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Aula 08

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Gestão da Qualidade em Projetos
Saulo Amui
Aula 8
*
É o momento mais cedo em que ocorre a conclusão de todas as atividades de que a etapa é Etapa Final ou é o momento mais cedo em que pode ocorrer o início de qualquer das atividades de que a etapa é Etapa Inicial.
Termo original : Time Early;
Abreviatura utilizada nesta lição: TE;
Veja na figura seguinte como registrar o TE da Etapa.
Tempo mais cedo de uma etapa
*
1
TE
*
É o momento mais tarde em que ocorre a conclusão de todas as atividades de que a etapa é Etapa Final ou é o momento mais tarde em que pode ocorrer o início de qualquer das atividades de que a etapa é Etapa Inicial.
Termo original : Time Later;
Abreviatura utilizada nesta lição: TL;
Veja na figura seguinte como registrar o TL da Etapa.
Tempo mais tarde de uma etapa
*
10
 
TL
*
É o intervalo de tempo em que ocorre a conclusão de todas as atividades de que a etapa é Etapa Final.
A Folga da Etapa é igual a TL-TE.
Abreviatura utilizada nesta lição: F;
A Folga da Etapa 10 é F10 = TL10 -TE10 = 17 – 12 = 5 unidades de tempo.
Folga de uma etapa
*
10
12
17
*
Iniciar o cálculo na etapa inicial do projeto com TE = 0;
Percorrer, no sentido direto, todos os arcos que de uma ou mais etapas conduzem à etapa “j”;
Para cada um daqueles arcos, somar o TE da etapa-origem do arco com a duração da atividade associada ao arco;
O TE da etapa “j” é igual à maior das somas calculadas.
Tempo mais cedo de uma etapa j
*
*
Etapa Inicial do Projeto
TE = 0
Cálculo do tempo mais cedo das etapas
*
30
10
40
1
A
(2)
C
(5)
B
(3)
D
(4)
0
*
Etapa 10
Só há o arco 1-10
TE10 = TE1+ 2 = 0 + 2 = 2
Cálculo do tempo mais cedo das etapas
*
0
2
30
10
40
1
A
(2)
C
(5)
B
(3)
D
(4)
*
Etapa 30
Há dois arcos: 1-30 e 10-30
Somas a efetuar:
TE1+ t B = 0 + 3 = 3
TE10+ t fictícia = 2 + 0 = 2
TE30 = Max { 2, 3 } = 3
Cálculo do tempo mais cedo das etapas
*
0
2
3
30
10
40
1
A
(2)
C
(5)
B
(3)
D
(4)
*
Etapa 40
Há dois arcos: 1-40 e 30-40
Somas a efetuar:
TE1+ tC = 0 + 5 = 5
TE30+ tD = 3 + 4 = 7
TE40 = Max { 5, 7 } = 7
Cálculo do tempo mais cedo das etapas
*
0
2
3
7
30
10
40
1
A
(2)
C
(5)
B
(3)
D
(4)
*
O momento mais cedo para a conclusão de “A” é o dia 2 (fim do dia)
Leitura do tempo mais cedo das etapas
*
0
2
3
7
30
10
40
1
A
(2)
C
(5)
B
(3)
D
(4)
*
O dia 3 (fim do dia) é o momento mais cedo em que “A” e “B” estão terminadas.
O dia 4 = TE30 + 1 é o momento mais cedo em que pode iniciar a atividade “D”.
Leitura do tempo mais cedo das etapas
*
0
2
3
7
30
10
40
1
A
(2)
C
(5)
B
(3)
D
(4)
*
O momento mais cedo para a conclusão do projecto é o dia 7 (fim do dia)
Leitura do tempo mais cedo das etapas
*
0
2
3
7
30
10
40
1
A
(2)
C
(5)
B
(3)
D
(4)
*
Iniciar o cálculo partindo do Tempo Mais Tarde da etapa final do projeto;
Percorrer, no sentido inverso, todos os arcos com extremo final em uma ou mais etapas e extremo inicial na etapa “j”;
Para cada um daqueles arcos, subtrair ao TL da etapa de chegada do arco a duração da atividade associada ao arco;
O TL da etapa “j” é igual à menor das diferenças calculadas.
