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Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... Charles Spencer Chaplin Jr., mais conhecido como Charlie Chaplin, foi um ator, diretor, produtor, dançarino, roteirista e músico britânico. Chaplin foi um dos atores mais famosos do período conhecido como “Era de Ouro” do cinema dos Estados Unidos. Além de atuar, Chaplin dirigiu, escreveu, produziu e eventualmente compôs a trilha sonora de seus próprios filmes, tornando-se uma das personalidades mais criativas e influentes da era do cinema mudo. Chaplin foi fortemente influenciado por um antecessor, o comediante francês Max Linder, a quem ele dedicou um de seus filmes. Sua carreira no ramo do entretenimento durou mais de 75 anos, desde suas primeiras atuações quando ainda era criança nos teatros do Reino Unido durante a Era Vitoriana quase até sua morte aos 88 anos de idade. Sua vida pública e privada abrangia adulação e controvérsia. Em 2008, em uma resenha, Martin Sieff escreve: "Chaplin não foi apenas grande, ele foi gigantesco. Em 1915, ele estourou um mundo dilacerado pela guerra trazendo o dom da comédia, risos e alívio enquanto ele próprio estava se dividindo ao meio pela Primeira Guerra Mundial. Durante os próximos 25 anos, através da Grande Depressão e da ascensão de Hitler, ele permaneceu no emprego. Ele foi maior do que qualquer um. É duvidoso que algum outro indivíduo tenha dado mais entretenimento, prazer e alívio para tantos seres humanos quando eles mais precisavam." Por sua inigualável contribuição ao desenvolvimento da sétima arte, Chaplin é o mais homenageado cineasta de todos os tempos, sendo ainda em vida condecorado pelos governos britânico e francês, pela Universidade de Oxford e pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos. Chaplin foi uma das personalidades mais criativas que atravessou a era do cinema mudo; atuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou seus próprios filmes Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... (Revista da Folha de S.Paulo. Adaptado) O processo é longo e pode envolver entrevista, dinâmica de grupo, cursos, estágio supervisionado, prova de conhecimentos gerais e formatura no final. Em muitos casos, quem falta é eliminado. A maratona, quem diria, não é para conseguir um emprego ou uma bolsa de estudos: é para fazer trabalho voluntário. Se antes bastava querer para doar seu tempo em prol de crianças pobres, pessoas doentes, deficientes ou das florestas do planeta, hoje não é bem assim. As ONGs estão profissionalizando o recrutamento de voluntários, promovendo seleções e cursos de capacitação que podem durar quase um ano. Os motivos para a mudança são muitos. A necessidade de preparar o voluntário para lidar com a metodologia da ONG, com o público atendido e com o ambiente de atuação é um deles. Outras razões são a tentativa de torná-lo mais comprometido – “um voluntário descompromissado e despreparado mais atrapalha do que ajuda”, dizem alguns – e a inevitabilidade de ter que selecionar diante de uma procura maior do que a demanda. Para Sílvia Naccache, coordenadora do CVSP (Centro de Voluntariado de São Paulo), trata-se de uma tendência, principalmente nas ONGs de São Paulo. “As pessoas vinham cheias de boa vontade, mas queriam fazer do jeito delas, a qualquer hora.” Cerca de um quinto dos 500 inscritos ficam até o final. “Na primeira palestra, o número já diminui pela metade. As pessoas têm o desejo genuíno de ajudar, mas, quando se exige dedicação, muitas desistem”, afirma Valdir Cimino, presidente da associação. Nos treinamentos, há respostas a questões como: E se uma criança no hospital pedir água? Você deve dar? Pois um voluntário que fez isso atrapalhou o jejum para um exame. Se ela quiser saber sobre a doença? Não, o papel é dos médicos. Enfim, não basta um exército de pessoas com boa vontade que não saibam lidar com situações tão delicadas. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... Adaptado de: BURGOS, Pedro. O fim do fim da privacidade. Revista Super Interessante - Edição 280, junho de 2010. Disponível em http://super.abril.com.br/tecnologia/fimfim-privacidade-580993.shtm. Uma em cada 4 pessoas que usam a internet no mundo tem uma conta no Facebook. Esse meio bilhão de pessoas publicam 14 milhões de fotos diariamente. Os 100 milhões de usuários do Twitter postam 2 bilhões de mensagens por mês. Dê um google no nome de alguém e os tweets dele vão estar lá. Pesquisadores cunham termos bonitos como a "era da hipertransparência". E a maior rede social do planeta deu um passo grande rumo a tal hipertransparência: em maio, o Facebook mudou as regras sobre a privacidade em suas páginas. "Estamos construindo uma internet cujo padrão é ser sociável", decretou Mark Zuckerberg, criador e presidente do site, ao anunciar as mudanças. Utopia sociológica à parte, interessa para ele que usuários de seu serviço possam ser encontrados com mais facilidade. E, quanto mais gente lá, mais Zuckerberg pode faturar com publicidade. As mudanças, de cara, parecem bem sutis. Antes, não dava para ver a foto de perfil ou a idade de uma pessoa pesquisada, por exemplo. Agora, a não ser que o usuário mude as configurações no braço, um resumo de sua ficha ficará exposto na internet. Não é pouca coisa. E para piorar a internet não "esquece" nada. Qualquer vacilo do passado pode causar um problema no presente. Em suma, nunca existiram tantas possibilidades de exposição pública. Um estudo da Universidade da Califórnia mostra mudanças no comportamento: os entrevistados disseram tomar mais cuidado com o que postam online hoje do que há 5 anos. A mudança de comportamento se nota na manifestação contra a mudança na configuração de privacidade do Facebook; enquanto que em 2006, quando o Orkut passou a identificar quem visitava o seu perfil. Não faltaram reações: "Qual é a graça se não dá mais para espionar a vida dos outros escondido?", perguntavam os usuários. É difícil imaginar algo assim hoje. Aprendemos a nos comportar na rede como nos comportamos em público. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... Extraído de Stephen Jay Gould. “O Dodô na corrida de comitê”, A montanha de moluscos de Leonardo da Vinci. São Paulo, Cia. das Letras, 2003, pp. 286-8 Nas ilhas Mascarenhas Maurício, Reunião e Rodriguez -, localizadas a leste de Madagáscar, no oceano Índico, muitas espécies de pássaros desapareceram como resultado direto ou indireto da atividade humana. Mas aquela que é o protótipo e a tataravó de todas as extinções também ocorreu nessa localidade, com a morte de todas as espécies de uma família singular de pombos que não voavam -o solitário da ilha Rodriguez, visto pela última vez na década de 1790; o solitário da ilha Reunião, desaparecido por volta de 1746; e o célebre dodô da ilha Maurício, encontrado pela última vez no início da década de 1680 e quase certamente extinto antes de 1690. Os volumosos dodôs pesavam mais de vinte quilos. Uma plumagem cinza-azulada cobria seu corpo quadrado e de pernas curtas, em cujo topo se alojava uma cabeça avantajada, sem penas, com um bico grande de ponta bem recurvada. As asas eram pequenas e, ao que tudo indica, inúteis (pelo menos no que diz respeito a qualquer forma de voo). Os dodôs punham apenas um ovo de cada vez, em ninhos construídos no chão. Que presa poderia revelar-se mais fácil do que um pesado pombo gigante incapaz de voar? Ainda assim, provavelmente não foi a captura para o consumo pelo homemo que selou o destino do dodô, pois sua extinção ocorreu sobretudo pelos efeitos indiretos da perturbação humana. Os primeiros navegadores trouxeram porcos e macacos para as ilhas Mascarenhas, e ambos se multiplicaram de maneira prodigiosa. Ao que tudo indica, as duas espécies se regalaram com os ovos do dodô, alcançados com facilidade nos ninhos desprotegidos no chão e muitos naturalistas atribuem um número maior de mortes à chegada desses animais do que à ação humana direta. De todo modo, passados os primeiros anos da década de 1680, ninguém jamais voltou a ver um dodô vivo na ilha Maurício. Em 1693, o explorador francês Leguat, que passou vários meses no local, empenhou-se na procura dos dodôs e não encontrou nenhum. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... Adaptado: Nordeste. 