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aula de atenção ao idoso

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Atenção ao Idoso
Conceito Biológico: 
“fenômenos que levam à redução da capacidade de adaptação a sobrecargas funcionais”
Homeostenose – declínio estimado em algumas funções, diminuição na capacidade de manter a homeostase do organismo e está ligada a riscos progressivamente maiores de doença ou perda da capacidade funcional. 
Homeostase 
A homeostase é uma das características fundamentais dos seres vivos. É a manutenção do ambiente interno dentro de limites toleráveis.
O ambiente interno dum organismo vivo consiste basicamente nos seus fluidos corporais. Estes incluem o plasma sangüíneo, a linfa, e vários outros fluidos inter- e intracelulares. A manutenção de condições estáveis nestes fluidos é essencial para os seres vivos, uma vez que a ausência de tais condições é prejudicial ao material genético.
Conceito Cronológico de idoso
60 anos ou mais (países em desenvolvimento) 
65 anos ou mais (países desenvolvidos)
muito idosos : 80 e 85 anos ou mais
senescência = envelhecimento normal
senilidade = envelhecimento patógico
CENSO 2000: 14.569.029 idosos ( > = 60 anos) representando 8,6% da população.
População envelhecida (consenso OMS): 
a partir de 7%, com tendência de crescimento
PROJEÇÕES:
Em 2020 - 32.000.000 (+/_ 15% da pop. total)
- 6ª pop. Idosa do mundo, em números absolutos.
PRINCIPAIS AGRAVOS EM SAÚDE DO IDOSO
 HA e DM; 
 Doença Isquêmica do Coração;
 Acidente Vascular Encefálico;
 Doenças pulmonares;
 Neoplasias;
 Agravos decorrentes de maus-tratos;
 Síndromes geriátricas: 
insuficiência cerebral; insuficiência cardiovascular; 
instabilidade postural e quedas; iatrogenias; 
imobilidade
Geriatria É o ramo da medicina que enfoca o estudo, prevenção e tratamento das doenças e da incapacidade em idades avançadas. O termo deve se diferenciar de gerontologia, que é o estudo do envelhecimento em si.
Objetivos da Geriatria
Manutenção da Saúde em idades avançadas
Manutenção da funcionalidade
Prevenção de doenças
Detecção e tratamento precoce
Máximo grau de independência
Cuidado e apoio durante doenças terminais
Tratamentos seguros
IMPORTÂCIA DAS DOENÇAS PARA O IDOSO
Envelhecimento  maior vulnerabilidade a doenças!
Co-morbidade: 3,5 - 4,8 - 6,2 diag/pac.
Polifarmácia
Limitações decorrentes: físicas
 psíquicas
 sociais 
Manifestações…
Atípicas
Sintomas Inespecíficos
Início insidioso
Sub-clínico
Sintomas não relatados
		 
