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Fichamento de Estudo de Caso ABN AMRO REAL

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
Fichamento de Estudo de Caso
Paulo Marcelo Rodrigues Braga
Trabalho da disciplina – Sustentabilidade em Gestão de Pessoas 
 Tutor: André Luiz Ribeiro Valladão
Fortaleza
2018
Estudo de Caso :
Administração de Conflitos e Negociação
ABN AMRO REAL: Crescendo Sustentavelmente
REFERÊNCIA: KANTER. ROSABETH MOSS 
 PINHO. RICARDO REISEN DE 
 HARVARD | BUSINESS | SCHOOL - 307-P03 – JANUARY 31, 2006.
 
Fábio Barbosa, CEO1 do banco ABN AMRO Real com José Luiz Majolo, COO e Maria Luzia de Oliveira Pinto, Diretora de Educação e Desenvolvimento Sustentado em janeiro de 2005, estavam aguardando um convidado da matriz holandesa da ABN AMRO Holding N.V, porem antes de receber o convidado, Fabio queria certificar-se que todos concordavam com os próximos passos da sua estratégia de sustentabilidade.
Nesta época o Banco ABN AMRO REAL encontra-se em destaque, sendo o quarto maior banco privado do Brasil e a 15ª empresa mais admirada do País. O banco iniciou ações em diversas áreas, tais como seleção socioambiental para analise de credito, produtos com foco no meio ambiente, micro empréstimos, testes sócios ambientais para fornecedores, reduções internas de lixo e reciclagem e diversidade da força de trabalho. 
O Brasil graças às suas vastas reservas naturais e ampla força de trabalho, rapidamente tornou-se a principal força econômica e o líder da América do Sul, porem desde os anos 80 a economia brasileira vinha sofrendo de quedas de crescimento.
A partir de 2003, Lula assumiu a presidência da republica e conseguiu grandes avanços econômicos com 170 milhões de habitantes, onde 20% mais pobres respondiam por 2,2% da renda nacional. Deficiências ambientais afligiam o país; menos de 10% do esgoto era tratado e até 40% (40 mil toneladas por dia) do lixo sólido do país não eram coletados.
O banco realizando auto-avaliação baseado em parâmetros de responsabilidade social e com isso identificar riscos ambientais nos anos seguintes. O banco iniciou o interesse de se envolver com varias ONGs, visando obter resultados avessos aos riscos.
Para Fábio Barbosa era possível através das ONGs a conseguir o banco realizar o avesso do risco e explicou:
“Por trás daquelas ideias, às vezes incoerentes, nos guiamos pelos sentimentos de que estávamos criando algo diferente. Queríamos colocar de lado o pensamento de que responsabilidade social só poderia ser obtida através de filantropia, que ameniza situações difíceis, mas não resolve os problemas. Nosso foco deveria ser estratégico, com responsabilidade corporativa sendo vista como fazer a coisa certa de maneira sistemática. Em outras palavras, fazer a coisa certa da forma correta”.
A partir de 2001 foi criada uma estrutura para guiar o processo através de um departamento formal sob a direção de Maria Luiza de Oliveira, denominada Diretora de Responsabilidade Social e em 2004 fins enfatizar sua missão e objetivo educacional foi alterado o cargo para Diretora de Educação e Desenvolvimento Sustentável. 
Em suas primeiras ações foi criar três comitês de diretores executivos e gerentes provenientes de todo o banco: mercado (responsável por produtos, clientes e análise de riscos de crédito), administração (eficiência ecológica, diversidade de funcionários e fornecedores) e ação social (investimentos sociais e envolvimento com a comunidade). Esses comitês supervisionaram projetos e programas e também ajudariam a espalhar os conceitos por todos os níveis da empresa. O banco desenvolveu relacionamentos com ONG´s para educação, analise ou assistência direta em seus empreendimentos.
Os lideres do ABN AMRO REAL decidiram que o banco seria focado no cliente, priorizando os relacionamentos e também seria líder em responsabilidade social e ambiental, porem enquanto se focavam nas necessidades socioambientais, os lideres tinham certeza que isso não era filantropia e que não colocaria os resultados financeiros em perigo. Fábio Barbosa, CEO1 do banco ABN AMRO Real explicou:
“Nossa posição era clara desde o principio. Não somos um banco verde e não queremos ser vistos como um. Nosso objetivo era, é e continuará sendo a maximização dos lucros dos nossos acionistas. Porém, acreditamos que a melhor maneira de alcançar esse objetivo no longo prazo é criar condições nos curtos e médios prazos que permitam sustentabilidade...”
Em dezembro de 2004, depois de 3 anos da criação, o Fundo Ethical era composto por ações de 25 empresas, administrando R$ 75 milhões e com retorno de 159,5% desde seu lançamento, comparados a 112,8% do Ibovespa. 
O ABN AMRO Real era cada vez mais percebido como um banco com um a proposta atraente e diferenciada. Em 2004, 21% dos entrevistados em estudo nacional comparando bancos indicou que o ABN AMRO Real seria um banco de preferencia se eles deixassem seus atuais bancos, um aumento substancial em relação aos 15% de 2003. O banco tinha um índice de 78% de seus clientes satisfeitos.
A satisfação dos empregados também era alta. Pesquisas em 2003 mostraram que 95% da equipe afirmava que sentia orgulho de trabalhar para a empresa, com apenas 4% neutros e 1% de negativos.
Em 2004, o banco alcançou a 15ª posição na relação da revista Carta Capital das empresas mais admiradas, subindo da 153ª posição em 2003, e era o segundo colocado no setor bancário, subindo da 5ª colocação. A liderança de Fábio Barbosa, CEO1 foi identificada com uma causa. 
Como analise deste caso do banco ABN AMRO Real verificamos que um programa de sustentabilidade é sem duvida um diferencial para uma empresa ter seus resultados alcançados no mercado, fidelização de seus clientes, atração de novos clientes e grande satisfação de seus empregados.
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