30/10/2010, Encarte no jornal O Estado de S. Paulo Os portugueses tentaram iniciar a colonização em 1535, mas os índios potiguares resistiram e os franceses invadiram. A ocupação portuguesa só se efetivou no final do século, com a fundação do Forte dos Reis Magos e da Vila de Natal. O clima pouco favorável ao cultivo da cana levou a atividade econômica para a pecuária. O Estado tornou-se centro de criação de gado para abastecer os Estados vizinhos e começou a ganhar importância a extração do sal – hoje, o Rio Grande do Norte responde por 95% de todo o sal extraído no país. O petróleo é outra fonte de recursos: é o maior produtor nacional de petróleo em terra e o segundo no mar. Os 410 quilômetros de praias garantem um lugar especial para o turismo na economia estadual. O litoral oriental compõe o Polo Costa das Dunas − com belas praias, falésias, dunas e o maior cajueiro do mundo –, do qual faz parte a capital, Natal. O Polo Costa Branca, no oeste do Estado, é caracterizado pelo contraste: de um lado, a caatinga; do outro, o mar, com dunas, falésias e quilômetros de praias praticamente desertas. A região é grande produtora de sal, petróleo e frutas; abriga sítios arqueológicos e até um vulcão extinto, o Pico do Cabugi, em Angicos. Mossoró é a segunda cidade mais importante. Além da rica história, é conhecida por suas águas termais, pelo artesanato reunido no mercado São João e pelas salinas. Caicó, Currais Novos e Açari compõem o chamado Polo do Seridó, dominado pela caatinga e com sítios arqueológicos importantes, serras majestosas e cavernas misteriosas. O turismo de aventura encontra seu espaço no Polo Serrano, cujo clima ameno e geografia formada por montanhas e grutas atraem os adeptos do ecoturismo. Em Santa Cruz, a subida ao Monte Carmelo desvenda toda a beleza do sertão potiguar – em breve, o local vai abrigar um complexo voltado principalmente para o turismo religioso. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... Adaptado: Nordeste. 30/10/2010, Encarte no jornal O Estado de S. Paulo Quando algumas pessoas que só acompanham meu trabalho como jornalista cultural sabem que admiro, pratico e comento futebol, isso sem falar de quando declaro o time para o qual torço, soltam frases como “Isso não é importante”, “Que perda de tempo” ou “Todo mundo tem seu lado irracional”. São frases engraçadamente preconceituosas. Sugerem que os livros e as artes são sempre importantes, nunca desperdiçam nosso tempo e agem como veículos da nossa razão. E está claro que não é assim... E sugerem, por outro lado, que do futebol nada se aprende. Bem, muitos intelectuais aprenderam dele, como de outros esportes, e eu digo sempre que o futebol me ensinou mais sobre o Brasil do que muitos livros de história. Também me ensinou sobre a natureza humana. Concordo que o futebol não é “importante”; mais ainda, que as pessoas lhe dão muita importância. Mas o futebol tem importância por mexer com outras dimensões da nossa natureza, como o instinto de competição física e a inclinação para o ritual simbólico. Como ao ler as lendas da mitologia ou os romances de aventura, projetamos no futebol um gosto pela façanha, uma curiosidade sobre o limite. Sobre o lado irracional, uma das coisas que o futebol mostra é que racionalidade e irracionalidade não são duas instâncias lado a lado, mas que se mesclam e muitas vezes com resultados positivos. O que Pelé fazia em campo podia partir de uma memória corporal vinda desde as brincadeiras de infância – e quantos prazeres da vida não têm a mesma relação com o jogo? – e, no entanto, era produto de um trabalho mental, consciente, forjado em tentativa e erro, repetidas vezes. O craque não é o que pensa mais rápido e, assim, aplica o que faz com a bola dentro da narrativa da partida. Como nas artes, na política ou na paquera, o grande segredo mora no “timing”. É preciso ensaiar para não fazer em campo apenas as jogadas ensaiadas. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... Adaptado: Folha de São Paulo (12/03/2011). Lojas e supermercados da Inglaterra serão proibidos de expor cigarros e outros produtos derivados do tabaco em prateleiras e vitrines a partir do ano que vem. A medida tem como objetivo reduzir o tabagismo entre adolescentes e jovens. O banimento começa a valer em abril de 2012 para lojas de grande porte e supermercados. A restrição será estendida a todos os estabelecimentos comerciais em 2015. De acordo com a lei, as lojas poderão mostrar apenas algumas informações específicas sobre os produtos, como preços. Uma consulta pública deverá ser realizada para decidir sobre a possível adoção de embalagens sem rótulos, texto ou ilustrações para os cigarros. A nova legislação, que foi elaborada pelo governo trabalhista, que deixou o poder em maio de 2010, será adotada depois de vários anos de debates. Países como Canadá, Irlanda, Islândia e Finlândia já adotaram restrições semelhantes. Estima-se que um em cada cinco ingleses seja fumante. Esta proporção tem se mantido estável nos últimos anos, depois de uma queda drástica no número de fumantes nas décadas anteriores. O ministro da Saúde britânico, Andrew Lansley, diz que as restrições fazem parte de uma nova estratégia para tentar impor um ritmo de queda no número de fumantes nos próximos anos. As novas medidas foram saudadas por entidades ligadas à saúde. Para o grupo antitabagista Ash, há fortes evidências de que tirar os cigarros das prateleiras evitam a formação de novos fumantes - além de proteger ex-dependentes. "Toda manhã, quando um ex-fumante vai a uma loja comprar um jornal, as empresas de tabaco estão esperando por ele, colocando a sua marca em frente a ele", disse Martin Dockrell, porta-voz do grupo. Já os fabricantes de cigarros afirmam que a medida é meramente simbólica. Para eles, a legislação somente vai causar estorvos aos lojistas, sem trazer muitos efeitos práticos. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... Adaptado: Fátima Nancy Andrighi; Processo Eletrônico: o que os olhos não vêem o coração não sente. Adentrar no gabinete para trabalhar e ser tomada pela visão de prateleiras lotadas de processos, com tarjas e capas das mais variadas cores, que lembram um arco-íris, permite que nesse simples perpassar de olhos sejam identificados os tipos de dor subjacente a cada lide, acionando o sentimento de solidariedade. Outra sensação é a de entrar no gabinete “clean”, de mesas limpas, brancas, apenas com duas telas de computador, sem a presença física de pilhas de processos, o que pode criar a falsa ideia de que está tudo em ordem, tudo arrumado, tudo julgado dentrodo tempo razoável constitucionalmente estabelecido. Saem de cena toneladas de papel e entra uma tela de computador. A presença quase imperceptível dos processos virtuais, ocultos nos escaninhos eletrônicos do sistema informatizado do tribunal, não palpáveis e invisíveis aos olhos humanos, constitui uma realidade consolidada e que é estranhamente tocada pela evanescência do imaterial, como se de seres etéreos se tratasse e não de vidas reais, inseridas em conflitos, submersas em autos digitalizados. Ao contrário, o que se pretende é ativar intensa vigilância, para que não se retroceda na imprescindível jornada de humanização do Judiciário. É o fim do papel, mas não da cruel espera. No ponto de partida há a virtualização dos processos, que, por força da máquina, são rapidamente enviados para os tribunais superiores. Contudo, no ponto de chegada nada mudou e são os mesmos seres humanos os incumbido de fazer a análise de cada lide. Esse fato inatacável leva a crer que a celeridade é parcialmente falsa, na medida em que o ministro continua sendo o único incumbido de julgar os processos que aportam em seu gabinete. Aplaude-se, com efeito, a adoção necessária e imperiosa de um instrumento moderno, como é a do processo eletrônico virtual. Julgar na velocidade do computador é um alvo que está além da capacidade humana. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... Adaptado: Cláudio de Moura e Castro. O Sputnik Chinês e a educação. Veja (24/02/2011) Nas últimas décadas, a China poupando 40% do PIB, cresce a taxas espantosas. Nos Estados Unidos, políticas financeiras levianas tornam o país dependente dos chineses. Ainda pior, no teste Pisa os americanos amargam as posições entre 15ª a 31ª, enquanto a campeã absoluta é a cidade de Xangai. Ainda, um livro que uma professora americana conta como educou suas filhas ao estilo chinês vira best-seller. Proibindo as filhas de participar de teatro, de atividades extracurriculares, de ver TV ou jogar no computador, de tirar qualquer nota que não fosse A, de obter qualquer colocação que não fosse o primeiro lugar e de tocar qualquer coisa que não fosse piano ou violino (e por duas ou três horas de prática diária). Filhos estressados? Enquanto 70% das mães ocidentais temem as pressões sobre os filhos, 0% das chinesas se preocupa com isso. Se os filhos não se saem bem, é vergonha para os pais. Para evitarem a desonra, gastam dez vezes mais tempo ajudando os filhos nos deveres - em comparação com as mães ocidentais. Para os orientais, nada é divertido ou agradável, até que seja totalmente dominado. Portanto, não se pergunta à criança se quer estudar, praticar ou se gosta do que está fazendo. É crença deles, gosto se adquire na prática obsessiva e do sucesso que vem dela. Se malandrava ou tirava notas ruins, Chua era chamada pela mãe de “lixo”. A vergonha foi um santo remédio e não deixou cicatrizes na personalidade. Se a nota foi menos que A, só pode ser por vadiagem, pois é certo que o filho pode obter os resultados esperados. Daí as explosões de fúria paternal, sem as preocupações em traumatizar as crianças. Portanto, ter peninha da pobre criança que não tem vontade de estudar é trocar o conforto emocional de hoje pelo futuro do filho. A educação nem sempre é leve e divertida. Fica assim, depois que se toma o gostinho de lidar com assuntos entendido. Antes, é suor. