pontos Materiais CET166 : DINÂMICA DOS SÓLIDOS Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo 03/05/2017 Relações de Deslocamento, Velocidade e Aceleração do Movimento de sistemas de Pontos Materiais CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 110 Capitulo 4 : Sistemas de Pontos Materiais Movimento de sistemas de pontos materiais; Sistemas formados por certo número de pontos materiais bem definidos; Sistemas variáveis, isto é, sistemas que estão perdendo e/ou ganhando pontos materiais continuamente. 4.1. Aplicação das Leis de Newton ao Movimento de um Sistema de Pontos Materiais: 𝑂𝑥𝑦𝑧 Sistema de Referencia fixo; 𝑃𝑖 Ponto materail i; 𝑓𝑖𝑘 Força sobre o ponto i devido ao ponto k (força interna); 𝑓𝑖𝑗 Força sobre o ponto i devido ao ponto j (força interna); 𝑟𝑖 Vetor posição do ponto 𝑃𝑖 em relação ao sistema 𝑂𝑥𝑦𝑧; �⃗�𝑖 Aceleração do ponto 𝑃𝑖 em relação ao sistema 𝑂𝑥𝑦𝑧; 𝑚𝑖 Massa do ponto material 𝑃𝑖. Aplicando a 2ª lei de Newton para o ponto 𝑃𝑖: �⃗�𝑖 + ∑ 𝑓𝑖𝑗 𝑛 𝑗=1 = 𝑚𝑖 . �⃗�𝑖. (1) Considerando o momento em relação ao ponto “O” temos: 𝑟𝑖⃗⃗⃗ × �⃗�𝑖 + ∑ 𝑟𝑖⃗⃗⃗ × 𝑓𝑖𝑗 𝑛 𝑗=1 = 𝑟𝑖⃗⃗⃗ × 𝑚𝑖 . �⃗�𝑖. (2) CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 111 𝑚𝑖 . �⃗�𝑖: Força efetiva do ponto material 𝑃𝑖. Como: 𝑓𝑖𝑗 ↑↓ 𝑓𝑗𝑖. 𝑓𝑖𝑗 + 𝑓𝑗𝑖 = 0. Portanto: 𝑟𝑖 × 𝑓𝑖𝑗 + 𝑟𝑗 × 𝑓𝑗𝑖 = (𝑟𝑖 × 𝑓𝑖𝑗 + 𝑟𝑖 × 𝑓𝑗𝑖) + (𝑟𝑗 × 𝑓𝑗𝑖 − 𝑟𝑖 × 𝑓𝑗𝑖); 𝑟𝑖 × 𝑓𝑖𝑗 + 𝑟𝑗 × 𝑓𝑗𝑖 = 𝑟𝑖 × (𝑓𝑖𝑗 + 𝑓𝑗𝑖) + (𝑟𝑗 − 𝑟𝑖) × 𝑓𝑗𝑖 = 0. Portanto, para o sistema, conclui-se, que: ∑ ∑ 𝑓𝑖𝑗 𝑛 𝑗=1 𝑛 𝑖=1 = 0 ; ∑ ∑(𝑟𝑖 × 𝑓𝑖𝑗) 𝑛 𝑗=1 𝑛 𝑖=1 = 0. Portanto, as equações para o sistema, tornam-se: ∑ �⃗�𝑖 𝑛 𝑖=1 = ∑ 𝑚𝑖 . �⃗�𝑖 𝑛 𝑖=1 . (4) e CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 112 ∑ 𝑟𝑖 × �⃗�𝑖 𝑛 𝑖=1 = ∑ 𝑟𝑖 × 𝑚𝑖�⃗�𝑖 𝑛 𝑖=1 . (5) O sistema de forças externas que atuam sobre os pontos materiais e o sistema de forças efetivas são equipolentes. Exemplo: Como nos dois sistemas temos que: ∑ �⃗�𝑖 e ∑ 𝑟𝑖 × �⃗�𝑖. São iguais, então os sistemas são equipolentes, mas não são equivalentes. 4.2. Quantidade de Movimento e Momento Angular de um Sistema de Pontos Materiais. �⃗⃗� = ∑ 𝑚𝑖 . �⃗�𝑖 . �⃗⃗� : Quantidade de movimento do sistema. O momento angular em relação ao ponto “O” é �⃗⃗⃗�0: CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 113 �⃗⃗⃗�0 = ∑ 𝑟𝑖 × 𝑚𝑖�⃗�𝑖 𝑛 𝑖=1 . Derivando a quantidade de movimento, temos: 𝑑�⃗⃗� 𝑑𝑡 = ∑ 𝑚𝑖 𝑑�⃗�𝑖 𝑑𝑡 𝑛 𝑖=1 = ∑ 𝑚𝑖 . �⃗�𝑖 𝑛 𝑖=1 . �̇⃗⃗� = ∑ 𝑚𝑖 . �⃗�𝑖 𝑛 𝑖=1 = ∑ �⃗�𝑖 𝑛 𝑖=1 . Derivando a equação do momento angular, temos: 𝑑�⃗⃗⃗�0 𝑑𝑡 = ∑ ( 𝑑𝑟𝑖 𝑑𝑡 × 𝑚𝑖�⃗�𝑖 + 𝑟𝑖 × 𝑚𝑖 𝑑�⃗�𝑖 𝑑𝑡 ) 𝑛 𝑖=1 . �⃗⃗⃗�0 ̇ = ∑(�⃗�𝑖 × 𝑚𝑖 �⃗�𝑖 + 𝑟𝑖 × 𝑚𝑖 �⃗�𝑖) 𝑛 𝑖=1 . Como: �⃗�𝑖 × 𝑚𝑖 �⃗�𝑖 = 0 . �⃗⃗⃗�0 ̇ = ∑ 𝑟𝑖 × 𝑚𝑖 �⃗�𝑖 𝑛 𝑖=1 = ∑ 𝑟𝑖 × 𝐹𝑖⃗⃗⃗ 𝑛 𝑖=1 . �⃗⃗⃗�0 ̇ = ∑ �⃗⃗⃗�0 𝑛 𝑖=1 . 4.3. Movimento do Centro de Massa de um Sistema de Pontos Materiais. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 114 c.m. Centro de massa do sistema de partículas; 𝑟𝑐𝑚 Vetor posição do c.m. dos pontos materiais. Cumpre-se: 𝑚. 𝑟𝑐𝑚 = ∑ 𝑚𝑖 . 𝑟𝑖 𝑛 𝑖=1 . 𝑚 → Massa total dos pontos materiais 𝑃𝑖; 𝑚𝑖 → Massa do ponto material 𝑃𝑖; 𝑟𝑖 → Vetor posição do ponto material 𝑃𝑖. Considerando as coordenadas cartesianas, temos: 𝑟𝑐𝑚 = (𝑥𝑐𝑚, 𝑦𝑐𝑚, 𝑧𝑐𝑚) ; 𝑟𝑖 = (𝑥𝑖 , 𝑦𝑖 , 𝑧𝑖). 𝑚. 𝑥𝑐𝑚 = ∑ 𝑚𝑖 𝑛 𝑖=1 . 𝑥𝑖; 𝑚. 𝑦𝑐𝑚 = ∑ 𝑚𝑖 𝑛 𝑖=1 . 𝑦𝑖; 𝑚. 𝑧𝑐𝑚 = ∑ 𝑚𝑖 𝑛 𝑖=1 . 𝑧𝑖 . Quando o c.m. é o centro de gravidade, então é o baricentro “G”. 𝑚. 𝑔 = 𝑃𝑒𝑠𝑜. Derivando as equações: 𝑚 𝑑𝑟𝑐𝑚 𝑑𝑡 = ∑ 𝑚𝑖 𝑛 𝑖=1 𝑑𝑟𝑖 𝑑𝑡 . 𝑚. �̇�𝑐𝑚 = ∑ 𝑚𝑖 . �⃗�𝑖 𝑛 𝑖=1 . Como: �⃗⃗� = ∑ 𝑚𝑖 . �⃗�𝑖 𝑛 𝑖=1 . �⃗⃗� = 𝑚𝑖 . �̇�𝑐𝑚 = 𝑚𝑖�⃗�𝑐𝑚. Derivando mais uma vez temos: 𝑑�⃗⃗� 𝑑𝑡 = 𝑚 𝑑�⃗�𝑐𝑚 𝑑𝑡 = 𝑚. �⃗�𝑐𝑚 . ∑ �⃗�𝑖 𝑛 𝑖=1 = 𝑚. �⃗�𝑐𝑚. �⃗�𝑐𝑚 → Velocidade do c.m. do sistema de partículas; �⃗�𝑐𝑚 → Aceleração do c.m. do sistema de partículas. O c.m. de um sistema de pontos materiais move-se como se a massa total do sistema e todas as forças externas estivessem concentradas naquele ponto. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 115 4.4. Momento Angular de um Sistema de Pontos Materiais em Relação ao seu Centro de Massa (c.m.) 𝐺 → Baricentro do sistema de partículas; 𝑟𝑖 ′ → Vetor de posição do ponto material 𝑃𝑖 em relação ao 𝐺𝑥′𝑦′𝑧′; �⃗�𝑖 ′ →Velocidade do ponto material 𝑃𝑖 em relação ao 𝐺𝑥′𝑦′𝑧′; 𝑚𝑖 → Massa do ponto material 𝑃𝑖; �⃗⃗⃗�𝐺 ′ → Momento angular do sistema de pontos materiais em relação ao 𝐺𝑥′𝑦′𝑧′. �⃗⃗⃗�𝐺 ′ = ∑ 𝑟𝑖 ′ × 𝑚𝑖�⃗�𝑖 ′ 𝑛 𝑖=1 . Derivando 𝑑(𝐻′⃗⃗⃗⃗ ⃗𝐺) 𝑑𝑡 : �̇⃗⃗⃗�𝐺 ′ = ∑ ( 𝑑(𝑟𝑖 ′) 𝑑𝑡 × �⃗�𝑖 ′𝑚𝑖 + 𝑟𝑖 ′𝑚𝑖 𝑑(�⃗�𝑖 ′) 𝑑𝑡 ) 𝑛 𝑖=1 . �̇⃗⃗⃗�𝐺 ′ = ∑(�⃗�𝑖 ′ × �⃗�𝑖 ′𝑚𝑖 + 𝑟𝑖 ′ × 𝑚𝑖�⃗�𝑖 ′) 𝑛 𝑖=1 . Como: �⃗�𝑖 ′ × �⃗�𝑖 ′𝑚𝑖 = 0. �̇⃗⃗⃗�𝐺 ′ = ∑ 𝑟𝑖 ′ × 𝑚𝑖�⃗�𝑖 ′ 𝑛 𝑖=1 . �⃗�𝑖 ′ → Aceleração do ponto material 𝑃𝑖 em relação ao 𝐺𝑥′𝑦′𝑧′. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 116 Pode-se definir: �⃗�𝑖 = �⃗�𝐺 + �⃗�𝑖 ′ → �⃗�𝑖 ′ = �⃗�𝑖 − �⃗�𝐺 . �⃗�𝑖 → Aceleração do ponto material 𝑃𝑖 em relação ao 𝑂𝑥𝑦𝑧; �⃗�𝐺 → Aceleração do c.m. do sistema de pontos materiais em relação ao 𝑂𝑥𝑦𝑧. Substituindo em �̇⃗⃗⃗�𝐺 ′ , temos: �̇⃗⃗⃗�𝐺 ′ = ∑ 𝑟𝑖 ′ × 𝑚𝑖(�⃗�𝑖 − �⃗�𝐺) = 𝑛 𝑖=1 ∑ 𝑟𝑖 ′ × 𝑚𝑖�⃗�𝑖 − ∑ 𝑟𝑖 ′ × 𝑚𝑖�⃗�𝐺 𝑛 𝑖=1 𝑛 𝑖=1 . �̇⃗⃗⃗�𝐺 ′ = ∑ 𝑟𝑖 ′ × �⃗�𝑖 − (∑ 𝑟𝑖 ′𝑚𝑖 𝑛 𝑖=1 ) 𝑛 𝑖=1 × �⃗�𝐺 . Como: 𝑚. 𝑟𝐺 ′ = ∑ 𝑟𝑖 ′𝑚𝑖 𝑛 𝑖=1 e 𝑟𝐺 ′ = 0. �̇⃗⃗⃗�𝐺 ′ = ∑ 𝑟𝑖 ′ × �⃗�𝑖 𝑛 𝑖=1 = ∑ �⃗⃗⃗�𝐺 𝑛 𝑖=1 . * Calcular a soma (�⃗⃗⃗�𝐺) dos momentos em relação á “G” das quantidades de movimento dos pontos materiais (𝑚𝑖�⃗�𝑖). �⃗�𝑖 → Velocidade do ponto material 𝑃𝑖 no sistema 𝑂𝑥𝑦𝑧; �⃗�𝑖 ′ → Velocidade do ponto material 𝑃𝑖 no sistema 𝐺𝑥′𝑦′𝑧′; 𝐺 →Baricentro do sistema de pontos materiais. