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Serviços & Treinamentos Técnicos Resumo de Aula Rua 2, n° 233 – Conforto – Volta Redonda – RJ – Telefax: (24) 3349.5386 www.serttec.com.br - serttec@serttec.com.br AULA 08/25 DE INSTRUMENTAÇÃO ASSUNTO: AULA 03/03 DE PRESSÃO 1. SISTEMA DE SELAGEM Selagem em instrumentação é o sistema utilizado para isolar o fluído de um processo, do seu dispositivo de medição. Quando devemos usar selagem? • O fluído do processo for corrosivo; • O fluído for um gás com possibilidade de condensação; • O fluído for um líquido com sólidos em suspensão; • O fluído for um líquido pastoso; • O fluído tende a cristalizar-se com variações na temperatura; • O fluído não pode permanecer parado nas tomadas de impulso e no próprio medidor. 1.1. TIPOS DE SELAGEM Os tipos de selagem mais utilizados nos processos em geral são: • Selo líquido; • Selo de ar; • Selo volumétrico. 1.1.1. Selo líquido Este tipo de aplicação é conseguido isolando-se o dispositivo de medição do processo por uma coluna líquida. Os tipos de líquidos de selagem usados depende das características químicas e físicas de cada processo. Os mais utilizados são: • Glicerina (o mais utilizado); • Querosene; • Óleos; • Glicol; • Água. dr = 0,8 dr = 1,2 Sinal de processo Para o medidor dr = densidade relativa dr = 0,8 dr = 1,2 Para o medidor Sinal de processo Figura 1: Selo líquido 1.1.2. Selo de ar Este princípio é utilizado particularmente para medições de baixas pressões. Consiste em uma câmara onde existe um diafragma, que irá deslocar-se de acordo com a variação de pressão aplicada. Figura 2: Selo a ar Outro processo utilizado para que o fluído do processo não entre em contato com o manômetro é o de purga. Fornece-se ao sistema uma pressão ligeiramente superior à máxima pressão a ser medida. Figura 3: Selo de ar (borbulhamento) 1.1.3. Selo volumétrico Em situações em que estivermos lidando com fluídos viscosos os quais também corrosivos ou solidificantes, usaremos este tipo de selagem que consiste de uma câmara, a qual está em contato co o elemento medidor, sendo que esta comunicação poderá ser feita utilizando-se um capilar. Figura 4: Selo volumétrico Para efetuar o enchimento nos sistemas de selagem volumétrico, o fazemos com o auxilio de uma bomba de vácuo. Serviços & Treinamentos Técnicos Resumo de Aula Rua 2, n° 233 – Conforto – Volta Redonda – RJ – Telefax: (24) 3349.5386 www.serttec.com.br - serttec@serttec.com.br Figura 5: Selagem em manômetro 1.2. TRANSMISSOR DE PRESSÃO Os instrumentos de transmissão de pressão tem a função de enviar informações à distância das condições atuais de processo dessa variável. Essas informações são enviadas, de forma padronizada, através de diversos tipos de sinais e utilizando sempre um dos elementos sensores (fole, diafragma, etc...) associados a conversores cuja finalidade principal é transformar as variações de pressão detectadas pelos elementos sensores em sinais padrões de transmissão. 1.2.1. Transmissores pneumáticos Esses transmissores, pioneiros na instrumentação, possui um elemento de transferência que converte o sinal detectado pelo elemento receptor de pressão em um sinal de transmissão pneumático. 1.2.2. Transmissores eletrônicos analó gicos Esses transmissores utiliza elementos de transferência que convertem o sinal de pressão detectado em sinal elétrico padronizado de 4 a 20 mA. Os mais utilizados nos transmissores mais recentes são: • Fita Extensiométrica (Strain Gauge) É um dispositivo que mede a deformação elástica sofrida pelos sólidos quando estes são submetidos ao esforço de tração ou compressão. • Sensor Piezoelétrico A medição de pressão utilizando este tipo de sensor se baseia no fato dos cristais assimétricos ao sofrerem uma deformação elástica ao longo do seu eixo axial, produzirem internamente um potencial elétrico causando um fluxo de carga elétrica em um circuito externo. • Sensor Capacitivo (Célula Capacitiva) É o sensor mais utilizado em transmissores de pressão. Nele um diafragma de medição se move entre dois diafragmas fixos. Entre os diafragmas fixos e o móvel, existe um líquido de enchimento que funciona como um dielétrico. Figura 6: Célula capacitiva 1.2.3. Transmissor de pressão diferencial (∆∆∆∆P) Aplicando-se pressão nos dois lados da célula capacitiva. Esta versão também é aplicada em medição de nível. Para altas pressões estáticas. 1.2.4. Transmissor de pressão manomé trica Aplicando-se pressão em um dos lados da célula capacitiva e no outro lado, a pressão atmosférica. 1.2.5. Transmissor de pressão absoluta Fazendo-se uma câmara de vácuo selada em um dos lados da célula e aplicando-se pressão no outro lado. 1.2.6. Transmissor de nível Utilizando uma extensão com um diafragma repetidor, em contato direto com o fluído em um dos lados da célula capacitiva. 1.2.7. Selo remoto São instalados selos com diafragma ligados ao transmissor através de tubo capilar, em um ou em ambas as câmaras, fornecendo isolação térmica e química para a célula.
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