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... Adaptado: Belarmino Braga, Pensando os blogs. Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita, falada e televisada quando se desejava abarcar todas as possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço público das informações. Tinham em comum o que se pode chamar de “autoria institucional”: dizia-se, por exemplo, que tal notícia “deu no Diário Popular”, ou “foi ouvida na rádio Cacique”, ou “passou no telejornal da TV Excelsior”. Funcionava como prova de veracidade do fato. Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos, desenhos, gravuras, fotos, músicas, vídeos, ilustrações, reportagens, entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas mantêm com regularidade esses espaços abertos da internet. A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo. Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao mundo o que pensa. Artistas plásticos trocam figurinhas em seus blogs diante de um largo público de espectadores, escritores adiantam um capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção. É só abrir um espaço na internet. Não importa a extensão das descobertas tecnológicas, sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... Adaptado: Proibição de expulsão de estrangeiro com filhos no Brasil tem repercussão geral reconhecida. Notícias STF (17/03/2011). Acesso: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=174211 Voto do ministro Marco Aurélio, que admitiu repercussão geral em recurso sobre a proibição de expulsão de estrangeiro com filhos no Brasil, foi seguido por unanimidade em votação no sistema Plenário Virtual do Supremo Tribunal Federal. O tema será analisado no Recurso Extraordinário (RE) 608898. A União, autora do RE, questiona decisão do Superior Tribunal de Justiça que, ao analisar um recurso, proibiu a expulsão de estrangeiro “que tenha concebido prole brasileira posteriormente ao fato motivador do ato expulsório”. De acordo com aquela corte, a concepção de filho brasileiro após o fato que originou a expulsão impede a medida tendo em vista os princípios da proteção do interesse da criança e da garantia do direito à identidade, à convivência familiar e à assistência pelos pais, presentes na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente. Assim, a União alega violação aos artigos 227 e 229, da CF. Assevera que, na coexistência da proteção dos direitos da família e da criança com a proteção da soberania e do território nacional, a Lei 6.815/80 previu a impossibilidade de expulsão de estrangeiro somente quando a prole brasileira seja anterior ao fato motivador da expulsão. Sob o ângulo da repercussão geral, a autora sustenta a relevância dos pontos de vista econômico, político, social e jurídico do tema. A União salienta que o caso refere-se a conflito de interesse do Estado brasileiro quanto à “proteção de direitos e garantias fundamentais aparentemente conflitantes, com reflexos interna e internacionalmente”. “Cumpre ao Supremo definir a espécie presentes os valores envolvidos, a saber: a soberania nacional, com manutenção de estrangeiro no país, e a proteção à família, ante a existência de filho brasileiro”, disse o relator, ministro Marco Aurélio. Ele foi seguido por unanimidade dos votos. Prática DigitaçãoSeja Convocado!!! Concurso é classificação.... Adaptado: "Prima" da dengue pode se espalhar no país. Folha de São Paulo (17/03/2011). Acesso: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/889402-prima-da-dengue-pode-se-espalhar-no-pais.shtml Pesquisadores do Rio e de Belém alertam para o risco de que a febre chikungunya, causada pelo mesmo mosquito que transmite a dengue, se espalhe pelo país. Os médicos diagnosticaram um caso dessa febre a partir de testes sorológicos para a detecção de anticorpos do vírus da doença. O paciente é um surfista carioca de 41 anos, contaminado em uma viagem à Indonésia, em agosto de 2010. O trabalho será apresentado durante o Congresso Brasileiro de Medicina Tropical, que acontece entre os dias 23 e 26 de março, em Natal (RN). O vírus da doença é transmitido pelo mesmo mosquito da dengue, o Aedes aegypti. Como os sintomas são muito parecidos com os da dengue, a chikungunya pode chegar ao Brasil e não ser detectadas. A Organização Mundial de Saúde registra casos da febre na África e na Ásia. Apesar de o problema ainda não existir no país -há três casos diagnosticados, todos de pessoas contaminadas no exterior, pesquisadores estão alertas. Como a infestação de mosquito no país é alta, o temor é que o vetor espalhe o vírus. "Trinta por cento dos casos da chikungunya são assintomáticos, o que pode contribuir para a dificuldade de bloqueio dos casos vindos de outros países, introduzindo a doença no Brasil", explica a infectologista Isabella Albuquerque, do Hospital São Vicente de Paulo (RJ), uma das responsáveis pelo diagnóstico do surfista. A chikungunya tem quase os mesmos sintomas da dengue. Uma das características que a diferencia da dengue é a dor forte nas articulações - algumas vezes, chega a ser confundida com artrite. Ela não apresenta versão hemorrágica e seu índice de letalidade é baixo. Mas as dores nas articulações, nos casos mais graves, podem perdurar por até cinco anos. Como na dengue, ainda não há medicamentos para combater a chikungunya. São usados anti- inflamatórios, analgésicos e antitérmicos para controlar sintomas. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... (Extraído de Stephen Jay Gould. “O Dodô na corrida de comitê”, A montanha de moluscos de Leonardo da Vinci. São Paulo, Cia. das Letras, 2003, pp. 286-8) Nas ilhas Mascarenhas − Maurício, Reunião e Rodriguez −, localizadas a leste de Madagáscar, no oceano Índico, muitas espécies de pássaros desapareceram como resultado direto ou indireto da atividade humana. Mas aquela que é o protótipo e a tataravó de todas as extinções também ocorreu nessa localidade, com a morte de todas as espécies de uma família singular de pombos que não voavam − o solitário da ilha Rodriguez, visto pela última vez na década de 1790; o solitário da ilha Reunião, desaparecido por volta de 1746; e o célebre dodô da ilha Maurício, encontrado pela última vez no início da década de 1680 e quase certamente extinto antes de 1690. Os volumosos dodôs pesavam mais de vinte quilos. Uma plumagem cinza-azulada cobria seu corpo quadrado e de pernas curtas, em cujo topo se alojava uma cabeça avantajada, sem penas, com um bico grande de ponta bem recurvada. As asas eram pequenas e, ao que tudo indica, inúteis (pelo menos no que diz respeito a qualquer forma de voo). Os dodôs punham apenas um ovo de cada vez, em ninhos construídos no chão. Que presa poderia revelar-se mais fácil do que um pesado pombo gigante incapaz de voar? Ainda assim, provavelmente não foi a captura para o consumo pelo homem o que selou o destino do dodô, pois sua extinção ocorreu sobretudo pelos efeitos indiretos da perturbação humana. Os primeiros navegadores trouxeram porcos e macacos para as ilhas Mascarenhas, e ambos se multiplicaram de maneira prodigiosa. Ao que tudo indica, as duas espécies se regalaram com os ovos do dodô, alcançados com facilidade nos ninhos desprotegidos no chão − e muitos naturalistas atribuem um número maior de mortes à chegada desses animais do que à ação humana direta. De todo modo, passados os primeiros anos da década de 1680, ninguém jamais voltou a ver um dodô vivo na ilha Maurício. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... (Instituto Ethos. A Responsabilidade Social das Empresas no Processo Eleitoral. Disponível em: <www.ethos.org.br>. Com adaptações.) Além dos aspectos legais, as empresas que decidirem participar do processo eleitoral devem buscar procedimentos éticos na tomada de decisões relacionadas ao financiamento de candidatos e partidos políticos. Tradicionalmente, os controladores das empresas são os responsáveis pela decisão de como os recursos devem ser distribuídos entre candidatos e partidos. Os sócios e colaboradores dificilmente são consultados, e muitas vezes o apoio reflete mais as posições pessoais dos controladores do que os valores e princípios das empresas. A consulta aos sócios e colaboradores sobre candidatos e partidos que a empresa deve apoiar não implica, necessariamente, transformar a decisão desse apoio em algo coletivo. O simples fato de consultá-los ajuda a criar um ambiente socialmente responsável nas empresas. É certo que a separação dos valores e princípios pessoais dos controladores dos valores e princípios das empresas e, mais ainda, a transformação dessa dissociação em um novo critério para a tomada de decisões sobre aspectos tão sensíveis como o apoio a determinado partido ou candidato ainda é uma atitude difícil para grande parte dos empresários. Também é certo, por outro lado, que, ao aumentarem a transparência do processo de tomada de decisões, as empresas adquirem o respeito das pessoas e comunidades que são impactadas por suas atividades e são gratificadas com o reconhecimento e engajamento dos seus colaboradores e a preferência dos consumidores, em consonância com o conceito de responsabilidade social, o qual, é sempre bom lembrar, está se tornando cada vez mais fator de sucesso empresarial e abrindo novas perspectivas para a construção de um mundo economicamente mais próspero e socialmente mais justo. É importante desmistificar a ideia de que política é uma sujeira só e sem utilidade. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... Adaptado: Folha de São Paulo - Brasil é o único entre os emergentes sem universidades 'top'. Acesso: http://www1.folha.uol.com.br/saber/886508-brasil-e-o-unico-entre-os-emergentes-sem-universidades- top.shtml . O Brasil avança na economia, mas tem um longo caminho a percorrer na educação. O país é o único dos BRICs a não ter nenhuma instituição de ensino superior entre as cem mais bem avaliadas por acadêmicos no mundo todo. É o que mostra o novo ranking divulgado nesta quinta-feira pela THE (Times Higher Education), principal referência no campo das avaliações de universidades no mundo, que é baseada em Londres. A Rússia aparece com a Universidade Lomonosov, de Moscou, na 33ª posição. A China tem cinco universidades no ranking (duas em Hong Kong e uma em Taiwan). A melhor é a Tsinghua, de Pequim, no 35º lugar. O Instituto Indiano de Ciência está na 91ª colocação. Foram ouvidos 13.388 acadêmicos de 131 países para chegar à lista das universidades com melhor reputação. São estudiosos com, em média, mais de 16 anos de trabalho em instituições de ensino superior e 50 trabalhos científicos publicados. Na liderança, mais uma vez, aparece a americana Harvard, que também lidera o ranking geral da THE divulgado em setembro de 2010.A diferença entre os rankings é que o geral leva em conta 13 critérios: relação estudante/professor, quantidades de alunos e professores estrangeiros, número de trabalhos científicos publicados, ênfase em pesquisa etc. O índice de reputação, divulgado pela primeira vez pela THE, considera apenas a imagem que as instituições têm entre os acadêmicos. Foi pedido que apontassem, entre mais de 6.000, até dez universidades como as melhores do mundo em seus campos específicos. Os Estados Unidos são o grande destaque, com sete universidades entre as dez primeiras e 45 entre as cem. Em seguida vem o Reino Unido, com duas entre as dez primeiras (Oxford e Cambridge) e 12 no total. A surpresa é a Universidade de Tóquio, que aparece na oitava posição. No ranking geral, ela está no 26º lugar. Itália, Espanha e Portugal não figuram no ranking. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... (Greice Rodrigues, Istoé, 31.12.2008. Adaptado) Se existe uma certeza quanto ao futuro, é a de que ele será mais velho. Aos poucos, o mundo ao nosso redor terá mais idosos, resultado de uma taxa de fecundidade que continuará caindo e de uma expectativa de vida que continuará subindo. Em 2050, o planeta contabilizará dois bilhões de indivíduos com mais de 65 anos. Só no Brasil eles serão mais de 55 milhões. Por seu impacto, esse é um fenômeno que mudará a história do ser humano para sempre. Nossas moradias serão diferentes, planejadas para abrigar com segurança e conforto a população. A medicina se empenhará para criar terapias que proporcionem boa saúde. As indústrias do turismo, do lazer e do conhecimento também criarão produtos para que a vida aos 70, 80, 100 anos permaneça divertida. A transformação rumo a esse mundo já começou. Muitas moradias começam a ser construídas levando em consideração o fato de que dentro delas haverá alguém com mais de 65 anos. Banheiros com barras de apoio, rampas no lugar de escadas e portas com maçanetas fáceis de manusear são alguns dos detalhes presentes nas edificações mais modernas. Elas são a primeira mostra da chamada “arquitetura da velhice”, área emergente dedicada a pensar moradia para idosos. A busca de autonomia é o ponto mais importante dessa nova realidade, pois é preciso garantir liberdade de ação, de movimentos e de escolha para essa população. Afinal, quando se fala de idosos é preciso tirar da mente aquela imagem arcaica do velhinho, pois nos próximos anos, a velhice perderá de vez este estigma. Esse anseio dos mais velhos pelo que a vida ainda pode apresentar de novo tem alimentado as áreas de intercâmbio cultural, caracterizado por cursos de línguas oferecidos em outros países, e de turismo. Há ainda consenso de que merecem atenção especial os cuidadores, as pessoas que tomarão conta daqueles mais debilitados pela idade. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... (Mary Del Priore, O Estado de S.Paulo, 03.01.2010. Adaptado) No começo de cada ano, é impossível escapar da tentação de fazer previsões. Afinal, desde a pré-história, o homem não deixa de querer conhecer o futuro e de dominá-lo. Das técnicas de adivinhação inventadas pelos povos da Antiguidade aos métodos “científicos” elaborados por técnicos, os meios de predição variam: astrologia, leitura da borra de café ou cartas, até por internet. Pouco importa. Cada época tem necessidade de sonhar com um amanhã: melhor ou pior. Oráculos, profecias, predições, utopias, todas as antecipações que os homens construíram, no decorrer da história, não se realizaram. Mas elas são reflexos de suas esperanças e crenças. Um poeta disse que, para ser profeta, bastava ser pessimista. Já na metade do século 19, havia quem escrevesse sobre um mundo futuro mecanizado, sem ideias espirituais, vivendo-se ao ritmo das crises econômicas e ameaças de guerra. Marcados pela Primeira Guerra Mundial, muitos pensadores fizeram coro ao pessimismo. Boa parte desse pessimismo se enraizava na tomada de consciência de uma distância crescente entre progresso técnico e progresso moral. Para solucionar essa pendência, em 1971, o Clube de Roma reuniu uma elite de pensadores. Conclusão? O grupo anteviu que o crescimento demográfico e econômico provocaria uma catástrofe e uma crise ecológica sem precedentes, em meados do século 21. E nós ainda acreditamos em previsões? Acho que, se os brasileiros mudaram, foi no sentido de não acreditarem mais nelas. Deixamos para trás a atitude infantil de insistir em sonhos que acabam em decepções. Ou de crer em falsas promessas. A resposta, talvez, esteja em fugir das previsões de futuro e jogar no presente. Vivê-lo com delicadeza e investir nos pequenos prazeres. Fórmula excelente para enfrentarmos o apocalipse, como querem muitos. Ou o paraíso, como esperam outros. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... (Renato Janine Ribeiro, “Mais!”, Folha de S.Paulo, 07.03.2010. Adaptado) Provei a cerveja Devassa num dia no aeroporto. Mas, quando vi na TV sua propaganda com uma norte-americana rica que deve a fama a um vídeo pornô que circulou na internet, achei de mau gosto e perdi a simpatia pela bebida. Ponto. Agora, quando o Conar retirou a propaganda do ar, vale a pena discutir um pouco o assunto. O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) é um órgão privado, que nada tem a ver com o governo. Numa pesquisa de 2000, analisei alguns de seus julgamentos e notei uma certa contradição. Quando o Conselho de Enfermagem reclamou de quatro propagandas mostrando enfermeiras como mulheres fáceis, o Conar concordou e as publicidades sumiram. Já quando psicólogos reclamaram duas vezes porque sua profissão era ridicularizada, o Conar disse que as propagandas eram, só, engraçadas. Em suma, onde para uns há humor, para outros há preconceito; mas a linha de corte depende, muito, do grau de mobilização dos que se sentem ofendidos. A questão do humor ou do preconceito é ponto em que a publicidade converge com uma preferência dos jornalistas que tratam de entretenimento e variedades: segundo eles, o politicamente correto se distinguiria pela falta de humor. “Politicamente correto” é um termo pejorativo, usado para criticar a preocupação, nascida nos EUA, de movimentos sociais com expressões que depreciam grupos historicamente perseguidos. Por exemplo, os verbos denegrir e judiar vêm do preconceito contra negros e judeus – embora ninguém pense nisso hoje, quando os usa. É difícil, mas necessário, separar o que é justo, para combater preconceitos de largas raízes históricas. Denegrir, judiar, humor negro não me parecem exprimir, hoje, preconceito. Tampouco vejo problema em piadas de loira, de português, de papagaio e do Juquinha. Nas relações macrossociais, justiça não se dá, não se recebe passivamente, mas se constrói. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... (Lucas Frasão, O Estado de S.Paulo. 