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 117 Como: �⃗⃗⃗�𝐺 = ∑ 𝑟𝑖 ′ × 𝑚𝑖�⃗�𝑖 𝑛 𝑖=1 . Da figura como: �⃗�𝑖 = �⃗�𝐺 + �⃗�𝑖 ′. Substituindo na equação de �⃗⃗⃗�𝐺, temos:�⃗⃗⃗�𝐺 = ∑(𝑟𝑖 ′ × 𝑚𝑖(�⃗�𝐺 + �⃗�𝑖 ′)) 𝑛 𝑖=1 . �⃗⃗⃗�𝐺 = (∑ 𝑟𝑖 ′𝑚𝑖 𝑛 𝑖=1 ) × �⃗�𝐺 + ∑ 𝑟𝑖 ′𝑚𝑖 𝑛 𝑖=1 × �⃗�𝑖 ′. Como: 𝑚. 𝑟𝐺 ′ = ∑ 𝑟𝑖 ′𝑚𝑖 𝑛 𝑖=1 e 𝑟𝐺 ′ = 0 ∑ 𝑟𝑖 ′𝑚𝑖 𝑛 𝑖=1 = 0. �⃗⃗⃗�𝐺 = ∑ 𝑟𝑖 ′ × 𝑚𝑖�⃗�𝑖 ′ 𝑛 𝑖=1 . Como: �⃗⃗⃗�𝐺 ′ = ∑ 𝑟𝑖 ′ × 𝑚𝑖�⃗�𝑖 ′𝑛 𝑖=1 ; �⃗⃗⃗�𝐺 = ∑ 𝑟𝑖 ′ × 𝑚𝑖 �⃗�𝑖 𝑛 𝑖=1 = ∑ 𝑟𝑖 ′ × 𝑚𝑖�⃗�𝑖 ′ 𝑛 𝑖=1 = �⃗⃗⃗�𝐺 ′ . Também: �̇⃗⃗⃗�𝐺 = ∑ �⃗⃗⃗�𝐺 . 4.5. Conservação da Quantidade de Movimento de um Sistema de Pontos Materiais. Se não existirem forças externas �⃗�𝑖 sobre os pontos materiais 𝑃𝑖, temos que: Se : �⃗�𝑖 = 0. ⇒ �̇⃗⃗� = ∑ �⃗�𝑖 𝑛 𝑖=1 = 0 ⇒ �⃗⃗� = 𝑐𝑡𝑒. ⇒ �⃗⃗� = 𝑚�⃗�𝑐𝑚 = 𝑐𝑡𝑒. ⇒ �⃗�𝑐𝑚 = 𝑐𝑡𝑒. Como: ∑ 𝑟𝑖 × �⃗�𝑖 𝑛 𝑖=1 = 0. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 118 ⇒ ∑ �⃗⃗⃗�𝐺 𝑛 𝑖=1 = 0 ⇒ �̇⃗⃗⃗�𝐺 = 𝑑�⃗⃗⃗�𝐺 𝑑𝑡 = 0 ⇒ �⃗⃗⃗�𝐺 = 𝑐𝑡𝑒. ⇒ ∑ �⃗⃗⃗�0 𝑛 𝑖=1 = 0 ⇒ �̇⃗⃗⃗�0 = 𝑑�⃗⃗⃗�0 𝑑𝑡 = 0 ⇒ �⃗⃗⃗�0 = 𝑐𝑡𝑒. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 119 Problema 4.1: Um projétil de 89 𝑁 move-se com velocidade de 30,5 𝑚/𝑠 quando explode em dois fragmentos A e B, que pesam respectivamente 22,2 𝑁 e 66,8 𝑁 . Sabendo-se, que imediatamente após a explosão, os fragmentos percorrem as direções mostradas, determinar a velocidade de cada fragmento. Dados .- Projétil: Peso: 𝑃 = 89,0 𝑁; Velocidade antes da explosão: 𝜐0 = 30,5 𝑚/𝑠. .- Fragmento A: Peso: 𝑃𝐴 = 22,2 𝑁. .- Fragmento B: Peso: 𝑃𝐵 = 66,8 𝑁. Determinar: A Velocidade de cada fragmento após a explosão: 𝜐𝐴 =? ; 𝜐𝐵 =?. Solução Diagrama: Como não existem forças externas, temos: 𝑑�⃗⃗� 𝑑𝑡 = ∑ �⃗�𝑖 𝑛 𝑖=1 = 0 𝑁. 𝑑�⃗⃗� 𝑑𝑡 = 0 �⃗⃗� = 𝑐𝑡𝑒. �⃗⃗�𝐴𝑛𝑡𝑒𝑠 = �⃗⃗�𝐴𝑝ó𝑠. (1) Quantidades de movimento: �⃗⃗�𝐴𝑛𝑡𝑒𝑠 = 𝑚𝑃�⃗�𝑃. �⃗⃗�𝐴𝑝ó𝑠 = 𝑚𝐴�⃗�𝐴 + 𝑚𝐵�⃗�𝐵. A forma vetorial das velocidades: �⃗�𝑃 = �⃗�0 = 30,5𝑖.̂ �⃗�𝐴 = 𝜐𝐴𝐶𝑜𝑠 45°𝑖̂ + 𝜐𝐴𝑆𝑒𝑛 45°𝑗̂. �⃗�𝐵 = 𝜐𝐵𝐶𝑜𝑠 30°𝑖̂ − 𝜐𝐵𝑆𝑒𝑛 30°𝑗.̂ Para as massas, temos: 𝑚𝑃 = 𝑃 𝑔 ; 𝑚𝐴 = 𝑃𝐴 𝑔 ; 𝑚𝐵 = 𝑃𝐵 𝑔 . Substituindo na equação (1), temos: 𝑃 𝑔 30,5𝑖̂ = 𝑃𝐴 𝑔 (𝜐𝐴𝐶𝑜𝑠 45°𝑖̂ + 𝜐𝐴𝑆𝑒𝑛 45°𝑗̂) + 𝑃𝐵 𝑔 (𝜐𝐵𝐶𝑜𝑠 30°𝑖̂ − 𝜐𝐵𝑆𝑒𝑛 30°𝑗̂). Na direção “x”, temos: 30,5𝑃 = 𝑃𝐴 𝜐𝐴𝐶𝑜𝑠 45° + 𝑃𝐵𝜐𝐵𝐶𝑜𝑠 30°. 30,5𝑃 = 15,69𝜐𝐴 + 57,85𝜐𝐵. (2) Na direção “y”, temos: 0 = 𝑃𝐴 𝜐𝐴𝑆𝑒𝑛 45° − 𝑃𝐵𝜐𝐵𝑆𝑒𝑛 30°. 15,69𝜐𝐴 = 33,40𝜐𝐵. (3) Substituindo (3) em (2), temos: 𝜐𝐵 = 29,8 𝑚/𝑠. Substituindo na equação (3), temos: 𝜐𝐴 = 63,3 𝑚/𝑠. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 120 Problema 4.2: Um sistema consiste em pontos materiais A, B e C, de massas respectivamente iguais a 𝑚𝐴 = 3 𝑘𝑔 , 𝑚𝐵 = 4𝑘𝑔 , 𝑚𝐶 = 5 𝑘𝑔 , e com velocidades (m/s), �⃗⃗⃗�𝐴 = 2𝑖̂ + 3𝑗̂ − 2�̂�, �⃗⃗⃗�𝐵 = 𝜐𝑥𝑖̂ + 2𝑗̂ + 𝜐𝑍�̂� e �⃗⃗⃗�𝐶 = −3𝑖̂ − 2𝑗̂ + �̂� . Determine (a) as componentes 𝜐𝑥 e 𝜐𝑍 da velocidade do ponto B para as quais o momento angular �⃗⃗⃗�0 do sistema é paralelo ao eixo Ox e (b) o correspondente valor de �⃗⃗⃗�0. Dados .- Ponto material A: Massa: 𝑚𝐴 = 3 𝑘𝑔; Velocidade: �⃗�𝐴 = 2𝑖̂ + 3𝑗̂ − 2�̂�. .- Ponto material B: Massa: 𝑚𝐵 = 4 𝑘𝑔; Velocidade: �⃗�𝐵 = 𝜐𝑥𝑖̂ + 2𝑗̂ + 𝜐𝑍�̂�. .- Ponto material C: Massa: 𝑚𝐶 = 5 𝑘𝑔; Velocidade: �⃗�𝐶 = −3𝑖̂ − 2𝑗̂ + �̂�. Determinar: a.- As componentes: 𝜐𝑥 e 𝜐𝑍 de �⃗�𝐵 se: �⃗⃗⃗�0 = ℎ𝑖̂; b.- O correspondente: �⃗⃗⃗�0 = ?. Solução Diagrama: Os vetores de posição: Ponto A: 𝑟𝐴 = 2,5𝑗̂ + 2�̂�. Ponto B: 𝑟𝐵 = 2𝑖̂ + 2𝑗̂ + 1,5�̂�. Ponto C: 𝑟𝐶 = 4𝑖̂ + 3𝑗̂. a.- As componentes: 𝜐𝑥 e 𝜐𝑍 de �⃗�𝐵 se �⃗⃗⃗�0 = ℎ𝑖̂. Como: �⃗⃗⃗�0 = ∑ 𝑟𝑖 × 𝑚𝑖�⃗�𝑖 𝑛 𝑖 . �⃗⃗⃗�0 = 𝑟𝐴 × 𝑚𝐴�⃗�𝐴 + 𝑟𝐵 × 𝑚𝐵�⃗�𝐵 + 𝑟𝐶 × 𝑚𝐶�⃗�𝐶. Então os momentos angulares dos pontos A, B e C, são: 𝑟𝐴 × 𝑚𝐴�⃗�𝐴 = (2,5𝑗̂ + 2�̂�) × 3(2𝑖̂ + 3𝑗̂ − 2�̂�). 𝑟𝐴 × 𝑚𝐴�⃗�𝐴 = (−33𝑖̂ + 12𝑗̂ − 15�̂�). 𝑟𝐵 × 𝑚𝐵�⃗�𝐵 = (2𝑖̂ + 2𝑗̂ + 1,5�̂�) × (4𝜐𝑥𝑖̂ + 8𝑗̂ + 4𝜐𝑍�̂�). 𝑟𝐵 × 𝑚𝐵�⃗�𝐵 = (8𝜐𝑍 − 12)𝑖̂ + (6𝜐𝑥 − 8𝜐𝑍)𝑗̂ + (16 − 8𝜐𝑥)�̂�. 𝑟𝐶 × 𝑚𝐶�⃗�𝐶 = (4𝑖̂ + 3𝑗̂) × (−15𝑖̂ − 10𝑗̂ + 5�̂�). 𝑟𝐶 × 𝑚𝐶�⃗�𝐶 = (15𝑖̂ − 20𝑗̂ + 5�̂�). Como: �⃗⃗⃗�0 = ℎ𝑖̂. (1) Considerando na equação (1), as componentes em “y”, temos: 0 = 12 + 6𝜐𝑥 − 8𝜐𝑍 − 20. 3𝜐𝑥 − 4𝜐𝑍 = 4. (2) Componentes em “z”, temos: 0 = −15 + 16 − 8𝜐𝑥 + 5. 𝜐𝑥 = 3 4 𝑚/𝑠. Substituindo na equação (2), temos: 𝜐𝑍 = − 7 16 𝑚/𝑠. b.- O correspondente: �⃗⃗⃗�0 = ?. Considerando as componentes em “x”, temos: ℎ0 = −33 + 8𝜐𝑍 − 12 + 15. ℎ0 = −30 + 8 ∗ −7 16 . ℎ0 = −33,5 𝑘𝑔. 𝑚 2/𝑠. �⃗⃗⃗�0 = −33,5 𝑖̂. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 121 Problema 4.3: Observa-se que um veículo espacial de 200 𝑘𝑔 , passa em 𝑡 = 0 𝑠 pela origem de um sistema de referência newtoniano Oxyz, com velocidade �⃗�0 = 150 𝑖 ̂𝑚/𝑠 em relação ao sistema. Como resultado da detonação de cargas explosivas, o veículo separa-se em três partes, A, B, e C, de massas de 100 𝑘𝑔, 60 𝑘𝑔 e 40 𝑘𝑔, respectivamente. Sabendo- se, que em 𝑡 = 2,5 𝑠, as posições das partes A e B observadas são 𝐴(555 , −180 , 240) e 𝐵(255 , 0 , −120), onde as coordenadas são expressas em metros, determinar a posição da parte C nesse instante. Sabe- se, também, que em 𝑡 = 2,5 𝑠, a velocidade da parte A é �⃗�𝐴 = (270𝑖̂ − 120𝑗̂ + 160�̂�) 𝑚/𝑠 e a velocidade da parte B é paralelo ao plano xz. Determine a velocidade da parte C. Dados .- Veículo espacial: Massa: 𝑚 = 200 𝑘𝑔; Para: 𝑡 = 0 𝑠; ⇒ 𝑥 = 𝑦 = 𝑧 = 0 𝑚; Velocidade: �⃗�0 = 150𝑖̂ 𝑚/𝑠. .- Parte A: Massa: 𝑚𝐴 = 100 𝑘𝑔; Para 𝑡 = 2,5 𝑠; ⇒ 𝑟𝐴 = (555, −180, 240)𝑚; Velocidade: �⃗�𝐴 = (270𝑖̂ − 120𝑗̂ + 160�̂�) 𝑚/𝑠. .- Parte B: Massa: 𝑚𝐵 = 60 𝑘𝑔; Para 𝑡 = 2,5 𝑠; ⇒ 𝑟𝐵 = (255, 0 , −120)𝑚; Velocidade: �⃗�𝐵 = (𝜐𝐵𝑥𝑖̂ + 0𝑗̂ + 𝜐𝐵𝑧�̂�) 𝑚/𝑠. .