É fácil “perder” um diagnóstico
Os 5 “Is”
Imobilidade
Insuficiência cognitiva
Incontinência
Iatrogênia
Instabilidade e quedas
Os “3 Ds”
Depressão
Delirium
Demência
O planejamento para a prevenção de doenças nos idosos 
Corrigir os hábitos deletérios
 alimentação não balanceada, 
 inatividade física, 
 tabagismo, 
 obesidade, 
 abuso de drogas
 Postergar doenças
Usar medicamentos racionalmente
 Prescrição consciente
 Início e término do tratamento
 Respeito à orientação de uso
 Uso x abuso
 Auto-medicação 
 Efeitos “mágicos”
 Equilibrar os ambientes emocionais
 Ampliar a rede de suporte social 
Não deixar que o idoso crie expectativas. Rejeitar a fantasia do “rejuvenescimento ou da eterna juventude” 
 Estimular a prática de atividade física aeróbia, para aumento de resistência, força e flexibilidade, para manter função e unir os benefícios físicos aos sociais. 
 Jardinagem
 Caminhadas
Adequar o ambiente doméstico diminuindo o risco de acidentes como quedas e suas
consequências muitas vezes de prognóstico sombrio. 
 Educar os cuidadores dos idosos dependentes, bem como reconhecer o seu
adoecimento. 
Estar atento aos sinais de maus tratos e denunciá-los.
Avaliação do Idoso
Abrangente
Multidimensional
Focada no paciente
Interdisciplinar, multidisciplinar,transdisciplinar
Alterações no organismo do idoso
Diminuição da massa óssea
 Atrofia da musculatura esquelética com diminuição progressiva da força muscular
 Redução do fluido extra celular, volume plasmático e água total ( drogas hidrofílicas)
 Diminuição da albumina sérica em até 0,9mg/dl em idosos quando comparados ao jovem.
 Aumento do tecido adiposo em termos percentuais
 Declínio da imunidade celular e prevalência de neoplasias e infecções
Maior predisposição a formação de auto-anticorpos e aumento do risco de doenças auto-imunes
 Os receptores olfatórios diminuem e as papilas gustatórias atrofiam-se, pode ocorrer perda dos dentes e alterações mandibulares, comprometendo a nutrição
 O peso do fígado e o número de hepatócitos diminui prejudicando a capacidade do órgão de metabolizar drogas de circulação sistêmica.
Declínio da função do rim, reduzindo a capacidade do mesmo eliminar drogas normalmente por ele excretadas.
 Diminuição progressiva da produção de testoterona e interrupção de estrogênios. 
 Resistência a insulina e diminuição da tolerância à glicose.
 Constipação intestinal é comum. Contração de tecido liso diminuída; maus hábitos alimentares!
 Menor habilidade para a tosse. Mais suscetível a infecções.
 Pele com menor capacidade de sudorese, rompe-se facilmente, demora para curar feridas, porta de entrada para microorganismos.
Patologias mais freqüentes do idoso
HAS, DM, Insuficiência coronariana, Insuficiência cardíaca, Osteoporose, Osteoartrose
 Depressão, Demência, Polimialgia Reumática, Doença de Parkinson, Incontinência urinária, Catarata, entre outras
Terapia medicamentosa do idoso
Os idosos consomem proporcionalmente três vezes mais medicamentos que os mais jovens.A maior parte são medicamentos de uso crônico
Politerapia que leva a maior possibilidade de interações medicamentosas
Boa parte das admissões hospitalares entre pacientes idosos deve-se a RAM
Complexidade terapêutica devido a associação de várias patologias levando a erros terapêuticos, má adesão e RAM
Princípios da prescrição ao idoso
Avaliar a necessidade da farmacoterapia
 Traçar um histórico cuidadoso sobre hábitos e uso de medicamentos
 Conhecer a farmacologia das drogas prescritas
 Geralmente as doses prescritas devem ser menores
 Monitorar níveis plasmáticos de drogas e sua resposta farmacologica
 Simplificar os regimes terapêuticos e encorajar a adesão ao tratamento
 Revisar continuamente o plano terapêutico e descontinuar as drogas desnecessárias
 Recordar das drogas que podem causar doenças
Atenção Farmacêutica ao idoso
Vantagens:
Maior eficiência do tratamento medicamentoso quando há acompanhamento farmacoterapêutico
Monitoramento de fatores de não adesão relacionados ao envelhecimento e a politerapia
Prevenção e resolução de PRM’s
Diminuição de custos com internação
Conscientizar o paciente da importância da correta utilização dos medicamentos
Recomendações de estilo de vida:
 Evitar fumo e bebidas alcoólicas
 Manter uma atividade física regular e monitorada
 Alimentação adequada e balanceada, rica em fibras
 Hidratação adequada
 Ingesta de vit. D e B 12 e cálcio
 Evitar temperaturas extremas e excesso de umidade
 Banhos de sol apenas no inicio da manhã ou final da tarde
 Manter atividade intelectual e social
Domínios Funcionais
 Físico
 Social
 Emocional
 Cognitivo
 Mobilidade
Vocacional
 Sexual
 Auto-cuidado
 Comunicação
 Sensório
Política Aprovada no Conselho Nacional de Saúde 31/05/2006
É propósito da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa trabalhar em dois grandes eixos, tendo como paradigma a capacidade funcional da população idosa
Idosos Independentes e Idosos Frágeis
Desafio para o SUS
Construir na sociedade a idéia de solidariedade para com este grupo etário; 
Propiciar um envelhecimento ativo, preservando a autonomia do sujeito;Fomentar uma rede estruturada de apoio social;
Garantir a atenção multi e interdisciplinar nos serviços de saúde e estruturá-los, sob a ótica do atendimento integral, humanizado e de qualidade para essa população. 
Uma atenção contínua e eficaz para a saúde e o bem-estar da população idosa requer diferentes níveis de intervenção dos serviços de saúde, adequados às distintas fases da enfermidade e ao grau de incapacidades. Deve estar baseada, em última instância, em uma atenção integral, adequada, de qualidade, humanizada e oportuna.

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