Tempo mais tarde de uma etapa j
*
*
Etapa Final do Projeto
TL = TE = 7
Cálculo do Tempo mais tarde das etapas
*
0
2
3
7
7
7
30
10
40
1
A
(2)
C
(5)
B
(3)
D
(4)
*
Etapa 30
Em sentido inverso (marcha atrás) só há o arco 30-40
TL30 = TL40 – tD = 7 - 4 = 3
Cálculo do Tempo mais tarde das etapas
*
0
2
3
7
7
7
3
3
30
10
40
1
A
(2)
C
(5)
B
(3)
D
(4)
*
Etapa 10
Em sentido inverso (marcha atrás) só há o arco 10-30
TL10 = TL30 – tfictícia = 3 - 0 = 3
Cálculo do Tempo mais tarde das etapas
*
0
2
3
7
7
7
3
3
2
3
30
10
40
1
A
(2)
C
(5)
B
(3)
D
(4)
*
Etapa 1
Em sentido inverso (marcha atrás) há três arcos: 1-10 , 1-30 e 1-40 
Subtrações a efetuar:
TL10 - tA = 3 - 2 = 1 ; TL30 - tB = 3 - 3 = 0 ; TL40 - tC = 7 - 5 = 2
TL1 = Min { 1, 0 , 2 } = 0
Cálculo do Tempo mais tarde das etapas
*
0
2
3
7
7
7
3
3
2
3
0
0
30
10
40
1
A
(2)
C
(5)
B
(3)
D
(4)
*
O momento mais tarde para a conclusão do projeto é o dia 7 (fim do dia)
Leitura do tempo mais tarde das etapas
*
0
2
3
7
7
7
3
3
2
3
0
0
30
10
40
1
A
(2)
C
(5)
B
(3)
D
(4)
*
O dia 3 (fim do dia) é o momento mais tarde em que “A” e “B” devem estar terminadas.
O dia 4 = TL30 + 1 é o momento mais tarde em que deve iniciar a atividade “D”.
Leitura do tempo mais tarde das etapas
*
0
2
3
7
7
7
3
3
2
3
0
0
30
10
40
1
A
(2)
C
(5)
B
(3)
D
(4)
*
O momento mais tarde para a conclusão de “A” é o dia 3 (fim do dia).
Leitura do tempo mais tarde das etapas
*
0
2
3
7
7
7
3
3
2
3
0
0
30
10
40
1
A
(2)
C
(5)
B
(3)
D
(4)
*
F10 = 3 – 2 = 1 dia. O acontecimento 10 (conclusão de “A”) pode ocorrer com intervalo de 1 dia
Leitura da folga das etapas
*
0
2
3
7
7
7
3
3
2
3
0
0
30
10
40
1
A
(2)
C
(5)
B
(3)
D
(4)
*
F30 = 3 – 3 = 0 dias. O acontecimento 30 ( “A” e “B” concluídas) ocorre no dia 3 (fim do dia)
Leitura da folga das etapas
*
0
2
3
7
7
7
3
3
2
3
0
0
30
10
40
1
A
(2)
C
(5)
B
(3)
D
(4)
*
Leitura da folga das etapas
*
0
2
3
7
7
7
3
3
2
3
0
0
30
10
40
1
A
(2)
C
(5)
B
(3)
D
(4)
*
1º Calendário para os 7 dias de execução do projeto
Quadro horário do projeto
*
*
2º Registro das atividades 
(ordem crescente da numeração das etapas)
Quadro horário do projeto
*
*
3º Registro do Tempo Disponível para execução da atividade
Início do Tempo Disponível = TE1 + 1 = 0 + 1 = 1
Fim do Tempo Disponível = TL10 = 3
Pegar 2 dias para executar “A” com início o mais cedo possível
Para a atividade “A” estão disponíveis 3 dias para execução.
Iniciar sempre na 1ª unidade de tempo disponível.