- Parte C: Massa: 𝑚𝐶 = 40 𝑘𝑔; Determinar: Para: 𝑡 = 2,5 𝑠. A posição da parte C: 𝑟𝐶 =?; Velocidade da parte C: �⃗�𝐶 =?. Solução Diagrama: Como não existem forças externas, temos que o c.m. do sistema, move-se com velocidade constante igual a 𝜐𝑜, então: �⃗�𝑖 = 0 𝑁 L̇⃗⃗ = ∑ �⃗�𝑖 𝑛 𝑖=1 = 0 �⃗⃗� = 𝑐𝑡𝑒. �⃗⃗� = 𝑚�⃗�𝑐𝑚 = 𝑐𝑡𝑒 �⃗�𝑐𝑚 = 𝜐𝑜𝑖̂ = 𝑐𝑡𝑒. Portanto, considerando um M.R.U. do c.m. temos: Para: 𝑡 = 2,5 𝑠. 𝑟𝑐𝑚 = 𝑟0⏟ =0 + �⃗�0 ⋅ 𝑡 = 150𝑖̂ × 2,5. ⟹ 𝑟𝑐𝑚 = 375𝑖̂. Da equação do centro de massa do sistema de pontos materiais, temos: 𝑚 ⋅ 𝑟𝑐𝑚 = ∑ 𝑚𝑖 ⋅ 𝑟𝑖 𝑛 𝑖=1 . Para: 𝑡 = 2,5 𝑠. 𝑚 ⋅ 𝑟𝑐𝑚 = 𝑚𝐴 ⋅ 𝑟𝐴 + 𝑚𝐵 ⋅ 𝑟𝐵 + 𝑚𝐶 ⋅ 𝑟𝐶. Substituindo os valores temos: 200 × 375𝑖̂ = 100(555𝑖̂ − 180𝑗̂ + 240�̂�) + 60(255𝑖̂ − 120�̂�) + 40 ⋅ 𝑟𝐶. 𝑟𝐶 = (105𝑖̂ + 450𝑗̂ − 420�̂�) ∶ 𝑚. Como não existem forças externas atuando nosistema temos que: Conservação da quantidade de movimento: �⃗⃗�1 = �⃗⃗�2. (1) Como: �⃗⃗�1 = 𝑚 ⋅ �⃗�0. 𝑚 = 200𝑘𝑔 ; �⃗�0 = (250𝑖̂) 𝑚/𝑠. �⃗⃗�2 = ∑ 𝑚𝑖 𝑛 𝑖=1 ⋅ �⃗�𝑖 = 𝑚𝐴 ⋅ �⃗�𝐴 + 𝑚𝐵 ⋅ �⃗�𝐵 + 𝑚𝐶 ⋅ �⃗�𝐶 . 𝑚𝐴 = 100𝑘𝑔 ; 𝑚𝐵 = 60𝑘𝑔 ; 𝑚𝐶 = 40𝑘𝑔. �⃗�𝐶 = 𝜐𝐶𝑥𝑖̂ + 𝜐𝐶𝑦𝑗̂ + 𝜐𝐶𝑧�̂�. Substituindo na equação (1) temos: 200 × 120𝑖̂ = 100(270𝑖̂ − 120𝑗̂ + 160�̂�) + 60(𝜐𝐵𝑥𝑖̂ + 𝜐𝐵𝑧�̂�) + 40(𝜐𝐶𝑥𝑖̂ + 𝜐𝐶𝑦𝑗̂ + 𝜐𝐶𝑧�̂�). Para as componentes em 𝑖̂: 30000 = 27000 + 60 ⋅ 𝜐𝐵𝑥 + 40 ⋅ 𝜐𝐶𝑥. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 122 150 = 3 ⋅ 𝜐𝐵𝑥 + 2 ⋅ 𝜐𝐶𝑥. (2) Para as componentes em 𝑗̂: 0 = −12000 + 40 ⋅ 𝜐𝐶𝑦. 𝜐𝐶𝑦 = 300 𝑚/𝑠. Para os componentes em �̂�: 0 = 16000 + 60 ⋅ 𝜐𝐵𝑧 + 40 ⋅ 𝜐𝐶𝑧. −800 = 3 ⋅ 𝜐𝐵𝑧 + 2 ⋅ 𝜐𝐶𝑧. (3) Também temos conservação do momento angular do sistema. �⃗⃗⃗�01 = �⃗⃗⃗�02. (4) Como: �⃗⃗⃗�01 = 𝑟0 × 𝑚 ⋅ �⃗�0 ; 𝑟0 = 0 ⟹ �⃗⃗⃗�01 = 0. �⃗⃗⃗�02 = ∑ 𝑟𝑖 𝑛 𝑖=1 × 𝑚𝑖 ⋅ �⃗�𝑖. �⃗⃗⃗�02 = 𝑟𝐴 × 𝑚𝐴�⃗�𝐴 + 𝑟𝐵 × 𝑚𝐵�⃗�𝐵 + 𝑟𝐶 × 𝑚𝐶�⃗�𝐶. �⃗⃗⃗�02 = 𝑚𝐴𝑟𝐴 × �⃗�𝐴 + 𝑚𝐵𝑟𝐵 × �⃗�𝐵 + 𝑚𝐶𝑟𝐶 × �⃗�𝐶. 𝑚𝐴𝑟𝐴 × �⃗�𝐴 = 100 | 𝑖̂ 𝑗̂ �̂� 555 −180 240 270 −120 160 |. 𝑚𝐴𝑟𝐴 × �⃗�𝐴 = 100{(−180 × 160 + 240 × 120)𝑖̂ + (−555 × 120 + 180 × 270)�̂� + (555 × 160 − 240 × 270)𝑗̂}. 𝑚𝐴𝑟𝐴 × �⃗�𝐴 = 100(0𝑖̂ − 18000�̂� + 24000𝑗.̂ 𝑚𝐵𝑟𝐵 × �⃗�𝐵 = 60 | 𝑖̂ 𝑗̂ �̂� 255 0 −120 𝜐𝐵𝑥 0 𝜐𝐵𝑧 |. 𝑚𝐵𝑟𝐵 × �⃗�𝐵 = 60{(0)𝑖̂ + (0)�̂� + (255𝜐𝐵𝑧 + 120𝜐𝐵𝑥)𝑗̂}. 𝑚𝐶𝑟𝐶 × �⃗�𝐶 = 40 | 𝑖̂ 𝑗̂ �̂� 105 450 −420 𝜐𝐶𝑥 300 𝜐𝐶𝑧 |. 𝑚𝐶𝑟𝐶 × �⃗�𝐶 = 40{(450𝜐𝐶𝑍 + 420 × 300)𝑖̂ + (105 × 300 − 450𝜐𝐶𝑥)�̂� + (105𝜐𝐶𝑧 + 420𝜐𝐶𝑥)𝑗̂}. Substituindo na equação (4), considerando: As componentes em 𝑖̂: 0 = 100 × 0 + 60 × 0 + 40(450𝜐𝐶𝑍 + 426000). 𝜐𝐶𝑍 = −280 𝑚/𝑠. As componentes em �̂�: 0 = −100 × 18000 + 60 × 0 + 40(31500 − 450𝜐𝐶𝑥). 0 = −300 + 210 − 3𝜐𝐶𝑥. 𝜐𝐶𝑥 = −30 𝑚/𝑠. �⃗�𝐶 = (−30𝑖̂ + 300𝑗̂ − 280�̂�) 𝑚/𝑠. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 123 Problema 4.4: O automóvel A viaja para o leste em alta velocidade quando choca no ponto O com o automóvel B, que se dirige para o norte a 72 𝑘𝑚/ℎ. O automóvel C que viajava para o oeste a 90 𝑘𝑚/ℎ encontrava-se a 10 𝑚 ao leste e 3 𝑚 ao norte do ponto O no momento do choque. Como o pavimento estava molhado, o motorista do automóvel C não pode evitar que o automóvel patina-se na direção dos outros automóveis, e os três veículos grudados deslizaram até bater num poste elétrico P. Sabe-se que as massas dos automóveis A, B e C são respectivamente: 1500 𝑘𝑔, 1300 𝑘𝑔 , e 1200 𝑘𝑔 desprezando as forças de atrito do solo. Se as coordenadas do poste elétrico é 𝑥𝑃 = 18 𝑚 e 𝑦𝑃 = 13,9 𝑚 determine: a.- O tempo transcorrido desde o primeiro impacto até o impacto com o poste; b.- A velocidade do automóvel A. Dados .- Automóvel A: Velocidade: 𝜐𝐴: → Massa: 𝑚𝐴 = 1500 𝑘𝑔. .- Automóvel B: Velocidade: 𝜐𝐵 = 72 𝑘𝑚/ℎ ↑ ≈ 20 𝑚/𝑠; Massa: 𝑚𝐵 = 1300 𝑘𝑔. .- Automóvel C: Velocidade: 𝜐𝐶 = 90 𝑘𝑚/ℎ ←≈ 25 𝑚/𝑠; Massa: 𝑚𝐶 = 1200 𝑘𝑔. Posição: 𝑥𝐶 = 10𝑚 ; 𝑦𝐶 = 3𝑚. (no choque de A e B) Patina e desliza; .- Atrito: 𝜇 ≈ 0 .- Poste P: Coordenadas: 𝑥𝑃 = 18 𝑚 ; 𝑦𝑃 = 13,9 𝑚. Determine: a.- Tempo transcorrido: ∆𝑡 =? (primeiro choque até o choque com o poste); b.- Velocidade do Automóvel A: 𝜐𝐴 =?. Solução Como as únicas forças externas são os pesos dos automóveis e as reações normais do solo, ambas são perpendiculares ao movimento, portanto, temos que: Diagrama: �̇⃗⃗� = ∑ 𝐹𝑖 = 0 ⟹ �⃗⃗� = 𝑐𝑡𝑒. 𝐿1 ⟶Momento linear antes do impacto. 𝐿1 = ∑ 𝑚𝑖 ⋅ �⃗�𝑖 𝑛 𝑖=1 . 𝐿1 = 𝑚𝐴 ⋅ �⃗�𝐴 + 𝑚𝐵 ⋅ �⃗�𝐵 + 𝑚𝐶 ⋅ �⃗�𝐶. (1) Também: 𝐿1 = 𝑚 ⋅ �⃗�𝐺. onde: �⃗�𝐺 = 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑐. 𝑚. 𝑚 = 𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 + 𝑚𝐶. ⟹ 𝑚 = 4000 𝑘𝑔. �⃗�𝐴 = 𝜐𝐴𝑖̂ ; �⃗�𝐵 = 20𝑗̂ ; �⃗�𝐶 = −25𝑖̂. Na equação (1): 𝑚�⃗�𝐺 = 𝑚𝐴�⃗�𝐴 + 𝑚𝐵�⃗�𝐵 + 𝑚𝑐�⃗�𝑐. Substituindo os valores, temos: 4000�⃗�𝐺 = 1500𝜐𝐴𝑖̂ + 1300 × 20𝑗̂ − 1200 × 25𝑖̂. �⃗�𝐺 = (0,375𝜐𝐴 − 7,5)𝑖̂ + 6,5𝑗̂ ∶ 𝑚/𝑠. 𝑟𝐺1: no instante do primeiro choque entre A e B. 𝑚 ⋅ 𝑟𝐺1 = ∑ 𝑚𝑖 ⋅ 𝑟𝑖 𝑛 𝑖=1 . (2) 𝑚 ⋅ 𝑟𝐺1 = 𝑚𝐴 ⋅ 𝑟𝐴 + 𝑚𝐵 ⋅ 𝑟𝐵 + 𝑚𝐶 ⋅ 𝑟𝐶. 𝑟𝐴 = 𝑟𝐵 = 0⃗⃗ ; 𝑟𝐶 = 10𝑖̂ + 3𝑗.̂ Substituindo os valores na equação (2), temos: ⟹ 𝑚𝑟𝐺1 = 𝑚𝑐𝑟𝑐 CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 124 ⟹ 𝑟𝐺1 = 𝑚𝐶 𝑚 𝑟𝐶 = 1200 4000 (10𝑖̂ + 3𝑗̂). 𝑟𝐺1 = 3𝑖̂ + 0,9𝑗̂. 𝑟𝐺𝑃 : no instante do impacto no poste. 𝑟𝐺𝑃 = 𝑥𝑃𝑖̂ + 𝑦𝑃𝑗 ̂ 𝑟𝐺𝑃 = 18𝑖̂ + 13,9𝑗̂. O tempo entre o primeiro impacto e no impacto com o poste: 𝛥𝑡. Considerando o movimento do c.m. do sistema com M.R.U., pois �⃗�𝐺 = 𝑐𝑡𝑒. 𝑟𝐺𝑃 = 𝑟𝐺1 + �⃗�𝐺 ⋅ 𝑡. ⟹ �⃗�𝐺 = 𝑟𝐺𝑃−𝑟𝐺1 𝑡 . (0,375𝜐𝐴 − 7,5)𝑖̂ + 6,5𝑗̂ = 18�̂�+13,9�̂�−3�̂�−0,9�̂� 𝑡 . (0,375𝜐𝐴 − 7,5)𝑖̂ + 6,5𝑗̂ = 15�̂�+13�̂� 𝑡 . (3) Considerando as componentes em 𝑗̂: 6,5 = 13 𝑡 𝑡 = 2 𝑠. b) Velocidade do automóvel A: 𝜐𝐴 Da equação (3), temos na direção x (î): 15 𝑡 = (0,375 ∙ 𝜐𝐴 − 7,5). Como: 𝑡 = 2 𝑠. 