25 set. 2009. Adaptado) O artista suíço George Steinmann deixou seu país em 1992 e aportou no Centro de Artes de Tallinn, capital da Estônia, para apresentar quadros que produziu com minerais extraídos da água. Acabou propondo a revitalização do espaço, àquela época bastante deteriorado. Queria transformá-lo em um símbolo de cultura de sustentabilidade. Terminou a reforma três anos depois, usando materiais não nocivos ao ambiente. “Vemos uma nova imagem do mundo, na qual a arte procura o seu lugar”, disse, na reinauguração do local. Açõescomo a de Steinmann, que aproximam arte e sustentabilidade, multiplicam-se à medida que aumenta o debate sobre as mudanças climáticas. Com filmes, fotografias, desenhos e outras formas de expressão artística, as discussões acerca da sustentabilidade têm cada vez mais aparecido com destaque nas agendas culturais. “O conceito de desenvolvimento sustentável se tornou popular após a Eco-92, no Rio. Mas o debate cultural nessa área foi negligenciado”, diz Sacha Kogan, coordenadora do Cultura 21, grupo de entidades que defendem um processo de mudança cultural no mundo com base em ideias sustentáveis. De acordo com o pesquisador cultural Hans Dieleman, as primeiras “obras ambientais” surgiram nos anos 1960, mas hoje é mais fácil artistas tratarem desse tema. “O método artístico pode ajudar a despertar emoções que a ciência não consegue”, diz ele. Por meio do humor, a ONG Doutores da Alegria leva o conceito sustentável para hospitais há 18 anos. “Nosso pressuposto é que a arte gera transformações, melhorando as relações humanas”, diz Luís Vieira da Rocha, diretor executivo do grupo. Há seis anos a ONG mantém um programa de formação de palhaços com jovens de famílias de baixa renda. E criou, em 2007, uma rede virtual para agregar grupos semelhantes. “É uma maneira de expandir o resultado social de nossa atividade”, diz Rocha. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... (O céu está ficando menos azul - Circe Bonatelli- Superinteressante. out. 2009. Adaptado) Você já teve a impressão de que o céu está menos azul? Não é impressão. Segundo um novo estudo, que analisou 3 250 medições atmosféricas feitas em diversas partes da Terra, isso realmente está acontecendo: nas regiões mais críticas, o céu está 20% menos azul do que na década de 1970. O efeito é provocado pelo excesso de aerossóis na atmosfera – uma camada de sujeira flutuante que junta moléculas de poeira, fuligem e dióxido de enxofre produzido por carros, indústrias e queimadas. Ou seja: além de provocar efeito estufa, a poluição já está modificando a luz que chega à Terra. A luz do Sol é branca. Mas, quando entra na atmosfera terrestre, ela esbarra nas partículas que estão suspensas no ar (moléculas de oxigênio, nitrogênio e água) e se decompõe em várias cores. É por isso que, quando você olha para cima, vê um Sol amarelo e um céu azul. O amarelo e o azul são subprodutos da luz branca - eles foram separados e espalhados pelas moléculas da atmosfera. Só que os aerossóis alteram essa divisão. “Eles são muito pequenos, e conseguem rebater os raios do Sol como nenhum outro poluente”, explica o físico atmosférico Kaicun Wang, da Universidade de Maryland. Os aerossóis “seguram” os raios de luz azul lá em cima, impedindo que eles desçam e cheguem com plena força aos seus olhos. E aí o céu adquire um aspecto leitoso, menos azul. A região mais afetada é o sul da Ásia, seguida por África, Oceania e América do Sul. A grande exceção é a Europa – onde desde a década de 1990 o céu está ficando mais azul (possivelmente porque os níveis de alguns poluentes tenham diminuído). Mas alguns cientistas especulam que os aerossóis possam ter também um efeito positivo. Como eles reduzem a quantidade de luz que chega à superfície terrestre, ajudariam a diminuir a temperatura global em até 1 grau. Um céu menos azul por uma Terra menos quente. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... (Grandes Reportagens, O Estado de S.Paulo, dezembro de 2007. Adaptado) Do futuro da Amazônia depende o futuro de todos nós. Está claro nos resultados das pesquisas científicas que a floresta é fundamental para a regulação do clima da Amazônia e do restante da América do Sul, com fortes relações com o clima global.Entretanto nem tudo está perdido e existem razões para manter acesa a chama da esperança. A história da humanidade não é linear, felizmente. A queda do muro de Berlim, que marcou história no final do século passado, não era previsível dois anos antes. Modelos científicos de previsão de mudanças climáticas globais são ferramentas úteis para lidar, de forma científica, com análise dos cenários para o nosso futuro comum. O que varia entre os modelos são os pressupostos teóricos e a magnitude das variáveis. O que importa é que todos apontam para o fim das florestas amazônicas, uns um pouco mais cedo, outros um pouco mais tarde. Como podemos, pois, alimentar a chama da esperança? A ciência nos diz que, se mudarmos radicalmente o padrão de desenvolvimento em todo o mundo, o processo de mudanças climáticas se estabilizará num patamar razoável para a sobrevivência humana. Para isso, precisamos de uma nova consciência ambientalista, de caráter global. Os modelos científicos não incorporam mudanças abruptas que acontecem no comportamento humano, como ocorreu em Berlim. Podemos também alimentar a chama da esperança focando nos casos positivos que acontecem na Amazônia. O caso do Estado do Amazonas é exemplar. Há cerca de cinco anos, o governo do Estado distribuía motosseras gratuitamente. Ainda que hoje nos pareça chocante, o que estava por trás disso era uma visão de mundo muito comum em toda a história do Brasil. As florestas nativas sempre foram vistas como um estorvo para o desenvolvimento. Na mata Atlântica, conseguimos acabar com tudo, ou quase tudo, que tínhamos: sobraram algo como 7% escondidos em fundo de vale e encostas íngremes. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... Adaptado: Notícias STF, acesso: http://www.stj.jus.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=100169&tmp.area_anterior=44&tmp.argumento_pe squisa=moeda%20falsa O princípio da insignificância ou bagatela só deve ser aplicado, em casos de falsificação de moeda, quando a reprodução da cédula for tão grosseira que possa ser percebida a olho nu, de forma que seja incapaz de iludir o homem médio. Essa é a interpretação dos ministros da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça. A tese foi discutida no julgamento de dois habeas corpus em que os autores falsificaram cédulas de R$ 50. Um falsificou quatro notas e o outro, apenas uma. Nos dois casos, os réus foram condenados a três anos de reclusão, sendo que a pena foi substituída por duas restritivas de direito mais multa pelo crime de moeda falsa. A Defensoria Pública pediu a absolvição dos réus com base no princípio da insignificância. O Ministério Público Federal emitiu parecer para que os pedidos fossem negados. O relator, ministro Napoleão Maia Filho, destacou que cabe ao intérprete da lei penal a delimitação da abrangência dos tipos penais para excluir os fatos causadores de ínfima lesão, o que ocorre com a aplicação do princípio da insignificância. Para isso, é necessária a presença de certos elementos, como mínima ofensividade da conduta do agente, total ausência de periculosidade social da ação, ínfimo grau de reprovabilidade do comportamento e inexpressiva lesão jurídica ocasionada. O ministro considerou que a falsificação de quatro cédulas de R$ 50 representa valor que não pode ser classificado como de “pequena monta”. Além disso, nos crimes de falsificação de moeda, o fato determinante para a aplicação da bagatela não é o valor irrisório. “A norma não busca resguardar apenas o aspecto patrimonial, mas também, e principalmente, a moral administrativa, que se vê bastante abalada com a circulação de moeda falsa”, afirmou no voto. Segundo o ministro Napoleão Maia Filho, a insignificância só estará configurada quando a falsificaçãofor grosseira. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... (Gilberto Dupas. O Estado de S. Paulo, A2, 17 de janeiro de 2009, com adaptações) O século XX escolheu a democracia como forma predominante de governo e, para legitimá-la, as eleições pelo voto da maioria. O momento eleitoral passou a mobilizar as energias da política e trazer ao debate as questões públicas relevantes. No entanto, demagogias de campanha e mandatos mal cumpridos foram aos poucos empanando a festa de cidadania do sufrágio universal. Pierre Rosanvallon propõe como um dos critérios para avaliar o grau de legitimidade de uma instituição a sua capacidade de encarnar valores e princípios que sejam percebidos pela sociedade como tais. Assim como a confiança entre pessoas, legitimidade é uma entidade invisível. Mas ela contribui para a formação da própria essência da democracia, levando à adesão dos cidadãos. Afinal, a democracia repousa sobre a ficção de transformar a maioria em unanimidade, gerando uma legitimidade sempre imperfeita. O consentimento de todos seria a única garantia indiscutível do respeito a cada um. Mas a unanimidade dos votos é irrealizável. Por isso a regra majoritária foi introduzida como uma prática necessária. Na democracia os conflitos são inevitáveis, porque governar é cada vez mais administrar os desejos das várias minorias em busca de consensos que formem maiorias sempre provisórias.Há, assim, uma contradição inevitável entre a legitimidade dos conflitos e a necessidade de buscar consensos. Fazer política na democracia implica escolher um campo, tomar partido. Quanto mais marcadas por divisões sociais e por incertezas, mais as sociedades produzem conflitos e necessitam de lideranças que busquem consensos. Como o papel do Poder Executivo é agir com prontidão, não lhe é possível gerir a democracia sem praticar arbitragens e fazer escolhas. Mas também não há democracia sem o Poder Judiciário, encarregado de nos lembrar e impor um sistema legal que deve expressar o interesse geral momentâneo, e ser realizadas com certa eficiência e autonomia. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... (Adaptado de Fabíola Musarra, “Memória: segredos para explorar todo o seu poder”. In. Planeta: conheça o mundo, descubra você. Ed. Três. Edição 447, Ano 37, Dez/2009, p.41-42) E se uma droga derivada do alcaçuz fosse capaz de salvar as nossas recordações? Segundo um estudo da Universidade de Edimburgo (Escócia), a carbenoxolona melhora as capacidades mentais dos idosos, incluindo a memória, que vai se deteriorando com o passar dos anos. Essa substância − na realidade, um agente derivado da raiz do alcaçuz − poderá ser útil para combater o mal de Alzheimer e talvez também para melhorar nossa performance nos exames. “As memórias são um „fato‟ químico”, confirma Nancy Ip, diretora de Instituto de Pesquisa em Hong Kong: “Recentemente, nós identificamos a proteína que contribui para a sobrevivência e para o desenvolvimento das células nervosas e que poderia oferecer recursos para criar medicamentos contra doenças que afetam a memória”. Enquanto se espera que os estudos possam conduzir a resultados mais concretos, o que podemos fazer para melhorar a nossa capacidade mental? A memória é a capacidade de adquirir, armazenar e recuperar informações disponíveis. Ela não é monolítica, mas constituída de diversas atividades e funções. Uma importante distinção a ser feita é entre a memória de curto e a de longo prazo. A primeira, que é encarregada de reter as informações por pouco tempo, localiza-se no lobo parietal inferior e no lobo frontal do cérebro, enquanto a memória de longo prazo é ligada ao hipocampo e às áreas vizinhas. De acordo com Alan Baddelay, da universidade inglesa de York, a memória de curto prazo tem espaço limitado, podendo reter de cinco a nove unidades de informação: palavras, datas, números. Já a memória de longo prazo é ilimitada. O problema é arquivar a informação na memória de longo prazo, para recordar quando necessário. Como? “Quanto mais a pessoa souber, mais fácil será recordar”, diz Baddelay. Em suma, a memória não é um recipiente que é totalmente preenchido: ao contrário, ela sempre possibilita o ingresso de novas informações. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... (Adaptado: A corrução é muito pior do que se imagina. Gilberto Dimenstein. Folha de São Paulo). Um teste realizado com 244.836 crianças da primeira série do ensino fundamental dá uma valiosa pista sobre os meios de produzir melhores alunos. A imensa maioria dos que passaram pela pré-escola teve melhores notas em língua portuguesa. Dos que obtiveram ótimo, a nota máxima, como conceito somente 10,2% não tinham passado pela chamada educação infantil. Esse é apenas um detalhe observado num exame (Saresp) em que se avaliaram 4,5 milhões de alunos paulistas - grande parte dos quais da rede estadual- do ensino fundamental e médio. Diagnóstico: os cidadãos que tiveram a oportunidade de serem estimulados desde o berço demonstraram mais chance de progresso intelectual e profissional. Prognóstico: se o poder público investir em educação infantil, os futuros trabalhadores serão mais qualificados, e os cidadãos, mais educados. Apesar da extensão do teste realizado pela Cesgranrio, com inúmeras lições sobre avanços e deficiências -é inédita no Brasil uma avaliação de 4,5 milhões de alunos desse nível de ensino-, houve baixa repercussão. Primeira explicação: ainda não nos convencemos, de fato, da importância do capital humano para o desenvolvimento de uma nação. Segunda: o país ainda não sabe que a gestão sofrível, além de retardar a qualificação dos cidadãos, é o maior ralo de dinheiro público que existe no país. Terceira: a onda de suspeitas de corrupção, em ritmo de espetáculo, concentra quase toda a atenção. Na semana passada, num debate na Folha, o ministro Patrus Ananias, o secretário do Desenvolvimento Social do município de São Paulo, Floriano Pesaro, Lena Lavinas, da UFRJ, e Marcelo Nery, da FGV-RJ, demonstraram uma série de divergências. Concordaram, entretanto, em que as centenas de bilhões de reais drenados em programas de educação, saúde e assistência social poderiam ser mais bem usadas se tivéssemos mais indicadores e melhor gerência. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... (Adaptado: Cortesia do dia-a-dia. Cláudia Matarazzo). Qualidade de vida é fundamental, mas quase ninguém pára para pensar que a vida pode ser muito melhor e mais simples se incorporarmos pequenos gestos e atitudes que podem fazer a maior diferença no nosso cotidiano e - claro - também na vida. Ser cortês no trabalho, em casa ou em qualquer outro lugar fará com que você receba de volta, pelo menos, um sorriso. E isso, também pode melhorar seu dia, seu humor, sua vida. · Abrir a porta do carro para a sua namorada ou amiga não é apenas um ato elegante em desuso. É uma forma de cortesia que demonstra o seu respeito e carinho pela pessoa. No trabalho sempre que for buscar um café ou água, não custa perguntar se alguém quer e trazer com prazer - pelo menos para quem senta ao lado ou os colegas mais próximos. Mesmo que você não fume, esvazie os cinzeiros de quem senta perto ou mesmo em casa. E, claro, faça-o sem reclamar ou cara feia. Ainda sobre reclamar - há pequenos inconvenientes no dia-a-dia que realmente incomodam: ter que manobrar o carro na garagem para dar passagem a outro, ou tiraro lixo de casa. Estes são exemplos prosaicos, no entanto, como são inevitáveis, é melhor que encaremos com um certo humor, sem fazer pesar a quem está perto o "sacrifício" que estamos fazendo. Ser cortês também está ligado a não ser folgado. Por isso, no carro de alguém ou mesmo em casa, não mude o canal da TV ou a estação de rádio sem consultar o dono do carro ou as pessoas que estão junto. E lembre-se: por favor e obrigado são palavras essenciais. Em supermercados não faltam ocasiões para ser gentil. Procure incorporar a cortesia em sua vida. No elevador, em filas, e principalmente em lugares difíceis ou situações de crise. Essa é a diferença entre o sujeito insignificante, igual a todos e aquele de quem todo mundo lembra quando quer companhia. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... (Adaptado: Escutatória. Rubem Alves). Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar, ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular. Escutar é complicado e sutil. Parafraseio o Alberto Caeiro: "Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é preciso também que haja silêncio dentro da alma". Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos. Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64. Contou-me de sua experiência com os índios: reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio. Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que ele julgava essenciais. É preciso tempo para entender o que o outro falou estou chamando o outro de tolo. O longo silêncio quer dizer: "Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou”. Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa. Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também. Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... Para lavar o banheiro, vire uma lata de COCA-COLA no vaso, deixe que a bebida repouse por 1 hora e depois dê descarga. O ácido eliminará as Manchas na porcelana; para eliminar manchas de oxidação de decalques nos automóveis, esfregue o decalque com um pedaço de alumínio (Bombril) molhado na COCA-COLA; para limpar a corrosão nos terminais de baterias do automóvel vire uma Lata de COCA-COLA sobre os terminais para desfazer a corrosão; para afrouxar um parafuso oxidado - aplique ao parafuso um tecido que ficou molhado em COCA-COLA por vários minutos; pra assar um presunto defumado - esvazie uma lata de COCA-COLA na forma, envolva o presunto em papel alumínio e asse-o, trinta minutos antes que esteja pronto, retire o alumínio para que as gotas de COCA-COLA dourem com o presunto; para tirar a graxa das roupas, esvazie uma lata de COCA-COLA na roupa gordurosa, adicione detergente e programe um tempo médio, ajudará a remover as manchas de gordura; COCA-COLA também ajuda a limpar pára-brisas. É isso que bebemos! Para sua informação, o PH de bebidas gasosas, por exemplo, é 3,4. Esta acidez é tão forte que dissolve dentes e ossos. Nosso corpo detém o crescimento dos ossos na idade de 30 anos e depois disso, aproximadamente 8% a 18% dos ossos se dissolvem a cada ano através da urina, dependendo da acidez dos alimentos ingeridos. Os refrigerantes não tem nenhum valor nutritivo (vitaminas e minerais). Tem um conteúdo alto de açúcar, acidez e mais aditivos como conservantes e corantes. Se você fizer uma experiência, colocando um dente quebrado em uma garrafa de Coca, por exemplo, em 10 dias o dente se dissolverá. Imagine o que faz um refrigerante no intestino! Os que gostam, podem continuar, porém, com mais conhecimento sobre seus efeitos. Mas, que tal trocar o refrigerante por água com gás misturado com um suco, com uma fruta? Fica delicioso e é nutritivo. Experimente! Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... (Adaptado: ANNA VERONICA MAUTNER, Quero Silêncio - Folha Equilíbrio 2006). Silêncio. Silêncio, por favor. Psiu. Gritamos e colocamos janelas à prova de som, paredes almofadadas, tapetes, forros etc. O barulho de construção, de serra elétrica, de motores de carro, de buzinas - é o preço da modernidade, mas não é sobre isso que eu quero falar, e sim sobre o barulho humano de crianças e jovens. Quero falar dos sons das gentes. Há anos, fala-se sobre a dificuldade de conciliar modernidade com ausência de silêncio e falta de espaço. Amplo espaço silencioso virou artigo de luxo. Contudo, tenho que confessar que somos nós, adultos, que liberamos e orquestramos esse inferno em que o barulho humano transformou o nosso mundo. Assentimos que ruídos ensurdecedores feitos por crianças, jovens e jovens adultos dominem. Existem certos recintos que não conseguimos evitar, e, assim, ninguém consegue um encontro consigo mesmo, que sem silêncio é impossível. Nada contra a alegria e tudo contra o som pelo som, só para fazer companhia e evitar esse encontro. Musiquinha de fundo invade o planeta. Ficamos sem refúgio. Solidão e silêncio viraram palavrão? Como é que as crianças, as mesmas que gritam e galopam pelos corredores, conseguem manter-se em silêncio na missa, no culto, em enterros e em velórios? Nós, os adultos, por temer o silêncio, que instigamos ou deixamos o barulho vingar em volta de nós. Vivemos um momento e em um universo em que a aversão ao silêncio não se manifesta só com música de fundo, com escapamento desregulado, com os motoqueiros, mas ainda nos damos ao luxo de liberar qualquer barulhento em qualquer lugar. O que aconteceria se, de repente, o silêncio caísse sobre nós? Respondo: discursos interiores, voz da "consciência", emergiriam. Talvez sejamos todos culpados por maus pensamentos e/ou intenções, o que nos leva a viver em permanente esquiva de nós mesmos. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... (Adaptado: Cláudio de Moura Castro, O sucesso tem fórmula - Veja: http://veja.abril.com.br/240210/sucesso-formula-p-022.shtml). Durante séculos, a Inglaterra dominou os mares e, dessa forma, muito mais do que os mares. Para isso tinha os melhores navios. E, para tê-los, precisava de excelentes carpinteiros navais. Com a tecnologia do ferro, os navios passaram a ter couraça metálica. Impossível manter a superioridade sem caldeireiros e mecânicos competentes. Uma potência mundial não se viabiliza sem a potência dos seus operários. A Revolução Industrial tardia da Alemanha foi alavancada pela criação do mais respeitadosistema de formação técnica e vocacional do mundo. Daí enchermos a boca para falar da "engenharia alemã". Mas, no fim das contas, todos os países industrializados montaram sistemas sólidos e amplos de formação profissional. Para construir locomotivas, aviões, naves espaciais. Assim como temos a Olimpíada para comparar os atletas de diferentes países, existe a Olimpíada do Conhecimento (World Skills International). É iniciativa das nações altamente industrializadas, compete-se nos ofícios centenários, como tornearia e marcenaria, mas também em desenho de websites ou robótica. Em 1982, um país novato nesses misteres se atreveu a participar dessa Olimpíada: o Brasil, por meio do Senai. E lá viu o seu lugar, pois não ganhou uma só medalha. Mas em 1985 conseguiu chegar ao 13º lugar. Em 2001 saltou para o sexto. Aliás, é o único país do Terceiro Mundo a participar, entra ano e sai ano. Em 2007 tirou o segundo lugar. Em 2009 tirou o terceiro, competindo com 539 alunos, de sete estados, em 44 ocupações. Não é pouca porcaria para quem, faz meio século, importava banha de porco, pentes, palitos, sapatos e manteiga! E que, praticamente, não tinha centros de formação profissional. É preciso muito esforço para passar na frente de Alemanha e Suíça. O segredo: qualidade valorizada, seleção dos melhores, prática obsessiva e persistência. Quem aplicar essa receita terá os mesmos resultados. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... (Adaptado: OLIVEIRA, Marlene Salgado de. Jornal de São Gonçalo, 20/11/2010.) Consciência é uma qualidade psíquica, um atributo do espírito. Grosso modo, poderíamos dizer que a consciência é a capacidade que cada um tem de perceber a relação entre si próprio e o ambiente em que vive. Ser consciente, portanto, não é propriamente perceber-se no mundo e, sim, 'ser no mundo'. O Dia Nacional da Consciência Negra foi sugerido pelo Movimento Negro em contraposição ao 13 de maio e foi instituído pelo Projeto-Lei de número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003, que também incluiu no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”. O 20 de novembro foi indicado porque foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi. Descendente de guerreiros angolanos, Zumbi foi o grande líder do Quilombo dos Palmares. Seu nome significa o guerreiro, a força do espírito presente. A troca da data da festividade foi significativa, pois Zumbi e Palmares são os verdadeiros símbolos da luta dos negros pela sua liberdade. Sabemos que os negros contribuíram muito para a nossa história em todos os aspectos: políticos, sociais, econômicos, religiosos, literários, musicais, gastronômicos e tantos outros. É, portanto, não só necessária como imperiosa a valorização da cultura afro-brasileira em nossas escolas, para que o olhar sobre a nossa história não seja mirado através de lentes desfocadas. É certo que a memória deste herói nacional envolve todos nós no sentido de se continuar lutando pela edificação de uma sociedade na qual todos tenham igualdade real de direitos e de oportunidades. E igualdade, com certeza, só conseguiremos, em sua plenitude, através da Educação, vertente única em que se podem buscar novos horizontes de socialização de bens e de cidadania. Sei que não estou dizendo nenhuma novidade, mas parece que o óbvio, exatamente por ser óbvio, fica à mercê de se situar num plano secundário. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... Joaquim Nabuco. O abolicionismo. In: Intérpretes do Brasil, vol. I, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000, p. 21 (com adaptações). Já existe, felizmente, em nosso país, uma consciência nacional — em formação, é certo —, que vai introduzindo o elemento da dignidade humana em nossa legislação e para a qual a escravidão, apesar de hereditária, é uma verdadeira mancha de Caim que o Brasil traz na fronte. Essa consciência, que está temperando a nossa alma e, por fim, há de humanizá-la, resulta da mistura de duas correntes diversas: o arrependimento dos descendentes de senhores e a afinidade de sofrimento dos herdeiros de escravos. Não tenho, portanto, medo de não encontrar o acolhimento por parte de um número bastante considerável de compatriotas meus, a saber: os que sentem a dor do escravo como se fora própria, e ainda mais, como parte de uma dor maior — a do Brasil, ultrajado e humilhado; os que têm a altivez de pensar — e a coragem de aceitar as conseqüências desse pensamento — que a pátria, como a mãe, quando não existe para os filhos mais infelizes, não existe para os mais dignos; aqueles para quem a escravidão, degradação sistemática da natureza humana por interesses mercenários e egoístas, se não é infamante para o homem educado e feliz que a inflige, não pode sê-lo para o ente desfigurado e oprimido que a sofre; por fim, os que conhecem as influências sobre o nosso país daquela instituição no passado e, no presente, o seu custo ruinoso, e prevêem os efeitos da sua continuação indefinida. Possa ser bem aceita por eles esta lembrança de um correligionário ausente, mandada do exterior, donde se ama ainda mais a pátria do que no próprio país. Quanto a mim, julgar-me-ei mais do que recompensado, se as sementes de liberdade, direito e justiça derem uma boa colheita no solo ainda virgem da nova geração e vejamos a independência completada pela abolição, e o Brasil elevado à dignidade de país livre, como o foi em 1822 à de nação soberana, perante a América e o mundo. (Londres, 8 de 31 abril de 1883) Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... (Adaptado: O sistema de cotas para negros em universidades por Alex Alves Tavares) Algumas universidades brasileiras estão se aventurando em um novo programa: o de cotas para negros. Trata-se de uma iniciativa de garantir alguma porcentagem de vagas dessas universidades para