Quadro horário do projeto
*
*
Início do Tempo Disponível = TE1 + 1 = 0 + 1 = 1
Fim do Tempo Disponível = TL10 = 3
3º Registo do Tempo Disponível para execução da atividade
Quadro horário do projeto
*
*
3º Registo do Tempo Disponível para execução da atividade
Início do Tempo Disponível = TE1 + 1 = 0 + 1 = 1
Fim do Tempo Disponível = TL30 = 3
Pegar 3 dias para executar “B” com início o mais cedo possível
Quadro horário do projeto
*
*
Início do Tempo Disponível = TE1 + 1 = 0 + 1 = 1
3º Registro do Tempo Disponível para execução da atividade
Fim do Tempo Disponível = TL30 = 3
Quadro horário do projeto
*
*
3º Registro do Tempo Disponível para execução da atividade
Início do Tempo Disponível = TE1 + 1 = 0 + 1 = 1
Fim do Tempo Disponível = TL40 = 7
Pegar 5 dias para executar “C” com início o mais cedo possível
Quadro horário do projeto
*
*
3º Registro do Tempo Disponível para execução da atividade
Início do Tempo Disponível = TE1 + 1 = 0 + 1 = 1
Fim do Tempo Disponível = TL40 = 7
Pegar 5 dias para executar “C” com início o mais cedo possível
Quadro horário do projeto
*
*
3º Registro do Tempo Disponível para execução da atividade
Início do Tempo Disponível = TE30 + 1 = 3 + 1 = 4
Fim do Tempo Disponível = TL40 = 7
Pegar 4 dias para executar “D” com início o mais cedo possível
Quadro horário do projeto
*
*
3º Registo do Tempo Disponível para execução da atividade
Início do Tempo Disponível = TE30 + 1 = 3 + 1 = 4
Fim do Tempo Disponível = TL40 = 7
Pegar 4 dias para executar “D” com início o mais cedo possível
Quadro horário do projeto
*
*
Veja bem como passar da rede para o Quadro-Horário.
Quadro horário do projeto
*
*
É o máximo de tempo que pode ser utilizado para atrasar o início da atividade ou prolongar a sua execução ou atrasar o início da atividade e prolongar a execução sem comprometer a data final do projeto.
MTij = TLj – TEi - tij
Margem total da atividade i-j
*
*
TL10 - TE1 – tA = 3 – 0 – 2 = 1
Margem Total (dias)
1 dia de MT
TL40 – TE30 – tD = 7 – 3 – 4 = 0
TL40 - TE1 – tC = 7 – 0 – 5 = 2
TL30 - TE1 – tB = 3 – 0 – 3 = 0
0 dias de MT
2 dias de MT
0 dias de MT
Margem total das atividades
*
*
TL10 - TE1 – tA = 3 – 0 – 2 = 1
Margem Total (dias)
TL40 – TE30 – tD = 7 – 3 – 4 = 0
TL40 - TE1 – tC = 7 – 0 – 5 = 2
TL30 - TE1 – tB = 3 – 0 – 3 = 0
No quadro-horário verifica que em “B” e “D” o tempo disponível é totalmente utilizado para a execução (Margem Total é nula).
Quando isso ocorre a atividade é dita “CRÍTICA”.
Atividade crítica e caminho crítico
*
*
TL10 - TE1 – tA = 3 – 0 – 2 = 1
Margem Total (dias)
TL40 – TE30 – tD = 7 – 3 – 4 = 0
TL40 - TE1 – tC = 7 – 0 – 5 = 2
TL30 - TE1 – tB = 3 – 0 – 3 = 0
No projeto, “”B” e “D” são atividades críticas definindo o caminho 1 - 30 - 40 com a duração total máxima de 7 dias entre as Etapas Inicial e Final do Projeto.
Este caminho de duração máxima é o CAMINHO CRÍTICO do projeto. Qualquer atraso na execução de atividades críticas compromete a data final do projeto.
Atividade crítica e caminho crítico
*
*
Em rede, a atividade crítica satisfaz simultaneamente 3 condições:
Na etapa de início da atividade TE = TL
Na etapa de chegada da atividade TE = TL 
O TE da etapa de chegada é igual à soma da duração da atividade com o TE da etapa de início
Atividade crítica e caminho crítico
*
*
Em rede, a atividade crítica satisfaz simultaneamente 3 condições:
Na etapa de arranque da atividade TE = TL
Na etapa de chegada da atividade TE = TL 
O TE da etapa de chegada é igual à soma da duração da atividade com o TE da etapa de início
Atividade crítica e caminho crítico
*
*
Em rede, a atividade crítica satisfaz simultaneamente 3 condições:
Na etapa de arranque da atividade TE = TL
Na etapa de chegada da atividade TE = TL 
O TE da etapa de chegada é igual à soma da duração da atividade com o TE da etapa de início
Atividade crítica e caminho crítico
*
*
Em rede, a atividade crítica satisfaz simultaneamente 3 condições:
Na etapa de arranque da atividade TE = TL
Na etapa de chegada da atividade TE = TL 
O TE da etapa de chegada é igual à soma da duração da atividade com o TE da etapa de início
Atividade crítica e caminho crítico
*
*
Em rede, a atividade crítica satisfaz simultaneamente 3 condições:
Na etapa de arranque da atividade TE = TL
Na etapa de chegada da atividade TE = TL 
O TE da etapa de chegada é igual à soma da duração da atividade com o TE da etapa de início
Atividade crítica e caminho crítico
*
3
3
*
Critical Path Method - CPM
A importância de se identificar o caminho crítico fundamenta-se nos seguintes parâmetros:
permitir saber, de imediato, se será possível ou não cumprir o prazo anteriormente estabelecido para a conclusão do plano;
identificar as atividades críticas que não podem sofrer atrasos, permitindo um controle mais eficaz das tarefas prioritárias;
*
*
Critical Path Method - CPM
permitir priorizar as atividades cuja redução terá menor impacto na antecipação da data final de término dos trabalhos, no caso de ser necessária uma redução desta data final;
permitir o estabelecimento da primeira data do término da atividade;
permitir o estabelecimento da última data do término da atividade.