𝜐𝐴 = 40 𝑚/𝑠. �⃗�𝐴 = (40𝑖̂) 𝑚/𝑠. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 125 Problema 4.5: Uma bomba de 9 𝑘𝑔 movimenta-se com uma velocidade inicial �⃗�𝑜 = −60𝑖̂ + 45𝑗̂ + 180�̂� ∶ 𝑐𝑚/𝑠, e explode no ponto D em três fragmentos de massas 4 𝑘𝑔 , 3 𝑘𝑔 e 2 𝑘𝑔 respectivamente. Se os fragmentos atingem na parede vertical nos pontos A, B, e C indicados na figura, determine a velocidade de cada fragmento imediatamente após a explosão. Dados .- Bomba: Massa: 𝑚 = 9 𝑘𝑔; Velocidade inicial: �⃗�0 = (−60𝑖̂ + 45𝑗̂ + 180�̂�) 𝑐𝑚/𝑠; Explode em D: 𝐷(2,4; 0; 0)𝑚. .- Fragmento A: Massa: 𝑚𝐴 = 4 𝑘𝑔; Ponto de impacto: A. .- Fragmento B: Massa: 𝑚𝐵 = 3 𝑘𝑔; Ponto de impacto: B. .- Fragmento C: Massa: 𝑚𝐶 = 2 𝑘𝑔; Ponto de impacto: C. Determinar: Velocidade de cada fragmento após explosão: 𝜐𝐴 =?, 𝜐𝐵 =?, 𝜐𝐶 =?. Solução Diagrama: Como no sistema não existem forças externas, temos que: 𝑑�⃗⃗� 𝑑𝑡 = ∑ �⃗�𝑖 ; �⃗�𝑖 = 0⃗⃗. ⟹ 𝑑�⃗⃗� 𝑑𝑡 = 0 ⟹ �⃗⃗� = 𝑐𝑡𝑒. Conservação da quantidade linear ao longo do processo �⃗⃗�𝐷 = �⃗⃗�𝐷′. (1) onde: 𝐷′ → 𝑎𝑝ó𝑠 𝑒𝑥𝑝𝑙𝑜𝑠ã𝑜; Como: �⃗⃗�𝐷 = 𝑚 ⋅ �⃗�0 = 𝑚 ⋅ �⃗�𝑐𝑚 ⟹ �⃗�0 = �⃗�𝑐𝑚. �⃗�𝑐𝑚 = (−60𝑖̂ + 45𝑗̂ + 180�̂�) 𝑐𝑚/𝑠. Também: �⃗⃗�𝐷′ = 𝑚𝐴 ⋅ �⃗�𝐴 + 𝑚𝐵 ⋅ �⃗�𝐵 + 𝑚𝐶 ⋅ �⃗�𝐶. Substituindo na equação (1): 𝑚 �⃗�0 = 𝑚𝐴 �⃗�𝐴 + 𝑚𝐵 �⃗�𝐵 + 𝑚𝐶 �⃗�𝐶. (2) No instante do impacto na parede o centro de massa do sistema é: Como: 𝑚 ⋅ 𝑟𝑐𝑚2 = ∑ 𝑚𝑖 ⋅ 𝑟𝑖 𝑛 𝑖=1 . 𝑚𝑟𝑐𝑚2 = 𝑚𝐴𝑟𝐴 + 𝑚𝐵𝑟𝐵 + 𝑚𝐶𝑟𝐶. (3) Da figura temos ascoordenadas dos pontos de impacto: 𝐴 = (0 ; 4,35 ; 16,85)𝑚 ; 𝐵 = (0 ; 1,2 ; −2,4)𝑚. 𝐶 = (0 ; −2,4 ; 2,3)𝑚. Substituindo na equação (3), temos: CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 126 9𝑟𝑐𝑚2 = 4(0; 4,35; 16,85) + 3(0; 1,2 ; −2,4) + 2(0; −2,4; 2,3). 9 ⋅ 𝑟𝑐𝑚2 = (0; 16,2; 64,8). 𝑟𝑐𝑚2 = (0 ; 1,8 ; 7,2). Como: 𝑟𝑐𝑚1 = 𝑟𝐷 = (2,4 ; 0 ; 0) e �⃗�𝑐𝑚 = 𝑐𝑡𝑒. Temos um M.R.U. para o c.m. do sistema: 𝑟𝑐𝑚2 = 𝑟𝑐𝑚1 + �⃗�𝑐𝑚 ⋅ 𝑡. �⃗�𝑐𝑚 ⋅ 𝑡 = 𝑟𝑐𝑚2 − 𝑟𝑐𝑚1. 10−2 ⋅ 𝑡(−60 ; 45 ; 180) = (−2,4 ; 1,8 ; 7,2). Considerando as componentes em 𝑖̂: −60 × 10−2 ⋅ 𝑡 = −2,4. 𝑡 = 4 𝑠. Fragmento A: 𝑑𝐷𝐴 = 𝐴 − �⃗⃗⃗� = (0 ; 4,35 ; 16,85) − (2,4 ; 0 ; 0). 𝑑𝐷𝐴 = (−2,4 ; 4,35 ; 16,85). |𝑑𝐷𝐴| = √(−2,4)2 + 4,352 + 16,852. |𝑑𝐷𝐴| = 17,57 𝑚. Como cada fragmento realiza M.R.U.: �⃗�𝐴 = 𝑐𝑡𝑒 ⟹ 𝜐𝐴 = |�⃗�𝐷𝐴| 𝑡 . 𝜐𝐴 = 17,57 4 = 4,39 𝑚/𝑠. Fragmento B: 𝑑𝐷𝐵 = �⃗⃗� − �⃗⃗⃗� = (0 ; 1,2 ; −2,4) − (2,4 ; 0 ; 0). 𝑑𝐷𝐵 = (−2,4 ; 1,2; −2,4). |𝑑𝐷𝐵| = √(−2,4)2 + 1,22 + (−2,4)2. |𝑑𝐷𝐵| = 3,6 𝑚. Como cada fragmento realiza M.R.U.: �⃗�𝐵 = 𝑐𝑡𝑒 ⟹ 𝜐𝐵 = |�⃗�𝐷𝐵| 𝑡 . ⟹ 𝜐𝐵 = 3,6 4 = 0,9 𝑚/𝑠. Fragmento C: 𝑑𝐷𝐶 = 𝐶 − �⃗⃗⃗� = (0 ; −2,4 ; 2,3) − (2,4 ; 0 ; 0). 𝑑𝐷𝐶 = (−2,4 ; −2,4 ; 2,3). |𝑑𝐷𝐶| = √(−2,4)2 + (−2,4)2 + 2,32. |𝑑𝐷𝐶| = 4,1 𝑚. Como cada fragmento realiza M.R.U.: �⃗�𝐶 = 𝑐𝑡𝑒 ⟹ 𝜐𝐶 = |�⃗�𝐷𝐶| 𝑡 . ⟹ 𝜐𝐶 = 4,1 4 = 1,02 𝑚/𝑠. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 127 1.6. Energia Cinética de um Sistema de Pontos Materiais 𝑇𝑖 = 1 2 𝑚𝜐𝑖 2. 𝑇 = 1 2 ∑ 𝑚𝑖𝜐𝑖 2 𝑛 𝑖=1 . 𝑇𝑖 → Energia cinética do ponto material 𝑃𝑖; 𝑇 → Energia cinética total do sistema de pontos materiais; 𝑚𝑖 → Massa do ponto material 𝑃𝑖; 𝜐𝑖 → Velocidade do ponto material 𝑃𝑖. Utilizando o sistema de referência Baricêntrico “G”: CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 128 𝐺 → Centro de massa do sistema de pontos materiais; �⃗�𝑖 → Velocidade do ponto material 𝑃𝑖 em relação ao 𝑂𝑥𝑦𝑧; �⃗�𝑖 ′ → Velocidade do ponto material em relação ao 𝐺x’y’z’. 𝑟𝑖 = 𝑟𝑐𝑚 + 𝑟𝑖 ′. Como: �⃗�𝑖 = �⃗�𝑐𝑚 + �⃗�𝑖 ′. �⃗�𝑐𝑚 → Velocidade do centro de massa do sistema de pontos em relação ao 𝑂𝑥𝑦𝑧. A energia cinética (𝑇): 𝑇 = 1 2 ∑ 𝑚𝑖𝜐𝑖 2 𝑛 𝑖=1 = 1 2 ∑ 𝑚𝑖�⃗�𝑖 . �⃗�𝑖 𝑛 𝑖=1 . Substituindo, temos: 𝑇 = 1 2 ∑ 𝑚𝑖(�⃗�𝑐𝑚 + �⃗�𝑖 ′). (�⃗�𝑐𝑚 + �⃗�𝑖 ′) 𝑛 𝑖=1 . 𝑇 = 1 2 ∑ 𝑚𝑖{𝜐𝑐𝑚 2 + 2(�⃗�𝑐𝑚. �⃗�𝑖 ′) + 𝜐𝑖 ′2} 𝑛 𝑖=1 . 𝑇 = 1 2 ∑ 𝑚𝑖𝜐𝑐𝑚 2 + 𝑛 𝑖=1 ∑ 𝑚𝑖�⃗�𝑐𝑚. �⃗�𝑖 ′ + 𝑛 𝑖=1 1 2 ∑ 𝑚𝑖𝜐𝑖 ′2 𝑛 𝑖=1 . 𝑇 = 1 2 ∑ 𝑚𝑖𝜐𝑐𝑚 2 + 𝑛 𝑖=1 �⃗�𝑐𝑚 . ∑ 𝑚𝑖�⃗�𝑖 ′ + 𝑛 𝑖=1 1 2 ∑ 𝑚𝑖𝜐𝑖 ′2 𝑛 𝑖=1 . Como: 𝑚. �⃗�𝑐𝑚 ′ = ∑ 𝑚𝑖𝜐𝑖 ′ 𝑛 𝑖=1 ; 𝑚 = ∑ 𝑚𝑖 𝑛 𝑖=1 . 𝑇 = 1 2 𝑚𝜐𝑐𝑚 2 + �⃗�𝑐𝑚 . 𝑚�⃗�𝑐𝑚 ′ + 1 2 ∑ 𝑚𝑖𝜐𝑖 ′2 𝑛 𝑖=1 . Também: �⃗�𝑐𝑚 = �⃗�𝑐𝑚 + �⃗�𝑐𝑚 ′ ⟹ �⃗�𝑐𝑚 ′ = 0. 𝑇 = 1 2 𝑚𝜐𝑐𝑚 2 + 1 2 ∑ 𝑚𝑖𝜐𝑖 ′2 𝑛 𝑖=1 . Fazendo: CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 129 𝑇𝑐𝑚 = 1 2 𝑚𝜐𝑐𝑚 2 ; 𝑇𝑟𝑒𝑙 = 1 2 ∑ 𝑚𝑖𝜐𝑖 ′2 𝑛 𝑖=1 . ⟹ 𝑇 = 𝑇𝑐𝑚 + 𝑇𝑟𝑒𝑙. 4.7. Princípio do Trabalho e Energia. Conservação da Energia para um Sistema de Pontos Materiais. O princípio de trabalho e energia para o ponto 𝑃𝑖 é: ⟹ 𝑇𝑖1 + 𝑈(1−2)𝑖 = 𝑇𝑖2. 𝑇𝑖1 → Energia cinética do ponto material 𝑃𝑖 no instante inicial 1; 𝑈(1−2)𝑖 → Trabalho realizado pelas forças internas e externas realizadas sobre o ponto material 𝑃𝑖; 𝑇𝑖2 → Energia cinética do ponto material 𝑃𝑖 no instante 2. Considerando todos os pontos matérias, o princípio do trabalho e energia é: 𝑇1 + 𝑈1−2 = 𝑇2. 𝑇1 → Energia cinética do sistema de pontos materiais no instante 1: 𝑇1 = ∑ 𝑇𝑖1 𝑛 𝑖=1 . 𝑈1−2 → Trabalho sobre o sistema de pontos pelas forças internas e externas durante 1-2: 𝑈1−2 = ∑ 𝑈(1−2)𝑖 𝑛 𝑖=1 . 𝑇2 → Energia Cinética do sistema de pontos materiais no instante 2: 𝑇2 = ∑ 𝑇𝑖2 𝑛 𝑖=1 . Se as forças internas e externas que atuam no sistema são conservativas temos: 𝑈1−2 = 𝑉1− 𝑉2. 