estudantes negros, com o objetivo de pagar uma dívida histórica com esta minoria étnica. A decisão de se adotar o sistema de cotas para negros em universidades no Brasil é muito séria, e a questão se torna ainda mais grave quando paramos para analisar como ele está sendo realizado em nosso país. Em primeiro lugar, há falta de organização e de critérios claros de diferenciação das raças. Daí surge mais um problema do nobre projeto: o estabelecimento de diferenças entre raças. Trata-se da mais escancarada discriminação de que tenho ouvido falar nos últimos tempos, pois o programa acaba, mesmo não sendo este um fim, mas uma conseqüência, colocando o negro como inferior em sua capacidade. É evidente que sabemos que isto não é verdade. Com o programa de reserva de cotas para negros demos um grande passo e isto não pode ser negado. A sociedade brasileira finalmente assumiu a inegável existência da exclusão racial em nosso país. Temos uma dívida histórica com a comunidade negra, afinal foram séculos de escravidão, fato que acabou colocando os negros numa posição muito aquém. Daí percebe-se que o preconceito realmente existe. E que temos que enfrentar o problema. O sistema de cotas, tanto pela sua proposta inicial quanto pela forma como tem sido realizado no país, não apresenta resultados satisfatórios no que diz respeito à quitação de uma dívida histórica pela oportunidade de ingresso ao ensino superior pelo negro que não tenha condições de financiar estudos básico e médio de qualidade. Os programas devem estar voltados para o ingresso dos mais pobres ao ensino de qualidade e de um verdadeiro compromisso com a melhoriada qualidade do ensino público. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... http://portal.saude.gov.br (texto adaptado) Estados e municípios devem, a partir desta quarta-feira, notificar os casos graves e as mortes suspeitas por dengue em até 24 horas ao Ministério da Saúde. É o que estabelece a portaria publicada no Diário Oficial da União, oficializando decisão anunciada pelo Ministro da Saúde na semana passada. Os casos de dengue seguem o fluxo rotineiro de notificação semanal, porém óbito, casos graves, casos produzidos pelo sorotipo DENV 4 necessitam de melhor acompanhamento, o que justifica a sua inclusão entre as doenças de notificação imediata. Essa medida possibilitará a identificação precoce de introdução de novo sorotipo e de alterações no comportamento epidemiológico da dengue, com a adoção imediata das medidas necessárias por parte do Ministério da Saúde e das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. Com a inclusão na portaria, será possível identificar, de maneira precoce, alterações na letalidade da dengue, o que permitirá uma melhor investigação epidemiológica e a adoção de mudanças na rede assistencial para evitar novas mortes. Todas as unidades de saúde da rede pública ou privada devem informar casos graves e mortes suspeitas por dengue às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, que repassam os dados ao Ministério da Saúde. A notificação imediata pode ser feita por telefone, e-mail ou diretamente ao “site‟ da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério, de acordo com instrumentos e fluxos já amplamente utilizados no Sistema Único de Saúde. A regra vale, ainda, para casos ocorridos em fins de semana e feriados. “A mudança na portaria permitirá um conhecimento melhor e mais rápido de como está se comportando a dengue, propiciando uma ação de prevenção e de controle mais oportuna”, explica o Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Jarbas Barbosa. Esperamos que isso seja realmente feito, a situação da dengue em algumas regiões do país é alarmante. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/904447-cantar-melhora-capacidade-pulmonar- fortalece-musculos-e-relaxa.shtml (texto adaptado) Cantar é divertido, quem não sabe. E é bem mais que isso: mexe com várias partes do corpo, faz bem à saúde. Para começar, quem canta melhora a capacidade pulmonar e o sistema imunológico, fortalece a barriga e alivia o estresse. Cantoria ajuda a reorganizar cérebro, diz estudo. Jane Tapxure, 62, canta em karaokê na Liberdade, em São Paulo O professor Graham Welch, especialista em Educação Musical da Universidade de Londres e pesquisador, diz que o canto ativa o corpo e a mente. Cantar é uma atividade física, psicológica, social e musical. Diferentes sistemas modulares no cérebro são usados para lidar com as características musicais do canto, como o tom, o ritmo e as letras, e integrá-las. "Há um entrelaçamento dos sistemas nervoso, endócrino e imunológico", diz ele. Há também um envolvimento emocional com o som humano, desenvolvido na fase fetal, e um diálogo da pessoa com seu corpo, seu sistema respiratório e os espaços que oferecerá para essa voz soar. Mesmo quem canta sozinho, acompanhando um CD ou iPod, sente esses benefícios. O sentido de se envolver em uma atividade compartilhada permanece. "Cansei de chegar triste ao karaokê e sair de lá muito bem", diz Jane Tapxure, 62 anos, dona de um pet shop. Com o fim do casamento de 30 anos, ela passou dois anos deprimida, chorando no sofá. Até que uma amiga a chamou para cantar. Jane, que é fã de música italiana e Frank Sinatra, conta que voltou a sair de casa e a se arrumar. No karaokê, ela formou um grupo de amigos de idades variadas, que se encontra toda semana, comemora aniversários e faz festas temáticas, como Halloween e até do pijama. "É uma farra. Lá você não é julgado por ninguém." Mesmo quem não quer ou não está em condições de soltar o gogó pode se beneficiar da cantoria alheia. Estudos apontam que escutar músicas prazerosas está relacionado à liberação de serotonina, que é o neuropeptídio da alegria, do prazer. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/protestos-nas-redes-sociais-fazem-arezzo-tirar- colecao-com-pele-de-animais-de-circulacao (texto adaptado) "A Arezzo entende e respeita as opiniões e manifestações contrárias ao uso de peles exóticas na confecção de produtos de vestuário e acessórios. E, por respeito aos consumidores contrários ao uso desses materiais, estamos recolhendo em todas as nossas lojas do Brasil as peças com pele exótica em sua composição, mantendo somente as peças com peles sintéticas." Foi com esse texto, publicado em seu site, que a grife de bolsas e sapatos Arezzo anunciou o fim da Pelemania, coleção baseada em peles de animais. Ecologicamente incorreta, a coleção se tornou alvo de críticas ferrenhas nas redes sociais, especialmente no Twitter, onde chegou a emplacar dois tópicos entre os mais comentados pelos usuários de microblogs. No comunicado oficial, a grife procura tirar o corpo fora da polêmica, alegando que suas peças seguem todas as formalidades legais e que não entende como sua responsabilidade “o debate de uma causa tão ampla e controversa”. No site da marca, já não é possível encontrar nenhuma referência à coleção, apenas a produtos de pele sintética. As hashtags #arezzo e #pelemania estiveram entre as mais comentadas durante todo o dia. A grande maioria dos comentários era de tipo negativo e questionava a postura ecologicamente incorreta da empresa. “Casacos de pele em pleno século XXI, no auge da sustentabilidade. Muito estratégico”, ironizou um usuário. Mesmo após a Arezzo ter anunciado que retiraria das lojas os produtos, os internautas continuam questionando a postura da empresa. “A #arezzo tirou a #pelemania de circulação, mas os animais continuam mortos”, afirmou um deles. Outro chegou a questionar a estratégia de divulgação da marca: “Só eu que acho que a campanha #pelemania da @arezzo_ foi de propósito? Baita sacada de marketing”, disse. Pelo menos a marca ficou um pouco mais conhecida. Prática Digitação Seja Convocado!!! Concurso é classificação.... (adaptado) Almanaque Abril 2009, p. 60 Para disciplinar a aplicação do dinheiro público e regulamentar os limites de endividamento, foi promulgada em 2000 a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A aprovação da LRF é, nos últimos anos, a maior modificação na gestão das finanças públicas no Brasil. Ela é um manual de regras sobre como administrar as contas públicas, inspirado no Código de Boas Práticas para a Transparência Fiscal, do Fundo Monetário Internacional (FMI). Suas principais inovações são: fixar limites para as despesas com pessoal; estabelecer regras que obrigam os poderes a indicar de onde virão as receitas para fazer frente às despesas que suas iniciativas implicam; definir regras para a criação e a administração de dívidas públicas. Além disso, estabelece normas e prazos para a divulgação das contas públicas aos cidadãos, facilitando, assim, a fiscalização dos poderes pelo povo. Quem desobedecer à LRF se arrisca a perder o mandato, os direitos políticos, a pagar pesadas multas e até a ser preso. Ela viabiliza a fiscalização pela oposição e pela sociedade, que passaram a ter acesso aos números e às contas públicas. A lei autoriza, ainda, qualquer cidadão
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