*
*
Gráfico de milestones
Ferramenta que permite o controle gerencial ao longo do projeto através da definição de pontos de checagem ou marcos de desenvolvimento.
Utilizado em conjunto e baseado no gráfico de Gantt.
Considera apenas eventos
significativos de um projeto,
chamados de eventos.
*
© Emerger | Dreamstime.com 
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Gráfico de milestones
Marcos ou eventos são acontecimentos significativos no desenvolvimento do projeto e que servem de parâmetros para o controle gerencial, tais como:
Assinatura de contrato;
Início de uma atividade;
Conclusão de uma etapa;
Teste nos subprodutos
ou no produto final.
*
*
Gráfico de milestones
Exemplo de gráfico retirado de Daychou, M. 40+4 Ferramentas e Técnicas de gerenciamento, 2010. Parte do material didático do curso.
Representa os eventos chave de um projeto numa escala de tempo.
*
*
Baseline
A linha de base do cronograma é como uma fotografia retirada no momento da aprovação do que foi planejado, similar a um congelamento do cronograma planejado. 
É usada para avaliar a 
evolução do projeto 
monitorando o prazo 
através da comparação do 
planejado com o realizado. 
*
© Dtje | Dreamstime.com 
*
Baseline
Sempre que houver uma nova repactuação dos prazos que deve ser novamente aprovada pelo patrocinador e dos envolvidos, deve ser gerada uma nova linha de base do cronograma que será divulgada para toda equipe do projeto. 
*
*
Análise de variação
Análise de variação busca identificar a causa da diferença entre linha de base e real. As etapas comuns são:
Verificar qualidade das informações coletadas;
Determinar variações entre
 real x linha de base;
*
© Kostax | Dreamstime.com
*
Análise de variação
Usar equações específicas para quantificar as variações;
Determinar impacto das variações nos custos e no cronograma;
Analisar tendências das variações e documentar quaisquer descobertas sobre fontes de variação e área de impacto.
*
Gestão da Qualidade em Projetos
Saulo Amui
Atividade 8
*
CPM e Milestones
Uma milestone ocorre “naturalmente” quando uma sequência de atividades em paralelo se juntam num ponto, ou é uma atividade que gera uma série de tarefas.
Decida o que é uma milestone: 
o que foi completado, 
o que foi conseguido?
*
© Noomcm | Dreamstime.com
*
CPM e Milestones
Decisões de go/nogo são milestones.
Controle o projeto com milestones
com resultados concretos.
As milestones devem ser 
usadas para marcar término 
de fases do projeto.
*
© Noomcm | Dreamstime.com
*
Exemplos de Milestones
Início do projeto
Aprovação do projeto e/ou de suas fases
Go/nogo decisions
Requerimentos de uso completados
Desenhos completados
Aprovação de proposta de capital
Equipamento entregue
Testes completados
Documentação completada
Treinamento completado
Produção entregue
*
© Noomcm | Dreamstime.com
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ID 36187243
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ID
36187243
*
ID 57666448
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http://www.project-management-knowhow.com/images/Gantt_chart.gif
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Enquanto no gráfico de gantt são utilizadas barras para representar o período da execução de tarefas, no gráfico de milestones os eventos são exibidos por triângulos. São muito populares para os relatórios da alta gerência, que não necessita mergulhar nas minúcias do projeto
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ID 23921395 					
*
ID 23921395 
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ID 16040747
*
ID 16040747
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ID 50744624
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ID 50744624
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ID 50744624
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