𝑉1 → Energia potencial do sistema de pontos materiais no instante 1: 𝑉1 = ∑ 𝑉𝑖1 𝑛 𝑖=1 . CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 130 𝑉2 → Energia potencial do sistema de pontos materiais no instante 2: 𝑉2 = ∑ 𝑉𝑖2 𝑛 𝑖=1 . Substituindo na equação do princípio de trabalho e energia, temos: ⟹ 𝑇1 + 𝑉1 = 𝑇2 + 𝑉2. (Equação da conservação de energia para o sistema de pontos) 4.8. Princípio do Impulso e Quantidade de Movimento para um Sistema de Pontos Materiais Para um sistema de pontos materiais temos: ∑ �⃗�𝑖 = �̇⃗⃗� 𝑛 𝑖=1 . Onde: �⃗�𝑖 → Força externa atuando nos pontos materiais; �̇⃗⃗� → Variação da quantidade de movimento do sistema de pontos materiais no tempo. Como: �̇⃗⃗� = 𝑑𝐿 𝑑𝑡 ∑ �⃗�𝑖𝑑𝑡 = 𝑑�⃗⃗� 𝑛 𝑖=1 . Integrando: CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 131 ∑ ∫ �⃗�𝑖 𝑡2 𝑡1 𝑑𝑡 = 𝑛 𝑖=1 ∫ 𝑑�⃗⃗� 2 1 . ⟹ ∑ ∫ �⃗�𝑖 𝑡2 𝑡1 𝑑𝑡 = 𝑛 𝑖=1 �⃗⃗�2 − �⃗⃗�1. �⃗⃗�1 + ∑ ∫ �⃗�𝑖 𝑡2 𝑡1 𝑑𝑡 = 𝑛 𝑖=1 �⃗⃗�2. Onde: �⃗⃗�1, �⃗⃗�2 → Quantidade de movimento linear do sistema de pontos materiais nos instantes 1 e 2; ∑ ∫ �⃗�𝑖 𝑡2 𝑡1 𝑑𝑡𝑛𝑖=1 →Impulsos lineares das forças externas que atuam sobre os pontos materiais do sistema. Em relação ao momento resultante do sistema de pontos, temos: ∑ �⃗⃗⃗�𝑜𝑖 = 𝑛 𝑖=1 �̇⃗⃗⃗�𝑜. �⃗⃗⃗�𝑜𝑖 → Momento resultante em relação ao 𝑂𝑥𝑦𝑧 , sobre o ponto material 𝑃𝑖 das forças externas que atuam nele; �̇⃗⃗⃗�𝑜 → Variação no tempo do momento angular do sistema de pontos materiais em relação ao 𝑂𝑥𝑦𝑧. Como: �̇⃗⃗⃗�𝑜 = 𝑑�⃗⃗⃗�𝑜 𝑑𝑡 ∑ �⃗⃗⃗�𝑜𝑖𝑑𝑡 = 𝑛 𝑖=1 𝑑�⃗⃗⃗�𝑜. Integrando: ∑ ∫ �⃗⃗⃗�𝑜𝑖𝑑𝑡 𝑡2 𝑡1 = 𝑛 𝑖=1 ∫ 𝑑�⃗⃗⃗�𝑜 𝑡2 𝑡1 . ⟹ ∑ ∫ �⃗⃗⃗�𝑜𝑖𝑑𝑡 𝑡2 𝑡1 = 𝑛 𝑖=1 �⃗⃗⃗�𝑜2 − �⃗⃗⃗�𝑜1. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 132 ⟹ �⃗⃗⃗�𝑜1 + ∑ ∫ �⃗⃗⃗�𝑜𝑖𝑑𝑡 𝑡2 𝑡1 = 𝑛 𝑖=1 �⃗⃗⃗�𝑜2. Onde: �⃗⃗⃗�𝑜1 → Momento angular das forças externas em relação à 𝑂𝑥𝑦𝑧 no instante 1; �⃗⃗⃗�𝑜2 → Momento angular das forças externas em relação à 𝑂𝑥𝑦𝑧 no instante 2; ∑ ∫ �⃗⃗⃗�𝑜𝑖𝑑𝑡 𝑡2 𝑡1 →𝑛𝑖=1 Impulsos angulares em relação ao 𝑂𝑥𝑦𝑧 das forçasexternas sobre o ponto material 𝑃𝑖. Se nenhuma força externa agir sobre os pontos materiais ∑ �⃗�𝑖 𝑛 𝑖=1 = 0 ⟹ ∑ ∫ �⃗�𝑖 𝑡2 𝑡1 𝑑𝑡 𝑛 𝑖=1 = 0. Como: �⃗⃗�1 + ∑ ∫ �⃗�𝑖 𝑡2 𝑡1 𝑑𝑡 𝑛 𝑖=1 = �⃗⃗�2. ⟹ �⃗⃗�1 = �⃗⃗�2 = 𝑐𝑡𝑒. Consequentemente: �⃗⃗� = 𝑚�⃗�𝑐𝑚; 𝜐𝑐𝑚 = 𝑐𝑡𝑒. Também: �⃗⃗⃗�0𝑖 = 𝑟𝑖 × �⃗�𝑖 = 0 ⟹ �⃗⃗⃗�0𝑖𝑑𝑡 = 0. ⟹ ∑ ∫ �⃗⃗⃗�𝑜𝑖𝑑𝑡 𝑡2 𝑡1 𝑛 𝑖=1 = 0. Como: �⃗⃗⃗�𝑜1 + ∑ ∫ �⃗⃗⃗�𝑜𝑖𝑑𝑡 𝑡2 𝑡1 𝑛 𝑖=1 = �⃗⃗⃗�𝑜2. ⟹ �⃗⃗⃗�𝑜1 = �⃗⃗⃗�𝑜2 = 𝑐𝑡𝑒. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 133 Problema 4.6: A bola B, de massa 𝑚𝐵 está suspensa por uma corda de comprimento l presa ao carrinho A, de massa 𝑚𝐴 ,que pode rolar livremente sobre uma pista horizontal sem atrito. Se é dado a bola B uma velocidade inicial horizontal 𝜐0 enquanto o carrinho está em repouso, determine (a) a velocidade de B quando ela atinge sua elevação máxima e (b) distância vertical máxima h que B vai subir (Considera- se que 𝜐0 2 < 2𝑔𝑙). Dados .- Bola B: Massa: 𝑚𝐵; Velocidade inicial. 𝜐0 →. .- Corda: Comprimento: 𝑙. .- Carrinho: Massa: 𝑚𝐴; Rola sem atrito: 𝜇 ≈ 0; Velocidade inicial: 𝜐𝐴0 = 0 𝑚/𝑠. Determinar: a) Velocidade da bola para elevação máxima: 𝜐𝐵 =?. b) Distância vertical máxima que a bola B sobe: ℎ =?. Solução a) Velocidade da bola para elevação máxima: 𝜐𝐵 =?. Diagrama do sistema: Como a única força externa �⃗⃗⃗� é perpendicular à direção do movimento temos: 𝑑�⃗⃗� 𝑑𝑡 = ∑ �⃗�𝑛𝑖=1 = 0 → �⃗⃗� = 𝑐𝑡𝑒. �⃗⃗�1 = �⃗⃗�2 = 𝑐𝑡𝑒. (1) onde: �⃗⃗�1 ; �⃗⃗�2 : quantidades de movimento linear nos instantes 1 e 2, definidas por: �⃗⃗�1 = 𝑚𝐴�⃗�𝐴𝑜 + 𝑚𝐵�⃗�𝐵𝑜. como: �⃗�𝐴𝑜 = 0 𝑚/𝑠 ; �⃗�𝐵𝑜 = 𝜐0𝑖̂. �⃗⃗�1 = 𝑚𝐵𝜐0𝑖̂. �⃗⃗�2 = 𝑚𝐴�⃗�𝐴 + 𝑚𝐵�⃗�𝐵. (2) �⃗�𝐴 = 𝜐𝑖̂ ; �⃗�𝐵 = �⃗�𝐴 + �⃗�𝐵/𝐴. Para o instante 2 temos que �⃗�𝐵/𝐴 = 0 𝑚/𝑠, pois a bola B não sobe mais: �⃗�𝐵 = �⃗�𝐴 = 𝜐𝑖̂. Substituindo em (2): �⃗⃗�2 = 𝑚𝐴𝜐𝐴𝑖̂ + 𝑚𝐵𝜐𝐵𝑖̂ = (𝑚𝐵 + 𝑚𝐴)𝜐𝑖̂. Substituindo na equação (1), temos: 𝑚𝐵𝜐0𝑖̂ = (𝑚𝐵 + 𝑚𝐴)𝜐𝑖.̂ 𝜐 = 𝑚𝐵 (𝑚𝐵+𝑚𝐴) 𝜐0. b) Distância vertical máxima que a bola sobe: h = ?. Como as únicas forças que realizam trabalho são conservativas, temos conservação de energia: 𝑇1 + 𝑉1 = 𝑇2 + 𝑉2; (3) Para o instante (1): 𝑇1 = 1 2 𝑚𝐴𝜐𝐴𝑜 2 + 1 2 𝑚𝐵𝜐𝐵𝑜 2 . como: 𝜐𝐴𝑜 = 0 𝑚/𝑠 𝑇1 = 1 2 𝑚𝐵𝜐𝐵𝑜 2 . 𝑉1 = 𝑚𝐴. 𝑔. 𝑙 + 𝑚𝐵. 𝑔. 0 = 𝑚𝐴𝑔𝑙. Para o instante (2): 𝑇2 = 1 2 𝑚𝐴𝜐𝐴 2 + 1 2 𝑚𝐵𝜐𝐵 2. 𝑇2 = 1 2 (𝑚𝐴 + 𝑚𝐵)𝜐 2. 𝑉2 = 𝑚𝐴. 𝑔. 𝑙 + 𝑚𝐵. 𝑔. ℎ. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 134 Substituindo em (3) temos: 1 2 𝑚𝐵𝜐𝑂 2 + 𝑚𝐴𝑔𝑙 = 1 2 (𝑚𝐴 + 𝑚𝐵)𝜐 2 + 𝑚𝐴𝑔𝑙 + 𝑚𝐵𝑔ℎ. 1 2 𝑚𝐵𝜐𝑜 2 − 1 2 (𝑚𝐴 + 𝑚𝐵)𝜐 2 = 𝑚𝐵 ∙ 𝑔 ∙ ℎ. Substituindo a velocidade: 1 2 𝑚𝐵𝜐𝑜 2 − 1 2 (𝑚𝐴+𝑚𝐵) 𝑚𝐵 2 (𝑚𝐴+𝑚𝐵)2 𝜐𝑜 2 = 𝑚𝐵𝑔ℎ. 𝜐0 2 { 1 2 − 1 2 𝑚𝐵 𝑚𝐴+𝑚𝐵 } = 𝑔ℎ. ℎ = 𝑚𝐴 𝑚𝐴+𝑚𝐵 𝜐𝑜 2 2.𝑔 . Como: 𝜐0 2 < 2𝑔𝑙 ⟹ 𝜐𝑜 2 2.𝑔 < 𝑙 ⟹ ℎ < 𝑙. Para : 𝑚𝐴 ≫ 𝑚𝐵 ⟹ 𝜐𝐴 = 0 ⟹ ℎ = 𝜐𝑜 2 2.𝑔 . Para : 𝑚𝐴 ≪ 𝑚𝐵 ⟹ 𝜐𝐴 2 = 𝜐𝐵 2 = 𝜐𝑜 2 ⟹ ℎ = 0. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 135 Problema 4.7: Num jogo de bilhar foi dada à bola A uma velocidade inicial 𝜐0 de módulo 3,05 𝑚/𝑠 com direção DA paralela ao eixo da mesa. Ela bateu na bola B e em seguida na bola C, que estavam paradas. Sabendo-se que A e C batem perpendicularmente nos lados da mesa e respectivamente nos pontos A’ e C’, e que B bate em B’ obliquamente, supondo-se superfícies sem atrito e impactos perfeitamente elásticos, determinar as velocidades 𝜐𝐴 , 𝜐𝐵 e 𝜐𝐶 com que as bolas batem nos lados da mesa. (Observação neste problema e em diversos problemas que seguem, supõe-se que as bolas de bilhar são pontos materiais que se movem livremente num plano horizontal, ao invés de esferas que rolam e deslizam como realmente acontece). Dados .- Bola A: Velocidade inicial: 𝜐0 = 3,05 𝑚/𝑠 →. .- Bola B: Velocidade inicial: 𝜐0 = 0 𝑚/𝑠. .- Bola C: Velocidade inicial: 𝜐0 = 0 𝑚/𝑠. .- Bola A e C batem perpendicularmente nos pontos A' e C' da mesa; .- Bola B bate em B' obliquamente; .- Superfícies sem atrito: 𝜇 ≈ 0. .- Impactos perfeitamente elásticos: 𝑒 = 1. Determinar: Velocidades com que as bolas batem nos lados da mesa: �⃗�𝐴 =? ; �⃗�𝐵 =? ; �⃗�𝐶 =?. Solução Diagrama: Como não existem forças externas atuando no plano de movimento, temos conservação da quantidade de movimento. �̇⃗⃗� = ∑ �⃗�𝑖 𝑛 𝑖=1 = 0 �⃗⃗� = 𝑐𝑡𝑒. �⃗⃗�1 = �⃗⃗�2. (1) �⃗⃗�1 = ∑ �⃗⃗�𝑖1 𝑛 𝑖=1 = �⃗⃗�𝐴1 + �⃗⃗�𝐵1 + �⃗⃗�𝐶1. �⃗⃗�2 = ∑ �⃗⃗�𝑖2 𝑛 𝑖=1 = �⃗⃗�𝐴2 + �⃗⃗�𝐵2 + �⃗⃗�𝐶2. Como: �⃗⃗�𝐴1 = 𝑚𝐴 ∙ �⃗�0𝐴 ; �⃗�0𝐴 = 3,05𝑖̂ ; 𝑚𝐴 = 𝑚. �⃗⃗�𝐵1 = 𝑚𝐵 ∙ �⃗�𝐵1 ; �⃗�𝐵1 = 0,0�̂� ; 𝑚𝐵 = 𝑚. �⃗⃗�𝐶1 = 𝑚𝐶 ∙ �⃗�𝐶1 ; �⃗�𝐶1 = 0,0�̂� ; 𝑚𝐶 = 𝑚. Substituindo: �⃗⃗�1 = 3,05𝑚𝑖̂ + 0,0�̂� + 0,0�̂� = 3,05 𝑚 𝑖̂. Também: �⃗⃗�𝐴2 = 𝑚 ∙ �⃗�𝐴2 ; �⃗�𝐴2 = 𝜐𝐴𝑗 ̂ �⃗⃗�𝐴2 = 𝑚 𝜐𝐴 𝑗.̂ �⃗⃗�𝐵2 = 𝑚 ∙ �⃗�𝐵2 ; �⃗�𝐵2 = 𝜐𝐵𝑥𝑖̂ + 𝜐𝐵𝑦𝑗̂. �⃗⃗�𝐵2 = 𝑚 ∙ 𝜐𝐵𝑥𝑖̂ + 𝑚 ⋅ 𝜐𝐵𝑦𝑗.̂ �⃗⃗�𝐶2 = 𝑚 ∙ �⃗�𝐶2 ; �⃗�𝐶2 = 𝜐𝐶𝑖.̂ �⃗⃗�𝐶2 = 𝑚 ∙ 𝜐𝐶𝑖̂. Substituindo na equação (1): 3,05𝑚𝑖̂ = 𝑚𝜐𝐴𝑗̂ + 𝑚𝜐𝐵𝑥𝑖̂ + 𝑚𝜐𝐵𝑦𝑗̂ + 𝑚𝜐𝐶𝑖̂. 3,05𝑖̂ = (𝜐𝐶 + 𝜐𝐵𝑥)𝑖̂ + (𝜐𝐴 + 𝜐𝐵𝑦)𝑗.̂ Em î: (𝜐𝐶 + 𝜐𝐵𝑥) = 3,05. (2) Em 𝑗̂: 𝜐𝐴 + 𝜐𝐵𝑦 = 0. 𝜐𝐴 = −𝜐𝐵𝑦. (3) Também temos conservação do momento angular: �̇⃗⃗⃗�𝑜 = ∑ �⃗⃗⃗�0 𝑛 𝑖=𝑖 = ∑ 𝑟𝑖 × �⃗�𝑖 𝑛 𝑖=1 = 0 �⃗⃗⃗�0 = 𝑐𝑡𝑒. �⃗⃗⃗�01 = �⃗⃗⃗�𝑜2. (4) Instante 1: �⃗⃗⃗�01 = ∑ �⃗⃗⃗�𝑜𝑖 𝑛 𝑖=1 = �⃗⃗⃗�𝑜𝐴 + �⃗⃗⃗�𝑜𝐵 + �⃗⃗⃗�𝑜𝐶. �⃗⃗⃗�0𝐴 = 𝑟𝐴 × 𝑚�⃗�𝐴. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 136 𝑟𝐴 = 𝑥𝐴𝑖̂ + 0,61𝑗̂ ; �⃗�𝐴 = 3,05𝑖̂. �⃗⃗⃗�0𝐴 = (𝑥𝐴𝑖̂ + 0,61𝑗̂)𝑚 × (3,05𝑖̂) = −1,86𝑚�̂�. �⃗⃗⃗�0𝐵 = 𝑟𝐵 × 𝑚�⃗�𝐵 ; �⃗�𝐵 = 0 �⃗⃗⃗�0𝐵 = 0,0�̂�. �⃗⃗⃗�0𝐶 = 𝑟𝐶 × 𝑚�⃗�𝐶 ; �⃗�𝐶 = 0 �⃗⃗⃗�0𝐶 = 0,0�̂�. �⃗⃗⃗�01 = −1,86𝑚 �̂�. Instante 2: �⃗⃗⃗�02 = ∑ �⃗⃗⃗�0𝑖 𝑛 𝑖=1 = �⃗⃗⃗�𝐴 + �⃗⃗⃗�𝐵 + �⃗⃗⃗�𝐶. (5) �⃗⃗⃗�𝐴 = 𝑟𝐴 × 𝑚�⃗�𝐴. 𝑟𝐴 = 2,44𝑖̂ + 1,52𝑗̂ ; �⃗�𝐴 = 𝜐𝐴𝑗.̂ �⃗⃗⃗�𝐴 = (2,44𝑖̂ + 1,52𝑗̂ )𝑚 × 𝜐𝐴𝑗.̂ �⃗⃗⃗�𝐴 = 2,44𝑚. 𝜐𝐴 �̂�. �⃗⃗⃗�𝐵 = 𝑟𝐵 × 𝑚�⃗�𝐵. 𝑟𝐵 = 2,13𝑖̂ ; �⃗�𝐵 = 𝜐𝐵𝑥𝑖̂ + 𝜐𝐵𝑦𝑗̂. �⃗⃗⃗�𝐵 = (2,13𝑖̂)𝑚 × (𝜐𝐵𝑥𝑖̂ + 𝜐𝐵𝑦𝑗̂). �⃗⃗⃗�𝐵 = 2,13𝑚. 𝜐𝐵𝑦 �̂�. �⃗⃗⃗�𝐶 = 𝑟𝐶 × 𝑚�⃗�𝐶. 𝑟𝐶 = 3,05𝑖̂ + 0,91𝑗̂ ; �⃗�𝐶 = 𝜐𝐶𝑖̂. �⃗⃗⃗�𝐶 = (3,05𝑖̂ + 0,91𝑗̂ )𝑚 × 𝜐𝐶𝑖.̂ �⃗⃗⃗�𝐶 = −0,91𝑚. 𝜐𝐶 �̂�. Substituindo em (5), temos:�⃗⃗⃗�02 = 2,44𝑚𝜐𝐴 �̂� + 2,13𝑚𝜐𝐵𝑦 �̂� − 0,91𝑚𝜐𝐶 �̂�. �⃗⃗⃗�02 = (2,44𝑚𝜐𝐴 + 2,13𝑚𝜐𝐵𝑦 − 0,91𝑚𝜐𝐶)�̂�. Substituindo em (4), temos: −1,86𝑚 = 2,44𝑚𝜐𝐴 + 2,13𝑚𝜐𝐵𝑦 − 0,91𝑚𝜐𝐶. −1,86 = 2,44𝜐𝐴 + 2,13𝜐𝐵𝑦 − 0,91𝜐𝐶. (6) Como as superfícies são lisas e os impactos são perfeitamente elásticos: 𝑒 = 1 . Portanto, existe conservação de energia cinética. 𝑇1 = 𝑇2. (7) Para o instante (1): 𝑇1 = ∑ 𝑇𝑖 𝑛 𝑖=1 = 1 2 𝑚𝜐𝐴𝑜 2 + 1 2 𝑚 𝜐𝐵𝑜 2 ⏟ =0 + 1 2 𝑚 𝜐𝐶𝑜 2 ⏟ =0 . 𝜐𝐴0 = 3,05 ⟹ 𝑇1 = 1 2 𝑚 ⋅ 3,052. Para o instante (2): 𝑇2 = ∑ 𝑇𝑖 𝑛 𝑖=1 = 1 2 𝑚𝜐𝐴 2 + 1 2 𝑚𝜐𝐵 2 + 1 2 𝑚𝜐𝐶 2. 𝜐𝐴 = 𝜐𝐴 ; 𝜐�̇� = √𝜐𝐵𝑥 2 + 𝜐𝐵𝑦 2 ; 𝜐𝑐 = 𝜐𝑐. 𝑇2 = 1 2 𝑚𝜐𝐴 2 + 1 2 𝑚(𝜐𝐵𝑥 2 + 𝜐𝐵𝑦 2 ) + 1 2 𝑚𝜐𝐶 2. (8) Substituindo na equação (7), temos: 1 2 3,052𝑚 = 1 2 𝑚𝜐𝐴 2 + 1 2 𝑚 (𝜐𝐵𝑥 2 + 𝜐𝐵𝑦 2 ) + 1 2 𝑚𝜐𝐶 2. 9,30 = 𝜐𝐴 2 + (𝜐𝐵𝑥 2 + 𝜐𝐵𝑦 2 ) + 𝜐𝐶 2. (9) Da equação (2) temos: 𝜐𝐵𝑥 = 3,05 − 𝜐𝑐. Da equação (3) e (6), temos: −1,86 = 2,44 (−𝜐𝐵𝑦) + 2,13𝜐𝐵𝑦 − 0,91𝜐𝑐. 𝜐𝐵𝑦 = 6 − 2,94𝜐𝑐. Substituindo na equação (9): 9,30 = (2,94𝜐𝐶 − 6) 2 + (3,05 − 𝜐𝑐) 2 + (6 − 2,94𝜐𝑐) 2 + 𝜐𝑐 2. 9,30 = 19,28𝜐𝑐 2 − 76,66𝜐𝑐 + 81,3. 19,28𝜐𝑐 2 − 76,66𝜐𝑐 + 72 = 0. Por Bhaskara temos: 𝜐𝑐1 = 2,45 𝑚/𝑠 ; 𝜐𝑐2 = 1,52 𝑚/𝑠. Se: 𝜐𝑐 = 2,45 𝑚/𝑠 𝜐𝐵𝑦 = 6 − 2,94 × 2,45 = −1,203 𝑚/𝑠. 𝜐𝐴 = −𝜐𝐵𝑦 = 1,203 𝑚/𝑠. Se: 𝜐𝑐 = 1,52 𝑚/𝑠. 𝜐𝐵𝑦 = 6 − 2,94 × 1,52 = 1,53 𝑚/𝑠; 𝜐𝐴 = −𝜐𝐵𝑦 = −1,53 𝑚/𝑠. Como 𝜐𝐴 > 0 ⟹ 𝜐𝑐 = 2,45 𝑚/𝑠. 𝜐𝐵𝑥 = 3,05 − 2,45 = 0,60 𝑚/𝑠. �⃗�𝐴 = 1,2𝑗̂ ∶ 𝑚/𝑠. �⃗�𝐵 = 0,60𝑖̂ − 1,203𝑗̂; 𝜐𝐵 = √(0,60)2 + (−1,203)2. 𝜐𝐵 = 1,34 𝑚/𝑠. �⃗�𝐶 = 2,45𝑖̂ ∶ 𝑚/𝑠. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 137 Problema 4.8: Tem-se três blocos, A e B de massa igual a 2 𝑘𝑔 e C de massa 1 𝑘𝑔. As barras sobre as quais os blocos encontram-se têm massa desprezível e giram livremente em relação ao eixo vertical. Quando 𝑅 = 0,2 𝑚, os blocos A e B deslizam para fora com uma velocidade de 0,5 𝑚/𝑠 0, sendo nesse instante a velocidade angular das barras igual a 2 𝑟𝑎𝑑/𝑠 . No instante em que o 𝑅 = 0,4 𝑚 determine: a) A velocidade dos blocos; b) A aceleração angular das barras nesse instante; c) A aceleração do bloco C. considere: 𝑇𝑎𝑛(𝛼) = 3/4. Dados Bloco A: Massa: 𝑚𝐴 = 2 𝑘𝑔; Velocidade inicial: 𝜐𝐴 = 0,5 𝑚/𝑠; Tempo inicial: 𝑡𝐴 = 0 𝑠; Distância horizontal inicial: 𝑅𝐴 = 0,2 𝑚. Bloco B: Massa: 𝑚𝐵 = 2 𝑘𝑔; Velocidade inicial: 𝜐𝐵 = 0,5 𝑚/𝑠; Tempo inicial: 𝑡𝐵 = 0 𝑠; Distância horizontal inicial: 𝑅𝐵 = 0,2 𝑚. Bloco C: Massa: 𝑚𝐶 = 1 𝑘𝑔. Barras: Sem massa: 𝑚 ≈ 0; Sem atrito µ ≈ 0; Velocidade angular inicial: 𝜔𝑂 = 2𝑟𝑎𝑑/𝑠; Tempo inicial: 𝑡𝑂 = 0 𝑠; Distância horizontal inicial: 𝑅 = 0,2 𝑚. Determinar: Para 𝑅 = 0,4 𝑚; 𝑇𝑎𝑛(𝛼) = 3/4: a.- A velocidade dos blocos: 𝜐𝐴; 𝜐𝐵 ; 𝜐𝐶 =?; b.- A aceleração angular das barras: �̈� =?; c.- A aceleração do bloco C: 𝑎𝐶 =?. Solução a.- Para 𝑅 = 0,4 𝑚 determinar: 𝜐𝐴; 𝜐𝐵 ; 𝜐𝐶 =?. Diagrama: Como as únicas forças externas no sistema são os pesos, e considerando-se coordenadas cilíndricas (𝑅, 𝜃, 𝑧), temos: Da figura, temos que: Ʃ𝐹ɵ𝑖 = 0. �⃗⃗⃗�𝑧 = Ʃ𝑟𝑖 × �⃗�ɵ𝑖 = 0. Portanto, temos na direção �̂� , conservação do momento angular: 𝐻𝑧 = 𝑐𝑡𝑒 ⟹ 𝐻𝑧1 = 𝐻𝑧2. (1) Como: 𝐻𝑧�̂� = �⃗⃗� × 𝑚�⃗�𝜃 = 𝑅. 𝑚. 𝜐𝜃 (�̂�𝑅 × �̂�𝜃). 𝐻𝑧 = 𝑅 ∙ 𝑚𝜐𝜃. 𝐻𝑧 = ∑ 𝑅𝑖 ∙ 𝑚𝑖 ∙ 𝜐ɵ𝑖 𝑛 𝑖=1 . 𝐻𝑧1 = 𝑅𝐶1 ∙ 𝑚𝐶𝜐𝐶1 + 2𝑅𝐴1 ∙ 𝑚𝐴𝜐𝐴1 ; 𝑅𝐶1 = 0. 𝐻𝑧1 = 2 ∙ 𝑅𝐴1 ∙ 𝑚𝐴 ∙ 𝜐𝐴1. 𝐻𝑧2 = 𝑅𝐶2 ∙ 𝑚𝐶𝜐𝐶2 + 2𝑅𝐴2 ∙ 𝑚𝐴𝜐𝐴2 ; 𝑅𝐶2 = 0. 𝐻𝑧2 = 2𝑅𝐴2 ∙ 𝑚𝐴𝜐𝐴2. Substituindo em (1), temos: 2𝑅𝐴1 ∙ 𝑚𝐴. 𝜐𝐴1 = 2𝑅𝐴2 ∙ 𝑚𝐴. 𝜐𝐴2. 𝑅𝐴1 ∙ 𝜐𝐴1 = 𝑅𝐴2 ∙ 𝜐𝐴2. (2) 𝑅𝐴1 = 0,2𝑚 ; 𝑅𝐴2 = 0,4𝑚. como: 𝜐𝐴𝜃1 = 𝑅𝐴1 ∙ �̇�1. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 138 𝜐𝐴𝜃1 = 2 × 0,2 = 0,4 𝑚/𝑠. Substituindo em (2), temos: 0,2 × 0,4 = 0,4 ∙ 𝜐𝐴𝜃2. 𝜐𝐴𝜃2 = 0,2 𝑚/𝑠. Como as forças externas são conservativas, temos conservação de energia no sistema: 𝑇1 + 𝑉1 = 𝑇2 + 𝑉2. (3) como: 𝑇 = ∑ 𝑇𝑖 𝑛 𝑖=1 ; 𝑉 = ∑ 𝑉𝑖 𝑛 𝑖=1 . Para 𝑇𝑖: 𝑇1 = 𝑚𝐴.𝜐𝐴1 2 2 + 𝑚𝐵.𝜐𝐵1 2 2 + 𝑚𝐶.𝜐𝐶1 2 2 . 𝜐𝐴1 = 𝜐𝐵1 ; 𝑚𝐴 = 𝑚𝐵. 𝑇1 = 𝑚𝐴. 𝜐𝐴1 2 + 𝑚𝐶.𝜐𝐶1 2 2 . Diagrama de velocidades: 𝜐𝐴1 2 = 𝜐𝐴𝜃1 2 + 𝜐𝐴𝑅1 2 + 𝜐𝐴𝑧1 2 ; 𝜐𝑢 2 = 𝜐𝑧 2 + 𝜐𝑅 2. 𝜐𝐴𝑢 2 = 𝜐𝐴𝑧1 2 + 𝜐𝐴𝑅1 2 . 𝜐𝐴1 2 = 𝜐𝐴𝜃1 2 + 𝜐𝐴𝑢1 2 . como: 𝜐𝐴𝑢 2 = 𝜐𝐶1 2 ; 𝑇1 = 𝑚𝐴(𝜐𝐴𝜃1 2 + 𝜐𝐴𝑢1 2 ) + 1 2 𝑚𝐶 . 𝜐𝐴𝑢1 2 . 𝑇2 = 𝑚𝐴(𝜐𝐴𝜃2 2 + 𝜐𝐴𝑢2 2 ) + 1 2 𝑚𝐶 . 𝜐𝐴𝑢2 2 . Para energia potencial: 𝑉1 = 𝑚𝐴. 𝑔. 𝑧𝐴1 + 𝑚𝐵. 𝑔. 𝑧𝐵1 + 𝑚𝐶 . 𝑔. 𝑧𝐶1. 𝑧𝐴1 = 𝑧𝐵1 ; 𝑚𝐴 = 𝑚𝐵. 𝑉1 = 2. 𝑚𝐴. 𝑔. 𝑧𝐴1 + 𝑚𝐶 . 𝑔. 𝑧𝐶1. 𝑧𝐴1 = −𝑅1. 𝑇𝑎𝑛(𝛼) 𝑧𝐴1 = − 3 4 𝑅1. 𝑉1 = − 3 2 . 𝑚𝐴. 𝑔. 𝑅1 + 𝑚𝐶 . 𝑔. 𝑧𝐶1. 𝑉2 = − 3 2 . 𝑚𝐴. 𝑔. 𝑅2 + 𝑚𝐶 . 𝑔. 𝑧𝐶2. Substituindo os valores conhecidos, temos: Para 𝑇𝑖: 𝑇1 = 2(0,4 2 + 0,52) + 1×0,52 2 = 0,945𝐽. 𝑇2 = 2(0,2 2 + 𝜐𝐴𝑢2 2 ) + 1 2 × 1 × 𝜐𝐴𝑢2 2 . 𝑇2 = 2,5𝜐𝐴𝑢2 2 + 0,08. Para 𝑉𝑖: 𝑉1 = − 3 2 × 2 × 9,81 × 0,2 + 1 × 9,81𝑧𝐶1. 𝑉1 = −5,886 + 9,81𝑧𝐶1. 𝑉2 = − 3 2 × 2 × 9,81 × 0,4 + 1 × 9,81𝑧𝐶2. 𝑉2 = −11,772 + 9,81𝑧𝐶2. Substituindo na equação (3): 0,945 − 5,886 + 9,81 × 𝑍𝐶1 = 2,5𝜐𝐴𝑢2 2 + 0,08 − 11,772 + 9,81𝑧𝐶2. 6,751 = 9,81(𝑧𝐶2 − 𝑧𝐶1) + 2,5𝜐𝐴𝑢2 2 . 𝑇𝑎𝑛(𝛼) = |Δ𝑧| Δ𝑅 |Δ𝑧| = Δ𝑅. 𝑇𝑎𝑛(𝛼). |Δ𝑧| = 0,2 × 3 4 = 0,15. 6,751 = 9,81 × 0,15 + 2,5𝜐𝐴𝑢2 2 . 𝜐𝐴𝑢2 = 1,45 𝑚/𝑠. �⃗�𝐶2 = 1,45�̂� 𝑚/𝑠. Como: 𝜐𝐴𝑅2 = 𝜐𝐴𝑢2 × 𝐶𝑜𝑠(𝛼) = 1,16𝑚/𝑠. 𝜐𝐴𝑧2 = 𝜐𝐴𝑢2 × 𝑆𝑒𝑛(𝛼) = 0,87𝑚/𝑠. Portanto: �⃗�𝐴2 = 1,16�̂�𝑅 + 0,2�̂�𝜃 − 0,87�̂� 𝑚/𝑠. �⃗�𝐵2 = 1,16�̂�𝑅 + 0,2�̂�𝜃 − 0,87�̂� 𝑚/𝑠. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 139 b) Para 𝑅 = 0,4 : a aceleração angular das barras: �̈� =? como: ∑ 𝑛𝑖=1 𝐹ɵ𝑖 = 0 𝑚. 𝑎𝜃 = 0. 𝑎𝜃 = 2�̇��̇� + 𝑅�̈� = 0. �̈� = − 2.�̇��̇� 𝑅 . �̈�2 = − 2.�̇�2�̇�2 𝑅2 . (4) como: �̇�2 = 𝜐𝐴𝑅2 = 1,16 𝑚/𝑠. 𝜐𝐴𝜃2 = 𝑅2. �̇�2 �̇�2 = 𝜐𝐴𝜃2 𝑅2 . �̇�2 = 0,2 0,4 = 0,5 𝑟𝑎𝑑/𝑠. Substituindo em (4): �̈�2 = − 2×1,16×0,5 0,4 = −2,90 𝑟𝑎𝑑/𝑠². c.- Aceleração do bloco C: Os D.C.L. dos blocos: Bloco A: Bloco C: Em módulo, 𝑎𝐶 = 𝑎𝐴 = 𝑎 Da segunda lei de newton: ∑ �⃗�𝑛𝑖=1 = 𝑚. �⃗�. Para o bloco A: 𝑃𝐴. 𝑆𝑒𝑛(𝛼) − 𝑇 = 𝑚𝐴. 𝑎𝐴 = 𝑚𝐴. 𝑎. (5) Para o bloco C: 2𝑇 − 𝑃𝐶 = 𝑚𝐶 . 𝑎𝐶 = 𝑚𝐶 . 𝑎. (6) Das equações (5) e (6), temos: 2(5) + (6) 2𝑃𝐴. 𝑆𝑒𝑛(𝛼) − 𝑃𝐶= (2𝑚𝐴 + 𝑚𝐶). 𝑎. 𝑎 = (2𝑚𝐴. 𝑆𝑒𝑛(𝛼) − 𝑚𝐶) × 𝑔 2𝑚𝐴+𝑚𝐶 . 𝑎 = (2 × 2 × 0,6 − 1) 9,81 2×2+1 . 𝑎 = 2,74 𝑚/𝑠². �⃗�𝐶 = 2,74�̂� 𝑚/𝑠². CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 140 Problema 4.9: Sobre uma superfície horizontal lisa, as partículas A e B de massa 𝑚𝐴 = 2 𝑘𝑔 e 𝑚𝐵 = 1 𝑘𝑔, unidas por uma corda inextensível. Giram em torno de seu centro de massa G. No instante 𝑡 = 0 𝑠 a posição do centro de massa é o ponto de coordenadas (0 ; 2)𝑚 sendo a velocidade do mesmo �⃗�𝐺0 = (2𝑖̂ + 1,5𝑗̂)𝑚/𝑠 . Assim também, a energia cinética e o momento angular com relação ao centro de massa é de 80 𝐽 e 4 𝑘𝑔. 𝑚2/𝑠 , respectivamente. Pouco tempo depois a corda se rompe e observa-se que a partícula A move- se paralelamente ao eixo y a uma distância de 1,5 𝑚, no sentido positivo deste eixo, enquanto a partícula B segue sua trajetória retilínea. Determine: a) A velocidade das partículas após a corda se romper; b) A abcissa 𝑥𝐵 na qual a trajetória da partícula B corta o eixo x. Dados .- Partícula A: Massa: 𝑚𝐴 = 2 𝑘𝑔. .- Partícula B: Massa: 𝑚𝐵 = 1 𝑘𝑔. .- Corda Inextensível Para: 𝑡 = 0 𝑠: Centro de massa: 𝐺 = (0 ; 2)𝑚; Velocidade inicial: �⃗�𝐺0 = (2𝑖̂ + 1,5𝑗̂) 𝑚/𝑠; Energia cinética inicial relativa ao “G” : 𝑇𝐺 ′ = 80 𝐽; Momento angular inicial relativa ao “G”: 𝐻𝐺 = 4 𝑘𝑔. 𝑚²/𝑠; Superfície horizontal lisa: 𝜇 ≈ 0; Instante em que a corda rompe-se: �⃗�𝐴 = 𝜐𝐴𝑗 ̂ ; 𝑦𝐴 = 1,5𝑚; �⃗�𝐵 = 𝜐𝐵𝑥𝑖̂ + 𝜐𝐵𝑦𝑗.̂ (retilínea). Determinar: a) As velocidades das partículas: 𝜐𝐴 ; 𝜐𝐵. b) Ponto do eixo x em que a partícula B o intercepta: 𝑥𝐵 =?. Solução a.- Quando a corda se rompe: 𝜐𝐴 =? , 𝜐𝐵 =?: Diagramas: As únicas forças atuantes são os pesos e as normais, perpendiculares ao plano do movimento, portanto, temos: �̇⃗⃗� = ∑ �⃗�𝑖 = 0 �⃗⃗� = 𝑐𝑡𝑒. �̇⃗⃗⃗�0 = ∑ �⃗⃗⃗�0 = ∑ 𝑟 × �⃗�𝑖 = 0 �⃗⃗⃗�0 = 𝑐𝑡𝑒. Portanto: �⃗⃗�1 = �⃗⃗�2. (1) como: �⃗⃗�1 = 𝑚. �⃗�𝐺1. 𝑚 = 𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 = 3 𝑘𝑔 ; �⃗�𝐺1 = 2𝑖̂ + 1,5𝑗̂. �⃗⃗�1 = 6𝑖̂ + 4,5𝑗̂. �⃗⃗�2 = 𝑚𝐴. �⃗�𝐴2 + 𝑚𝐵. �⃗�𝐵2. �⃗�𝐴2 = 𝜐𝐴𝑗 ̂ ; �⃗�𝐵2 = 𝜐𝐵𝑥𝑖̂ + 𝜐𝐵𝑦𝑗̂. �⃗⃗�2 = 2. 𝜐𝐴𝑗̂ + 𝜐𝐵𝑥𝑖̂ + 𝜐𝐵𝑦𝑗.̂ �⃗⃗�2 = 𝜐𝐵𝑥𝑖̂ + (2𝜐𝐴 + 𝜐𝐵𝑦)𝑗.̂ Substituindo em (1), temos: 6𝑖̂ + 4,5𝑗̂ = 𝜐𝐵𝑥𝑖̂ + (2𝜐𝐴 + 𝜐𝐵𝑦)𝑗.̂ Considerando as componentes em x: 𝜐𝐵𝑥 = 6 𝑚/𝑠. Considerando as componentes em y: 4,5 = 2𝜐𝐴 + 𝜐𝐵𝑦. (2) Como as forças atuantes são conservativas, temos conservação de energia no sistema: 𝑇1 + 𝑉1 = 𝑇2 + 𝑉2; como: 𝑉1 = 𝑉2 = 0; 𝑇1 = 𝑇2. (3) 𝑇1 = 𝑇𝐺 + 𝑇𝑟𝑒𝑙 ; 𝑇𝑟𝑒𝑙 = 𝑇𝐺 ′ = 80 𝐽. 𝑇𝐺 = 𝑚 𝜐𝐺1 2 2 = 3 22+1,52 2 = 9,375 𝐽. 𝑇1 = 9,375 + 80 = 89,375 𝐽. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 141 𝑇2 = 1 2 𝑚𝐴𝜐𝐴2 2 + 1 2 𝑚𝐴𝜐𝐵2 2 . Substituindo em (3), temos: 89,375 = 1 2 × 2𝜐𝐴 2 + 1 2 × 1 62+𝜐𝐵𝑦 2 2 . 𝜐𝐴 2 + 𝜐𝐵𝑦 2 2 = 71,375. 2𝜐𝐴 2 + 𝜐𝐵𝑦 2 = 142,75. (4) De (2): 𝜐𝐵𝑦 = 4,5 − 2𝜐𝐴. (5) Substituindo em (4), temos: 6𝜐𝐴 2 − 18𝜐𝐴 − 122,5 = 0. Por Bhaskara, temos: 𝜐𝐴 = 6,26 𝑚/𝑠 ; 𝜐𝐴 = −8,25 𝑚/𝑠. como: 𝜐𝐴 > 0 𝜐𝐴 = 6,26 𝑚/𝑠. �⃗�𝐴 = 6,36𝑗̂ ∶ 𝑚/𝑠. Substituindo em (5), temos: 𝜐𝐵𝑦 = 4,5 − 2 × 6,26 = −8,25 𝑚/𝑠. �⃗�𝐵 = 𝜐𝐵𝑥𝑖̂ + 𝜐𝐵𝑦𝑗̂ = 6𝑖̂ − 8,25𝑗̂. 𝜐𝐵 = √62 + (−8,25)2 2 = 10,20 𝑚/𝑠. b) Ponto do eixo x em que a partícula B o intercepta: 𝑥𝐵 =?. Como: �⃗⃗⃗�𝑂1 = �⃗⃗⃗�𝑂2. (6) �⃗⃗⃗�𝑂1 = ∑ 𝑟𝑖 × 𝑚𝑖�⃗�𝑖 𝑛 𝑖=1 ; 𝑟𝑖 = 𝑟𝐺 + 𝑟𝑖 ′. �⃗⃗⃗�𝑂1 = ∑ (𝑟𝐺 + 𝑟𝑖 ′)𝑛𝑖=1 × 𝑚𝑖�⃗�𝑖. �⃗⃗⃗�𝑂1 = ∑ 𝑟𝐺 × 𝑚𝑖�⃗�𝑖 𝑛 𝑖=1 + ∑ 𝑟𝑖 ′ × 𝑚𝑖�⃗�𝑖 𝑛 𝑖=1 . �⃗⃗⃗�𝑂1 = ∑ 𝑟𝐺 × 𝑚𝑖�⃗�𝑖 𝑛 𝑖=1 + �⃗⃗⃗�𝐺 ′ ; �⃗⃗⃗�𝑂1 = 𝑟𝐺 × 𝑚�⃗�𝐺 + �⃗⃗⃗�𝐺 ′ ; �⃗⃗⃗�𝑂1 = 𝑟𝐺1 × 𝑚�⃗�𝐺1 + �⃗⃗⃗�𝐺1 ′ . (7) �⃗⃗⃗�𝐺1 ′ = 4�̂�; 𝑟𝐺1 × 𝑚�⃗�𝐺1 = 2𝑗̂ × 3(2𝑖̂ + 1,5𝑗̂) = −12�̂�. Substituindo em (7), temos: �⃗⃗⃗�𝑂1 = 4�̂� − 12�̂� = −8�̂�. No momento do cruzamento: �⃗⃗⃗�𝑂2 = ∑ 𝑛 𝑖=1 𝑟𝑖 × 𝑚𝑖. �⃗�𝑖 . �⃗⃗⃗�𝑂2 = 𝑟𝐴 × 𝑚𝐴. �⃗�𝐴 + 𝑟𝐵 × 𝑚𝐵. �⃗�𝐵. 𝑟𝐴 = 1,5𝑖̂ + 𝑦𝐵𝑗 ̂ ; 𝑟𝐵 = 𝑥𝐵𝑖̂. �⃗⃗⃗�𝑂2 = (1,5𝑖̂ + 𝑦𝐵𝑗̂) × 2(6,26𝑗̂) + 𝑥𝐵𝑖̂ × (6𝑖̂ − 8,25𝑗̂). �⃗⃗⃗�𝑂2 = 18,78�̂� − 8,25𝑥𝐵�̂�. �⃗⃗⃗�𝑂2 = (18,78 − 8,25𝑥𝐵)�̂�. Substituindo em (6), temos: −8�̂� = (18,78 − 8,25𝑥𝐵)�̂�. 𝑥𝐵 = 3,24 𝑚. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 142 Problema 4.10: Três esferas, cada uma de massa 𝑚 , podem-se deslizar com liberdade sobre uma superfície horizontal sem atrito. As esferas A e B estão unidas a uma corda inextensível e inelástica de comprimento 1 𝑚 , e encontram-se, em repouso na posição que se amostra, quando a esfera C, que está movendo-se com velocidade 𝜐𝑜 , choca a esfera B (frontal direto) e suponha-se um impacto elástico entre B e C, determine: a) A velocidade de cada esfera imediatamente após de que a corda fique tensa; b) O percentual de energia cinética inicial do sistema que dissipa-se, quando a corda fica tensa. Dados .- Esfera A: Massa: 𝑚𝐴 = 𝑚 𝑘𝑔; Velocidade inicial: 𝜐𝐴𝑂 = 0 𝑚/𝑠. .- Esfera B: Massa: 𝑚𝐵 = 𝑚 𝑘𝑔; Velocidade inicial: 𝜐𝐵𝑂 = 0 𝑚/𝑠. .- Esfera C: Massa: 𝑚𝑐 = 𝑚 𝑘𝑔; Velocidade inicial: �⃗�𝐶𝑂 = −𝜐𝑂 𝑗̂ ∶ 𝑚/𝑠. .- Corda que une esfera A e B: Inextensível; Comprimento: 𝐿 = 1 𝑚. .- Superfície horizontal sem atrito: 𝜇 ≈ 0. .- Choque entre as esferas C e B: Frontal direto; Perfeitamente elástico. Determinar: a) As velocidades quando a corda fica tensa: 𝜐𝐴; 𝜐𝐵; 𝜐𝐶 =?; b) Percentual de energia cinética inicial dissipada: % ∆𝑇 =?. Solução a.- Quando a corda fica tensa: 𝜐𝐴; 𝜐𝐵; 𝜐𝐶 =?. Diagrama: Como as únicas forças externas são os pesos das esferas e a reação normal, perpendiculares ao plano do movimento, portanto: �̇⃗⃗� = ∑ �⃗�𝑖 = 0 �⃗⃗� = 𝑐𝑡𝑒. �⃗⃗�1 = �⃗⃗�2 (1) 𝐿1: para o momento inicial: �⃗⃗�1 = ∑ 𝑛 𝑖=1 𝑚𝑖. �⃗�𝑖. �⃗⃗�1 = 𝑚𝐴. �⃗�𝐴𝑂 + 𝑚𝐵. �⃗�𝐵𝑂 + 𝑚𝐶 . �⃗�𝐶𝑂. 𝑚𝐴 = 𝑚𝐵 = 𝑚𝐶 = 𝑚. �⃗�𝐴𝑂 = 0 ; �⃗�𝐵𝑂 = 0 ; �⃗�𝐶𝑜 = −𝜐𝑜𝑗.̂ Substituindo, temos: �⃗⃗�1 = −𝑚. 𝜐𝑜𝑗.̂ �⃗⃗�2 : para o momento logo após o choque entre B e C: �⃗⃗�2 = ∑ 𝑛 𝑖=1 𝑚𝑖. 𝜐𝑖. �⃗⃗�2 = 𝑚𝐴. �⃗�𝐴 + 𝑚𝐵. �⃗�𝐵 + 𝑚𝐶 . �⃗�𝐶. Como: �⃗�𝐴 = 0 ; �⃗�𝐵 = −𝜐𝐵𝑗̂ ; �⃗�𝐶 = 𝜐𝐶𝑗̂. �⃗⃗�2 = 𝑚�⃗�𝐵 + 𝑚�⃗�𝐶 = 𝑚(−𝜐𝐵 + 𝜐𝐶)𝑗̂. Substituindo em (1), temos: −𝑚. 𝜐𝑜𝑗̂ = 𝑚(−𝜐𝐵 + 𝜐𝐶)𝑗.̂ 𝜐𝐶 = −𝜐𝑜 + 𝜐𝐵. (2) Da definição do trabalho e energia, temos: 𝑇1 + 𝑈1−2 = 𝑇2; como: 𝑈1−2 = 0 𝐽. 𝑇1 = 𝑇2. (3) 𝑇1 = ∑ 𝑛 𝑖=1 𝑚𝑖.𝜐𝑖 2 2 . CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 143 𝑇1 = 𝑚𝐴.𝜐𝐴𝑂 2 2 + 𝑚𝐵.𝜐𝐵𝑂 2 2 + 𝑚𝐶.𝜐𝐶𝑂 2 2 . 𝜐𝐴0 = 𝜐𝐵0 = 0,0 𝑚/𝑠. 𝑇1 = 1 2 𝑚𝜐0 2. 𝑇2 = ∑ 𝑛 𝑖=1 𝑚𝑖.𝜐𝑖 2 2 . 𝑇2 = 𝑚𝐴.𝜐𝐴 2 2+ 𝑚𝐵.𝜐𝐵 2 2 + 𝑚𝐶.𝜐𝐶 2 2 . 𝜐𝐴 = 0,0 𝑚/𝑠 𝑇2 = 1 2 𝑚𝜐𝐵 2 + 1 2 𝑚𝜐𝐶 2. Substituindo em (3), temos: 𝑚.𝜐0 2 2 = 𝑚.𝜐𝐵 2 2 + 𝑚.𝜐𝐶 2 2 . 𝜐0 2 = 𝜐𝐵 2 + 𝜐𝐶 2 . Substituindo a equação (2), temos: 𝜐0 2 = 𝜐𝐵 2 + (𝜐𝐵 − 𝜐0) 2. 0 = 2𝜐𝐵 2 − 2𝜐𝐵. 𝜐0 𝜐𝐵 = 𝜐0. Da equação (2) temos: 𝜐𝐶 = 0,0 𝑚/𝑠. Quando a corda fica tensa temos: Temos que: �⃗⃗�2 = �⃗⃗�3. (4) �⃗⃗�2 : Após o impacto entre C e B. �⃗⃗�2 = 𝑚. �⃗�𝐴 + 𝑚. �⃗�𝐵 + 𝑚. �⃗�𝐶. �⃗�𝐴 = �⃗�𝐶 = 0,0 𝑚/𝑠. �⃗⃗�2 = −𝑚. 𝜐𝐵𝑗̂ = −𝑚. 𝜐𝑜𝑗.̂ �⃗⃗�3 Quando a corda fica tensa: �⃗⃗�3 = 𝑚𝐴. �⃗�𝐴3 + 𝑚𝐵. �⃗�𝐵3 + 𝑚𝐶 . �⃗�𝐶3. 𝜐𝐶3 = 0,0 𝑚/𝑠. �⃗⃗�3 = 𝑚(�⃗�𝐴3 + �⃗�𝐵3). �⃗�𝐵3 = �⃗�𝐴3 + �⃗�𝐵/𝐴 ; �⃗�𝐴3 = �⃗�𝐴 ′ ; �⃗�𝐵3 = �⃗�𝐵 ′ . De (1): �⃗⃗�3 = 𝑚(�⃗�𝐴3 + �⃗�𝐴3 + �⃗�𝐵/𝐴). �⃗⃗�3 = 𝑚(2�⃗�𝐴3 + �⃗�𝐵/𝐴) = 𝑚(2�⃗�𝐴 ′ + �⃗�𝐵/𝐴). �⃗⃗�3 = 𝑚 (2𝜐𝐴 ′ 𝐶𝑜𝑠(𝛼) − 𝜐𝐵/𝐴𝑆𝑒𝑛(𝛼)) 𝑖̂ − 𝑚 (2𝜐𝐴 ′ 𝑆𝑒𝑛(𝛼) + 𝜐𝐵/𝐴𝐶𝑜𝑠(𝛼)) 𝑗̂. Substituindo em (4), temos das componentes em x: 0 = 𝑚 (2𝜐𝐴 ′ 𝐶𝑜𝑠(𝛼) − 𝜐𝐵/𝐴𝑆𝑒𝑛(𝛼)). 2𝜐𝐴 ′ = 𝜐𝐵/𝐴𝑇𝑎𝑛(𝛼). (5) Das componentes em y: −𝑚. 𝜐0 = −𝑚. (2𝜐𝐴 ′ 𝑆𝑒𝑛(𝛼) + 𝜐𝐵/𝐴𝐶𝑜𝑠(𝛼)). Substituindo: 𝜐0 = 𝜐𝐵/𝐴 𝑆𝑒𝑛2(𝛼) 𝐶𝑜𝑠(𝛼) + 𝜐𝐵/𝐴𝐶𝑜𝑠(𝛼); 𝜐0 = 𝜐𝐵/𝐴 1 𝐶𝑜𝑠(𝛼) 𝜐𝐵/𝐴 = 𝜐0𝐶𝑜𝑠(𝛼). Substituindo em (5): 2𝜐𝐴 ′ = 𝜐0𝐶𝑜𝑠(𝛼). 𝑇𝑎𝑛(𝛼) 𝜐𝐴 ′ = 𝜐0 2 𝑆𝑒𝑛(𝛼). �⃗�𝐴 ′ = 𝜐0 2 𝑆𝑒𝑛(𝛼)𝐶𝑜𝑠(𝛼)𝑖̂ − 𝜐0 2 𝑆𝑒𝑛2(𝛼)𝑗.̂ Como: �⃗�𝐵 ′ = �⃗�𝐴 ′ + �⃗�𝐵/𝐴; �⃗�𝐵 ′ = 𝜐0 2 𝑆𝑒𝑛(𝛼)𝐶𝑜𝑠(𝛼)𝑖̂ − 𝜐0 2 𝑆𝑒𝑛2(𝛼)𝑗̂ − 𝜐0𝐶𝑜𝑠(𝛼)𝑆𝑒𝑛(𝛼)𝑖̂ − 𝜐0𝐶𝑜𝑠 2(𝛼)𝑗̂. �⃗�𝐵 ′ = − 𝜐0 2 𝑆𝑒𝑛(𝛼)𝐶𝑜𝑠(𝛼)𝑖̂ − 𝜐0 2 (1 + 𝐶𝑜𝑠2(𝛼))𝑗.̂ Como da figura: 𝑇𝑎𝑛(𝛼) = 1 2√2 ; 𝑆𝑒𝑛(𝛼) = 1 3 ; 𝐶𝑜𝑠(𝛼) = 2√2 3 . �⃗�𝐴 ′ = √2 9 𝜐0𝑖̂ − 1 18 𝜐0𝑗̂. 𝜐𝐴 ′ = √( √2 9 𝜐0) 2 + ( 1 18 𝜐0) 2 = 1 6 𝜐0. �⃗�𝐵 ′ = − √2 9 𝜐0𝑖̂ − 17 18 𝜐0𝑗̂. 𝜐𝐵 ′ = √( √2 9 𝜐0) 2 + ( 17 18 𝜐0) 2 = √297 18 𝜐0. b) Percentual de energia cinética inicial dissipada: % ∆𝑇 =?. Energia cinética inicial: 𝑇1 CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 144 𝑇1 = ∑ 𝑛 𝑖=1 𝑚𝑖.𝜐𝑖 2 2 = 𝑚𝐶.𝜐𝑜 2 2 . 𝑇1 = 𝑚.𝜐𝑜 2 2 . Energia cinética 𝑇3 𝑇3 = 1 2 ∑ 𝑛𝑖=1 (𝑚𝑖. 𝜐𝑖 2). 𝑇3 = 𝑚𝐴.𝜐𝐴 ′2 2 + 𝑚𝐵.𝜐𝐵 ′2 2 + 𝑚𝐶.𝜐𝐶 ′2 2 ; 𝜐𝐶 ′ = 0,0 𝑚/𝑠. 𝑇3 = 1 2 𝑚𝐴. 𝜐𝐴 ′2 + 𝑚𝐵. 𝜐𝐵 ′2. 𝑇3 = 𝑚 2 [( 1 6 𝜐𝑜) 2 + ( √297 18 𝜐0) 2 ]. 𝑇3 = 306 2×324 𝑚𝜐𝑜 2. Portanto: ∆𝑇% = 𝑇1−𝑇3 𝑇1 × 100. ∆𝑇% = [ ( 1 2 𝑚.𝜐𝑜 2− 306 2×324 𝑚.𝜐𝑜 2) 1 2 𝑚.𝜐𝑜 2 ] × 100. ∆𝑇% = 324−306 324 × 100. ∆𝑇% = 5,5%. CET166 – Dinâmica dos Sólidos Prof. Eng. Dr. Abdon Tapia Tadeo – Centro de Ciências Exatas e Tecnologicas - CETEC - UFRB 145
Compartilhar